Relatório de Microbiologia

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Fundação de Ensino de Contagem – FUNEC
Aléxia Ribeiro Silva 
Contagem de leveduras e bolores
Contagem 
2019 
1. Introdução:
Existem formas diversas para efetuar a contagem de leveduras e bolores, dentre elas está o plaqueamento.
O plaqueamento é uma técnica utilizada na microbiologia que consiste no cultivo de micro-organismos ofertando a eles condições favoráveis para seu desenvolvimento, como substrato, temperatura, umidade, oxigênio e pH. A finalidade do cultivo é justamente discernir o tipo de microrganismo que se encontra no local em que a mostra foi coletada. 
Existem dois tipos de plaqueamento: plaqueamento por superfície e plaqueamento por profundidade. No plaqueamento por superfície, a amostra é inserida na placa de Petri quando o meio de cultura já se encontra nele. Já no plaqueamento por profundidade, primeiramente é inserido a amostra e depois se insere o meio de cultura sob a amostra. 
Baseado no que foi dito, a prática laboratorial foi estabelecer a contagem de leveduras e bolores através do plaqueamento por superfície.
2. Objetivo: 
“Realizar contagem de leveduras e bolores em diferentes amostras simuladas” (SILVEIRA, M. 2019)
3. Materiais:
· Placas de Petri esterilizadas
· Tubos de ensaio esterilizados
· Alça de Drigalski
· Erlenmeyer 
· Pipeta automática com ponteira de 0,1 ml
· Solução de água peptonada 0,1%
· Meio de cultura BDA 
· Bico de Bunsen 
· Pêra
· Pipeta graduada 10 ml
· Fermento S-05 
4. Procedimento experimental:
Esterilizou-se os equipamentos e colocou-se o meio de cultura nas placas de Petri; 
Preparou-se a solução com o meio de cultura e a solução BDA e realizou-se a diluição seriada;
Inseriu-se 10 ml de solução em um tubo de ensaio, denominou-se de amostra ou 10^0, retirou-se 1ml dessa amostra e colocou-se no próximo tubo, denominou-se de 10^-1, repetiu-se o processo até o tubo de ensaio 10^-4. Apresentando assim uma amostra e quatro diluições;
Realizou-se o plaqueamento em superfície com a placa de Petri semiaberta próximo ao bico de Bunsen (evitando assim a contaminação por micro-organismos), com pipeta automática de 0,1 ml;
Pipetou-se 0,3 ml de cada diluição e adicionou-se em cada placa de Petri com os números 10^-1 até 10^-4 que já estavam com o meio de cultura;
Espalhou-se o inóculo com a alça de Drigalski;
Finalizou-se o plaqueamento.
Após uma semana, verificou-se a quantidade de colônias presentes na superfície das placas;
Realizou-se a contagem de leveduras presentes no meio de cultura.
(A contagem realizada nas placas deve apresentar um número entre 15 a 150 colônias e em seguida multiplicar o número de colônias por 10 e dividir pelo número da diluição).
5. Resultados e análises: 
A tabela 1 representa as amostras, a quantidade de colônias e a quantidade de micro-organismos em cada diluição. E o desenho representa a diluição seriada. 
Analisou-se que em diluições seriadas quanto menos diluições se faz, mais concentrado é a solução, e quanto mais diluições se faz, menos concentrada é a solução. Sendo assim, baseada na Tabela 1, percebemos que a diluição 10^-3 deveria ter menos unidades formadoras de colônias que a diluição 10^-4, mas aconteceu ao contrário devido o rompimento do meio de cultura durante o processo de plaqueamento, formando colônias maiores em alguns locais e deixando outros locais vazios na placa.
6. Conclusão:
Conclui-se que um plaqueamento feito de forma incorreta ou uma mistura incorreta de forma que não espalhe completamente todo o inóculo, pode formar grandes colônias e causar uma conta não específica da quantidade de colônias existentes, lembrando que a formação de colônias muito próximas impossibilita a contagem apurada da pessoa no qual está fazendo a contagem.
Vale salientar que o má manipulação da alça de Drigalski, pode acarretar no rompimento do meio de cultura e consequentemente, influenciar diretamente na quantidade de colônias formadas e na quantidade de micro-organismo a serem contados no final. 
7. Referências: 
FEIRREIRA, Lizângela. Tipos de plaqueamento. Slide Share. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/mobile/PauladeSousaGuimares/microbiologiacontagemdemicrorganismos> . Acesso em: 16 de dezembro de 2019.
SILVEIRA, Maria. Contagem de leveduras e bolores. Belo Horizonte, 2019.