Buscar

IHM Transparencias

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Leonardo Arruda Ribas
Usabilidade - Introdução
Prof. Leonardo Arruda Ribas
Bibliografia básica: CYBIS, Walter de Abreu. Engenharia De Usabilidade: Uma Abordagem Ergonômica. Laboratório de Utilizabilidade, 2003
Leonardo Arruda Ribas
Motivação
No início da utilização dos computadores, os usuários de programas de software eram os seus próprios desenvolvedores
Mais tarde estes programas passaram a ser destinados a um pequeno público de usuários
Recebiam treinamento pesado
Quando os programas de computadores passaram a ser destinados a um público mais amplo e menos treinado, as interfaces com os usuários tiveram baixa prioridade
Interfaces difíceis
Feitas às pressas
Barreira da informática dos anos 80
Leonardo Arruda Ribas
Motivação
Até hoje algumas construções de interfaces ainda apresentam problemas
Quando um novo dispositivo, sistema interativo ou ferramenta informatizada é introduzido em um sistema de trabalho, ele causa um forte impacto na maneira como os usuários irão utilizar em suas atividades
Leonardo Arruda Ribas
Motivação
Conseqüências de experiências negativas com interfaces
Aborrecimentos e frustrações
O usuário pode sentir-se diminuído perante os outros e se culpará por não conseguir interagir ou não entender o que todo mundo usa
Em interfaces de uso mais freqüente e profissional, podem levar à ansiedade e ao estresse, devido a seqüência de experiências negativas, da pressão pela obrigação do uso imposta pela chefia
Em casos mais agudos, o estresse pode levar dores de cabeça constantes, cólicas abdominais, ansiedade generalizada, comportamento compulsivo, crises de pânico...
Para as empresas
Aumentam a carga de trabalho do usuário, trazem conseqüências negativas que vão desde a resistência ao uso, passando pela subutilização, chegando ao abandono do sistema
Dependendo da escala em que o software é empregado, pode causar prejuízos para a empresa que o adota
Leonardo Arruda Ribas
Motivação
Causas de interfaces com baixa usabilidade
Desconhecimento da atividade dos usuários
Desconhecimento do cognitivo humano
Desinteresse pela lógica de utilização
Falta de ferramentas lógicas para o desenvolvimento da usabilidade
Benefícios do uso de técnicas de usabilidade
Impacto na tarefa do usuário no sentido da eficiência, eficácia, produtividade da interação
O usuário realiza seu trabalho com menos esforço e mais satisfação
Impacto positivo no retorno do investimento para a empresa
Imagem de qualidade, evitando prejuízos para os clientes ligados ao trabalho adicional e ao retrabalho de correções freqüentes
A empresa desenvolvedora economizará custos de manutenção e de revisões nos produtos
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Usabilidade
Usabilidade
A capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas, de maneira eficaz, eficiente e agradável (ISO 9241)
A intuitividade, a facilidade e a eficiência de uso em um dispositivo informatizado contribuem para sua usabilidade
A Ergonomia está associada à usabilidade, pois visa à adaptação do trabalho ao homem, por meio de sistemas e dispositivos que estejam adaptados a maneira como o usuário pensa e trabalha
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Usabilidade
Para a construção de interfaces amigáveis ou ergonômicas, o engenheiro de usabilidade deve conhecer o usuário e seu trabalho
Pessoas têm formas particulares de pensar e trabalhar, e os projetistas de interfaces devem considerar estratégias de aprendizado, de erros e de economia ao construir interfaces
O computador e sua interface representam uma ferramenta cognitiva, uma extensão da memória que permite tratar melhor a informação. É importante que se conheça como os processos cognitivos humanos se desenvolvem para a concepção de sistemas compatíveis com eles
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Usabilidade
A usabilidade é uma qualidade de uso, ou seja, ela se define quando do uso do sistema
A usabilidade é definida ou medida para um contexto em que um sistema é operado
Um sistema pode proporcionar boa usabilidade para um usuário experiente, mas péssima para novatos, ou vice e versa
Um sistema é fácil de operar se o sistema for usado esporadicamente, mas difícil, se for utilizado freqüentemente, no dia a dia
Uma interface bonita pode dar prazer se o site for acessado por conexões rápidas, mas causar ansiedade insuportável se ele for acessado de casa, via modem
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Usabilidade
Mas como conceber algo amigável em tantas situações diferentes? 
A adaptabilidade é uma entre as qualidades de uma interface com o usuário
Um interface adaptável permitirá que diferentes usuários, em diferentes estágios de competência, em diferentes tarefas e em diferentes ambientes físicos, tecnológicos e organizacionais, possam alcançar seus objetivos com eficácia, eficiência e satisfação
Leonardo Arruda Ribas
Atributos da Usabilidade
Facilidade de Aprendizado
O sistema deve ser fácil de aprender de tal forma que o usuário consiga rapidamente realizar suas tarefas com ele
Eficiência de uso
O sistema deve ser eficiente a tal ponto de permitir que o usuário, tendo aprendido a interagir com ele, atinja altos níveis de produtividade na realização de suas tarefas
Leonardo Arruda Ribas
Atributos da Usabilidade
Facilidade de memorização
Após um período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente deve ser capaz de retornar ao sistema e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender a interagir com ele
Baixa taxa de erros
Em um sistema com baixa taxa de erros, o usuário é capaz de realizar suas tarefas sem maiores transtornos, recuperando erros de maneira fácil, caso ocorram
Leonardo Arruda Ribas
Atributos da Usabilidade
Satisfação Subjetiva
O usuário considera agradável a interação com o sistema e se sente subjetivamente satisfeito com ele
Consistência
Tarefas similares requerem seqüências de ações similares, assim como ações iguais deve acarretar efeitos iguais. Usar terminologia, layout, cores e fontes padronizados também são medidas de consistência
Flexibilidade
Refere-se à variedade de formas com que o usuário e o sistema trocam informações
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Engenharia de Usabilidade
A construção da usabilidade deixa o sistema mais caro
As empresas precisam implementar um esforço sistemático para garantir esse desenvolvimento de forma a maximizar os resultados e minimizar os recursos necessários
A Engenharia de Usabilidade surge como esforço sistemático das empresas para o desenvolvimento da usabilidade dos sistemas interativos
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Engenharia de Usabilidade
Os sistemas interativos podem ser decompostos segundo dois subsistemas básicos:
Núcleo funcional, formado por programas aplicativos, algoritmos e base de dados
Interface com o usuário, formada por apresentações: de informações, de dados, de controles e de comandos. Solicita e recepciona as entradas de dados, de controles e de comandos. Controla o diálogo entre as apresentações e as entradas
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Engenharia de Usabilidade
Uma interface define as estratégias para a realização da tarefa, como conduz, orienta, recepciona, alerta, ajuda e responde ao usuário durante as interações
Até pouco tempo atrás, os desenvolvedores tinham mais facilidade em desenvolver sistemas aplicativos, pois não recebiam treinamento sobre métodos e técnicas para garantir a usabilidade de sistemas
No início do processo, os desenvolvedores desconsideravam o usuário (que só atrapalhava) e o trabalho que realizavam e baseava-se em informações passadas por gerentes e responsáveis pelos sistemas
Com isso, deixavam para última hora a definição da lógica de operação e a construção das interfaces com o usuário
Leonardo Arruda Ribas
Conceito de Engenharia de Usabilidade
Nos anos 90 foram desenvolvidas as primeiras abordagens, métodos, técnicas
e ferramentas destinadas a apoiar a construção de interfaces intuitivas, fáceis de usar e produtivas
A Engenharia de Usabilidade começava a ser implementada nas empresas desenvolvedoras de software interativo
Atualmente existem publicações que orientam como especificar, construir e testar a usabilidade de um sistema de software interativo
Leonardo Arruda Ribas
Avaliação de Usabilidade 
Prof. Leonardo Arruda Ribas
Bibliografia básica: DIAS, Cláudia. Usabilidade na Web: Criando portais mais acessíveis, 2003 - Capítulo 3
Leonardo Arruda Ribas
Avaliação de Usabilidade
A avaliação de usabilidade de um sistema pode ser feita em qualquer fase do seu desenvolvimento
Na fase inicial serve para levantar critérios a serem implantados no projeto
Na fase intermediária é útil para validar e refinar o projeto
Na fase final assegura que os objetivos dos usuários tenham sido atendidos
Leonardo Arruda Ribas
Avaliação de Usabilidade
É sugerido que as avaliações de usabilidade sejam feitas nas fases iniciais para não haver necessidade de reformulação do sistema nas fases finais, que custa mais caro e demanda mais tempo, além de causar retrabalho
A avaliação de usabilidade de um sistema interativo deve avaliar a eficácia e eficiência da interação homem-computador e obter índices de satisfação do usuário, identificando problemas de usabilidade durante a realização de tarefas específicas em seu contexto de uso
Além de diagnosticarem problemas de usabilidade, os métodos de avaliação também podem ajudar a redefinir o sistema para atender aos usuários, comparar sistemas, ou fazer parte do teste de aceitação
Leonardo Arruda Ribas
Classificação dos problemas de usabilidade
Barreira
O usuário “esbarra” no problema sucessivas vezes e não consegue suplantá-lo
Impede um cumprimento da tarefa do usuário e compromete seu desempenho. Com isso, o usuário desiste de usar o sistema para a realização da tarefa
Obstáculo
O usuário “esbarra” no problema mas consegue suplantá-lo, encontrando alguma solução caseira
Ruído
Problema mais brando, causa redução de desempenho menos significativo que o obstáculo e a barreira
Leonardo Arruda Ribas
Classificação dos problemas de usabilidade
Problema geral - afeta qualquer tipo de usuário
Problema inicial - afeta somente usuários iniciantes
Problema avançado - atinge usuários experientes
Problema principal - atinge tarefas importantes ou freqüentes
Problema secundário - afeta tarefas esporádicas ou menos freqüentes
Leonardo Arruda Ribas
Análise de Contexto
Para analisar a usabilidade de um sistema, antes é necessário analisar o seu contexto de uso, em termos do tipo de pessoa que usa o sistema, as tarefas realizadas com ele, o ambiente organizacional, físico e as condições dos equipamentos
Para realizar testes de usabilidade, as condições de teste devem ser representativas da realidade de uso do sistema. Devido a isso, deve-se realizar a análise do contexto antes de realizar avaliações de usabilidade
Em geral, os instrumentos de coleta de dados a respeito do contexto de uso de um sistema são questionários e entrevistas
Leonardo Arruda Ribas
Análise de Contexto
Exemplos de dados de contexto normalmente coletados são
Dados pessoais - faixa etária, sexo, limitações físicas e mentais, habilidades intelectuais, motivações
Habilidades técnicas - escolaridade, experiência com o sistema, com computadores, com interfaces gráficas, experiência profissional e específica na tarefa
Tarefas - detalhamento e objetivo da mesma, freqüência, duração, importância, flexibilidade, dependência de outras tarefas riscos associados
Leonardo Arruda Ribas
Análise de Contexto
Exemplos de dados de contexto normalmente coletados são
Organização - objetivos organizacionais, horas de trabalho, funções, atividades, estrutura gerencial
Ambiente físico - condições atmosféricas e climáticas, equipamento físico e mobiliário, condições auditivas e visuais, localização da estação de trabalho, segurança no trabalho
Leonardo Arruda Ribas
Análise de Contexto
Exemplos de dados de contexto normalmente coletados são
Equipamentos - configuração de HW, SW e materiais necessários
Informações adicionais sobre o sistema - número de usuários atendidos, tipos diferentes de usuários, tamanho do sistema (módulos, páginas)
Leonardo Arruda Ribas
Análise de Contexto
O levantamento do contexto atual e realização da avaliação de usabilidade de acordo com o contexto é importante
É importante salientar que deve-se ter cuidado para não generalizar a avaliação de usabilidade feita em um contexto para outros contextos de uso, que pode diferir em termos de tipos de usuários, tarefas e ambientes
Depois de analisar o contexto, deve-se escolher o método de avaliação de usabilidade que mais se adequa ao contexto analisado
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Os métodos de avaliação de usabilidade podem ser divididos em 2 grandes grupos principais: métodos de inspeção e métodos de teste com usuários
1) Métodos de inspeção
Também conhecidos como métodos analíticos ou de prognóstico, caracterizam-se pela não participação direta dos usuários no processo de avaliação
Geralmente, os avaliadores que adotam este método são especialistas em usabilidade ou projetistas de sistemas, com experiência em ergonomia, e se baseiam em regras e princípios previamente estabelecidos para identificar os problemas de usabilidade
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de inspeção identificados na literatura
Inspeção de usabilidade formal - adaptação da inspeção de código. Realizada por um grupo de avaliadores que realizam a inspeção individualmente, registram em formulários e discutem com o restante do grupo. Os avaliadores devem assumir os papéis dos vários usuários do sistema. Este método é mais usado nas fases iniciais do desenvolvimento
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de inspeção identificados na literatura
Inspeção de componentes - analisa apenas um conjunto de componentes, características ou módulos dos sistemas. Indicado para estágios intermediários do desenvolvimento
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de inspeção identificados na literatura
Inspeção de consistência - realizada pelos membros da equipe de desenvolvimento dos sistemas e serve para garantir a consistência de interface dos diversos sistemas que os usuários devem usar para realizar suas tarefas. Os membros da equipe analisam os pontos fortes e fracos da interface de cada sistema e a inspeção termina quando todos os participantes concordam que os sistemas em conjunto são compatíveis entre si. Indicado para estágios intermediários do desenvolvimento
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de inspeção identificados na literatura
Percurso cognitivo - serve para avaliar a facilidade de aprendizado da interface do sistema. Os avaliadores constróem cenários da tarefa a partir de um protótipo e percorrem a interface como se fossem um usuário em seu primeiro contato com o sistema. Pode-se também empregar usuários reais na inspeção. Este método é mais usado nas fases iniciais do desenvolvimento 
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de inspeção identificados na literatura
Inspeção baseada em padrões - confrontação de cada elemento do sistema com o padrão correspondente na indústria. Esse método de inspeção é uma atividade contínua ao longo do desenvolvimento. A conformidade do sistema com um ou mais padrões definidos na indústria não garante alto índice de usabilidade. O padrão internacional mais comum na avaliação de usabilidade é ISO 9241
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de inspeção identificados na literatura
Inspeção baseada em recomendações e guias de estilo - este método é usado em conjunto com a inspeção de consistência. 
Os guias são usados pelos avaliadores
como um conjunto de critérios ou princípios básicos a serem verificados no diagnóstico de problemas gerais e repetitivos. Os guias de estilos são publicações com descrições mais detalhadas de elementos interativos específicos de um sistema, como janelas, caixas de entrada, entre outros. Eles são elaborados internamente nas organizações e sua maior vantagem é melhorar a consistência dos sistemas que se baseiam nele, mas não garante a usabilidade.
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
2) Métodos de teste com usuários
Caracterizam pela participação direta do usuário do sistema na sua avaliação
Principais métodos de teste com usuários identificados na literatura
Entrevistas e questionários - tem como objetivo identificar problemas de usabilidade que, posteriormente, serão analisados e corrigidos ao longo do processo de desenvolvimento. Podem ser feitos individualmente ou através de um grupo focal de usuários.
As entrevistas e questionários permitem ao avaliador de usabilidade conhecer as experiências, opiniões e preferências dos usuários ao utilizarem um determinado sistema. As entrevistas permitem interação com os usuários diretamente, facilitando a discussão sobre temas.
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de teste com usuários identificados na literatura
Entrevistas e questionários 
As entrevistas são consideradas técnicas mais informais, tornando difícil a aferição de confiabilidade dos seus resultados. Mas são capazes de medir a satisfação subjetiva e a percepção dos usuários mais de perto.
Os questionários são úteis quando se tem um grande número de usuários dispersos geograficamente. Tem-se usado muito o questionário on-line.
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de teste com usuários identificados na literatura
Entrevistas e questionários 
Algumas entrevistas e questionários utilizam um grupo focal. O objetivo central do grupo focal é identificar percepções, sentimentos, atitudes e idéias dos participantes a respeito de um determinado assunto, produto ou atividade. O grupo focal realiza por meio de discussões de seis a dez pessoas, com um mediador. A vantagem do grupo é a criação de um ambiente que gere discussões e novas idéias, que podem ser testadas imediatamente através da reação de outras pessoas.
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de teste com usuários identificados na literatura
Entrevistas e questionários 
Existem questionários de satisfação desenvolvidos a partir de técnicas e que apresentam estimativas conhecidas e quantificáveis de confiabilidade e validade, sendo resistentes a fatores como fingimento, influência positiva ou negativa nas pessoas. Os questionários mais famosos são o SUMI (Software Usability Measurement Inventory), QUIS (Questionnaire for User Interface Satisfaction) e WAMMI (Web Analysis and Measurement Inventory).
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de teste com usuários identificados na literatura
Testes empíricos de usabilidade - também conhecidos como ensaios de interação, coletam dados quantitativos ou qualitativos a partir da observação da interação homem-computador.
Nesses testes, participam pessoas do público-alvo do sistema, tentando realizar tarefas típicas. Para identificar as tarefas típicas e usuários típicos, deve ser feita uma análise prévia do contexto.
Esse método é caro porque exige envolvimento de uma quantidade grande de usuários, gasta-se tempo fazendo o planejamento do teste e o acompanhamento do mesmo, podem ser utilizados equipamentos de gravação e monitoramento, que são caros.
Leonardo Arruda Ribas
Métodos de avaliação
Principais métodos de teste com usuários identificados na literatura
Método de medida do desempenho - em sua forma simplificada, este método concentra-se na aferição do tempo total gasto pelo usuário para completar tarefas específicas (eficiência) e se ele conseguiu realizá-las de forma correta e completa (eficácia)
Leonardo Arruda Ribas
Design Universal e Acessibilidade 
Prof. Leonardo Arruda Ribas
Bibliografia básica: DIAS, Cláudia. Usabilidade na Web: Criando portais mais acessíveis, 2003 - Capítulo 4
Leonardo Arruda Ribas
Design Universal
Design Universal, também conhecido como design para todos, é o processo de criar produtos comercialmente viáveis que possam ser usados por pessoas com as mais diversas habilidades, operando em ambientes, circunstâncias e condições mais amplas possíveis
O design universal também engloba o desenvolvimento de produtos compatíveis com tecnologias assistivas que possam ser usados por aqueles que não sejam capazes de usar os produtos diretamente de maneira eficiente
As tecnologias assistivas são produtos que auxiliam as pessoas com necessidades especiais a realizarem suas tarefas. Consiste de todo produto ou sistema que propicia, ao portador de deficiência, uma vida mais independente e produtiva
É um equívoco pensar que o design universal atende somente a deficientes físicos e mentais. 
Leonardo Arruda Ribas
Design Universal
O design universal visa a produzir equipamentos e ferramentas que sejam operáveis por pessoas com as seguintes características:
Sem a visão: pessoas cegas, ocupadas com outras atividades (dirigindo) ou em ambiente escuro
Com visão limitada: pessoas com deficiências visuais, com monitores de vídeo de baixa resolução ou em ambientes enfumaçados
Sem audição: pessoas surdas, em ambientes barulhentos, com silêncio forçado ou atentos em outra coisa
Com audição limitada: pessoas com deficiência auditiva ou em ambientes ruidosos
Com destreza manual limitada: deficientes físicos, com roupas ou acessórios especiais que restringem o movimento ou em ambientes turbulentos que dificultam a precisão manual
Com capacidade de aprendizado, compreensão ou leitura limitada: pessoas em pânico, sob efeito de medicamentos ou drogas, distraídas
Leonardo Arruda Ribas
Design Universal
Um dos principais requisitos para o desenvolvimento de produtos, considerando o design universal é garantir que todas as informações apresentadas possam ser percebidas, mesmo sem a visão, audição, habilidade normal de leitura e aprendizado
Dessa forma, a mesma informação deve ser apresentada em mais de um formato (áudio com legendas, etc) e permitir ajustes por parte dos usuários
Outro requisito é garantir que o produto possa ser operado pelo usuário mesmo em condições limitadas, sem ser necessário falar, apontar, ver, tocar ou realizar ações simultâneas, com resposta rápida e precisão manual
Leonardo Arruda Ribas
Design Universal
Princípios que suportam o design universal:
Uso eqüitativo - utilização por qualquer grupo de usuários, oferecendo as mesmas formas de uso ou equivalentes, sem segregar qualquer usuário
Flexibilidade no uso - acomodação de uma variedade de preferências individuais, oferecendo mais de uma opção ao usuário
Uso simples e intuitivo - facilidade de compreensão, independentes da experiência do usuário
Informação perceptível - comunicação da informação necessária com eficácia, independente das condições externas
Leonardo Arruda Ribas
Design Universal
Princípios que suportam o design universal:
Tolerância a falhas - minimização de erros provocados acidentalmente pelos usuários, com mensagens elucidativas e alternativas para solucionar falhas
Baixo esforço físico - utilização do produto pelo usuário de forma agradável, sem gerar fadiga, sem esforço repetitivo, manipulações complexas e posições desconfortáveis
Tamanho e espaço para aproximação e uso - permissão de aproximação, alcance, manipulação e uso por parte do usuário, independente de sua mobilidade, postura ou tamanho
Leonardo Arruda Ribas
Acessibilidade
O termo design acessível é um subconjunto do design universal, com o intuito de estender o processo de design de produtos de massa também às pessoas com alguma limitação de uso ou incapacidade
No contexto da informática,
acessibilidade é associado à capacidade de um software padrão ser acessado e usado por pessoas com necessidades especiais, mesmo que a forma de uso não seja idêntica para todos
Um software é considerado acessível a uma pessoa se ele, mesmo deficiente, consegue realizar as mesmas funções e atingir os mesmos resultados que as outras pessoas, não deficientes, com treinamento semelhantes
Acessibilidade na Web significa que qualquer pessoa, usando qualquer tecnologia de navegação (navegadores gráficos, textuais, especiais para cegos ou para celulares), deve ser capaz de navegar e interagir com qualquer site 
Leonardo Arruda Ribas
Acessibilidade
São várias as razões para se construir um portal Web mais acessível
Consumidores deficientes, assim como todos, são mais inclinados a realizar negócios onde se sentem bem-vindos
Páginas Web inacessíveis fazem com que os clientes em potencial não voltem mais a procurar informações ou produtos nessas páginas
Tecnicamente, o portal Web acessível é indexado de forma mais rápida e precisa pelos mecanismos de busca, fazendo com que os usuários consigam encontrá-lo mais facilmente. Para ser encontrado pelos mecanismos de busca, todas as imagens e arquivos multimídia dos sites devem ter equivalentes textuais
Outro motivo para se construir um portal Web mais acessível é a computação móvel. Pessoas com poder aquisitivo mais alto utilizam a navegação pela Web através de celulares, palms, televisões e automóveis
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Deficiências visuais
Geralmente utilizam tamanhos de fonte maiores ou aumentam a tela via hardware ou software, deixando a parte visível da tela bem menor que o normal, facilitando a perda de contexto
Como sua atenção está voltada apenas para um ponto da tela, essas pessoas podem ter problemas com mensagens simultâneas aparecendo em vários pontos
Algumas pessoas, daltônicos, têm dificuldade de distinguir cores. Dessa forma, a cor deve ser usada para enfatizar algo e não como elemento principal para compreensão das informações na tela
Os usuários cegos usam navegadores Web textuais associados a software leitor de tela, controles de tabulação e setas para navegar entre menus, botões, ícones e outras partes da interface
Esses softwares não lêem imagens, figuras ou ícones. Por isso, é recomendado que eles tenham sempre texto associado às imagens para melhor compreensão pelos deficientes visuais
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Tecnologias assistivas para deficientes visuais
Software leitor de tela
Permite o usuário navegar por telas, interpretando o que é apresentado na tela e direcionando para um sintetizador de voz (saída em áudio) ou monitor braille (saída táctil). Imagens sem texto equivalente não são lidas. Alguns leitores não conseguem distinguir tabelas, frames, colunas, misturando os textos.
Monitor braille
Apresenta, linha a linha, o texto que aparece na tela, usando pinos em forma de símbolos braille que são atualizados à medida que se navega pela interface
Tradutor de texto em voz
Traduz texto eletrônico em fala por meio de um sintetizador de voz
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Tecnologias assistivas para deficientes visuais
Navegador web textual
Alternativa para navegadores de interface gráfica que pode ser usado em conjunto com software leitor de tela para auxiliar pessoas cegas. Usado também por pessoas com conexões de baixo desempenho que não queiram aguardar o download de imagens
Ampliador de tela
Aumenta a tela toda ou uma porção da tela, permitindo ao usuário acompanhar o foco de entrada
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Deficiências auditivas
Devido à natureza essencialmente visual das interfaces, os deficientes auditivos raramente encontram dificuldades
Para facilitar o acesso a arquivos multimídia, deve-se possibilitar ao deficiente aumentar o volume do som emitido e receber as mesmas informações auditivas de outra forma, como áudio com legendas por exemplo
Todos os sinais sonoros devem ser redundantes, ou seja, deve haver também outra forma de sinalizar alguma informação ao usuário
Tecnologias assistivas para deficientes auditivos
Apresentação de legendas
Texto referente às palavras faladas, permitindo pessoas deficientes ou em ambientes barulhentos acompanhar o diálogo
Notificador de sons
Oferecer tradução visual de informações sonoras, como sinais de alerta ou erro
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Deficiências físicas
Refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor, afetando a habilidade do movimento, manipulação de objetos e interação com o mundo físico
Pessoas com deficiências físicas têm dificuldades de controlar seus músculos, falar, olhar, tatear, empunhar, alcançar objetos, realizar manipulações complexas e simultâneas
Essas pessoas podem ter problemas ao manipular interfaces que exijam o cumprimento de tarefas em tempos determinados, especialmente se esse tempo for curto demais
Alguns deficientes físicos precisam usar dispositivos especiais acionados por cabeça ou boca. Dessa forma, para atender a esse nicho, as páginas web devem oferecer a opção de substituição do mouse por outro dispositivo apontador, ou oferecer a opção de controle via teclado
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Tecnologias assistivas para deficientes físicos
Dispositivo apontador alternativo
Oferecem ao usuário a possibilidade de controlar os movimentos e funções do mouse com a boca, cabeça ou pé. Alguns teclados podem emular movimentos do mouse por meio de teclas numéricas ou setas
Teclado na tela
Apresenta na tela as teclas e funções do teclado. É normalmente usado com algum dispositivo apontador alternativo
Dicionário com previsão de palavras
Aumenta a velocidade de digitação ao prever palavras à medida que o usuário digita os caracteres, oferecendo uma lista de sugestões
Reconhecimento de voz
Permite ao usuário entrar texto ou controlar a interface por meio da fala
Leonardo Arruda Ribas
Tipos de necessidades especiais
Deficiências cognitivas e de linguagem
Refere-se às pessoas com deficiências de raciocínio, memória, linguagem, aprendizado e percepção
Devido às dificuldades encontradas por esses deficientes em relação à memorização, encadeamento de ações, na solução e compreensão de problemas, as interfaces devem observar as seguintes sugestões
Conteúdos pequenos
Elementos que facilitem sua orientação e tragam um histórico das ações já realizadas (links visitados)
Telas simples, organizadas, com seqüências lógicas de interação
Leonardo Arruda Ribas
Abordagens para acessibilidade
Não é possível projetar todos os produtos para que sejam utilizados por todas as pessoas
Sempre haverá alguém com uma combinação de graves deficiências físicas, metais ou cognitivas que não será capaz de utilizá-lo
Dessa forma, um produto não pode simplesmente ser taxado como acessível ou não acessível
Produtos são, na verdade, mais ou menos acessíveis, e devem atender a padrões mínimos de acessibilidade fixados por lei ou norma técnica
Leonardo Arruda Ribas
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages 
Prof. Leonardo Arruda Ribas
Bibliografia básica: NIELSEN, Jakob e TAHIR, Marie. Homepage: 50 websites desconstruídos. Rio de Janeiro: Campus, 2002 
Leonardo Arruda Ribas
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Informando o objetivo do site
1)Exibir o nome da empresa e/ou logotipo em um tamanho razoável e em um local de destaque 
2)Incluir um slogan resumindo explicitamente o que o site ou a empresa faz 
3)Enfatizar o que o site faz de importante sob a perspectiva dos usuários, assim como a diferença entre seu site e os dos principais concorrentes 
4)Enfatizar as tarefas de mais alta prioridade, para que os usuários tenham um ponto de partida definido na homepage 
5)Designar explicitamente uma página do site como a homepage oficial
6)No Website da empresa principal, não usar a palavra “Website” para se referir a qualquer outro aspecto, exceto à totalidade da presença da empresa na Web 
7)Estruturar a homepage de modo diferente de todas as outras páginas existentes no site 
Leonardo Arruda Ribas
Transmitindo informações sobre sua empresa
8)Agrupar informações da empresa, como Sobre Nós, Relações com Investidores, Sala de Imprensa, Empregos e outras informações sobre a empresa, em uma única área reservada 
9)Incluir um link da homepage para uma seção "Sobre Nós", que oferece aos usuários uma visão geral sobre a empresa e links para todos os detalhes relevantes sobre seus produtos, serviços, valores da empresa, proposta de negócios, equipe de gerenciamento e outros pormenores 
10)Para obter cobertura da imprensa para sua empresa, incluir um link “Sala de Imprensa” ou “Sala de Notícias” em sua homepage 
11)Apresentar uma face unificada ao cliente, em que o Website seja um dos pontos de toque em vez de uma entidade em si
12)Incluir um link "Fale Conosco" na homepage, que acessa uma página com todas as informações de contato de sua empresa
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Transmitindo informações sobre sua empresa
13)Ao fornecedor um mecanismo de “feedback” (resposta), especificar o objetivo do link e se será lido pelo atendimento ao cliente ou pelo Webmaster, e outras informações pertinentes 
14)Não incluir informações internas da empresa (destinadas aos funcionários e que devem permanecer na intranet) no Website público 
15)Se o site reunir informações de qualquer cliente, é recomendável incluir um link “Política privada” na homepage 
16)Explicar como o Website gera dinheiro se essa informação não estiver muito clara 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Criação do Conteúdo
17)Usar seções e categorias de rótulo, com idioma centrado no cliente, de acordo com a importância dessas seções e categorias para o cliente e não para a empresa 
18)Evitar conteúdo redundante 
19)Não utilizar frases eruditas nem dialeto de marketing que fazem com que as pessoas tenham um trabalhão para descobrir o que está sendo dito 
20)Empregar letras maiúsculas e outros padrões de estilo com consistência 
21)Não rotular uma área nitidamente definida da página se o conteúdo for suficientemente auto-explicativo 
22)Evitar as categorias e as listas de marcadores de um único item 
23)Utilizar espaços não-separáveis entre as palavras nas frases que precisam permanecer juntas para serem vistas e entendidas
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Criação do Conteúdo
24)Usar somente o discurso imperativo, como em “Insira uma Cidade ou CEP” nas tarefas obrigatórias, ou qualificar a declaração adequadamente 
25)Explicar o significado de abreviações na primeira ocorrência 
26)Evitar pontos de exclamação 
27)Empregar raramente todas as letras maiúsculas e nunca como um estilo de formatação 
28)Evitar usar inadequadamente espaços e pontuação para dar ênfase 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Revelando o conteúdo por meio de exemplos
29)Usar exemplos para revelar o conteúdo do site, em vez de apenas descrevê-lo 
30)Para cada exemplo, disponibilizar um link para acessar diretamente a página detalhada desse exemplo, em vez de saltar para uma página de categoria geral a que o item pertence 
31)Inserir um link para uma categoria mais abrangente, ao lado do exemplo específico 
32)Indicar claramente quais links conduzem a informações de acompanhamento sobre cada exemplo e quais links direcionam para informações gerais sobre a categoria como um todo 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Arquivos e acesso ao conteúdo
33)Facilitar o acesso aos itens apresentados recentemente na homepage, como nas duas últimas semanas ou no mês anterior, fornecendo uma lista das últimas apresentações e inserindo itens recentes em arquivos permanentes 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Links
34)Diferenciar os links e torná-los fácil de visualizar 
35)Não usar instruções genéricas, como “Clique aqui” , como um nome de link
36)Não usar links genéricos, como “Mais...”, no final de uma lista de itens 
37)Permitir links coloridos para indicar os estados visitados e não-visitados 
38)Não usar a palavra “Links” para indicar links existentes na página. Indicar a presença de links com sublinhado e cor azul 
39)Se um link não fizer nada mais do que ir para outra página da Web, como vincular a um arquivo PDF ou acionar um equipamento de áudio e vídeo, aplicativo de mensagens de e-mail ou outro aplicativo, certificar-se de que o link indique explicitamente o que acontecerá 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Navegação
40)Alocar a área de navegação principal em um local bastante destacado, de preferência ao lado do corpo principal da página 
41)Agrupar itens na área de navegação, de modo que os itens semelhantes fiquem próximos entre si 
42)Não disponibilizar diversas áreas de navegação para o mesmo tipo de links 
43)Não incluir um link ativo para a homepage na homepage 
44)Não inventar termos para as opções de navegação de categorias. As categorias devem ser diferenciáveis entre si. Se os usuários não entenderem sua terminologia inventada, não conseguirão distinguir as categorias 
45)Se existir um recurso de carrinho de compras em seu site, incluir um link para esse recurso na homepage 
46)Usar ícones na navegação somente se ajudarem aos usuários a reconhecer imediatamente uma classe de itens, como novos itens, itens em liquidação ou conteúdo do vídeo 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Pesquisa
47)Disponibilizar para os usuários uma caixa de entrada na homepage para inserir consultas de pesquisa, em vez de oferecer apenas um link para uma página de pesquisa 
48)As caixas de entrada devem ser suficientemente grandes para os usuários verem e editarem consultas padrão no site 
49)Não rotular a área de pesquisa com um título, em vez disso, usar um botão Search (Busca/Pesquisa), à direita da caixa 
50)A menos que as pesquisas avançadas sejam regra geral em seu site, forneça pesquisa simples na homepage, com um link para acessar a pesquisa avançada ou dicas de pesquisa, se existirem 
51)A pesquisa da homepage deve pesquisar o site inteiro, por default 
52)Não oferecer um recurso para "Pesquisar na Web", na função de pesquisa do site 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Ferramentas e atalhos para tarefas
53)Oferecer aos usuários acesso direto às tarefas de alta prioridade na homepage 
54)Não incluir ferramentas que não estejam relacionadas com as tarefas que os usuários costumam fazer no site 
55)Não oferecer ferramentas que reproduzem funções do navegador, como definir uma página como página inicial default do navegador ou marcar um site 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Gráficos e Animação
56)Usar gráficos (imagens) para apresentar o conteúdo real, não somente para decorar a homepage 
57)Rotular gráficos e fotos se os respectivos significados não estiverem claros no contexto da história que complementam 
58)Editar fotos e diagramas adequadamente, segundo o tamanho de exibição 
59)Evitar gráficos de marca d’água (imagens de plano de fundo com texto sobreposto) 
60)Não usar a animação para o único propósito de chamar a atenção para um item na homepage. Raramente, a animação tem um local na página porque distrai a atenção voltada para outros elementos 
61)Jamais animar elementos críticos da página, como logotipo, slogan ou tipo principal 
62)Permitir que os usuários decidam se desejam ver uma introdução animada de seu site - não deixar a opção de animação predefinida
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Design Gráfico
63)Limitar os estilos de fonte e outros atributos de formatação de texto, como tamanhos, cores, etc. na página, porque o texto com design muito pesado pode se desviar do significado das palavras
64)Usar texto com muito contraste e cores de plano de fundo, para que os caracteres fiquem o mais legível possível 
65)Evitar a rolagem horizontal a 800x600 
66)Os elementos mais críticos da página devem estar visíveis "acima da dobra" (na primeira tela de conteúdo, sem rolar), no tamanho de janela mais predominante
67)Usar um layout fluido para permitir o ajuste do tamanho da homepage a diversas resoluções de tela 
68)Usar logotipos criteriosamente 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Componentes da interface com o usuário
69)Nunca utilizar componentes da interface como parte da tela em que as pessoas não devem clicar 
70)Evitar utilizar diversas caixas de entrada de texto na homepage, principalmente na parte superior da página em que as pessoas geralmente procuram o recurso de pesquisa
71)Usar raramente menus suspensos, principalmente se os itens neles contidos não forem auto explicativos 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Títulos de janela
72)Iniciar o título da janela com a palavra que resume a informação (geralmente o nome da empresa) 
73)Não incluir o nome de domínio de nível superior, como “.com”, no título da janela, amenos que faça realmente parte do nome da empresa, como em “Amazon.com” 
74)Não incluir a palavra “homepage” no título. É uma verbosidade sem importância 
75)Incluir uma descrição resumida do site no título da janela 
76)Limitar os títulos das janelas a não mais do que sete ou oito palavras e a menos de 64 caracteres 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
URLs
77)As homepages para Websites comerciais devem ter o URL http://www.empresa.com (ou o equivalente em seu país)
78)Para qualquer Website que tenha uma identidade conectada a um país específico, diferente dos Estados Unidos, usar o domínio de nível superior desse país 
79)Se disponível, registrar os nomes de domínio com grafias alternativas, abreviações ou erros comuns do nome do site 
80)Se existirem grafias alternativas de nomes de domínio, selecionar uma delas como a versão autorizada e redirecionar os usuários para essa versão a partir de todas as demais grafias 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Notícias e comunicados à imprensa
81)Os títulos de comunicados à imprensa devem ser sucintos mas descritivos, para transmitir o máximo de informação com um mínimo de palavras possíveis 
82)Escrever e editar sinopses específicas de comunicados à imprensa e das novas histórias apresentadas na homepage 
83)Vincular o título, e não a sinopse, à história completa da notícia
84)Desde que todas as novas histórias da homepage tenham ocorrido dentro da semana, não há necessidade de listar a data e hora na sinopse de cada história, a não ser que seja realmente um item do noticiário de última hora, que tem atualizações freqüentes 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Janelas pop-up e páginas intermediárias
85)Conduzir os usuários à “verdadeira” homepage quando digitarem o URL principal ou clicarem em um link para seu site 
86)Evitar janelas pop-up 
87)Não usar páginas de roteamento para os usuários selecionarem as respectivas localizações geográficas, a não ser que existam versões de seu site em diversos idiomas 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Publicidade
88)Manter os anúncios de empresas externas nas bordas da página 
89)Manter os anúncios externos (anúncios de empresas diferentes das suas) pequenos e o mais discretos possíveis em relação ao conteúdo central da homepage 
90)Se você posiciona anúncios fora da área de banner padrão, no início da página, rotule-os como publicidade, para que os usuários não os confundam com o conteúdo de seu site 
91)Evitar usar convenções para anúncios para acomodar recursos regulares do site 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Boas Vindas
92)Não dê boas-vindas aos usuários no site. Antes que você renuncie ao patrimônio da homepage principal e a utilize para dar saudações experimente usá-la para um slogan 
Comunicando problemas técnicos e tratando de emergências
93)Se o Website ficar paralisado ou partes importantes do Website não estiverem funcionando, informar isso claramente na homepage 
94)Ter um plano para lidar com o conteúdo crítico do Website, para o caso de uma emergência 
Créditos
95)Não desperdiçar espaço com créditos relacionados ao mecanismo de pesquisa, empresa de design, empresa do navegador favorito ou com a tecnologia utilizada por trás dos bastidores 
96)Limitar a exibição dos prêmios recebidos por seu Website 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Recarregamento e atualização de página
97)Não atualizar automaticamente a homepage para acionar atualizações para os usuários 
98)Ao fazer uma atualização, atualizar somente o conteúdo realmente modificado, como as atualizações de notícias 
Personalização
99)Se sua homepage tiver áreas que fornecerão informações personalizadas assim que você souber algo sobre o usuário, não disponibilize uma versão genérica do conteúdo para os novos usuários – crie um conteúdo diferente para esse espaço 
100)Não disponibilizar para os usuários recursos para personalizar a aparência básica da interface com o usuário da homepage 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Obtendo dados do cliente
101)Não fornecer links para registro na homepage; em vez disso, explique (ou, pelo menos, faça uma associação) as vantagens do registro para o cliente 
102)Explicar para os usuários os benefícios e a freqüência de publicação, antes de solicitar seus endereços de e-mail 
Favorecendo uma comunidade
103)Se existir suporte para comunidades de usuários com bate-papo (chat) ou outros recursos para discussão, não apresentar links genéricos para esses recursos 
104)Não oferecer uma entrada em “Livro de visitantes” para sites comerciais 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages
Leonardo Arruda Ribas
Datas e horas
105)Mostrar datas e horas somente para informações relacionadas ao tempo, como itens de notícias, bate-papos ao vivo, cotações de ações e outros itens 
106)Mostrar aos usuários a hora da última atualização do conteúdo, não a hora atual gerada pelo computador 
107)Incluir o fuso horário utilizado, sempre que fizer referência a uma hora 
108)Usar abreviações padrão, como p.m. ou P.M 
109)Usar o nome do mês inteiro ou abreviações, mas não números 
Diretrizes de Usabilidade para Projeto de Home Pages

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais