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Trabalho diamantina

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Introdução 
Corria o ano de 1734 quando a Coroa Portuguesa fez a demarcação do território devido ao grande numero de diamantes encontrados nesta região. Pequenas casas baixas, uma capela dedicada a Santo Antônio e uma população flutuante, caracterizavam a simples sociedade do Arraial do Tijuco. A elevação de arraial à vila, 1831, sob denominação de Diamantina, a flexibilidade da Real Extração na exploração dos diamantes, facilitou uma nova configuração urbana e social da cidade. Nascia assim uma “sociedade plural, heterogênea e múltipla, que era dificilmente dominada pelas autoridades. O espaço da diversidade e do conflito” . Pobres e ricos, negros escravos e forros, autoridades e fora-da-lei, faziam dela um lugar ímpar no norte de Minas Gerais. Apenas em 1730, através de Regimento, determinaram-se as primeiras medidas de controle, instituindo-se cobrança do quinto, o lançamento da capitação sobre cada escravo empregado na mineração diamantífera, a anulação das concessões de datas e a proibição da exploração do ouro na região. Assim, a Metrópole passou progressivamente a legislar sobre a região, criando uma administração própria que, sem dúvida, teve uma forte influência na configuração urbano-arquitetônica de Diamantina
. Durante 27 anos o Arraial do Tijuco seguiu um curso de ocupação apenas em algumas ruas principais – na época era comum construções seguindo o curso do rio onde eram feitas as minerações- e não foi o que aconteceu no Arraial, como descreve José Augusto Neves: “Segundo sugere a tradição, o arraial do Tijuco só ocupava o circuito que abrange as actuaes ruas da Beatas, do Burgalhau e do Espírito Santo, além de um colmado mais distante.” Quando a Coroa Portuguesa descobriu o potencial das jazidas é que foram estabelecidos no arraial do Tijuco os primeiros edifícios que simbolizavam o poder naquela época: a Igreja de Santo Antônio e a Casa da Intendência, o poder religioso e o poder fiscal de Portugal. Em outras vilas e arraiais estas construções serviam de referência na configuração urbana, mas no Tijuco “não favoreceu a formação de um espaço urbano-arquitetônico de coesão e concentração da população” , as casas foram tomando os espaços seguindo as festas religiosas, traçando ruas e vielas conforme suas próprias necessidades. A partir de 1830, o Tijuco já não apresentava mais as características somente mineradoras e dividia-se em outras atividades, com uma “economia mercantil de subsistência” . Assim, o arraial vai se estruturando urbanisticamente durante todo o século XIX, por causa das novas prioridades de um centro econômico na região. Somente em 1831, o arraial, foi elevado à categoria de vila, então os edifícios dos setores públicos demarcaram o centro político-administrativo dando nova característica à urbanização em Diamantina. Em 1838, o Tijuco é elevado à categoria de cidade. Aos poucos vão se traçando novos contornos, seu centro comercial, seus bairros, suas igrejas e escolas, estabelecendo-se definitivamente como cidade pólo do Norte de Minas Gerais.
 
Casa da Independência 
Edificado entre 1733 e 1735, como sede da Intendência dos Diamantes, passou a servir como escola a partir da segunda metade do século XIX. A construção possui escadaria de pedra (no acesso principal), cobertura de quatro águas, dez janelas no andar superior e nove no térreo. No interior do prédio, chama atenção o forro em gamela do salão do segundo pavimento. Nas demais dependências, os forros mais antigos são em saia-e-camisa localizada na praça conselho mata . 
Capela Nossa Senhora da Luz
Construída por iniciativas de uma portuguesa, Dona Tereza de Jesus Perpétua Corte Real, em cumprimento de uma promessa feita por ter se salvado do terremoto de Lisboa, em 1755. A construção, no entanto foi em época bem posterior estando concluída em 1819, conforme documentos que informam sobre a transladação da Arquiconfraria do Glorioso Patriarca São Francisco, da capela do amparo para a da Luz. A doação foi definitiva cinco anos mais tarde pela dona Maria Tereza. A dama portuguesa que erigiu a capela anexou à mesma um recolhimento e educandário para meninas órfãs. Quando Dona Tereza de Jesus faleceu em 1826 foi sepultada a entrada do templo. A capela da luz, como tantas outras, necessitou passar por várias reformas, porém manteve seu estilo apesar de algumas alterações. Localiza-se na rua da luz. 
Casa da Glória
Casa da Glória Integrada por duas edificações dos séculos XVIII e XIX ligadas por um passadiço, já abrigou o colégio das irmãs vicentinas e hoje é sede do Instituto Casa da Glória, da UFMG. Localiza-se na rua da Glória.
Igreja Matriz de Santo Antônio
Igreja Matriz de Santo Antônio A atual matriz de Diamantina foi construída entre 1933 e 1940, em substituição à antiga igreja de Santo Antônio do Tejuco. Os destaques ficam por conta dos altares laterais, que remetem ao estilo barroco. Localiza-se na praça da matriz.b
FACULDADES UNIFICADAS DOCTUM 
Pedro Henrique Sousa Camilo
Ainsley Teixeira Cardoso
Cidade de Diamantina 
Teófilo Otoni 
2016

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