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EXOGAMIA José Neto Lais Pereira Laiz Santos Najla Abdalla Rômulo Ferreira Samuel Rampin Valter Rocha Vinicius Roberto O QUE É? É o acasalamento de indivíduos não aparentados (ex.: raças). Consiste na formação de novas raças e cruzamentos industriais. EXOGAMIA HETEROSE É comumente utilizada na prática, para se obterem as vantagens da heterose, normalmente chamada de vigor híbrido. E pode ser explicada de três maneiras: Teoria da dominância favorável Segunda teoria, discutida por Lerner Terceira teoria Teoria da dominância favorável A geração F1, conterá uma proporção mais alta de genes dominantes favoráveis do que qualquer um dos pais e os recessivos indesejáveis serão mascarados na geração F1. Portanto, se a heterose for atribuível somente à dominância, será possível recombinar numa condição homozigota, todos os genes dominantes em alguns indivíduos e todos os recessivos, em outros. Estabelece que a heterozigose, é a explicação. Pois, a heterozigose possui maior habilidade para permanecer dentro das vias normais do desenvolvimento, enquanto que a seleção natural favorece mais o fenótipo intermediário, do que os fenótipos extremos. Sendo assim, para que a teoria se mantenha viável, uma diversidade de material genético deverá estar presente. Segunda teoria, discutida por Lerner Determina que a heterose resulta da interação entre genes situados no mesmo “locus” e para este fenômeno é utilizada a expressão da superdominância. É altamente provável que não haja uma explicação genética simples da heterose, mas vários níveis de dominância, incluindo o de superdominância, poderão resultar em heterose. Terceira teoria A heterose consiste em: Depressão exogâmica Grandes melhorias. Ex.: Produção. Portanto, quanto mais próximo estiver o mestiço das raças paternas: Maior a heterose Maior a complementaridade entre raça materna e paterna; Mas, o custo da manutenção destes sistemas é alto. MEDIÇÃO DA HETEROSE Para medir a quantidade de heterose é necessário comparar o desempenho médio da geração F1 com a média dos dois pais. A quantidade de heterose depende do nível de dominância e da diferença da frequência dos genes entre as populações parentais. A heterose na geração F2 corresponde à metade da verificada na geração F1. Esta fórmula poderá ser utilizada para a medição da heterose: HETEROSE ( % ) = média dos descendentes F1 – média dos pais x 100 média dos pais O nível de heterose para produção de leite é alto nos mestiços. Em contraste, o nível de heterose para produção de leite, sobrevivência e taxa de crescimento de bezerros é usualmente da ordem de 2-10% da performance média dos pais para os cruzados de raças européias sob controle em climas temperados. CURIOSIDADE: Prática da Exogamia A heterose é explicada pelo aumento da heterozigose nos indivíduos resultantes dos cruzamentos e é devida a duas possíveis causas: a contribuição intra-locus (dominância) e entre locus (epistasia). O aumento da heterozigose possibilita a produção de maior número de enzimas, garantindo ao híbrido maior "versatilidade bioquímica", o que o capacita a ajustar melhor os seus mecanismos fisiológicos e de desenvolvimento às circunstâncias de ambiente. VANTAGENS Complementação entre linhagens maternas e paternas. Combinações entre raças. Absorção de raças. Criação de novas raças. Introduzir genes. Explorar a heterose. Maior heterozigose. Anomalias reduzidas. Complementações entre linhagens maternas a paternas: Raça ou linhagem paterna: grande, crescimento rápido, boa carcaça. Raça ou linhagem materna : tamanho adulto pequeno, boa fertilidade. Sendo assim, promoverá o aumento da eficiência do sistema de produção. Combinações entre raças: Raças com características desejáveis extremamente diferentes. Raça leiteira x raça de corte = Promove o aumento da eficiência de cada animal no sistema de produção. Introduzir genes: Introduzir genes de resistência a doenças ou ectoparasitos. Ex.: Formação de mestiços leiteiros em zonas tropicais. DESVANTAGEM Falta de controle genético (perda de parâmetros e previsão). SISTEMAS DE ACASALAMENTO O sistema de acasalamentos pode ser melhorado quando, em manejo simples, se consegue obter o máximo de cada contribuinte, conhecendo sua origem e capacidade de combinação. São cruzadas duas ou mais raças e o mestiço é explorado economicamente. CRUZAMENTO SIMPLES São cruzadas duas raças com a finalidade de uma delas praticamente absorver a outra. CRUZAMENTO CONTÍNUO Duas ou mais raças são acasaladas alternativamente. CRUZAMENTO ROTACIONAL CONCLUSÃO É evidente que a exogamia não produz milagres, pois o acasalamento de animais medíocres não cria nada acima da média da população, apesar de toda a técnica que é empregada. O uso da exogamia é extremamente benéfico e dá excelentes resultados como uma estratégia temporária, mas não é uma prática consistente para produzir reprodutores. O que podemos ressaltar são os caracteres desejáveis e mascarar os indesejáveis, mas para isso eles deverão fazer parte dos genótipos existentes nos animais. REFERÊNCIAS BOWMAN, Jonh C. Introdução ao melhoramento genético animal. São Paulo, SP: EDUSP, 1981. 5ed. 87p. OTTO, Priscila Guimarães. Genética básica para veterinária. Roca, 2012. 5ed. 336p.
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