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A fluoretação da água tem mostrado ser uma das intervenções
mais eficazes na redução das cáries dentárias, com benefícios
comprovados em diversas populações. Estudos longitudinais
demonstram uma redução significativa na prevalência de cáries
em áreas com abastecimento de água fluoretada (BOMFIM;
FRAZÃO, 2022; DE CARVALHO, 2024; RODRIGUES, 2024).
A adição controlada de flúor ajuda na remineralização do
esmalte dentário e na redução da atividade bacteriana, o que
contribui para a proteção contra cáries (Martins et al., 2021). 
Pesquisas confirmam que a fluoretação particularment, as
populações em situação benéfica de vulnerabilidade,
fornecendo uma proteção contínua e de baixo custo
(VASANTAVADA et al., 2021, p. 158; HILL, 2024; BARTON;
BELL, 2023; NASCIMENTO, 2024). Em uma análise realizada
pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) em 2020, foi
evidenciado que a fluoretação da água foi responsável por uma
redução de até 60% na incidência significativa de cáries em
comunidades que adotaram essa prática. Organizações como a
Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Dental
Americana (ADA) reconhecem amplamente a fluoretação como
uma medida eficaz e segura para a saúde pública (De Carvalho,
2024).
Não obstante os seus benefícios à saúde bucal, a fluoretação da água
continua a ser um tema de debate, principalmente em relação aos
potenciais riscos de consumo excessivo de flúor, como a fluorose
dentária. Para garantir sua segurança, o Ministério da Saúde diz que é
fundamental que os níveis de flúor sejam rigorosamente monitorados,
conforme estabelecido pela legislação brasileira (Brasil, 2021). Embora
a fluoretação tenha mostrado eficácia em áreas com boa cobertura,
como nos Estados Unidos e na Austrália, no Brasil, ainda existem
desigualdades significativas no acesso a água fluoretada, especialmente
nas regiões Norte e Nordeste, onde a falta de infraestrutura e
fiscalização prejudica a população (Paulino; Beloltri; Frazão, 2023).
Em São Luís, Maranhão, o histórico de fluoretação da água de
abastecimento apresenta dois períodos distintos: o primeiro iniciado em
1986 pela companhia estadual de abastecimento, mas interrompido em
1992 devido à falta do produto químico necessário. O último registro pela
Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA) de fluoratação
da água foi em: Italuís em 2016 sendo finalizado em 2017.
Em síntese, a fluoretação da água é uma estratégia eficaz e de baixo
custo na prevenção de cáries, com benefícios comprovados,
especialmente para populações vulneráveis. No entanto, para
garantir sua eficácia, é crucial monitorar os níveis de flúor e garantir
que todos tenham acesso a água fluoretada, superando
desigualdades regionais. A implementação contínua e o controle
rigoroso são essenciais para manter os benefícios dessa medida de
saúde pública.
AXIOS. Fluoride in the water: What RFK Jr. gets wrong, 2025.
BARTON, C.; BELL, G. A global review of fluoride in drinking water and
dental health outcomes. Environmental Research, v. 237, 2023.
BOMFIM, R. A.; FRAZÃO, P. Fluoretação da água e desigualdades sociais
em cárie dentária entre adolescentes brasileiros. Cadernos de Saúde
Pública, v. 38, n. 1, e00229721, 2022. DE CARVALHO, F. M. et al.
Importância da fluoretação da água de abastecimento público. Revista
Sociedade Científica, v. 7, n. 1, p. 5484–5498, 2024. 
HILL, A. Why do we put fluoride in drinking water? Food & Wine, 17 jan.
2024.
MARTINS, C. P. et al. Conhecimento de graduandos em Odontologia sobre
diagnóstico e tratamento da cárie dentária. Revista Família, Ciclos de Vida
e Saúde no Contexto Social, v. 9, n. 4, 2021. 
RODRIGUES, V. de S.; SILVA, V. de C. S. da. Fluoretação da água:
proteção contra cáries, ou potencial risco à saúde? Revista Ciências da
Saúde, v. 28, n. 139, out. 2024. 
VASANTAVADA, P. V. et al. Community waterfluoridation. Community Dental
Health, v. 38, p. 158–160, set. 2021.
 Fernanda Nogueira, Jhenayra Viana, João Victor Gusmão, Marcelo Diniz, Marthinha Rodrigues, Melissa Cuba, Myrela
Coelho, Nubia Pavão e Victoria Izabele
A fluoretação da água é uma prática amplamente utilizada em saúde
pública para a prevenção da cárie dentária. Consiste na adição
controlada de fluoreto à água potável, uma medida eficaz para reduzir a
incidência de cáries, especialmente em populações com difícil acesso a
cuidados odontológicos (Rodrigues; Silva, 2024). O fluoreto atua tanto
na remineralização do esmalte dentário quanto na inibição da atividade
bacteriana na placa dental (Martins et al., 2021). Embora a fluoretação
seja respaldada por estudos científicos, há discussões sobre os riscos
potenciais do consumo excessivo de flúor, como a fluorose dentária (De
Carvalho, 2024).
 
INTRODUÇÃO 
FACULDADE EDUFOR – SÃO LUÍS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA
SEMINÁRIO DE PRÁTICA INTERDISCIPLINAR II
 REFERÊNCIAS
SEGURANÇA DA FLUORETAÇÃO DA ÁGUA: BENEFÍCIOS E RISCOS 
Fonte: Ruggeri, 2025.
REVISÃO DE LITERATURA

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