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Sistema Agroindustrial Da Carne Suína

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Sistema Agroindustrial Da Carne Suína
Ana Paula Manzato
Lais Pereira
Laiz Santos
Najla Abdalla
Rômulo Ferreira
Samuel Rampin
Vinicius Roberto
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A carne suína é a mais consumida no mundo, representando quase metade do consumo da produção de carnes, com mais de 94 milhões de toneladas ao ano, tendo assim, sua produção aumentada de maneira sustentável nos últimos anos. 
INTRODUÇÃO
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O Brasil é o quarto maior produtor (2,9% do total) e o terceiro consumidor em termos absolutos (2,2% do total), produzindo atualmente, 3 milhões e 200 mil toneladas de carne suína e exportando apenas 600 mil toneladas.
No Brasil a maior parte da produção é realizada nos moldes do sistema de integração, sendo as grandes empresas como Sadia, Perdigão, Aurora, Alibem, Seara, entre outras. 
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A principal dificuldade do sistema de carne suína está no preço de um dos principais componentes para a criação dos mesmos, o farelo de soja. Outro fator que dificulta o consumo de carnes suínas é seu preço, relativamente semelhante ao da carne bovina e apesar de ser a carne mais consumida no mundo, a carne suína está em terceiro lugar no consumo do Brasil, principalmente por 
questão cultural, já que o brasileiro vê a
 produção de carne suína como uma atividade suja,
 na qual um animal extremamente gorduroso 
é alimentado com restos de comida.
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SISTEMA AGROINDUSTRIAL DE CARNE SUÍNA NO BRASIL
O crescimento do sistema tem o apoio do Ministério da Agricultura, que promove políticas públicas para o setor e garante a sanidade da cadeia suína. O ministério também realiza o controle sanitário oficial nos estabelecimentos de criação de suínos que desenvolvam atividades relacionadas à produção, reprodução, comercialização, distribuição e material de multiplicação da espécie. Além disso, busca impedir a introdução de doenças exóticas no País, bem como controlar e erradicar as existentes.
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O rebanho brasileiro de suínos atingiu a marca de 38,9 milhões de cabeças em 2011.
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Estudos e investimentos na suinocultura posicionaram o Brasil em quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína. 
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Os Países Ucrânia, Rússia e Hong Kong representam hoje mais de 67% de todo o volume de carne suína exportado pelo Brasil.
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Na região sul está concentrado 66% dos abates de suínos, Minas Gerais representa 11,8% e o restante 22,2% nos demais estados brasileiros. 
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INSUMOS
AGROPECUÁRIA
INDÚSTRIA
CONSUMIDOR
DISTRIBUIÇÃO VAREJO
DISTRIBUIÇÃO ATACADO
AMBIENTE INSTITUCIONAL
AMBIENTE ORGANIZACIONAL
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AMBIENTE INSTITUCIONAL
Os principais problemas ambientais referem-se à elevada contaminação dos recursos hídricos. A suinocultura resulta em grande produção de dejetos e atualmente poucos produtores possuem sistema de tratamento adequado.
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 INSUMOS E SERVIÇOS
Na indústria de rações, área chave da cadeia produtiva, a maior parte das indústrias operam no mercado aberto através das unidades de processamento de suínos. 
Na produção de material genético podem ser definidos dois níveis: o melhoramento genético e a multiplicação desse material para obtenção de reprodutores para uso comercial.
Destacam-se duas áreas: a indústria de rações e a de melhoramento genético.
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AGROPECUÁRIA
Os suinocultores de ciclo completo operam com um número médio inferior de oito matrizes e mão-de-obra familiar. Geralmente, o milho, principal fonte energética dada aos animais, é produzido na propriedade e, no caso daqueles vinculados à indústria, é fornecido a ração completa, medicamentos e vacinas, que serão descontados na entrega dos animais. 
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INDÚSTRIAS
Atuam na fase de transformação dos alimentos, e no fornecimento de insumos a produtores até a comercialização do produto final. Ocorrendo o processamento da carne suína e o processo de diferenciação do produto de base, para ter a agregação de valor, transformando os produtos em: industrializados e embutidos, como presuntos, salsichas, linguiças.
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DISTRIBUÍÇÃO
O transporte deve ser efetuado com calma, de preferência durante a noite ou em horas de menor temperatura. O cuidado no transporte deve ser redobrado quando este for feito em estradas não pavimentadas ou exceder a duração de três horas. O caminhão deve ser higienizado e desinfetado ao chegar à propriedade, evitando assim, a exposição dos animais a eventuais agentes contaminantes.
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CONSUMIDOR
O consumidor não consegue diferenciar os produtos de melhor ou pior qualidade, já que são vendidos pelo mesmo preço, essa assimetria de informações de distanciar o consumidor final do produtor, caracteriza um dos principais problemas dos SAIs.
PORQUE??
Determinam falhas de mercado 
pela não premiação de produtos de maior qualidade.
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A cadeia agroindustrial de suínos apresenta uma melhor organização:
A produção é dividida em:
Suinocultura industrial (os produtores integrados ou independentes, são aqueles que incorporaram os avanços tecnológicos na produção a genética, sanidade, nutrição e manejo).
Subsistência (os produtores produzem para o autoconsumo e comercializam os excedentes).
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E a exploração em:
Uma, pouco produtiva, o "porco-banha", localizado ao norte dos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo. 
E outra, localizada no sul do país, o "porco-carne". 
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SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO
Existem diferentes sistemas de produção de suínos no Brasil: 
O sistema mais comumente encontrado é o de ciclo completo. Quando a propriedade trabalha com ciclo completo, a integradora fornece o plantel reprodutivo e a alimentação. 
O processo é um pouco mais complexo quando os criadores dividem-se em produtores de leitão e terminadores.
Em ambos os casos, a agroindústria integradora fornece assistência técnica e sinaliza, de acordo com o planejamento do frigorífico e a quantidade a ser produzida.
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INSPEÇÃO FEDERAL
O Sistema de Inspeção Federal, gerenciado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, possui atividade fiscalizadora, que visa garantir à sociedade que os produtos estão em conformidade com padrões previamente definidos por lei e em constância com exigências internacionais . Estes procedimentos objetivam, além da qualidade, estimular a competitividade do agronegócio nos mercados interno e externo.
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GRIPE SUÍNA
O surgimento da gripe Influenza A, provocada pelo vírus H1N1 em todo o mundo, fez com que a imagem da carne suína ficasse seriamente comprometida, e consequentemente, provocando uma diminuição em seu consumo.  A queda no consumo de carne de porco no Brasil foi causada devido ao fato do nome do produto ter sido erroneamente associada à nova gripe.
Segundo algumas pesquisas, houve uma queda de 20% no consumo de carne de porco no país, causado principalmente pelo pânico gerado por parte da imprensa, que classificou a nova doença como sendo “Gripe Suína”, prejudicando dessa forma os criadores de suínos brasileiros.
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PERSPECTIVAS PARA O CENÁRIO BRASILEIRO
No Brasil tem-se a expectativa que a produção de carne suína aumente entre 7% e 11%, principalmente pelo avanço da tecnologia nas propriedades e ingresso de novas indústrias no segmento da suinocultura. Os maiores aumentos na produção de suínos virão dos Estados de Minas Gerais, bem como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que estão fazendo grandes investimentos na produção de carne suína. 
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REFERÊNCIAS
Disponível em: <http://www.abipecs.org.br/pt/estatisticas/mercado-interno.html>. Acesso em: 04 maio, 2014.
Disponível em: <http://www.seplan.go.gov.br/sepin/pub/conj/conj2/06.htm>. Acesso em: 03 maio, 2014.
Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-35982009001300041&script=sci_arttext>. Acesso em: 04 maio de 2014. 
Disponível em: <www.suinosul.org.br/escola.asp>. Acesso em: 02 maio de 2014. 
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