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Introdução............................................................1 Clamidiose...........................................................2 Clostridiose..........................................................3 Coriza Infecciosa das Galinhas...........................4 Ectoparasitose.....................................................5 Endoparasitose....................................................6 Pasteurelose........................................................7 Sumário Introdução O presente trabalho aborda as seguintes enfermidades: Clostridioses, Coriza infecciosa das galinhas, Pasteureloses, Clamidiose, Doenças parasitárias. Uma espécie de resumo, mais criativo e dinâmico em forma de mapa mental. • Gastroenterite e sep�cemia, com alta mortalidade nas espécies mais suscep�veis, principalmente papagaios, periquitos e canários; • Pombos: crônica; conjun�vite, blefarite e rinite; portadores assintomá�co – zoonose; • Incubação: 7-15 dias; • SCs: febre, penas arrepiadas, apa�a, anorexia, fezes liquefeitas e esverdeadas, conjun�vite, rápida emaciação, dispneia e rinite. • Necropsia: edema e congestão pulmonar; serosas torácicas e abdominais com exsudato de aspecto fibrinoso ou fibrinopurulento; �gado e baço aumentados de volume e congestos; • Cuidados especiais para evitar contaminação • De di�cil controle, sendo necessário programas educacionais. • O Brasil é considerado livre de clamidiose em criações comerciais. CONTROLE E PROFILAXIA DEFINIÇÃO ETIOLOGIA CLAMIDIOSE • Ornitose, psitacose ou clamidofilose. • Aguda ou crônica de aves silvestres e domés�cas, causa por MO do gênero Chlamydophila. • Infecção respiratória e sistêmica, transmissível a outros animais, inclusive ao humano. • Doenças de no�ficação obrigatória para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) - Papagaio principal fonte de contaminação para humanos e aves. • Apesar de ser uma bactéria , Chlamydia psi�aci apresenta parede celularGram-nega�va diferenciada, com ausência de pep�deoglicanos em sua composição. • Sensíveis à maioria dos desinfetantes (cloretos de benzalcônio, compostos iodados, álcool 70% e peróxido de hidrogênio 3%. Resistentes a cresóis e cal. EPIDEMIOLOGIA • Encontra-se distribuída mundialmente e tem alta morbidade e mortalidade, acometendo principalmente as espécies de nidificação colonial, as aves domés�cas como perus, pombos e patos e aves ornamentais, os pscitacídeos, e também as aves de rapina. • A dificuldade e a demora no diagnós�co e tratamento da doença são consideradas fatores de risco em pacientes humanos. No Brasil há raros estudos e relatos que envolvam esta zoonose. • Os animais jovens têm maior predisposição que os adultos. • Patogenicidade: amostras de baixa e de alta virulência (alta mortalidade, + perus e ocasional- mente em aves silvestres, amostras toxigênicas – infecção fatal nas aves e animais de lab; huma- nos – grave infecção respiratória). • é pouco resistente no ambiente, sendo ina�vada pela luz solar direta e por temperaturas elevadas, assim como a desinfetantes de uso comum. • agente persiste por longos períodos de tempo em fezes secas de animais infectados, caracte- rís�ca a ser considerada principalmente com relação ao manejo higiênico sanitário dos animais, bem como pelo potencial zoonó�co do micro-organismo. TRANSMISSÃO • As formas de transmissão da doença ocorrem pelas secreções e fezes contaminadas pelo micro-organismo. É importante ressaltar ainda que, em algumas espécies de aves, pode ocorrer a transmissão ver�cal, ou seja, o ovo é contaminado quando passa pela cloaca no momento da postura. • População aviária: transmissão horizontal e ver�cal. • Transmissão transovariana não é considerada importante na perpetuação do agente infeccioso. SINTOMAS • É caracterizada pela replicação do agente no interior da célula até que a mesma seja destruida. O agente fixa-se na célula hospedeira e adentra o citosol através de endocitose. C psi�aci é endocitada em sua forma de corpo elementar por células epiteliais do hospedeiro. No interior da célula o endossoma se desloca por vias não envolvidas na fusão do endossoma -lisossoma e a forma infectante da bactéria se altera para sua forma metabolicamente a�va, o corpo re�cular, onde este passa a gerar novos corpos elementares através de fissão binária. O corpo elementar é pequeno e metabolicamente ina�vo e é a forma que garante a sobrevi-• vência do micro-organismo no meio extracelular, já o corpo re�cular é a forma responsável pela replicação do agente, nesta fase o agente passa a u�lizar o ATP da célula hospedeira para reali- zar a replicação e geração da forma progenitora infecciosa da bactéria. Devido à rápida mul�plicação do patógeno, a célula hospedeira cessa a produção de DNA, • RNA e proteínas, fazendo com que enzimas, provenientes do próprio hospedeiro desintegrem a célula parasitada, liberando assim as formas infectantes do patógeno. O hospedeiro eliminará o agente pelas vias de eliminação secreções e fezes. TRATAMENTO • Tetraciclinas em ração – 200-400g por tonelada de ração, 3s • Cloranfenicol: parenteral 80mg/kg peso de ave viva, IM ou SC; água de bebida – 1ml por L de água, 5 dias; ração – 300- 500 ppm, 5-7 doas • Penicilina: parenteral 10.000-22.000 U.I por kg de peso da ave viva, IM ou SC; água de bebida – 250.000 U.I./L ou 200- 400 ppm, 5-8 dias PATOGENIA • Limpeza e desinfecção das instalações após a saída de cada lote. • Isolar aves doentes • Impedir entrada de aves silvestres e outros animais ao aviário • Controlar doenças imunossupressoras • Não deixar cadáveres na proximidade do aviário • Combater roedores • Evitar reu�lizar cama • Não deixar moscas e esterqueiras próximas ao galpão CONTROLE E PROFILAXIA DEFINIÇÃO ETIOLOGIA Clostridioses • 4 �pos de Clostridioses: Enterite ulcera�va - Clostridium colinum associado ou não ao Clostridium perfringes; Enterite Necró�ca, causada pelo Clostridium perfringens �po C; Derma�te gangrenosa: Clostridium perfringes �po A e Clostridium sep�cum associados ao Staphylococcus sp e Botulismo - Clostridium botulinum. • Causadas por um grupo de bactérias saprófitas, presentes no TGI e no Gram Posi�vas ambiente em que as aves vivem. Exemplos: Clostridium botulinum, Clostridium perfringens e Clostridium colinum. • Condições de anaerobiose ou a baixa presença de oxigênio no organismo dos animais favorecem a produção de toxinas pelas bactérias e a ocorrência de várias doenças concomitantes às clostridioses, tais como: tétano, gangrena gasosa e botulismo. • O maior problema das clostridioses são as violentas toxinas produzidas pelas bactérias. Essas toxinas estão entre as mais letais conhecidas pelo ser humano. EPIDEMIOLOGIA • Clostridium – resistentes na forma de esporos • Aves em geral e de qualquer idade, jovens + suscep�veis • Codorna adulta + sensível • Transmissão: aves e outros animais, moscas e outros insetos, os roedores, aves silvestres, água e alimentos contaminado TRANSMISSÃO • Transmissão Horizntal: aves e outros animais, moscas e outros insetos, os roedores, aves silvestres, água e alimentos contaminado. SINTOMAS • Botulismo: Clostridium botulinum. Toxina botulínica no organismo da ave; Ingerida e absorvida pelo trato diges�vo -> transportada aos neurônios -> bloqueia liberação de ace�lcolina (impulso nervoso) -> paralisia respiratória e circulatória; • Enterite necró�ca: Clostridium perfringens �po C. A enterite necró�ca é produzida pela ação de toxinas, quando há condições favoráveis para a rápida mul�plicação de C. perfringens. • Dentre essas condições, podemos citar: - Desequilíbrio no microambiente diges�vo. - Coccidioses causadas pelo emprego de rações com alto nível proteico, grande quan�dade de trigo, ou ricas em fibra. As rações ricas em fibra podem afetar a fisiologia diges�va da ave, cuja anatomia é voltada para a passagem rápida dos alimentos. Quando se emprega uma ração com muita fibra, ocorrem dois problemas: • A grande fermentação originagases e consome oxigênio. • As fibras podem causar lesão da mucosa do intes�no devido ao material fibroso. Ambos os problemas são fatores predisponentes à coccidiose cujo protozoário causa lesões no intes�no delgado dos animais. TRATAMENTO • Para as três primeiras: • Ampicilina em água de bebida – 40-50ppm, 5-7 dias • Clortetraciclina em água de bebida – 100-200ppm, 5-10 dias; em ração 500 ppm, 5 dias (< cálcio da dieta) • Eritromicina em água de bebida – 100-160ppm, 5-7 dias; ração 92,5 – 100ppm, 7-10 dias • Botulismo: Clostridium botulinum. Incubação: algumas horas – 2 dias Aves mostram-se relutantes em caminhar, mantendo pescoço estendido e flácido, olhos com opacidade de córnea e parcialmente fechados, penas arrepiadas e facilmente destacáveis Aguda – morte ocorre em 1h, precedida de coma profundo. • Enterite necró�ca: Clostridium perfringens �po C. Sinais Clínicos: anorexia, fezes escuras, ocasionalmente com sangue. Mortalidade: 5-50% + 2-8 semanas de idade; Afeta principalmente o terço final do ID. Paredes congestas, conteúdo hemorrágico, desprendimento de mucosa, membrana di�érica amarelada ou amarelo esbranquiçada, mesentério com edema e congestão, �gado com congestão e focos brancacentos difusos. • Enterite ulcera�va: Clostridium colinum associado ou não ao Clostridium perfringes. Sinais Clin.: morte súbita sem sintomas, tristeza e anemia. Mortalidade em pintos ocorre em torno de 10%; em aves silvestres é variável, em codornas pode ser 100%. O curso da doença em pintos é 2-3 semanas, idade 2- 4 semanas. Necropsia: hemorragia no duodeno, úlceras no intes�no, que podem perfurar o órgão e gerar peritonite. Coalescência das lesões: pseudomembrana nas áreas lesadas, conteúdo intes�nal sanguinolento, �gado com focos brancos – cinzas com bordas amareladas; aumento de volume de baço com congestão e hemorragia. • Derma�te gangrenosa: Clostridium perfringes �po A e Clostridium sep�cum associados ao Staphylococcus sp. Habitantes normais da pele, aves de 4-16 semanas são afetadas. 1º Staphylococcus spp e surgem agentes imunossupressores -> infecção secundária Áreas: dorso, pernas, barbela, peito, asas e pés. Inflamação muscular com edema, áreas com hemorragia e bolhas de gás, �gado aumentado de volume, verde-escuro com focos brancacentos, rins escuros, coração com hemorragia petequial, medula óssea pálida (achado ocasional) e bolsa de Fabrício diminuída de volume de consistência firme. • Enterite Ulceratva: Clostridium colinum Enterite hemorrágica no duodeno com erosões graves que podem perfurar o intes�no. Necrose da mucosa intes�nal→placas di�éricas Lesões Macroscópicas: Aumento de tamanho das úlceras, formando uma grande área de necrose área de necrose; Perfurações –– peritonite, aderências; • Derma�te gangrenosa: Clostridium perfinges �po A e Clostridium sep�cm associados ao Staphylococcus sp. Produzem e secretam toxinas α que são essenciais para sua virulência. As condições para a produção de toxina α pelo C. perfringens incluem o rápido crescimento vegeta- �vo na presença de pep�deos ou aminoácidos, em par�cular arginina e glicina e pH neutro (7.4- 7.6). O Zn livre é essencial para a estabilidade da toxina α que é secretada pelo microorganismo. O C. perfringens intes�nal, especialmente quando associado à enterite, pode também causar enterite necró�ca. Esta por vezes, vem associada a falhas no programa an�coccidiano. Também, como no caso de derma�te gangrenosa, a enterite necró�ca está associada à toxina bacteriana e sua habilidade de hidrolisar as membranas celulares. PATOGENIA DEFINIÇÃO ETIOLOGIA PATOGENIA Coriza infecciosa das galinhas • Conhecida como Gôgo, é uma doença bacteriana respiratória aguda, subaguda ou crônica, altamente contagiosa, que afeta, principalmente, o trato respiratório superior das aves. Causada pela bactéria Haemophilus paragallinarum, tem nas galinhas suas hospedeiras naturais, podendo atacar, também, outras aves, como os faisões, capotes , a�ngindo todas as idades(+ frequente nas fases de crescimento e adulta). • Refratárias, não desenvolvem infecção: Peru, pombo, papagaio e patos. • Bactéria - Haemophilus paragallinarum (H. gallinarum) com três soro�pos dis�ntos. • Gram nega�va e imóvel, pequenos bastonetes ou cocobacilos • Pouco resistente fora do organismo da ave, sendo rapidamente ina�vada por formol(entretanto, a propagação da contaminação ocorre com grande rapidez, pois a via de transmissão é a respiratória) • Severidade e a duração, variam conforma o grau de virulência do microorganismo. • É uma doença de distribuição mundial, preferencialmente nas regiões de climas temperados e tropicais. • Está presente em criação de fundo de quintal, aves exó�cas e industriais, sendo seu surgimento comum em lugares úmidos, sujeitos a correntes de ventos frios (principalmente no inverno), assim como em abrigos/instalações mal construídas. EPIDEMIOLOGIA • Ocorre comumente em aves de postura e raramente em frangos. •Os perus são refratários a esta enfermidade. • Faisão, codorna e galinha d’angola. - pode acometer. • Refratárias: não desenvolvem infecção: Peru, pombo, papagaio e patos. • Galinha: hospedeiro natural. - Reservatório Natural TRANSMISSÃO • Ocorre pelo contato direto (trannsmissão horizontal)por aerossóis em suspensão no ar de aves enfermas e pela contaminação da água e alimentos, principalmente na época de estações chuvosas. Sua disseminação está in�mamente ligada à densidade populacional. • Incubação: um a cinco dias e um curso que pode durar até 50 dias ou mais, principalmente quando complicada com outros agentes, como Mycoplasma. • Suscep�bilidade: 20-30 semanas de idade. Estresse ambiental e deficiência nutricional. • Aves de diversas idades podem estar infectadas e não apresentar Sinais Clínicos e persis�rem como portadoras. • Uma das doenças que causam maior prejuízo à avicultura de postura, principalmente nas granjas onde o manejo é deficiente ou em regiões de alta concentração avícola • Depende da patogenicidade do soro�po ou da amostra. • Podendo ser causada por mais de um • Geralmente limitada ao Sistema Respiratório Superior (septos e seios nasais); • Caracterizada por corrimento nasal, espirros e edema (inchaço) da face baixa dos olhos, conjun�vite catarral (lacrimejamento) e barbelas inchadas, especialmente nos machos, ocorre diminuição da produção de ovos (10-40%) e do consumo de ração. Muitas vezes, o sintoma mais visível e, às vezes, único, é a secreção nasal, que em aves com infecção recente é de cor clara, ficando mais consistente e amarelado com a persistência da doença.Essa secreção causa obstrução das vias respiratórias e leva a uma caracterís�ca respiração pela boca. • Necropsia: edema facial e de barbela; exsudação nasal e ocular do �po serosa, catarral ou mucopurulenta; no processos mais crônicos = massa caseosa nos seios infraorbitário e nasais. SINTOMAS CONTROLE E PROFILAXIA TRATAMENTO • Boa reposta no tratamento com an�bió�co (sulfonamidas, tetraciclinas (doxiciclina e oxitetraciclina) e quinolonas (norfloxacina)), reduzindo a severidade dos sintomas após uma semana da administração. • Não elimina a possibilidade de recorrência, devido à permanência de aves portadoras na criação. • Enviar aves vivas ou cabeças acondicionadas em gelo, para isolamento e iden�ficação do agente • Exame direto – secreções -> esfregaço e corar pelo método Gram. Cocobacilos Gram nega�va • Sorologia: somente com mais de uma semana, feitos testes de soroaglu�nação rápida em placas, inibição de hemaglu�nação, precipitação em ágar-gel e imunofluorescência direta. • O controle está na realização de um manejo sanitário eficiente, com medidas de biossegurança e limpeza, e desinfecção das instalações e dos equipamentos u�lizados na criação. As medidas de higiene e de profilaxia tanto podem ser de caráter geral, quanto específicas, pelo uso de vacinas. • Os programas de vacinação das aves variam de acordo com a região onde a criação está localizada,pois dependem do risco sanitário da mesma. Lembrando que a vacinação é uma medida de prevenção. Para as doenças bacterianas elas são raramente usadas, sendo úteis apenas em lugares em que o processo seja enzoó�co, ou seja, em regiões em que a doença aparece com frequência. • No caso da vacina contra a coriza infecciosa, cons�tuída da bacterina ina�vada a par�r de Hemophillus gallinarum, a aplicação é feita por via subcutânea às 10-15 semanas, com revacinação após três semanas, em zonas enzoó�cas. • O controle dessa e de qualquer outra doença se faz com medidas preven�vas quanto ao manejo sanitário e aplicação de vacinas, assim como no tratamento das enfermidades. É preciso, primeiro, entrar em contato com um médico veterinário, para assis�-lo de forma correta nas formas de tratamento e prevenção, adequadas a cada �po de criação, e ao manejo des�nado em cada uma. • Haemophilus paragallinarum (H. gallinarum) com três soro�pos dis�ntos • Severidade e a duração, variam conforma o grau de virulência do MO. • Mul�plicação no Sistema Respiratório Superior (septos e seios nasais), lesão e inflamação. • Específica de galinhas, capaz de afetá-las em qualquer idade, raro em aves com menos de duas semanas de idade. • Transmissão: respiratória; incubação não dura mais de 2dias. • É possível que a bactéria atenue-se espontaneamente em várias passagens nas aves, desaparecendo num período de 30-50 dias, produzindo um estado de imunidade duradouro. • Depende do �po de parasita • Dermanisso e ornitonisso: anemia, queda de produção de ovos e de peso, mortalidade em aves jovens se a infestação for grande. • Malófagos: penas em mau estado e queda na produção de ovos. • Sarnas: escamas, e ou, crostras na pele dos tarsos e dedos. Na pele – descamação e depenamento acentuado mul�focal (coceira, arrancamento de penas e queda de penas). • Carrapatos: queda na produção, anemia, enfraquecimento e morte. • Moscas e mosquitos: queda na produção e inquietude. • “Cascudinho”: + parasitose por “cestódeos”, baixo ganho de peso (aves alimentam-se de besouros ao invés de ração). DEFINIÇÃO ETIOLOGIA ECTOPARASITOSE • São afecções cutâneas caracterizadas poração lesiva de parasitas que, apesar de sobreviverem fora do organismo do seu hospedeiro, necessitam estar em contato com ele para a sua sobrevivência. comuns são ácaros. • Dermanyssus gallinae (dermanisso), Ornitonyssus sylviarum (ácaro da pena ornitonisso) e Ornythonyssus Bursa (ornitonisso). • Piolhos: Mallophaga (malófago), Cnemiodocoptes mutans (sarna dos pés), C. gallinae (sarna do corpo) e Argas (carrapatos), moscas, mosquitos, etc. • Dermanyssus gallinae (dermanisso) • Ornitonyssus sylviarum (ácaro da pena ornitonisso) • Ornythonyssus Bursa (ornitonisso) • Mallophaga (malófago) • Cnemiodocoptes mutans (sarna dos pés) • Argas (carrapatos) • Moscas (Musca domes�ca, Stomoxys calcitrans, Fannia canicularis, Muscina stabulans, Chrysomya putoria e Herme�a illucens) • Mosquitos (Aedes, Culex e Psorophora) EPIDEMIOLOGIA • Regiões tropicais, principalmente onde o manejo é precário. TRANSMISSÃO • A transmissão acontece quando o ectoparasita contaminado se alimenta de um hospedeiro saudável. SINTOMAS TRATAMENTO • O tratamento para a criptosporidiose, tanto em humanos quanto em animais, é o sintomá�co. • Drogas an�coccídicas u�lizadas em animais, de modo geral, não têm apresentado uma reposta sa�sfatória, apesar dos diversos esquemas testados. • Manejo sanitário adequado, boas condições de higiene nas instalações e em seus arredores, especialmente a cada mudança de lote • Impedir entrada de aves • Controlar umidade do esterco (moscas) • Remoção de aves mortas e ovos quebrados, remoção do plantel e limpeza geral; deixar em descanso por 7-10 dias, u�lizando produtos químicos no controle das moscas (água e ração, aspergidos sobre o esterco) Controle e Prevenção • Somente observados quando existem infecções muito grandes • Palidez, pouco desenvolvimento corporal, fraqueza, diarreia e queda na produção de ovos • Alguns são caracterís�cos da verminose, como teníases = neurológicos • Singamoses – nódulos avermelhados na traqueia • Macro: anemia, órgãos parasitados – mucosa espessa e com conteúdo de aspecto mucoso, com parasita na luz do órgão DEFINIÇÃO ETIOLOGIA ENDOPARASITOSE • Verminoses • Provocada por diferentes formas de vida que parasitam o individuo, levando a perda de nutrientes e até morte. • Pincipais agentes: Ascaridia ( Ascaris lumbricoides,verme nematódeo intes�nal), Capilaria, Heterakis, Singamus, Oxyspirura, Tetrameres, Strongyloides e Raillie�na e Davainea. EPIDEMIOLOGIA • Presente principalmente nas criações de baixa tecnologia • Ocorre em quase todos os países, entretanto acontece com frequência variada devido às condições ambientais, climá�cas e também do nível sócio-econômico. Es�ma-se que essa parasitose a�nja cerca de um quarto da população mundial e é provavelmente a helmin�ase mais comum no homem. TRANSMISSÃO • Eliminação de oocisto esporulado por um hospedeiro infectado (fezes ou secreções respiratórias) -> infecção de hospedeiro suscep�vel pela ingestão (água, alimentos e pela inalação de oocistos em suspensão). SINTOMAS • Variam entre as espécies que causam a verminose Assim como a área infectada ASCARIDIA: Após a ingestão oral de ovos infecciosos de Ascaris (por meio do solo, de alimentos ou água contaminados), os ovos eclodem no intes�no delgado do hospedeiro em quatro dias e liberam suas larvas, que migram através da mucosa intes�nal. Posteriormente, algumas larvas penetram na parede intes�nal e são transportadas por via hematogênica através do sistema porta para o �gado. Essas larvas seguem em caminho ascendente e, através das veias hepá�cas, chegam ao coração e seguem para os pulmões. Esse fluxo percorrido é necessário pois as larvas só amadurecem nos alvéolos, num tempo médio de 10 a 14 dias. A par�r de então, as larvas já maduras seguem pela árvore brônquica até a traquéia, onde causam o reflexo da tosse e são engolidas. Em alguns casos, essas larvas podem migrar para outros locais, como o cérebro ou os rins. PATOGENIA Controle e Prevenção Manejo sanitário • No caso de suspeita encaminhar amostras de fezes ou aves suspeitas para exames laboratoriais • Vassoura de fogo e a cal hidratada destroem ovos de parasitas com certa eficiência • Moscas – introdução mecânica de ovos de parasitas mas principalmente do gênero Raille�na encontrado com frequência TRATAMENTO • An�-helmín�co na água de bebida ou ração; mebendazol na ração • Piperazina: 1,5g por L ou 2g por kg de ração. Repe�r 18 dias depois. • Mebendazol: 30g por 50kg de ração, ou 600g em 1000kg de ração. Galinhas: 5 dias. Pombos e perus: 10 dias. DEFINIÇÃO ETIOLOGIA PATOGENIA PASTEURELOSE • Conhecida como Sep�cemia hemorrágica e cólera aviária • Ocorre esporádica e enzoo�camente na maioria dos países • Pasteurella multocida • Qualquer idade, + > 6 semanas de idade • Todas as aves são suscep�veis à doença, mas na avicultura é mais comum em perus • Lesões hemorrágicas e alta mortalidade • Seu agente e�ológico é a Pasteurella multocida. No entanto, a P. haemoly�ca, P. galinarum e a Riemerella ana�pes�fer, também podem gerar a enfermidade. • Causada por bactéria .gram nega�va • Altamente contagiosa, dissemina-se rapidamente pelo plantel. • Mais frequente em planteis da avicultura industrial. • Acomete aves domés�cas - galinhas, patos, perus, cisnes – e diversas aves selvagens. • É um cocobacilo filamentoso ou bastonete, anaeróbio faculta�vo, imóvel, não-esporulado, podendo ou não apresentar cápsula, cerca de 16 soro�pos. EPIDEMIOLOGIA • Ocorre esporádica e enzoo�camente na maioria dos países. • Qualquer idade, + > 6 semanas de idade. • Todas as aves são suscep�veis à doença, mas na avicultura é mais comum em perus principalmente entre 16 e 40 semanas de idade. . • A maior mortalidade ocorre no período de produção das aves • Ocorrência sazonal é devidaàs circunstâncias que provocam a queda da resistência do organismo das aves e também devido a uma maior exposição aos fatores de suscep�bilidade. • Lotes clinicamente recuperados de surtos de C.A permanecem como carreadores da Pasteurellamultocida e podem disseminar o agente para hospedeiros suscep�veis, sendo considerados os mais importantes reservatórios da infecção. TRANSMISSÃO • Transmissão: rápida a ponto que nem medidas de controle sejam eficazes. • A transmissão de tal enfermidade pode ser mediada mecanicamente por meio de moscas, ectoparasitos, pássaros ou pombos, além da disseminação através da água e alimentos. • Nas localidades onde aparecem uma vez, costuma-se ter episódios anuais a não ser que medidas de higiene e desinfecção sejam adotadas. • Aves curadas podem ser fonte de infecção. • Não há transmissão horizontal. • Incubação: 8-9 dias, fontes de contaminação são variadas, como ambiente, água e alimentos contaminados; ainda, aves e mamíferos silvestres e domés�cos. • Morbidade e mortalidade, são variáveis de acordo com a forma de apresentação da infecção, dependendo da patogenicidade da amostra e suscep�bilidade do plantel. • A pasteurelose ocorre de forma aguda e geralmente é confundida com uma intoxicação. • Aba�mento e febre; cristas e barbelas edemaciadas e cianó�cas;algumas vezes as aves apresentam inchaço junto aos olhos; bico com muco; diarréia verde amarelada abundante; penas eriçadas;aumento da freqüência respiratória; base dos pés e joelhos quentes e edemaciados; �gado pálido, lembrando �gado cozido; • As lesões de �gado e pulmões, e as inflamações das mucosas intes�nais e das vias respiratórias são frequentes. • Necropsia: evidenciam-se edema de barbela e crista, exsudato catarral ou caseoso na cavidade nasal; hiperemia e hemorragia nas vísceras torácicas e abdominais; �gado com focos brancos; hemorragia petequial e sufusões; ovário com hemorragia; ar�culações edemaciadas, com exsudato catarral ou caseoso. SINTOMAS • O trato respiratório superior cons�tui-se na principal porta de entrada para a bactéria e posterior colonização do trato inferior, a par�r da qual a P. multocida rapidamente a�nge o sistema vascular. • Os mecanismos pelos quais a bactéria invade e coloniza o trato respiratório e outros tecidos ainda são desconhecidos. • O trato respiratório pode não representar a única porta de entrada para a sep�cemia causada pela C.A, considerando-se em alguns casos o TGI. • O mecanismo de infecção nesta região é pouco conhecido devido à dificuldade de isolamento da P. multocida entre os outros microrganismos presentes no trato diges�vo. • As cepas de P. multocida se mul�plicam nos órgãos a�ngidos e causam lesões localizadas de necrose. • A persistência da bactéria no local de infecção, assim como a migração para outros sí�os,depende das caracterís�cas do tecido e da resposta imune do hospedeiro. A presença de estruturas como a cápsula e o lipo - polissacarídeo (LPS) confere resistência bacteriana ao sistema imune da ave. • É possível que a bacteremia terminal observada em C.A esteja relacionada à mul�plicação anterior do agente em tecidos como o �gado. • Em situações em que a população de P. multocida alcance um grande número, é provável que ocorra lise e conseqüente liberação de endotoxinas em quan�dade suficiente para lesar os tecidos do hospedeiro. • As petéquias na serosa dos órgãos envolvidos,especialmente do epicárdio, são indica�vas de coagulopa�as associadas aos casos de endotoxemias. • Medidas sanitárias, procurando eliminar fontes de infecção; • Eliminação adequada de cadáveres – interromper o ciclo; • Limpar e desinfetar adequadamente as instalações após a saída do lote, deixa-las vazia por espaço maior; • Combate aos animais silvestres e roedores (portadores naturais), eliminar aves portadoras (que se recuperaram); • Prevenção: vacinas viva atenuada ou vacina ina�vada; 10-16 semanas de idade, 2 vacinações com intervalo 2-4 semanas; CONTROLE E PROFILAXIA TRATAMENTO • Sulfa: ração 0,1% por 2 dias, intervalo de 2 dias, repe�r 0,5% por 2 dias • Tetraciclina: ração 400 g/t por 4 dias (reduzir o cálcio da alimentação) • Ampicilina triidratada ou anidra: água ou bebida 100 ppm, 5- 7 dias • Oxitetraciclina: água de bebida 100-200ppm, 5-10 dias • Enrofloxacina: água de bebida 10mg/kg, 5 dias
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