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RESUMO AULA DOENÇA DE CHAGAS

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Doença de Chagas
	Tem como agente o Trypanossoma cruzi, descoberto por Carlos Chagas em mamíferos (hospedeiro definitivo e reservatório) e no barbeiro (vetor – besouro - hospedeiro intermediário) Triatoma infestans, no Brasil.
	Transmissão vetorial: através das excretas do barbeiro no local da picada (forma tripomastigota) 
Transmissão congênita, por transfusão de sangue, através de acidentes laboratoriais, transplante de órgãos, e por via oral (através da ingestão de açaí ou caldo de cana, triturados junto com o barbeiro e que acabamos por ingerir a forma tripomastigota).
	Morfologia: 
Amastigota: forma reprodutiva no ser humano; sem flagelo
Epimastigota: forma reprodutiva no barbeiro; com flagelo
Tripomastigota: forma contaminante para ser humano e barbeiro; com flagelo
Ciclo biológico no vertebrado:
- Barbeiro contaminado infectando o ser humano através da alimentação (se alimenta do nosso sangue através de picada, deposita sobre nossa pele excretas que possuem a forma tripomastigota, que penetra pelo local da picada).
- Células de defesa do nosso organismo tenta fagocitar, mas ele se multiplica dentro do macrófago invés de morrer
- Tripomastigotas se transformam em amastigotas, assim podem se reproduzir assexuadamente dentro do macrófago, se transformam novamente em tripomastigotas, fazendo com que o macrófago expoda e elas sejam liberadas 
- Alcançam órgãos, e ao se encontrarem com outros macrófagos se reproduzindo mais
- Quando outro barbeiro se alimenta do nosso sangue contaminado, ele se contamina
Ciclo biológico no invertebrado:
- Ao ingerir sangue do vertebrado com a forma tripomastigota, que passa pelo tubo digestório, chegando ao intestino do vetor, onde o agente se transforma em epimastigota, no qual pode se reproduzir assexuadamente.
- Ao chegar no reto, se transformam em tripomastigotas, que serão eliminadas pelas excretas, e estão prontas para infectar outro ser humano.
Resumo: 
Hospedeiro vertebrado: Tripomastigota – amastigota – tripomastigota
Hospedeiro invertebrado: tripomastigota - epimastigota – tripomastigota
Sintomas em humanos: sinal de romaña (parece que levou um soco na cara), órgãos aumentados (depende de onde o parasita está), febre, cefaleia, assintomática.
Sintomas em animais: febre, órgãos aumentados, conjutivite unilateral, fraqueza, morte súbita.
Diagnóstico: Sorologia; concentração de canotti (lisa as hemáceas, plaquetas, etc, sobrando apenas a estrutura do parasita.
Prevenção: higiene em hábitos alimentares, vacina para mamíferos em fase de testes (Albert Einsten, 2015)
Tratamento: é possível cura na fase aguda da doença através de medicação.

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