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ATPS de Saúde e Segurança do Trabalho

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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Atividades Práticas Supervisionadas
Saúde e Segurança do Trabalho
Professora Marcia Aparecida Jacometo
 Arlene Santos Lima RA 6394210055
Cristiane Amaral Cruz RA 6751357951
Leticia Lima dos S. Motta RA 6665372079
Maria Gabriela R. M. Santos RA 6799436377
Jacareí
2014 
INTRODUÇÃO
A Saúde e a Segurança no Trabalho estão ligadas ao bem-estar social, mental e físico dos trabalhadores.
O acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho quando o colaborador está a serviço da empresa provocando lesão corporal que pode até causar a morte, ou a incapacidade temporária e ou definitiva do colaborador de retornar às suas atividades laborais. Pode – se ocorrer também o chamado acidente de percurso ou trajeto, quando o acidente ocorre no trajeto ou percurso da residência para o trabalho e/ou do trabalho para a residência.
A doença profissional ou do trabalho, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade, também é considerado acidente de trabalho.
Para evitar acidentes, a organização deve tomar determinadas providências, no ambiente de trabalho existem inúmeras situações de risco que variam conforme a atividade. Dentre esses agentes podem destacar os mais comuns: ferramentas de todos os tipos; máquinas em geral; fontes de calor; equipamentos móveis, veículos industriais, substâncias químicas em geral; vapores e fumos; gases e poeiras, andaimes e plataformas, pisos em geral e escadas fixas e portáteis. Os fatores de risco existentes no local de trabalho devem ser verificados e eliminados, resultando na redução de acidente ou na sua ausência.
Dados do Restaurante e Pizzaria
Números de funcionários: 40, sendo: 5 cozinheiros, 3 lavadores de louça, 3 funcionários de limpeza, 1 gerente, 1 telefonista, 1 recepcionista, 10 garçons e garçonetes, 1 monitor para o espaço kids, 2 caixas, 4 funcionários administrativos, 2 sócios, 4 entregadores, 1 segurança, 2 manobristas.
Capacidade do empreendimento: 300 lugares, divididos entre dois pavimentos (acesso do térreo ao primeiro andar por uma pequena escada).
Instalações: um forno a lenha, um fogão industrial e dois fogões menores, freezers, geladeiras, espaço para eventos, espaço kids (playground com piscina de bolinhas, mini escorregador, jogos eletrônicos, pequenos brinquedos), estacionamento com manobrista.
Riscos e Prevenção de acidentes
Cada um dos profissionais que trabalham na pizzzaria, estão sujeitos a riscos de acidentes de trabalho e, em sua área tem grandes chances de saírem lesionados.
Os cozinheiros, lavadores de louças, funcionários de limpeza, entregadores, caixa, manobristas, segurança, possuem maior probabilidade de sofrerem acidentes, pois, estão expostos aos riscos.
Para evitar situações de riscos, é fundamental avaliar fatores como: cozinha (instalação dos fogões, forno a lenha, exaustão, ventilação, espaço adequado para a quantidade de cozinheiros, instalações elétricas, freezer, geladeira, condições de gás), entregas (manutenção das motocicletas, capacetes, equipamentos obrigatórios), recepção (mesa, cadeira, descanso para os pés e punhos, altura do monitor), limpeza (luvas, galochas, instrução para os devidos cuidados com substâncias químicas e identificações adequadas), salão (condição do piso, espaço para a circulação, tipo de bandejas).
Após essas análises, elabora-se um plano de ação para a prevenção de acidentes.
Plano e Ação para a Prevenção de Acidentes
É importante lembrar, que a empresa tem suas obrigações, mas cada colaborador precisa fazer a sua parte também, sendo responsável por sua integridade física.
Os funcionários devem receber treinamentos sobre as normas de procedimentos para operações em caso de: incêndios, inundações, explosões, desabamentos, acidentes, localização dos equipamentos de emergência, prestação dos primeiros socorros.
Os tópicos que são importantes para que este estabelecimento sigam as normas necessárias são:
a) Definição e sinalização de rota de fuga: em caso de acidentes ou de pânico;
b) Criar saída de emergência em portas corta fogo: as saídas de emergência devem ser dimensionadas em função do número de pessoas que por ela transitar, obedecendo à largura mínima de 1,10m, conforme a NBR 11785, em locais com capacidade acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com acessos, escadas e descargas de barra anti-pânico e o uso de fechaduras com ou sem chave é permitida desde que seja possível a abertura pelo lado interno. As portas corta-fogo são indicadas para escadas, escritórios, áreas de refúgio, separação de áreas com riscos industriais e comerciais, acesso restrito ou que se comuniquem diretamente com rotas de fuga;
c) Criar acesso para pessoas com deficiências do tipo cadeirantes, surdos, obesos, cegos (NBR-5090): as áreas de circulação devem ser sinalizadas com o símbolo internacional de acesso, criar vagas reservadas no estacionamento, disposição de mobiliários adequados que garantam a circulação de cadeirantes, portas devem apresentar largura mínima de 0,80m de largura, banheiros devem ser identificados e adaptados, instalação de piso tátil direcional e de alerta;
d) Extintores de água, pó e CO2: devem obedecer as normas brasileiras e conter o selo INMETRO , conter etiquetas de identificação, estar em locais de fácil acesso em caso de emergência (NBR-23);
e) Placas ou sinalizações de emergência devem ser fotoluminescentes: estas placas são utilizadas para comunicar sobre procedimentos e uso de equipamentos de EPI´s, visando sempre à segurança total durante o trabalho;
f) Luzes de emergência: deve iluminar áreas escuras de passagens, para evitar acidentes e facilitar a evacuação das pessoas;
g) Playground: desenvolvido sem risco a saúde e a segurança, exigir certificação do INMETRO para todos os brinquedos que forem instalados, conforme NBR-14350 – Norma de Segurança de Brinquedos e Playground na ABNT;
h) Equipamentos: devem estar testados de forma criteriosa para assegurar sempre o melhor desempenho no trabalho e o menor impacto ao ambiente;
i) Veículos: devem estar com documentação legalizada, manutenção deve estar adequada e em dia;
j) Treinamento para colaboradores: atendimento aos clientes, serviços a serem executados, primeiros socorros, simulações de emergência;
l) Escadaria: mantida dentro das normas de segurança, podendo ser de madeira, metálica ou de alvenaria, deve possuir degraus e lances uniformes, corrimão, antiderrapante e sinalização adequada;
m) Material de emergência: de acordo com o item 7.5 na NBR-7, todo estabelecimento deverá estar equipado com o material para a prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida e, deve ser guardado em local adequado e aos cuidados de pessoas treinadas para este fim;
n) CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – NBR 5): “Quadro III - Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE (versão 2.0), com correspondente agrupamento para dimensionamento de CIPA: 56.11-2 – Restaurante e outros estabelecimentos de serviços de alimentos e bebidas – C-23)”. (NR 5 CIPA). 
Legalmente, este estabelecimento não é obrigado a instituir a CIPA por não se enquadrar no Quadro I da NR – 5, conforme a descrição do Quadro III, mas a empresa poderá designar um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservaçãoda vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Instalações do restaurante e pizzaria
Os itens relacionados às instalações do restaurante e pizzaria que devem estar devidamente padronizados antes da sua abertura ao público: 
a) Segurança em eletricidade: Norma regulamentadora NR-10 (segurança em instalações e serviços em eletricidade)
“10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realiados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na sua ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis”.
Painéis e tomadas devem estar sinalizados e identificados quanto a sua voltagem, painéis devem ser fechados e travados, ser aberto somente por pessoa habilitada, não deve haver fios expostos, devem estar protegidos contra impactos, água e influência de agentes químicos.
a) Proteção contra incêndio: NR-23
“A proteção contra incêndios é uma das Normas Regulamentadoras que disciplina sobre as regras complementares de segurança e saúde no trabalho previstas no art. 200 da CLT.
O referido artigo, especificamente no inciso IV, dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra fogo, disques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de entrada e saída amplas e protegidas, com suficiente sinalização”.
Extintores, sinalizações (a falta desta pode ocasionar situações de pânico em emergências, onde o fator tranquilidade é primordial nestes casos); luzes de emergências, kits de primeiros socorros, rotas de fuga (caminhos que propiciam a saída de pessoas em caso de emergência); escadas (devem ser feitas com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo).
a) Máquinas e Equipamentos: NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
“12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.
12.1.1 Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento”.
Os equipamentos devem possuir dispositivos de liga e desliga, possibilitando ser acionado pelo operador, protegidos sem risco à saúde e a segurança, manutenção deve estar em dia, devem estar certificados pelo INMETRO.
a) Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais: NR-11
“11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.
11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação de presente regulamentação a expressão “Transporte Manuel de sacos” toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.
1.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante.
11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas
11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.3 Armazenamento de materiais
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.4 A disposição da carga não deverá ser dificultar o trânsito, a iluminação e, o acesso às saídas de emergência.
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material”.
Deve ser inspecionado com frequência e, ter manutenção adequada. Evitar o uso de força muscular excessiva do trabalhador. Não devem obstruir as portas, nem a passagem das pessoas. Obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material. Ergonomicamente dispostos. Acondicionado livre de contaminações e umidades.
a) Cor e Sinalização: NR-26 (Sinalização e segurança)
“26.1 Cor na segurança de trabalho.
26.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para a prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
26.1.2 Deverão ser adotadas cores para a segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos.
26.1.3 A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes”.
As sinalizações servem para indicar e advertir riscos existentes. Devem ser empregados nas paredes, pisos, máquinas, delimitando áreas, identificando equipamentos de segurança, sendo fundamental na prevenção de acidentes.
Vermelho: distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio.
“A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo: nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções temporárias, em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência”. (NR-26)
Amarela e Branca: cores de contrate para sinalizações de orientação e alerta.
Preto: para símbolos de alertas e sinais de perigo. Poderá ser utilizado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando situações especiais o exigirem.
Verde: para a orientação de segurança, como localização de equipamentos.
Sugestões de Condições Ambientais de trabalho
O local de trabalho deve ser analisado, buscando conhecer bem o equipamento a ser operado. Os equipamentos e condições ambientais que fazem parte de um local de trabalho devem ser adequados a natureza do trabalho a ser executado. 
O colaborador deve estar atento a postura correta em relação ao equipamento que opera e, isto também na área administrativa.
É importante que a empresa também tenha a conscientização de que a segurança do colaborador sempre está em primeiro lugar.
Higiene Ocupacional (NR-9 e NR-7)
O Programa de Prevenção de Risco Ambiental (PPRA), “é parte integrante de um conjunto de medidas que visam a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores na empresa, por isso deve estar articulado ao Programa de Controle Médico Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-7. Baseia-se através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de ocorrências de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, constituindo nada mais que a base da higiene ocupacional”.
Os colaboradores da cozinha devem sempre estarem usando: toucas,botas, luvas, máscaras faciais. O local de trabalho deve ser limpo diariamente. O uniforme dos funcionários deverá estar sempre limpo. O controle de pragas onde não ofereçam contaminação ao colaborador e ou terceiros. O ambiente deve ser livre de contato com agentes biológicos.
EPI´s – Equipamentos de Proteção Individual (NR-6)
Os EPI´s devem estar corretamente direcionados a cada função para a sua correta eficiência, caberá ao empregador exigir o seu uso e ao colaborador estar ciente quanto ao uso adequado e sua conservação. Luvas de malha de aço, térmicas, borracha e cirúrgicas; sapatos antiderrapantes, material resistente; óculos de proteção, capacetes, coletes com refletores; coletes de segurança; avental aluminizado, que protegem do calor; aventais de PVC, tecido; head fone para as atendentes.
“6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamentos de Proteção Individual (EPI), todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas e;
c) para atender a situações de emergência.”
“NRR 4 – Equipamento de Proteção Individual: Esta Norma Regulamentadora foi revogada pela PORTARIA TEM 191/2008.
4.1 Considera-se EPI , para os fins de aplicação desta Norma , todo dispositivo de uso individual destinado a preservar e proteger a integridade física do trabalhador”.
Ergonomia
“17.1 Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
17.1.2 Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora”.
O colaborador deve desempenhar esforço físico conforme sua capacidade de força, e não deve comprometer sua saúde. Adequação de máquinas, mobiliários, dispositivos, equipamentos e ferramentas de trabalho às características fisiológicas do trabalhador de modo a reduzir a intensidade dos esforços aplicados e corrigir posturas desfavoráveis, na realização de gestos e esforços repetitivos. É aceitável realizar rodízio entre os colaboradores para que estes não repitam o mesmo tipo de movimento durante toda a jornada de trabalho. A redução das cargas de trabalho relativas a movimentos repetitivos, esforços e posturas, acrescentado a medidas que tornem o trabalho menos estressante e mais agradável para colaboradores, pode trazer uma redução significativa nos atestados médicos e afastamentos. Para as funções realizadas na posição sentada, podem ser colocado suporte para os pés que se adapte ao comprimento da perna do colaborador. Para os trabalhos realizados na posição em pé, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos durante as pausas. 
CONCLUSÃO
Os acidentes de trabalho e trajeto são inevitáveis mas, podem ser evitados com algumas medidas de segurança e medidas preventivas dos equipamentos e máquinas de trabalho. 
As empresas tem a obrigação de darem treinamentos, distribuição dos EPI´s adequados e dentro das normas de segurança, contendo o CA, setor de segurança para as devidas providências e prevenções. 
Os colaboradores devem estar sempre utilizando os EPI´s corretamente, terem a conscientização da segurança sempre em primeiro lugar, cuidando do seu local de trabalho e verificando quaisquer irregularidades no setor que possa comprometer a segurança e integridade física do colaborador.
A higiene também é imprescindível no ambiente de trabalho, principalmente quando se trata de empresa alimentícia. É importante estar sempre dentro das normas de segurança do trabalho.
A segurança dentro de qualquer empresa é de total importância, tanto para o empregador como para o colaborador.
Segurança sempre em primeiro lugar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Guia trabalhista NR 10, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm
Guia trabalhista NR 11, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm#11.3_Armazenamento_de_materiais
Guia trabalhista NR 12, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/lesgislacao/nr/nr12.htm
Guia trabalhista NR 23, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr23.htm
Guia trabalhista NR 26, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislação/nr/nr26.htm
Guia trabalhista NR 6, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm
Guia trabalhista NR 5 CIPA, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr5.htm#SUMARIO
Guia trabalhista NR 17, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm
Guia trabalhista NRR 4, disponível em 
HTTP://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr4.htm

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