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RESPOSTAS:
1-
a) Simón Bolívar defendia um projeto político que propunha a limitação da participação social nas decisões governamentais. Bolívar acreditava que a ampla participação do povo na politica por exemplo por meio de eleições levaria a anarquia de que acordo com suas próprias palavras “é o luxo da tirania e o perigo mais imediato e mais terrível dos governos populares”. Essa sua visão fica clara em suas propostas a como do Senado, do qual Bolívar dizia que o Senado devia de ser hereditário em vez de eleito, e a da presidência vitalícia, quando defende que a liberdade ilimitada e a democracia absoluta são os obstáculos que destruiriam todas as esperanças republicanas. Podendo assim, concluir que Simón Bolívar via e defendia o afastamento da participação social como uma forma de proteger o Estado de possíveis interferências populares.
b) Bernado de Monteagudo, inicialmente era um ardoroso adepto da democracia, contudo com o passar dos anos modera suas convicções e adota um projeto politico com caráter centralista que evolui eventualmente para a monarquia. Assim, Monteagudo desenvolveu seu projeto de governo baseado em uma forte centralização do poder e dessa forma propõem uma limitação da participação politica das camadas sociais acreditando que apenas assim seria possível garantir a sobrevivência das repúblicas na América Latina. A visão de Monteagudo sobre a democracia, conforme a autora expressa no livro, é bem critica. Inicialmente em sua juventude o próprio foi um defensor da democracia, porem sua perspectiva muda especialmente após sua breve experiencia como ministro do exterior no Peru, argumentando que as intensas divisões socias, como as relações entre amos e escravos e entre diferentes raças, tornam a democracia inviável, uma vez que em sua visão a democracia propõem uma participação inclusa, mas dentro da sociedade se destaca divisões sociais tão acentuadas, torna-se inviável a implementação de uma democracia.
c) José María Luis Mora teve seu projeto político fortemente influenciado pelos princípios liberais europeus e alimentada pelas questões especificas da sociedade mexicana, seus conflitos e problemas socias. Apesar de sua educação no Colégio de Santo Ildefonso onde recebeu ordens sacerdotais, Mora se destacou por sua visão política anticlerical e liberal. Seu projeto político foi marcado por propor eliminar os privilégios coloniais que ainda persistiam na sociedade mexicana, principalmente aqueles ligados à Igreja e ao Exército, uma vez que sua posição política o colocava contar quais quer tipos de privilégios. Embora Mora defendesse princípios liberais, sua visão de democracia e participação popular era bastante restritiva, ele acreditava que os males da República, como o caos político e a desordem social, eram causados por uma aplicação excessivamente de igualdade. Para o próprio, a grandes quantidades de direitos políticos concedidos levavam, em nome da igualdade, alguns homens “sem educação e sem princípios” ocuparem cargos públicos o que causa a desordem de um Estado. Com isso, para se precaver desses males, Mora propunha a limitação da participação social. Sobre seus locais de atuação vale destacar que foi um membro da maçonaria além de ter participado da deputação do Mexico sendo conselheiro do governador Valentín Gómez
 
d) Lorenzo de Zavala, apresentava seu projeto político com um caráter liberal e mais radical. Zavala acreditava que a democracia, em sua era inviável no México devido ao "despreparo" da população. Seu argumento era de que a maioria dos cidadãos não estava em condições de participar de decisões uma vez que : dois terços dos eleitores eram analfabetos, metade não tinha o que vestir, um terço não falava espanhol, e uma grande parte era manipulada pelos partidos no poder. Por meio dessa declaração se torna subentendido que Zavala acreditava que os indígenas, não possuía a capacidade para participar de forma eficaz nas decisões políticas. Portanto, ele via a participação política ampla como um risco de levar a demagogia e à corrupção, limitando dessa forma o voto apenas para ao proprietários.
2- Os caudilhos tiveram um impacto importante e profundo nos movimentos de independência das colônias espanholas da América e na formação dos Estados. Durante os movimentos de independências os caudilhos, lideres autoritários que combinavam o uso da força com um caráter carismático, geralmente militares ou membros de uma elite econômica criavam milicias dessa forma junto com o apoio popular garantiria o controle sobre diversas classes sociais. O apoio popular era adquirido ao se apresentarem com defensores do povo contra a opressão colonião usando seu carisma, essa habilidade de combinar dois extremos opostos os deixaram marcados na luta da independência. 
 Após a conquista da independência, suas influências continuaram a ser significativas na formação dos novos Estados. Os caudilhos frequentemente chegavam no poder por meio de golpes de Estado com auxilio militar, e sendo caracterizados como federalistas os caudilhos impediam a organização de um estado nacional centralizado, isso se de ao fato de muitas diferenças em uma só região o que leva ser difícil harmonizar interesses que entram em conflito diretamente. Como exemplo é possível citar o Juan Manoel de Rosas, que como mostra a autora, que consegue grande respaldo social ao conseguir responder às demandas dos setores estancieiros e atender a cerca de reinvindicações populares e dessa forma é possível entender a força dos federalistas e o apoio popular que recebem.
Contudo, é valido destacar o governo de Rosas também era caracterizado por um controle autoritário e repressivo, sendo visto por seus adversários como uma reencarnação do absolutismo, sem tolerância para qualquer contestação.
Em suma, os caudilhos desempenharam um papel ambíguo na história da independência e formação dos Estados latino-americanos. Enquanto foram essenciais para a luta contra o domínio colonial e para a mobilização das massas, sua ascendência na política pós-independência frequentemente resultou em governos autoritários e na fragmentação política
3- A relação da frase "Pobre México, tan lejos de Dios y tan cerca de Estados Unidos" com a guerra entre o Mexico e os Estados Unidos se torna evidente ao analisar o contexto e as consequências dessa guerra. Durante a guerra, os Estados Unidos movidos por uma ideologia expansionista chamada “Destino Manifesto” aproveitam sua posição territorial e o fraco poderio militar do Mexico para tomar seus domínios territoriais que resulta na tomada do território do Texas que inicialmente era um território pertencente a uma colônia espanhola. Dessa forma a frase ser refere ao impacto que a guerra teve nos territórios do Mexico devido, ao seu fracasso na guerra e em sua proximidade geográfica com os Estados Unidos fator determinante na expansão territorial e perda de domínios territoriais.
4-
a) Sim, é possível estabelecer uma relação entre os dois, uma vez que tanto o Marco temporal quanto a Lei Lerdo, uma lei promulgada após a independência das antigas colônias que determinava a “democratização dos chamados “ bens de mão morta”, ou seja, o fim da restrição para que terras e imóveis, pertencentes a corporações, fossem transferidos a mãos privadas e comercializados como mercadoria, se apresentam como uma forma de converter a posso da terra em propriedade privada, assim limitando os direitos dos povos indígenas.
b) 
5- 
a) As “Campanhas do Deserto”, de acordo com a UFRGS, consistiu em uma série de operações militares executadas pelas autoridades argentinas com o objetivo de expulsar os índios da região localizada ao sul de Buenos Aires, assim por meio da exterminação e do confinamento dos índios conseguiriam garantir a vitória do Estado e a chamada "civilização" sobre os grupos indígenas.
 ( https://www.ufrgs.br/fce/wp-content/uploads/2017/02/TD03_2004_lenz.pdf)b) Sim. Essa relação fica evidente quando se entende o significado da tela, que faz juz ao “Destino Manifesto”, a obra representa o papel que os norte-americanos achavam de ter que levar a civilização e o progresso a outros povos por meio da representação da luz e das sombras. Assim, fica fácil perceber a relação com as Campanhas do deserto, que de acordo com o quadro representaria a personificação do progresso e civilização sendo levados sobre os grupos indígenas.

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