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Martinho Lutero (Eisleben, 10 de Novembro de 1443 — Eisleben, 18 de Fevereiro de 1546) Castelo Wartburg A bíblia luterana (1522) Também traduziu a bíblia... Jacques Lefèvre d'Étaples O texto em primeira mão... Nicolau Copérnico e o heliocentirsmo Newton e a gravidade (reflexões acerca do tempo e espaço) René Descartes e Francis Bacon David Hume e Emmanuel Kant As “luzes”, o iluminismo O mundo regido por “leis” observáveis Ideais do “mundo moderno” O iluminismo e o romantismo Ânsia de objetividade e ânsia de subjetividade Tendência ao idealismo... Recuperação das “origens” Rejeição da estética neoclássica Gosto pelo “dramático” e pelo “grotesco” Ideais do romantismo Francisco Goya (Fuendetodos, 30 de março de 1746 — Bordéus, 15 ou 16 de abril de 1828) Mais Goya... La Liberté guidant le peuple, Eugène Delacroix Caravaggio (1571-1610) Rembrandt Goethe; William Blake; Vitor Hugo; Stendhal; José de Alencar; Augusto dos Anjos; Beethoven; Chopin; Wagner... Literatura e música... Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher (Breslau, 21 de novembro de 1768 — Berlim, 12 de fevereiro de 1834) Influenciado por Kant, mas um romântico. Contemporâneo de Hegel. Pastor, filósofo e filólogo. Além da hermenêutica filológica, teológica e legal. Um romântico... Charité - Universitätsmedizin Berlin Berlim... Berlim... Berlim... “Ast, quando ele, para nos dispensar desse repetido retornar e dessa retrospecção, dá o conselho que nós deveríamos começar melhor da compreensão, de imediato, com um pressentimento do todo. Agora, entretanto, o problema é de onde deverá vir esse pressentimento” (49) Trechos dos discursos de Schleiermacher “Nós precisamos retornar seguidamente do fim ao começo e, completando a apreensão, recomeçarmos de novo; quanto mais difícil é de apreender a articulação do todo, tanto mais se deve procurar seus traços a partir do particular; quanto mais o singular é denso e significativo, tanto mais se deve procurar apreendê-lo em todas as suas relações por meio do todo” (52). Mais trechos... “A saber, assim como a palavra está para a frase, e a frase particular para a sua articulação mais próxima, e esta para a obra mesma, como um elemento em relação a um conjunto e uma parte ao todo, assim, por sua vez, cada discurso e cada obra escrita é um particular que apenas pode ser compreendido completamente a partir de um todo ainda maior” Mais trechos... “Mas, cada obra é também um particular enquanto ato de seu autor e forma, com as outras suas ações, o todo de sua vida; e, portanto, deve ser compreendida a partir da totalidade de suas ações, naturalmente segundo a medida de sua influência sobre ela e sua semelhança com ela, sob outra referência, isto é, pessoal”. Mais trechos... “Mas ali onde não ocorre assim, nós precisamos retornar seguidamente do fim ao começo e, completando a apreensão, recomeçarmos de novo; quanto mais difícil é de apreender a articulação do todo, tanto mais se deve procurar seus traços a partir do particular; quanto mais o singular é denso e significativo, tanto mais se deve procurar apreendê- lo em todas as suas relações por meio do todo”. Mais trechos... “Mas, cada obra é também um particular enquanto ato do seu autor e forma, com as outras suas ações, o todo de sua vida; e, portanto, deve ser compreendida a partir da totalidade de suas ações, naturalmente segundo a medida de sua influência sobre ela e sua semelhança com ela, sob outra referência, isto é, pessoal”. Mais trechos... “A prática natural da arte da compreensão, em que se baseava a hermenêutica iluminista, tem como pressuposição a ideia que a compreensão se produz por si mesma e, portanto, que o esforço consiste em “evitar o mal-entendido”. Esta opinião está fundada na pressuposição de uma identidade da linguagem e do modo de combinação dos pensamentos entre o falante e o ouvinte”. Entretanto, a arte da compreensão, enquanto esforço consciente e metódico, sobre o qual a hermenêutica geral deve refletir, parte da pressuposição oposta, a saber, “que o mal-entendido se produz por si e que a cada ponto a compreensão deve ser desejada e buscada”. No entremeio das tradições... “A hermenêutica é a arte de compreender aquilo que é expressado na linguagem oral ou escrita. Toda expressão na linguagem tem uma relação dupla com a totalidade dessa linguagem e todo o pensamento do autor, por isso a hermenêutica estrita pressupõe que mal-entendidos ocorrem normalmente, por isso a interpretação sempre é necessária. O objetivo da hermenêutica é reconstruir o processo criativo do autor e mesmo compreendê-lo melhor do que ele se compreendia” (Schmidt) A arte da compreensão: “O círculo hermenêutico afirma que não podemos compreender o todo até que tenhamos compreendido as partes, mas que não podemos compreender as partes até que tenhamos compreendido o todo. Schleiermacher quebra o impasse do círculo hermenêutico porque, com conhecimento suficiente da linguagem, podemos e devemos primeiro realizar uma leitura superficial para conseguir uma visão geral do todo. Esta leitura permite então uma interpretação detalhada das partes” (Schmidit) O círculo hermenêutico: “A interpretação gramatical trata dos elementos linguísticos de um texto. O primeiro princípio afirma que a determinação do significado de um elemento linguístico precisa ser feita a partir da língua compartilhada entre o autor e sua plateia. O segundo princípio afirma que o sentido apropriado de uma palavra precisa ser determinado a partir de seu contexto”. Interpretação Gramatical “A interpretação psicológica complementa a interpretação gramatical. A interpretação psicológica busca compreender o pensar do autor e como seus pensamentos são expressos no texto, e por isso há duas partes: a puramente psicológica tenta descobrir a decisão seminal que motivou seu pensamento e sua escrita. A técnica busca compreender como os pensamentos do autor são expressos em sua composição. O objetivo geral da interpretação psicológica é compreender a individualidade do autor expressa no texto”. Interpretação Psicológica “A hermenêutica é possível por duas razões. Primeiro, o processo de esquematização na linguagem permite que o intérprete compreenda o que o autor quer dizer, especialmente no uso cotidiano da linguagem. Em casos mais complexos, os métodos divinatório e comparativo permitem que o intérprete reconstrua o significado de um texto. Para aplicar estes métodos, o intérprete precisa conhecer a linguagem do autor e a plateia a que ele se dirigia, a vida do autor e sua época, e também o assunto discutido. O método comparativo é usado com os contemporâneos do autor, e especialmente com nós mesmos. O método divinatório se baseia numa semelhança entre os seres humanos, e funciona através da analogia e comparação com nós mesmos. A hermenêutica requer talento e experiência da parte do intérprete”. Método Divinatório e Comparativo
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