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Processo Civil II Anotações 2º Bimestre

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2º BIMESTRE
FORMAÇÃO (Art. 312)
Petição Inicial Protocolada: é o nascimento do processo, quando nós temos uma vara única, esta ação vai ser apenas registrada por que vai diretamente para a referida vara, quando tenho mais de uma vara no Juízo onde esta petição inicial foi apresentada, é quando ela será distribuída (art. 59, NCPC). O processo tem sua formação pura e simplesmente com sua petição inicial sendo apresentada ao judiciário, porém este protocolo por si só não basta, uma ação exige custas, pagamentos de valores e taxas, salvo em caso de Assistência Judiciária Gratuita. O simples fato de eu dar entrada, o processo já existe independentemente da citação ou despacho, isso porque na citação, quando é tratada no art. 238 e seguintes, mais especificamente no §1º do 240 “cita o réu, automaticamente citado o réu, tem-se um efeito retroativo para data que a ação foi ajuizada, confirmando portanto que esta data marca o inicio do processo”. Para o réu o processo só produzirá efeitos após sua citação. O processo ode produzir efeitos ainda que o réu não tenha sido citado, produzindo efeitos para o réu após a citação.
Pode acontecer a longo do processo ,algumas situações que venham a acarretar a Suspensão do processo.
SUSPENSÃO (Art. 313-315)
É uma paralisação do processo, que não se confunde com a suspensão de prazo, aqui é a suspensão do próprio processo, onde nada acontece enquanto ele está suspenso, ele literalmente para! Esta paralisação é que a doutrina chama de paralisação Própria ou total. Pode acontecer de você ter uma paralisação imprópria, e equivale a uma paralisação parcial.
EXEMPLO: A parte argui que o juiz é suspeito ou impedido, onde o juiz nega isto gera a paralisação para análise de o juiz ser ou não suspeito. O Processo para mas ainda há alguma coisa acontecendo.
Estas paralisações devem ser excepcionais e mais rapidamente solucionadas para que o processo possa atingir o resultado em um prazo não exagerado.
Anomalias: hipóteses do art. 313:
Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, seu representante legal ou seu procurador – o que deve se agregar aqui é que também pode acontecer esta suspensão eventualmente se for advogado de um terceiro ou se houver a morte do terceiro, então, eu posso ter excepcionalmente embora não esteja repetida esta hipótese de que o processo sofra alguma paralisação pela morte incapacidade do terceiro ou do advogado deste terceiro (art. 76) (§1 e §2 e §3 do art. 313). A novidade está no parágrafo segundo em que, se o juiz souber e tiver o conhecimento da morte, de oficio ele suspende o processo, e se estiver falecido o réu vai determinar que o autor promova a citação do espólio ou dos herdeiros, no prazo de 2 a 6 meses, para que o autor cumpra determinado ato. Se for o autor, e aqui ele agrega um conceito que também vale para o réu, insto, se o direito for transmissível, valendo tanto para o réu quanto para o autor. Se for o autor, o próprio juiz determina a intimação do espólio ou sucessor por meios de divulgação mais reputados para que se manifeste no processo sob pena de extinção sem resolução de mérito. Para as partes esta suspensão é automática independentemente de litisconsórcio
EXEMPLO: Se um dos litisconsortes morreu, deve-se buscar sucessor deste.
Quando se noticia a morte da parte e o Juiz fica sabendo, a jurisprudência entende que retroage a comunicação para a data em que o fato aconteceu, avaliando o juiz, se os atos que foram praticados no tempo que a notícia não chegou, geraram prejuízos a parte, anulando aqueles atos, do contrário, o processo tramitará normalmente.
Se o polo ativo não é regularizado, ou seja, se o autor morre e eu não consigo achar os sucessores, o processo é extinto, agora se o réu morre e não se consegue achar os sucessores, responde pelo seu patrimônio (herança jacente), e ainda não existindo patrimônio, o processo será extinto.
Morte do procurador: se paralisa o processo se ele era o único advogado na causa. Se for o advogado do autor, terá um prazo (15 dias) para regularizar, se não regularizar extingue, se for o réu, gera-se a revelia.
Por convenção das partes: negócio processual típico, as partes podem convencionar e paralisar o processo por um tempo, isto acontece quando geralmente elas estão compondo acordo ou outra maneira que não seja judicial de resolver o assunto, diz o §4º que o prazo máximo de paralisação é 6 meses, o que na prática gera um problema de interpretação (6 meses total ou 6 meses corridos?)e a tendência é que, se quiserem paralisar, desde que o juiz não vislumbre nenhum tipo de malandragem e a coisa seja seria, o juiz defere sem problemas.
Quando arguir impedimento ou suspeição: a única coisa que tramita aqui é o incidente de tal arguição, que irá para tribunal analisar. 
Uma novidade do código é o inciso IV, que está no art. 976 e seguintes do novo código, IRDR, incidentes de resoluções de demandas repetitivas. – Vê se que tem várias ação discutindo a mesma coisa, paralisando todos os casos, resolvendo um deles sendo a decisão para todos, a suspensão dura 1 ano. Se um ano depois não houver julgamento, o juiz poderá produzir o andamento do processo. O Inciso V trata da hipótese de prejudicialidade externa – o resultado de outro processo influencia na decisão do outro, esperando a solução do outro para evitar soluções conflitantes.
Motivo de força maior: por força da natureza.
Durante a suspensão do processo, nada em tese deve acontecer, exceto no caso de paralisação parcial – art. 314, se for necessário praticar ato urgente, aí pode acontecer realização de algum ato.exceto se está parado por suspeição, devendo o pedido ser efetuado no tribunal.
EXTINÇAÕ
Será o processo extinto por sentença, porém ,esta sentença pode ser sem resolução de mérito ou com resolução de mérito.
Sem resolução: art. 485 - anormal
Com resolução de mérito: art. 487 - normal
O processo tem a fase conhecimento com a petição inicial, terminando com a satisfação do cumprimento da sentença na fase de execução,.
Na pratica temos duas sentenças, uma para a fase de conhecimento e outra para a fase de execução. Mas em tese, tem uma só, a da fase de execução, sendo esta de satisfação do débito, o dever de fazer ou não fazer...enfim. A extinção deve ser a ultima possível solução.
03/10/2015
TEORIA DA COGNIÇÃO
Objeto Cognoscível
Carnelutti: Ponto: qualquer afirmação de fato ou direito (autor afrma)
Questão: quando o ponto torna-se duradouro (réu contesta a afirmação)
Causa: Quando potencialmente essa questão passa a ser analisada de forma autônoma.
05/10/2015
FASE DE CONHECIMENTO
Procedimento
É a sequência de atos, que sucedem ao longo do processo ao fim de atingir a tutela ao final, ele pode ser especial ou comum ser com uma diferença:
Especial: É especial porque tem eventualmente alguma situação que justifica ele ser diferente do que é o comum, na verdade quem faz toda esta análise, quem consegue o procedimento é o legislador, tentando adaptar melhor o processo ao direito material, ele cria os procedimentos ditos especial, ele conjuga todas as atividades em uma base só (execução, cautelar), hoje isto virou um modelo “comum’ de certa forma, mas, o legislador de 2015 acabou mantendo estes procedimentos especiais em numero menor. A diferença que existe entre os dois códigos neste patamar é que houve uma redução nas causas especiais (a partir do art. 539, do novo CPC). Usucapião não tem mais especial. O detalhe é: se a lei disser que é especial eu vou para o especial, se a lei não dizer nada, eu vou para o comum.
 Comum (Art. 318 e também no § único) – Se divide no código atual em sumário e ordinário, e a lógica é a mesma, se o legislador determina sumário se vai pelo sumário (275 CPC). O que fez o legislador novo? Acabou com esta divisão, o que teremos agora é um rito comum único, é um só, a luz daquilo que o Bedaque dizia, é um regime único porém flexível, pode-se aproxima-lo das necessidades que melhor acomodam o direito, quem faz isto? As próprias partes (art. 190 – negócioprocessual), as partes tem a flexibilidade adequa-lo o que por ventura melhor acomode o processo para ele, é claro que isto dependerá do juiz reputar válido (190, § único), o Juiz deve entender que é válido. A doutrina sempre criticou a preocupação de ter um procedimento único, sendo o mesmo remédio para o mesmo tipo de dor. Enfim, se o procedimento é flexível a necessidade, tudo bem, pois se tiver muito procedimento, vira muita burocracia, criando-se um universo bastante multifacetário que não interessa, apostando-se agora, então, nesta nova ideia. Este regime é subsidiariamente aplicável a todo e qualquer tipo de processo, então apesar e estar na fase de conhecimento, ele se aplica também na execução e outros procedimentos especiais subsidiariamente. Este procedimento começa por uma petição inicial.
Petição Inicial
A petição inicial exprime a vontade do autor de provocar o judiciário, é um ato nitidamente de vontade, por isso associado ao princípio do dispositivo, o autor conta a historia que bem quiser na petição inicial, ao fazer uma petiço inicial, na verdade ele está consagrando o exercício do direito de ação, antes de exercer a petição inicial eu não tenho propriamente a ação, eu tenho um direito de ação, a ação nasce através da materialização da petição inicial, sendo a petição inicial um instrumento do exercício do direito de ação. O processo tem início com a apresentação da petição inicial (art. 312). Quando o autor, no ato de sua vontade elabora ua petição inicial, ele delimita exatamente o que se quer discutir no processo, aqui entra em cena, para a doutrina, ensinamentos do professor Carneluccio, o litígio era o drama tal como ele aconteceu no plano real, no mundo dos fatos, a lide é tal como a história se apresenta na petição inicial, que nem sempre a corresponde ao que exatamente aconteceu, seja porque o autor muda a história ou porque apresenta apenas uma parcela do que houve. Nem sempre a lide corresponde ao litígio, então, dentro deste contexto, o que diz a lei? O juiz não pode julgar fora dos limites que o autor lhe impõe, ao fazer a inicial o autor delimita a lide. Inegavelmente a petição inicial acaba diretamente vinculando o que será a sentença alguns autores dizem que a petição inicial é um projeto de sentença, porque o juiz irá julgar na sentença o que foi pedido na petição inicial, é claro que o réu traz “temperos” para isso, engordando um pouco a sentença, porém, a estrutura elementar é a petição inicial. Esta delimitação está no art. 141 e no art. 492, ambos marcam esta proibição do juiz julgar fora destes limites, demonstrando, portanto, a importância da petição inicial neste contexto. Esta petição inicial ela é criada dentro de um silogismo, há uma lógica, então, ela é lógica.
A premissa maior é o direito, sendo a premissa menor os fatos, desta combinação, fato no direito é que deve logicamente resultar o pedido.
Ela poderá se apresentar de forma escrita ou de forma oral, sendo preferencialmente de forma escrita, mas há legislações que autorizam até mesmo de forma oral, por exemplo, no juizado especial cível, com o sujeito que não precisa de advogado, conta sua história e alguém no balcão “traduz” escrevendo o houver de importante.
Estas petições podem ser apresentadas de vários mecanismos (físico), mas temos hoje os meios eletrônicos.
O que for de competência originária do TJ-PR, só pode ser através do meio eletrônico.
A petição inicial deve ser apta, ela deve desenvolver o processo de forma regular, não podendo ser inepta (não preenche condições mínimas para desenvolver um processo regular), as veze a petição não está clara, em situações como esta rigorosamente, o juiz deveria identificar este problema e mandar emendar a petição, o nosso drama começa onde os juízes pouco leem petição inicial, então, nem sempre, oportunamente o juiz detecta problemas da petição inicial. Às vezes o réu alerta o juiz sobre certos defeitos na petição inicial.
Em uma petição inicial temos uma forma e um conteúdo, o conteúdo é de ação e processo. Além disso, tem os documentos que não podem faltar, o art. 320 diz os documentos considerados indispensáveis para o ajuizamento da ação, na verdade, tudo o que o autor tiver de documento ele deve produzir na inicial, há uma tentativa de concentração do procedimento, devendo o autor trazer documentos na inicial e o réu na contestação, mas quem quer enrolar traz no meio do caminho, sendo que isto enrola o processo devendo o juiz determinando a manifestação da outra parte.
Não raras vezes eu sei que existe o documento mas eu não tenho ele em minhas mãos, e as vezes ele está com a parte contrária, mas aí deve-se pedir ao judiciário que determine que o outro exiba o documento em juízo, isso analogicamente, podemos tirar do 319, §3º (não é isso que diz, mas pode ser usado).
No novo código surge uma situação que a gente não experimenta no atual, no novo poderemos ter ação sem petição inicial, hoje isto é automático (a petição inicial é o exercício do direito de ação), porque no NCPC dentro da ideia de simplificação formal, o legislador autorizou que o réu, deduza pedidos que seriam ações na própria contestação, independentemente de petição inicial. O veículo será a contestação, dentro da contestação ele poderá ajuizar uma ação. Então eu vou ter ação sem petição inicial
Ex: Reconvenção, denunciação da lide, liquidação de sentença.
Quais são os requisitos? (art. 319) estabelece os requisitos da petição inicial:
I – Endereçamento: qual juiz eu posso provocar para o meu caso, leia-se competência.
II – Qualificação das partes: não é apenas identificar, é qualificar, é eu dar características, adjetivos suficientes para que não haja dúvidas de quem são os litigantes, as partes são um dos elementos que compõe a ação, ou seja, um dos elementos que permitem tornar esta ação única. (nome, prenome, profissão, estado civil, endereço, endereço eletrônico, CPF, CNPJ). (ver §2º do art. 319). 
Estes dados podem ser úteis para várias coisas:
Endereço serve também para os outros atos do processo (citação, intimação...)
Estado civil: dependendo disso, especialmente no caso de proteção de família, deve-se ter autorização do cônjuge para litigar sozinho contra litigado extraordinário, ou até colocar os dois em litisconsórcio necessário, quando a demanda diz respeito ao casal.
III – Fatos + Fundamentos Jurídicos: refere-se a causa de pedir, é contar a historinha, os fatos que aconteceram e as consequências jurídicas que eu atribuo as estes fatos. Os fatos devem ser constitutivos do direito do autor, que estão previstos em algum momento na norma e desencadeia um fundamento jurídico, é o fato que gera um efeito, deve-se descrever este fatos. Outros fatos podem ajudar, sendo estes secundários. Os fundamentos é a consequência que se atribui ao fato narrado, não precisa necessariamente citar artigo ou princípio, basta eu dizer o que eu reputo que juridicamente passa acontecer depois daquele fato, se eu fizer a qualificação errada o juiz tem o poder de corrigir.
IV – Pedido: é verdadeiramente a alma da petição inicial, tem uma importância, como já vimos, extremamente significativa, pois quando dizemos que resolve o mérito, no fundo o que juiz resolve é o pedido, o mérito por veze sé tratado como sinônimo de pedido. Segundo o que a doutrina nos ensina, é que o pedido que faz a ponte de trazer para dentro do processo qual é o conflito que o sujeito enfrenta e precisa de uma solução, então é o pedido que verdadeiramente faz demonstrar o que pretende o autor quando provoca o judiciário. O pedido é composto por dois objetos:
Objeto
- Imediato: sai da figura da relação jurídica, é o que o autor pede para o juiz, ou seja, a tutela, declaratória, constitutiva condenatória e se usarmos pontes de Miranda, mandamental e executiva lato sensu, ou seja, uma classificação binária, a doutrina externa chama de ternária. Pontes de Miranda criou a CONSTANTE QUINZE, cada sentença tem estas cinco cargas, porém a carga que prepondera é a que dá nome a sentença”.
- Mediato: éo bem da vida que o autor quer do réu a partir da procedência do seu edido imediato. Se o juiz condena o que o autor pediu, isto tem um reflexo na esfera do réu, este é o objeto mediato.
= Uma declaratória, o bem da vida é a certeza”
= Com a constitutiva, o bem da vida é criar modificar ou extinguir a relação jurídica, ou seja a alteração de uma situação jurídica, uma mudança do status que eu estava.
= Com a condenatória – dinheiro
= Mandamental – fazer ou não fazer
= Na executiva lato sensu – uma coisa
Todo pedido improcedente é uma declaratória negativa. Dentro desta lógica, o legislador designa as espécies de pedido. No código atual, o pedido deve ser certo e determinado, no código novo ele deu um artigo para o certo e para o determinado.
Espécie
- Certo (art. 322): quer dizer que eu sei exatamente a exata extensão a quantidade, a qualidade do que eu pretendo em termos de bem da vida.
- Determinado (art. 324): Eu tenho condições de especificar o bem da vida. É fácil compreender que a maioria dos casos eu vou a juízo sabendo o que eu quero do réu, eu devo dizer o que eu quero do réu, eu quero a coisa A, eu quero tanto em dinheiro, não se pode pedir para o juiz determinar o que se quer, pois o autor precisa delimitar o que eu quero do réu, devendo fazer isto quando e faço o pedido. O bem da vida é conhecido na apresentação da demanda.
Pode acontecer de eu não saber o que cabe ao réu me proporcionar, quando, portanto, o bem da vida é indeterminado a Lei autoria que o pedido seja GENÉRICO.
- Genérico (art. 324, §1º, incisos): quando o bem da vida não é determinável quando eu entro com a ação, acontecem em três hipóteses: 
 I – Nas ações universais: inventário (o cidadão morre, eu quero que abra um inventário e que sejam partilhados os bens, sem saber quais bens ele tem) falência (pede abertura de falência do cidadão, mas não sabemos quem são credores, se existe patrimônio, devedores) não sabemos a dimensão que irá comportar o processo.
 II – Quando não for possível determinar as consequências do ato ou fato no ajuizamento da ação: o cidadão sofre acidente e está lá todo quebrado, não sabemos o dano, sequelas etc., por isso devemos pedir quanto achar necessário, até porque existe o fenômeno da preclusão, não sabemos qual o valor de uma indenização). Então quando se sabe que o cidadão deve arcar, mas não sabe quanto, se está autorizado a fazer um pedido genérico.
 III – quando a determinação do objeto ou a condenação depender do ato a ser praticado pelo réu: principalmente nas ações de fazer, não se sabe a dimensão deste fazer, as vezes temos ideia do resultado, porém não tudo o que se precisa para atingir o resultado. Na prática os advogados vivem “dando o nó” nisso, criando pedidos genéricos fora destas circunstâncias, para diminuir custos, diminuir atenção da demanda. Então o pedido genérico entra na lógica de que o bem da vida é indeterminado.
- Alternativo (art. 325): quando varia o bem da vida perseguido, tem-se o pedido alternativo, para o pedido ser alternativo deve-se preexistir entre as partes no âmbito da relação material uma obrigação alternativa (quando eu posso cumpri-la de mais de uma maneira).
“Eu faço um contrato, lhe pago R$100 (cem reais) ou o equivalente a tanto em cabeças de gado.”
Se este credor vier a juízo para pedir que seja este devedor condenado a pagar aquela divida em dinheiro ou o equivalente em cabeças de gado, pressupondo por óbvio que esta escolha continua sendo do devedor agora réu, Se o contrato estabelecer que a partir do inadimplemento a escolha passa a ser do credor, quem escolhe é o credor, entrando para pedir somente em dinheiro ou em somente em cabeças de gado. Nesta hipótese, apesar de existir um aparente cúmulo de pedido, eu quero isto ou aquilo, na verdade eu só vou ter um dos dois, no fundo eu estou pedindo uma ou outra coisa, não as duas, mas vou ter aquela que competirá ao devedor escolher como cumprir., então, aqui a doutrina chama de cumula impróprio que apesar de ter uma coisa ou outra, no fundo só terei uma ao final.
Se a lei ou o contrato definir que a escolha seja apenas do credor, o pedido não será alternativo, e sim certo e determinado.
- Sucessivo ou subsidiário ou cumulação eventual(art. 326, caput): Muito similar ao pedido alternativo, a diferença é que também é “ou”, só que a diferença é que não existe uma pré existência de alternativas, o que existe é que o autor interpõe as escolhas. Cria-se uma ordem sucessiva de preferências:
“eu quero primeiro isso, se não der o anterior eu quero aquilo, se não der, eu quero tal coisa...”.
Isto diminui a chance de eu perder, se eu como autor estabeleço ordens de preferência (do mais para o menos, por óbvio), eu diminuo o risco de perder a demanda. 
Aqui existe um cúmulo eventual: na eventualidade do primeiro não ser atendido, dá-se o segundo, em caso do segundo não ser atendido, dá-se o terceiro.
 No final ele só vai ter uma, porém, em ordem de preferência estabelecida pelo autor.
Quando os pedidos são incompatíveis não dá certo de cumular, porém, em ordem de preferência deve-se cumular na preferência certa.
“Ex. Eu não posso comer o bolo e ficar com o bolo – devo ficar com o bolo e depois comer”.
Obviamente nestes pedidos há nexo de relação entre os pedidos, eu crio dentro de uma linha de raciocínio lógica (eu não posso ter cumprimento do contrato ,então, quero a rescisão), a novidade está no parágrafo único:
A redação não foi das melhores pois se usa “alternativamente” pois aí se confunde com o pedido alternativo.
- Aleatório (art. 215, p. único): pode-se criar opções para que o juiz de uma delas apenas, ainda que não tenha nexo.
“Eu quero que ele cumpra o contrato, ou compre uma bicicleta”.
O que pode acontecer e tem acontecido é, que tem muita gente que entra com a ação com fins didáticos. Entro com a ação, eu tenho condições, pois sou financeiramente estável, mas o cidadão cria um embaraço qualquer (me expõe ao ridículo por exemplo) para mostrar que ele me constrangeu eu entro com a ação e peço para o juiz:
 “quero que o sujeito me indenize ou pague cestas básicas por um ano para caridade”.
A cesta básica não tem nada a ver com minha necessidade, mas é uma vontade que eu tenho. Simples!
 
Cumulação própria: eu quero mais de um pedido, eu quero que eu réu seja condenado a fazer mais de uma coisa. Eu quero uma coisa e outra, e outra, e outra. Para que seja possível esta cumulação, devem-se respeitar alguns requisitos do §1º do art. 327:
Os pedidos devem ser compatíveis ente si (quando decorrentes da mesma circunstância ele deve ser compatível entre si)
O Juízo onde estou deduzindo seja competente para conhecer os dois pedidos (Eu não posso pedir algo de matéria cível e outra do crime).
O procedimento para todos os pedidos seja adequado (agora a luz do novo código tem-se o rito especial, nem sempre no rito especial admite-se cumulação, mas a doutrina contorna, se você abrir Mao do rito especial e vier para o rito comum, no rito comum pode-se cumular quantos pedidos quiser).
Esta questão da liberdade do rito está agora descrita em Lei.
Este pedido cumulado chamamos de cumulação objetiva e própria, é objetiva porque os pedidos são mais de um e contra o mesmo réu (Cumulação subjetiva é mais de um pedido para mais de um réu).
Ex. Litisconsórcio – se entra com ação do seguinte modo:
B é pai e C é o avô – eu digo “excelência eu quero que condene meu pai em alimentos, caso meu pai não tenha condições de arcar com os alimentos, eu quero que o senhor condene meu avô”. 
Este litisconsórcio é passivo e sucessivo, pois eu fiz pedidos sucessivos.
A doutrina fala em litisconsórcio alternativo – quando se faz pedidos alternativos.
CUMULAÇÃO INICIAL ESTÁ NA PETIÇÃO INICIAL
CUMULAÇÃO ULTERIOR VEM NO DECORRER DO PROCESSO
Há cumulações objetivas e subjetivas – denunciação da lide por exemplo.
19/10/2015
Pedido
Implícitos: esta nomenclaturaé inapropriada, pois o pedido depende de provocação do autor, o autor elabora o pedido e com isso delimita a autoridade do Juiz. Autorizar ou imaginar que possa haver pedido implícito, seria autorizar o juiz poder eventualmente, posto no pedido algo que nele não está. Então, isto vai na contramão do que falamos do pedido ser certo e determinado, seja do que for ele trata daquilo que o juízo deverá em sentença decidir independentemente de pedido, ou seja, por fora de previsão da lei o juiz tem dever de tratar/ decidir sobre, quando prolata a sentença.
I – Correção Monetária: é algo inerente a peculiaridade da moeda, que vai sendo com o tempo, corroída, perdendo força, trazendo através do tempo ao valor presente, o que eu comprava com 100 reais há 10 anos, eu não compro hoje, então devo equilibrar as coisas.
II – Juros Moratórios – 
III – Despesas Processuais e honorários – pode ser de uma das partes ou das duas, parcialmente (50/ 50, 30/70...) (§1º, art. 322).
IV – Prestações Vincendas – art. 323 – o juiz fixará que as parcelas que venceram ao longo do processo (ou aquelas vincendas) venham a ser objeto da condenação caso se continue sem pagamento e vier a vencer ao longo do caminho, então, o pedido já engloba as parcelas vincendas.
Uma novidade que o código apresenta, está no §2º do art. 322, e trata da interpretação que o pedido deverá ter pelo ju[íz. Aparentemente este parágrafo mitiga a interpretação do que significa um pedido certo. 
Interpretação: Em tese o juiz não pode considerar pedido ao que não foi pedido, o pedido delimita a atividade do juiz, dentro do contexto pode-se respeitada a boa fé entender que o pedido engloba algo que não está tão claro no pedido.
I – Boa Fé
:: Contextualização
:: Adstrição – não pode fugir aos limites do que foi pedido, esta regra também inclui um outro problema que é o seguinte, muitas das vezes, o advogado da petição inicial não utiliza o padrão comum de realizar os pedidos no final da petição, pulverizando os pedidos no desenvolvimento da petição.
Valor da Causa: Toda ação ainda aquelas das quais não se retira nenhum benefício econômico,tem que ter um valor atribuído à ação (art. 291), do valor da causa retiram-se consequências para o processo:
- Através do valor da causa eu posso ter indicação de juízo diferente
- Através do valor da causa eu posso ter indicação de um rito diferente
- O valor da causa seve para definir as taxas que recolhemos a titulo de despesas processuais
- e ainda este valor da causa pode servir de referência para o juiz fixar os honorários do advogado vencedor.
Este valor pode ser decorrente de:
Definição legal: Se o legislador estabelece formas de estabelecer este valor (art. 292). O parágrafo 3º permite que o juiz controle o valor da causa, fim de elevar o valor da causa (pois a parte pede o valor da dívida de 500 mil e dá o valor da causa de 10 mil, para atenuar as custas). Se o Juiz não perceber a falha cometida pelo autor, o réu pode impugnar fazendo isto na contestação (novidade do código, art. 337, III).
Critério Estimado: do contrário, é estimado
Provas: Porque meio de provas o autor pretende demonstrar os fatos que alegou? O autor faz na inicial e o réu na contestação (pleiteando prova testemunhal, documental, pericial) seria associar a modalidade de prova ao fato descrito na própria petição inicial, justificando o que quer e para quê. Na prática, isto não acontece, nenhum advogado faz isso, ele se limita dizer “protesto por produzir todo e qualquer meio de prova admitido em direito” quando faz este protesto genérico, deve o juiz mandar corrigir para ver quais são estas provas. 
Audiência de conciliação – o autor tem que dizer na petição inicial se pretende a audiência de conciliação, sendo o réu citado para comparecer a audiência de conciliação ou mediação. Se o autor não falar nada, vai se entender que ele aceita a realização da audiência.
Outras: outras não citadas, por exemplo requerer a citação do réu, distribuição no Juízo prevento, pode-se tratar da AJG, tutela provisório, cautelar, antecipada..., então, o roteiro do 319 em suma, não é exaustivo, eu posso ter outras matérias que ainda se apresente na petição inicial.
Pode-se mudar a petição inicial, por uma modificação provocada ou espontânea:
Provocada: quando o juiz ao ler a petição inicial identifica nela alguma falha ou necessidade de esclarecimento ou correção, enfim, o juiz percebe aquela a petição não está boa para permitir seu regular processamento, e assim determina a emenda a inicial, sendo que o juiz deve dizer o que deve ser alterado, sendo 15 dias de prazo para tanto (art. 321). Se o autor não atende o comando do juiz neste prazo, o juiz indefere a petição inicial por não cumprimento da referida intimação (inciso IV, art. 330).
Espontânea: O autor resolveu mudar aquilo que antes apresentou (por que ele quis!), deve-se se fazer antes da citação do réu, após, a citação, só com dois requisitos, deve-se o réu concordar e ser antes da fase de saneamento.
A petição pode ser indeferida (aert. 330 e 331) – o autor apresentou a petição inicial e o juiz não aceita, é claro que esta alterntiva deve ser tomada como excepcional, antes do juiz indeferir a petição inicial, ele deve promover atos no intuito de salvar/ aproveitar a petição inicial, ou seja, deve provocar o autor para emendar, então, o indeferimento tem que ser uma medida última. Esse indeferimento deve ser feito depois de o juiz determinar a emenda, tendo o autor, direito de ser intimado para emendar a petição inicial.
- Inépcia da petição inicial (art. 330) – o §1º explica as hipóteses.
- Falta de interesse de agir
- Quando não atender o comando da emenda ou da regularização da procuração do advogado (art. 321 e 106).
Em todas estas hipóteses, se houver indeferimento há decisão sem resolução de mérito.
Esta decisão pode ser de indeferimento total ou parcial da petição inicial. 
Total: Nada da petição presta
Parcial: não presta uma parte, mas consigo salvar alguma coisa, o processo segue com uma parte do que foi proposto.
Quando for total, o legislador previu no art. 331, estou diante de uma sentença que o recurso cabível é apelação, esse o autor interpuser esta apelação, poderá o juiz rever a sentença que ele mesmo deu.
Quando é parcial, o problema é que o novo código diz que quando eu estou diante de decisão interlocutória, em regra cabe agravo de instrumento, mas desde que na opões elencadas pelo legislador.
Improcedência liminar do pedido: vem a petição inicial e o juiz já julga improcedente, porém, aqui a solução do juiz é com resolução de mérito. (art. 332):
- quando a pretensão deduzida no pedido do autor é contra o que as cortes superiores já decidiram do tema.
20/10/2015
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
NCPC ART. 334 – estando de acordo, não sendo caso de indeferimento improcedência, o jogo procede, determinando-se a citação do réu. O fato é que, citado, o réu será chamado a uma audiência de conciliação ou mediação, esta é aposta do código que muitos operadores desconfiam de sua eficiência, principalmente a magistratura está extremamente preocupada com esta opção do legislador, porque isto implica numa mudança de cultura, afinal, toda vez que se muda o mudos operando, temos por si só uma resistência pessoal, então muita gente duvida que haverá resultado profícuo desta audiência, visto que, no Brasil, nós não vemos “acordo” com bons olhos, pois quando se fala em acordo, pensa-se que está reconhecendo alguma falha que não aconteceu, como se ao fazer o acordo a pessoa tivesse tirando até um pedaço dela mesma. Porém, o resto do mundo está buscando justamente prestigiar estas soluções consensuais, nada se cria, tudo se copia, nós aqui não estamos sendo iluminados, não, nós estamos entrando na onda mundial de busca de meios alternativos de conflito, pois atingimos uma superlotação de processos, o Juiz não consegue dar conta de todos os processos que batem à porta do judiciário e para ajudar o Juiz, devemos incentivar estes meios consensuais, este clamormundial por soluções consensuais.
Solução Consensual
Meios alternativos (art. 3º, §2º)
Conciliação (art. 165, §2º)
N conciliação, o conciliador acaba apresentando uma proposta de solução às partes,ele interfere e intervém de modo que as partes se conscientizem de que entre uma daquelas soluções que ele propõe é que é a melhor. Isso por óbvio exige uma técnica e tempo, se o cidadão entra numa sala para conciliar ou mediar, precisa de tempo para entender os fatos que tem por detrás da demanda, os limites em que o sujeito chega ou que ele cede.
O grande problema de o acordo ficar na mão do Juiz é que quando o Juiz começa a ficar a par dos fatos, ele começa a perceber que e mais “malandro” e talvez isto interfira na decisão. Então diz o art. 165 “os tribunais deverão criar os centros judiciais de soluções de conflito (CEJUSC)”.
Mediação
 O mediador faz as partes chegarem a uma solução, deferentemente da conciliação.
Não haverá audiência tão somente quando autor e réu se recusem a ela. Então além da petição estar apta, além de não ser caso de indeferimento, não pode haver recusa dupla (de autor e réu), aí o juiz irá fixar a data de audiência, pelo menos com 30 dias de antecedência, sendo o réu citado com no máximo 20 dias antes da audiência. 
Estes dias são úteis, então 30 vira quase 40.
Esta audiência, poderá não ser única, se for necessário ela poderá ter outras designações para ter continuidade à conciliação. O legislador apenas estabelece que este processo todo não pode passar de 2 meses, então limite máximo para que haja começo e fim é 2 meses (§único do 334).
O autor irá ser intimado através do advogado, sendo o réu pessoalmente citado.
Esta audiência poderá ser física (presencial), ou, de acordo com o §7º poderá ser realizada como forma eletrônica (videoconferência).
Nesta audiência deverá aparecer a parte acompanhada por seu advogado, se a parte não poder ir a Lei autoriza que através de procuração alguém possa representá-la, mas ela, obrigatoriamente, em tese, deverá comparecer na audiência, aliás, o não comparecimento injustificado poderá sofrer multa por ato atentatória da dignidade da justiça, o limite desta multa é de até 2% sobre a pretensão do autor ou sobre o valor da causa, sendo revertida em benefício da justiça onde tramita a causa. O sujeito que não vai à audiência ela é contumaz, ela insurge em contumácia. 
A pauta de audiência tem que ser de pelo menos 20 minutos entre elas, para o mediador realizar o trabalho dele.
Além disso, se o acordo puder ser realizado ele é reduzido a termo, podendo ser um acordo total ou parcial, não há necessidade de encontra-se solução para tudo, devendo-se resolver o que for possível, então ele se traduz no termo de titulo executivo judicial, algo que pode imprimir depois sua própria execução, ser reduzido a termo e será homologado pelo juiz se constituindo um título executivo judicial.
Para que haja conciliação os direitos tem que admitir algum tipo de solução ou consenso, não significa que eles não podem ser indisponíveis, ainda que indisponíveis ainda se eles permitirem autocomposição, poderá ser realizada audiência, pois, até a própria fazenda publica está sujeita a este regime, tanto que o art. 174 estabelece que os entes federados criarão camaras especificas para cuidar dos interesses públicos destes entes.
RESPOSTAS DO RÉU
Se não houver resultado da audiência de conciliação ou não houver nem sua realização por declinação de sua possibilidade, o procedimento segue para, a partir de citado o réu, ele poder oferecer respostas, quer dizer que o réu terá algumas possíveis condutas para exercer, se ele seguirá ou não, não se sabe, mas a ele abre-se um leque de opções, a primeira possível resposta é a mais comum:
Defesa:
Aqui o réu resiste o pedido do autor (se o autor pede, o réu impede) imagine-se alguém querendo lhe atacar, e você segura um escudo para impedir. Rigorosamente falando, nós comparamos Ação com ataque, e como à toda ação corresponde uma resistência, esta chama-se de resistência. 
Como se reconhece uma ação? Onde existir um pedido.
Esta defesa no plano da atividade de conhecimento, que é onde nós estamos, ela verdadeiramente é exercida através de contestação, a contestação é que vai ser o instrumento pelo qual por excelência o réu se defende. Porém, esta não é a única forma de defesa, o código contempla outro mecanismo que se reputa como defesa, mas é meio forçado, porque quando eu falo em defesa eu falo em conduta do réu, o outro mecanismo que se aloca como defesa não é exclusivo do réu, ele pode ser exercido por qualquer das partes, ele é colocado como defesa apenas didaticamente, porque na sua essência ele não preenche por completo o fenômeno chamado de defesa, atualmente ele tem até nome de defesa, chama-se “exceção”. Mas no novo código ele ganhou outro nome: arguição de impedimento ou suspeição: É o art. 146 do NCPC, porque que a gente aloca como defesa? Porque através deste mecanismo eu ataco a ausência de imparcialidade do Juiz, não apenas dele, mas principalmente dele, ou seja, através deste mecanismo, eu digo que um dos mecanismos que se faz necessário para a lide, se encontra ausente, mas a legitimidade do uso deste mecanismo serve também para o autor.
Além da defesa ele pode fazer o 
Contra ataque
É quando o réu não se limita a ficar com aquele “escudo” tentando evitar o ataque do autor, ele vai querer na medida d possível atacar o autor. Ele quer pedir algo também, se este pedido é dirigido ao próprio autor, o pedido é a reconvenção. Porém aqui podemos ter outros mecanismo, outros pedidos que podem vir com a resposta que na verdade não são verdadeiramente contra ataque, mas são pedidos:
Denunciação da lide
Chamamento ao processo
Omissão
É ficar inerte. Ele pode simplesmente se calar, não jogar o jogo, não ir para o processo, à este fenômeno chamamos juridicamente de revelia.
Reconhecer o pedido deduzido pelo autor
É ele ir a juízo e dizer “eu devo, mereço ser condenado” ele reconhece que não só aquilo que o autor afirma como aquilo que o autor pede é correto. 
Então, no fundo tem-se 4 possíveis respostas que o réu pode vir a adotar, el pode se defender, contra atacar, pode não fazer nada, ou pode comparecer para reconhecer juridicamente o que o autor deduziu.
26/10/2015
ESPÉCIES DE DEFESA
O réu entre outras situações pode se defender, ou seja, tentar impedir que o que o autor pretende venha a ser reconhecido como o Juiz no processo, então ele quer evitar que o autor ganhe.
Defesa/ exceção: exceção na verdade pode ter muitos significados, mesmo para o processo, fala-se em defesa processual, defesa stricto sensu. 
Há várias categorias de defesa, no fundo quando se fala de contestação, dentro dela terá essas categorias:
Admissibilidade/ mérito
É a primeira forma, (defesa processual, defesa de rito, defesa de forma, defesa de admissibilidade), a lógica é: o réu aponta/ ataca, algum problema relativamente ou à ação ou ao processo. É de admissibilidade porque sem estes fatores, o juiz não pode adentrar ao mérito, ara que o juiz possa enfrentar ao mérito, deve passar positivamente pelos pressupostos processuais (condições da ação) 
Por ex. eu osso deduzir que o Juízo é incompetente, eu posso dizer que falta legitimidade de agir, litispendência, coisa julgada...
Quando eu ataco por meio de uma defesa de mérito, eu estou alegando propriamente algo que tem a ver com a causa de pedir ou com o pedido que eu autor deduziu na inicial, então eu estou impugnando os aspectos de fato e de direito que fundamentam a pretensão do autor. Toda defesa que diga respeito à impugnação da causa de pedir ou do pedido, se traduzem praticamente em defesa de mérito.
Por ex, eu digo que o autor não possui o direito que afirma, ou que eu não realizei a conduta dita pelo autor, quando já cumpri o contrato que o autor quer que eu cumpra...
A defesa de mérito a doutrina chama de material, ou de substancial, são sinônimos de defesa de mérito.
Exceção/ objeção
Exceção stricto sensu: quando se compõeaquelas matéria que dependem de provocação do réu para que o juiz as conheça, ou seja, o réu precisa provocar, se o réu não as apresenta, o juiz delas não pode conhecer.
Nós temos exceções processuais e exceções substanciais:
Processual: a incompetência relativa. (que deverá ser provocada pelo réu).
Substancial: exceção do contrato não cumprido, enquanto uma parte não cumpre aquilo que é a sua prestação, ele não pode exigir a prestação do outro. Esse tipo de matéria de mérito ara ser conhecida, depende da provocação do réu, ele pode arguir a exceção do contrato não cumprido.
As objeções são aquelas defesas que o juiz pode conhecer de ofícios, independentemente provocação do réu. Nós, de igual modo, temos objeções processuais, objeções de mérito.
Processual: Incompetência absoluta, ilegitimidade das partes.
Substancial: prescrição, pagamento (duvidoso).
Dilatória / Peremptória
Defesa dilatória, dilata o tempo do processo, que acarretam necessariamente um aumento de gasto do tempo do processo, o juiz não raras vezes, terá que parar o processo, enfrentar a situação, superá-la e retomar o andamento do processo. 
Por exemplo: Incompetência, por exemplo, onde se para primeiro para analisar as questões que decidem se ele é ou não é competente.
A peremptória visa extinguir o processo, é uma defesa fatal, se reconhecida a presença dos aspectos apresentados, ela mata o processo.
Por exemplo: a coisa julgada.
	Esta defesa dilatória ou peremptória podem ser processual ou de mérito, porém quando:
Pagamento: extingui-se o processo: defesa de mérito, extingui-se o processo.
Direta / Indireta
Aqui só há defesa de mérito, pois, rigorosamente falando, não há defesa processual de ordem direta, pois todas são indiretas já que não atacam o pedido do autor. 
Por exemplo: quando o réu nega os fatos alegados pelo autor, ou quando o réu não nega os fatos, mas nega as consequências jurídicas atribuídas pelo autor àqueles fatos.
Indireta é quando o réu alega fatos novos que sejam impeditivos, modificativos ou extintivos ao direito do autor.
Interna/ instrumental (ritual)
Interna é todas aquelas que eu posso alegar internamente ao processo pro meio de contestação, ou seja, tudo aquilo que eu posso trazer por meio de contestação é defesa interna.
Se eu tenho algo à arguir de forma diferente da petição de contestação terei a instrumental.
Por exemplo: Arguição de impedimento ou suspeição.
Contestação = instrumento de defesa, está para defesa tal como a petição está para ação, ou seja, a contestação é o instrumento que concretiza o exercício do direito de defesa do réu.
Diz-se entanto que contestar é um ônus para o réu, significa que o réu tem a faculdade de oferecer esta defesa, mas de antemão ele sabe que as consequências que terá caso apresente ou não.
A consequência de eu não realizar o ato, ocorrerá o fenômeno da preclusão, surgindo o fenômeno da revelia. Então eu perco a oportunidade de me defender se eu não exercer este direito na forma e tempo oportunos.
Esta contestação deverá se apresentas de formas:
Forma:
Escrita mais documentos que o réu tiver disponível para valer aquilo que alega em sua defesa, então a contestação está na mesma condição que a inicial, em regra, escrita e acompanhada dos documentos essenciais para demonstrar o que através dela o réu está alegando, contrapondo-se ao que foi alegado pelo autor.
Também pode-se admitir a prova oral, porém no novo código, não há previsão expressa para defesa oral, de modo, que o que oferece espaço a esta contestação é a Lei dos Juizados especiais 9.099/95.
Prazo
O prazo que o autor terá para oferecer a contestação é de 15 dias úteis (art. 335).
Este prazo entanto, poderá ser computado em dobro em algumas situações do novo código, quando o réu for ao MP, ou à Fazenda Publica (UNIAO, ESTADOS, DF, MUNICÍPIOS). Da mesma forma se o réu for representado por defensor publico ou dativo, ele também terá prazo e também quando há um litisconsórcio passivo com procuradores distintos (art. 180/ 183/ 186 e 229).
O que o novo código altera é o termo inicial da contagem deste prazo em dias, pois ele aposta como inicio d jogo aquela audiência de conciliação e mediação.
Então a primeira coisa que irá tentar se fazer nos autos, é conciliar as partes, do contrário, aí é que nasce o prazo para o réu apresentar uma defesa, então este termo inicial está disposto nos incisos do art. 335.
Se o litisconsórcio for simples, se eu deles manifestar que não deseja, para este, individualmente, para ele será dado o prazo a partir desta manifestação (§1º do art. 335).
Princípios da contestação
São dois, no entanto, a doutrina os trata como se fosse um só. Na verdade, são dois que se somam.
Concentração: art. 336 está claro que é ônus do réu, optando em contestar, trazer na contestação toda matéria de defesa que lhe seja disponível. Ou seja, deve trazer TUDO em sua defesa na sua peça de contestação. Justamente por ele ter que trazer tudo em o segundo princípio, ele pode-se usar da técnica da eventualidade.
Eventualidade: cumulam-se várias defesas, podendo eleger qual ele tem preferência para ser apreciada (quero que o juiz reconheça a tal coisa, se não, tal coisa, se não tal coisa)
Há situações que a eventualidade pode caracterizar o abuso de defesa, por exemplo, “o autor diz que vendeu a mim mercadorias, cobrando o valor respectivo, aí eu digo que não recebi as mercadorias, segundo: eu não tenho que pagar porque as mercadorias que eu recebi estão com defeito”.
Esta defesa, contestação que rege-se por este princípio, tem um conteúdo que pode ser de admissibilidade ou de mérito. Muitas das alegações possíveis de admissibilidade estão descritas no art. 337.
O legislador no art. 337, apresenta um rol de matérias que o autor pode arguir como defesa, elas chamam-se preliminares, dizem respeito à defesa de admissibilidade, ou defesa processual. Pois devem ser analisadas rigorosamente, antes das defesas de mérito.
Ver art. 338*.
Ver art. 339* substitui o fenômeno de nomeação à autoria (no código atual).
27/10/2015
Conteúdo da Contestação (art. 337).
A despeito da estruturação do legillador estr orientada pela noção de que ele deve enfrentar matérias de orde processual para depois enfrentar matérias de mérito, ou sej,a se ele por ventura esbarra em um problema insanável, extingi-se o processo sem resolução de mérito. Porém, o legislador repetiu uma regra já existente no código vigente, mas colocando el a num outro lugr, para flexibilizar esta noção que decorre do art. 337. Faz-se remissão o art. 488 
Primazia do Mérito: (art. 488) – extinguindo sem resolução do mérito, julga-se a favor do réu, porém sem resolução do mérito:
Imaginemos que o réu tenha alegado ilegitimidade de parte passiva, o Juiz concorda com o réu, mas se ele extingui-se sem resolução de mérito, traz um benefício bem pequeno para o réu, mas ele não está livre de problemas futuros com o autor.
A doutrinha diz que o Juiz deve buscar a primazia da analise do mérito, sempre que possível, dentro desta orientação, é preferível julgar o mérito que extinguir sem resolução de mérito, ou seja, aquela analise de preliminares não é absoluta, ganhando uma margem de flexibilidade se for para decidir o mérito a favor do réu, imunizando-o no futuro. 
Apresentar contestação é um ônus do réu, ao assumir esse ônus, diz a Lei que o réu deve impugnar especificamente as alegações que o autor deduzir na inicial.
Ponto – uma afirmação de fato ou de direito
Uma questão – ponto duvidoso (quando há duvida sobre ele)
Toda alegação de fato e de direito, o réu deve buscar impugnar. Se ele não o fizer, o Juiz poderá presumir que aquilo que não foi combatido pode ser tomado como verdadeiro, quem cala consente. Então cabe ao réu ao elaborar sua contestação procurar impugnar todas as afirmações especialmente as de fato que o autor apresenta na inicial, as de direito nem tanto, porque o juiz conhece o direito.
Defesa Genérica – Não se admite uma defesa genérica. Eu tenho que, ao negar, apresentar a minha versãode como as coisas se apresentaram.
- Impugnação Específica (art. 341): No entanto o legislador afasta esta regra em que o réu deixa de impugnar em três hipóteses:
> Quando o fato sequer admitiria em juízo, uma confissão real – aqueles fatos que a doutrina chama de indisponíveis, direito á vida, honra, nome...situações impossíveis de negociação.
> quando eu deixo de impugnar algo mas cujo documento essencial não veio produzido pelo autor
> Quando de modo geral eu extraio da contestação que aquelas alegações foram instruídas pelo réu.
- Exceção = Def. Público (art.. 341, § único).- O legislador cria a excepcionalmente poderá haver defesa genérica. Serve somente para situação em que o procurador nunca teve contato com o réu que foi fictamente citado.
Intempestiva
Sendo intempestiva, o Juiz irá indeferir a contestação. Em tese, poderá ser desentranhada do processo. A dúvida que surge é se esse desentranhamento cai sobre a documentação juntada pelo réu. Então eu posso quando muito desentranhar a peça de contestação, mas os documentos o juiz pode manter. N verdade a peça nem sempre o juiz consegue desentranhar pelo total, ou seja, se a contestação traz matérias de ordem publica. Então não raras vezes acontece do Juiz manter a peça.
Aditamento (art. 342)
A regra é que se o réu perdeu o prazo, já está precluso, da mesma forma se ele cumpriu o prazo, já se consumou. Pode ser que ele possa “aditar”, ele pode vir a trazer alguma matéria de defesa depois da contestação:
I – Algo que tenha surgido depois do momento que ele contestou, ou seja, o fato ou o direito são considerados supervenientes, ocorreram depois do momento em que o réu apresentou sua defesa.
II - São matérias que o juiz pode conhecer de ofício, a falta de uma condição de ação, incompetência absoluta... enfim.
III – Por expressa autorização legal.
Rigorosamente falando, não seria um aditamento, mas a doutrina gosta de usar esta expressão.
Arguição de Impedimento ou Suspeição (art. 146)
Impedimento ou suspeição, em regra foi concedido para o Juiz, ou seja, ele tem que ser competente e imparcial.
Há hipóteses se distinguem porque no impedimento os critérios são objetivos, parente até segundo grau, foi advogado de uma das partes (art. 144, I até o IX).
Na suspeição os critérios são subjetivos, o Juiz é amigo ou inimigo, ele tem interesse na causa, aí demanda muito mais um conhecimento probatório sobre o grau de envolvimento eventual do sujeito para se dizer que e é suspeito. Então o que em tese é mais simples, são as hipóteses de impedimento.
O detalhe é que isto não se aplica apenas para o juiz, pode-se atacar outro sujeito (agente do MP, Perito, Tradutor) (art. 148).
O que se espera naturalmente na pratica é que este sujeito se auto-denuncie. Poderei arguir isso quando o sujeito não atuar como seria o ideal, ele mesmo sabendo que é impedido ou suspeito, não liga.
O prazo que a parte (autor, réu, litisconsorte) terá 15 dias a contar da ciência do impedimento ou suspeição para arguir isso ao juiz, promotor...enfim.
O Juiz reconhece a situação ou questiona a arguição, aí se ele questionar, ele terá um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa, encaminhando para o tribunal competente para analisar. (art. 146, §§).
Se o tribunal reconhecer a arguição da parte, o Tribunal irá ter que dizer a partir de onde será anulado os atos dele no processo.
Este fenômeno cabe a ambas as partes, sendo possível arguir em primeiro e segundo grau.
Reconvenção (art.343)
Conceito: é o fenômeno do contra ataque do réu, o réu em condutas (se defender, contra atacar) é a ação do réu contra o autor, no mesmo processo, eu tenho um aproveitamento do processo em homenagem a economia e a celeridade, sendo que esta está integralmente disposta no art. 343.
Natureza: o pedido que o réu vai pleitear contra o autor pode se de qualquer natureza (dedutivo, declaratório, constitutivo...). 
Nomenclatura: Réu reconvinte – autor reconvindo.
Cumulação: quando o réu exerce esta reconvenção eu tenho uma cumulação
- Objetiva – quando eu deduzo mai de um pedido, eu tenho variação de causas de pedir, portanto de pedido. Sendo Ulterior, quando está na inicial é inicial
- Subjetiva (§3 e §4) – é novidade do novo código é que diferentemente do código vigente, ela autoriza inserir também na reconvenção sujeitos que não fazem parte do processo principal, ou sej,a se eu tinha A contra B, a reconvenção só poderia ser de B contra A. O código autoriza que haja uma reconvenção de C e B contra A.
Autonomia: (§2º) – 
**TEM-SE A CONTRA B+C, EU POSSO TER UMA RECONVENÇAO DE B CONTRA A+C? EU POSSO COLOCAR NO POLO PASSIVO DA RECONVENÇÃO QUEM ESTAVA NO MESMO POLO QUE EU NA RECONVENÇÃO DA AÇÃO?**
Requisitos:
- Pendência de Processo: eu só posso falar em reconvenção depois de existir um processo pendente, se é uma atividade que o réu vai dar início é porque o autor já entrou com a ação originária, não podendo o réu reconvir. Deve-se assim, haver a citação do réu. A demanda da reconvenção não guarda dependência da ação principal, sendo ela, autônoma. Despeito de o réu não ter sido citado, quando o réu apresenta reconvenção, ele se dá por citado.
Interesse de agir: Deve-se preencher as condições da ação Ela é uma ação diferente da principal, devendo preencher os pressupostos processuais e as condições da ação. A lógica é que a finalidade da reconvenção não pode ser obtida por outro modo diferente da ação. Isso não quer dizer que nas declaratórias não cabe reconvenção. A diferença de renconveção para pedido contraposto é: a reconvenção tem um catáter muito amlo, podendo o rei não tratar do mesmo tema que se trata a ação principal, geralmente no pedido contraposto [e o contrário.
Legitimidade em tese é de o réu contra o autor:
Curador: O curador não pode reconvir, ele só pode se defender lembrando que esta defesa excepcionalmente poderá ser por negativa geral.
Legitimado extraordinário: É a condição de representante legal onde não se postla em nome próprio.
Prazo: o mesmo prazoqu ele tem ara contestar (15 dias), se por ventura ele tiver prazo menor e naquela hipótese ele também puder reconvir, o prazo será menor.
Competência: O juízo onde tramita a cão principal tem que ser competente para conhecer o pedido da reconvenção.
Compatibilidade de Procedimento: se o procedimento é comum tudo bem reconvenção, o problema surge quando estou na ação principal com um rido especial, nesse caso, nem sempre admite-se que o réu possa vir a reconvir.
Conexão: a reconvenção deve ser demanda conexa à ação principal ou a algum dos fundamentos da defesa (art. 343, caput). Conforme a lição de Barbosa Moreira, a conexão aqui exigida não é a mesma conexão fato gerador de modificação de competência. Trata-se de vínculo ais singelo: basta que haja certa afinidade de questões, respeitados os demais requisitos aqui estudados, que a reconvenção será admissível.
Interesse Processual: Quando o efeito prático almejado pela reconvenção puder ser alcançado com a simples contestação, como nos casos das ações dúplices, não se admite a reconvenção por falta de interesse processual. Isso não quer dizer que em ações dúplices e em procedimentos que admitam pedido contraposto não seja possível a reconvenção o que não se admite é a formulação, em reconvenção, de pretensão que na simples contestação ou pelo pedido contraposto possa ser feita. As ações meramente declaratórias são ações dúplices, Assim, durante certo tempo, discutiu-se a possibilidade de reconvenção em tais ações. O STF editou o enunciado n. 258 da súmula da sua jurisprudência, e que adite a reconvenção em ação declaratória “É admissível reconvenção em ação declaratória.” Esse enunciado deve ser compreendido da seguinte forma: o réu não pode reconvir para pedir a negação do pedido do autor (inexistência ou existência da relação jurídica discutida),. Em razão da falta de interesse, mas pode reconvir para formular outro tipo de pretensão. Também não é possível a reconvenção para alegação de exceção substancial, que deve ser exercida como defesa.No caso da compensação, nada impede que o réu, em reconvenção, demande a diferença no que lhe sobrar do encontro de contas (será, então, uma demanda reconvencional condenatória). Muito a propósito, o enunciado n.45 di Fórum Permanente de Processualistas Civis: “Para que se considere a proposta a reconvenção,não há necessidade de uso desse nomen iuris, ou dedução de um capitulo próprio., o réu deve manifestar inequivocadamente o pedido de tutela jurisdicional qualitativa ou quantitativamente maior que a simples improcedência da demanda inicial.
Cabimento: A reconvenção é cabível no procedimento comum. Mas há procedimentos que se veda expressamente a reconvenção, como é o caso do procedimento dos Juizados Especiais Cíveis (art. 31 da Lei 9.099/1995).
Reconvenção e Substituição Processual
Se o réu quiser reconvir em face do substituto processual, deverá fundar o seu pedido em pretensão que tenha em face do substituído, desde que para tal pretensão o substituto tenha legitimação extraordinária passiva. Trata-se de regra que decorre no §5º do art. 343, CPC.
Se o réu for o substituto processual, apenas poderá reconvir se a sua legitimação extraordinária o habilite à postulação: é preciso que, na condição de substituto processual, afirme direito do substituído em face do autor.
REVELIA
Art. 344 até o 346.
Conceito: (Ausência de contestação) A ideia de revelia vem associada a ideia de contumácia, ou seja, pode-se dizer de modo geral que contumácia é gênero do qual a revela é espécie, significa deixar qualquer das partes de atender a um chamado do juiz, então quando qualquer das partes não atende ao chamado do juiz, não comparece a uma audiência, por exemplo quando ela se omite, de modo geral, qualquer das partes, ela é dita Contumaz, opera-se o fenômeno da contumácia.
Quando ele é exercido pelo réu, ele é revel sendo a revelia exemplo de uma contumácia total do réu.
Há uma disputa doutrinária em torno do conceito de revelia, pode-se dizer que revelia é ausência de resposta, ou seja, assim eles confundem o fenômeno com o efeito do fenômeno. Eles entendem que por vezes o réu apenas responde, diversamente da defesa então a parte não contesta, apenas reconvém.
**AFASTAR O EFEITO NÃO É AFASTAR O FENÔMENO**
Primeiro aspecto é de que ara ser possível falar em revia o réu tem que ter ido, validamente citado, se por ventura houve algum defeito na citação ou inexistiu citação, não há como falar em revelia. A citação é pressuposto para que eu possa falar em revelia, todos os requisitos necessários para validade da citação, tem que contar expressamente no mandado de citação independente da modalidade, e todas deve constar o alerta, de ausência de contestação a consideração de revel. Poderão ser presumidos como verdadeiros os fatos alegados pelo autor na inicial.
A ausência deste alerta , já reputa que a citação não foi validam, ou seja, não basta o réu ser cientificado que existe uma ação contra ele, ele tem que ter ciência da revelia.
EU não vou poder falar de reva se o réu não for citado, se não houve citação ou for inválida, o réu pode entrar nos autos para atacar isso e ao demonstrar que assim foi ele terá direito a restituição do prazo para poder contestar, Devendo o juiz dar um novo prazo para ele contestar, afastando os efetio da revelia.
Efeitos da Revelia
Em determinado tempo na doutrina surgiu a duvida de porque o réu não ria constestar, hojem pouco importa se há motivo qe justifique ou se o réu revel, importando somente a condição objetiva de que ele contestou ou não contestou por falta de vontade, porá importar te o motivo for justo a posto d restituir o caso.
1 – QUEM CALA CONSENTE: aqui ele nada impugnou porque ele não contestou, então aqui é muito mais evidente o motivo pelo qual eu presumo verdadeiro o que disse autor. Pois o réu manteve-se omisso. O detalhe é que esta presunção de verdade atinge apenas os fatos alegados pelo autor, reputa-se aqui ocorrer a confissão ficta, ou seja, eu conhecer como verdadeiro um fato que é prejudicial por ser decorrente da falta de impugnação, então ausência de resistência implica a presunção de que o que foi alegado seja verdadeiro, por óbvio que a presunção é relativa, ou seja, vai admitir uma prova em contrário, ou sejam, ao longo do processo, essa presunção poderá ser deixada de lado dependendo de que vier o processo, esta presunção não é automática, caberá a quem presumir verdadeiro, ao juiz, no caso. O juiz pode presumir verdadeiro, não significa que vá. O próprio legislador no art. 45 diz que apesar d eo réu não contestar, não serão nessas hipóteses aplicadas a presunção da verdade alegada pelo autor:
1ª Hipótese: Tratando-se de litisconsórcio passivo, um deles contestar, seja lá quantos forem, aos demais não se aplica o preceito da presunção de verdade, aqui discute-se saber se se trata de litisconsórcio unitário ou simples. O unitário não tem duvida pois é quando a decisão tem que ser única para todos. Ou seja, todos são confessos ou ninguém é.
Quando o fato é comum a todos, a contestação de um aos demais aproveita. No caso de litisconsórcio simples eu preciso estar diante de um fato comum a todos os litisconsortes.
2ª Hipótese:Quando o direito for indisponível ou quando a inicial vier acompanhada de documento essencial para realização do ato.
3ª – Novidade na legislação, não se aplica a presunção quando as alegações apresentadas pelo autor forem inverossímeis, ou seja, em que ser algo de fato provável.
Esta presunção só se aplica aos fatos, ou seja, o direito afirmado pelo autor terá que ser analisado de qualquer modo pelo juiz.
O segundo efeito que poderemos ter diante da revia é de natureza processual e não material. Decorre diretamente do juiz ter aplicado o primeiro efeito.
Julgamento antecipado da lide (art. 355, II)
Prazos corem independente de intimação (art.346)
Nomeação de curador: quando o réu é revel em uma citação ficta, o juiz nomeia um defensor para este réu, com uma forma de compensar a ausência de segurança do ato de comunicação (art. 72, II).
Não existe revelia superveniente, ou seja, se eu foi citado e contestou, afastou o fenômeno da revelia.
SANEAMENTO
POSTULATÓRIA -> SANEAMENTO -> INSTRUTÓRIA -> DECISÓRIA
Organizar o processo:
- Equilibrar as partes
- Sanear os vícios
- Preparar a instrução
Providencias preliminar:
- Julgamento conforme o estado do processo
- Saneamento audiência
PREPARAR A INSTRUÇÃO=  (NAS HIPÓTESES DE REVELIA).  Determina a especificação das provas, porque apenas com a  afirmação não basta. O autor em tese já deveria ter especificado as provas na petição inicial e o réu na contestação, porem não é isso o que acontece. O juiz deve expedir um despacho determinando a especificação das provas.  Com que finalidade, você vai provar o que você alegou? Se na pratica todo mundo fizesse o que deveria fazer este despacho não seria necessário. Isto so deveria acontecer quando o réu é revel, MAS NA PRATICA ISTO ACONTECE SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!! Novidade: O novo código autoriza que a réu revel faca as provas, desde que ele pegue em tempo para fazer as provas, ou seja, na fase que antecede a face de instrução.  Se ele especifica as provas, o juiz devera reconhecer.
ART 362 DETERMINAR A CORREÇÃO DE VÍCIOS PROCESSUAIS QUE O JUIZ PERCEBER QUE TEM NO PROCESSO.
- SANEAR VÍCIOS= Fatos que dependa de regulamentação judicial. Corrigir problemas e defeitos de relação processual.
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO= decisão, pode encerrar de modo total ou parcial a lide que foi imposta. Total= Sentença Parcial= decisão interlocutória
Sentença- apelação
Decisão interlocutória- Agravo de instrumento
ART 385- decisões sem resolução de mérito
ART 487 – sem resolução do mérito
Qualquer decisão que entra nas hipótese dos artigos o juiz esta dando uma sentença.
Parcial= reconheceu apenas um dos pedidos.  (ART 356)
ART 354 caput total, paragrafo parcial.
No art. 354 estou falando das hipóteses do art. (485, 487).
JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE= (ART 355)Tenho uma sentença de mérito,  quando não fornecessários outras provas para o processo, quando os debates já são suficientes para a sentença. Quando o réu é revel, e o juiz aplica o efeito a presunção de verdade alegados pelo autor.
Ou seja, quando é julgado o processo no estado em que se encontra existem as hipóteses de decisão total ou parcial e também o julgamento antecipado da lide.
É incompatível julgamento antecipado da lide com a sentença extinguindo o processo por falta de provas.
Quando se fala na decisão total ou parcial, pode a sentença ser julgada parcialmente.
- SANEAMENTO DO PROCESSO (ART 357):  sanear e organizar o processo para a próxima fase de saneamento. Sanear= você precisa decidir sobre aquele problema que você viu antes. Você entende que ele já foi corrigido? Se ele chegou na fase de saneamento aquele vicio foi saneado.  Ou também, ele pode optar por deixar de analisar e analisar apenas no final do processo. Sinalizando que vai avançar com o processo, se vai avançar ele considera que aquele problema foi sanado.  SANEAR= DOU POR RESOLVIDO AQUELO QUE TINHA.
Preparo da instrução: especificar os meios de provas, especificando o ônus da prova, a quem cabe provar estes fatos. Delimitar quais as questões de direito são essenciais para a prejudiciais de merito. Organizando juridicamente o que é discutido. Criando um roteiro, de como sera a sentença. Tendo a ideia, de transparência. Designando a instrução de julgamento.
- Provas testemunhais = prazo de ate no máximo 15 dias, com no máximo 10 testemunhas, tendo de ser 3 para cada fato.
- Pericia = prazo para que as partes formulem quesitos.
Se a causa for de alta complexidade, poderá ser feito por meio de audiência. Operando todas as atividades ao vivo.
O saneamento no sentido de que eu vou fazer de tudo para que processo ande.
Se o juiz marcar audiência, ele não  ira matar o processo pois ele vai avançar com o processo.
A atividade de saneamento pode começar com as providencias preliminares, caso não seja possível solucionar com as preliminares, passa para a parte de saneamento audiência.
NOVIDADE: se as partes chegarem em um acordo entre elas, as partes podem pedir a homologação do juiz para acabar com o processo.     Ou seja, estado de colaboração das partes.
 
Se o réu apresenta uma defesa direta, quando ele nega os fatos. Quando se da esta circunstancias o juiz deveria tão só permitir ao autor, impugnar os documentos.  Na pratica juiz nenhum faz isso, normalmente sai um despacho afirmando (DIGA O AUTOR). Na pratico o juiz não aplica  a ordem estrutologica definidas na legislação.

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