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Semnário de Paleontologia Dinossauros

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Origem
Os registros mais antigos de dinossauros são do Triássico (≈ 230 milhões 
de anos). Os depósitos principais são na Argentina (Formação 
Ischigualasto) e no Brasil (Formação Santa Maria), indicando a origem 
dos dinossauros na parte sul do Pangeia.
As principais formas brasileiras são Staurikosaurus e Saturnalia. 
Existem possíveis pegadas de dinossauros com ≈ 233 milhões de anos 
sugerindo que a origem desses répteis poderia ser ainda mais antiga.
Desenvolveram-se a partir de animais relativamente pequenos, de 
ambientes terrestres. Cerca 20 milhões de anos após o seu surgimento 
esses répteis começaram a dominar os ambientes terrestres. 
Não existe consenso: Esses répteis teriam sido mais bem adaptados às 
condições ambientais da época – particularmente por serem bípedes –
ou então tiveram ‘sorte’ e passaram a ocupar nichos ecológicos abertos 
após a extinção de alguns competidores no final do Triássico?
Staurikosaurus
Créditos da imagem: Kellner at al.,2000
Os ‘protodinossauros’ poderiam ser formas 
bípedes, tais como o Marasuchus (B), ou 
formas que se locomoviam (pelo menos em 
parte do tempo) sobre as quatro patas, como 
o Silesaurus (A).
Em 1842, o paleontólogo inglês Richard 
Owen definiu termo Dinosauria ( Do grego, 
Deinos: terrível ; Sauria : réptil ), tinha-se 
apenas três gêneros em mente: 
Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus.
Quase 170 anos mais tarde, temos mais de 
500 gêneros com 1.000 espécies 
denominadas, das quais apenas cerca de 
700 são consideradas válidas.
Origem
Créditos das imagens: (A ) Jerzy Dzik, 2003
( B ) Kellner et al., 2000
Morfologia
Características básicas que distinguem os dinossauros:
• São reptilianos e exclusivamente terrestres, diferente de répteis do Mesosóico como os Plesiosauros, Ichthyosauros e Mesossauros
que ocupavam ambientes aquáticos. Distinto também de alados como Pterossauros.
• Todos os dinossauros andam sobre patas trazeiras do tipo “pilar”. Esta característica é a mais distintiva, pois entre os répteis apenas
os dinossauros tem as “pernas” de tal forma que o corpo dispõe-se diretamente acima delas. Tal arranjo é muito similar ao de
pássaros e mamíferos atuais. Este atributo também foi responsável por facilitar o movimento das pernas, permitindo que esses
animais se movessem rapidamente. Além disso, com tal configuração, as pernas eram capazes de suportar dinossauros maiores e
mais pesados
• Dinossauros se locomoviam em grandes velocidades, o que indica um sistema vascular robusto e
capacidade de controle de temperatura corporal, outra diferença em relação a outros repteis.
• Foram encontradas na China pelo menos cinco espécies de Terópodes que
tinham penugem. Fora da China foi encontrado uma espécie da ordem
ornithischia também com esta característica, provavelmente originária de
um ancestral em comum, o que levanta a hipótese de que quase todos os
dinossauros teriam penas.
Créditos da imagem: David Norman, 1992
Morfologia
Pelvis de dinossauros e Classificação
Atualmente a classificação de
Saurichianos leva em conta
características morfológicas das
mãos e pés.
Ornithischianos podem ser
diagnosticados pela presença de
um osso pré-dentario, depressão
lateral (bochecha), cinco ou mais
vertebras sacrais.
Partes Preservadas
• Preserva-se principalmente as partes duras como ossos e
dentes.
• No entanto, há casos excepcionais de preservação de
tecidos moles (como fibras, penugem e até estruturas
celulares).
Imagem retidada de: Bertazzo et al., 2015 
Disponível em: www.nature.com/ncomms/2015/150609/ncomms8352/full/ncomms8352.html
Partes Preservadas
Principais Grupos
ORDEM GRUPO
SAURISCHIA
Sauropodomorpha
Theropoda
ORNISTISHIA Ornithopoda
Créditos da imagem: Paul C. Sereno (1999)
Filogenia
Alguns paleontólogos como 
Bakker, historicamente tem 
colocado os dois grupos de 
herbívoros dentro de um único 
grupo, denominado 
Phytodinossauria.
Saurópodes e Terópodes são 
grupos de mesma ordem devido 
ao fato de possuirem ancestral 
comum com a linhagem. 
Importância
Paleontológica
Os conhecimentos acerca dos dinossauros usados
na classificação e obtenção de informações
paleoecológicas se devem à variedade de registros
fósseis como por exemplo: ossos, penas, órgãos
internos, tecidos moles, fezes, entre outros.
A compreensão do caminho evolutivo que gerou os
seres vivos atuais, depende da expolaração do
resgistro fóssil de animais como dos dinossauros que
preenchem as lacunas do conhecimento evolutivo.
Habitat & Hábito
Os dinossauros foram um dos animais mais bem sucedidos
na colonização do nosso planeta, tento ocupado
praticamente toda sua extensão. Sua morfologia e restos
evidenciam um clima predominantemente quente e seco.
Ecossistemas primitivos eram complexos e singulares,
fornecendo uma ampla diversidade de nichos ecológicos.
Possuíam uma organização complexa, andavam em grupos ou manadas e as fêmeas cuidavam dos filhotes.
Predentary bone
Rostral
bone
Exemplo: Triceratops
Ornitópodes:
Eram Dinossauros herbívoros em sua maioria , caracterizados pelo focinho em forma de bico e estrutura da bacia semelhante a
das aves.
Possuíam a habilidade de se alimentar rangendo os dentes, semelhante ao observado em alguns animais ruminantes da
atualidade. Esse processo era mais desenvolvido que o dos demais animais herbívoros da época.
Hábito
Saurópodes
Grupo de dinossauros de pescoço
longo, sendo considerados os
maiores animais da Terra.
Inicialmente eram bípedes, porém
com as grandes dimensões
alcançadas no seu decorrer
evolutivo, se tornaram
quadrúpedes.
Hábito
Eram herbívoros e possuíam dentes em forma de folha.
Processavam seu alimento por meio de órgãos semelhantes às moelas encontradas
em aves e jacarés, utilizando fragmentos denominados gastrólitos.
Hábito
Terópodes:
Grupo de dinossauros bípedes, carnívoros e onívoros. Caçavam, mas também eram 
necrófagos.
Possuíam uma série de similaridades com as aves (ossos, pés, postura, entre outras).
O nome Terópode significa pés diferentes (ou pés de besta do inglês “beast foot”).
Terópodes eram divididos em três tipos gerais:
 Predadores de grande
porte que atacavam
usando o maxilar.
Ex: Tiranossauro Rex
 Predadores velozes que
atacavam presas de
pequeno porte com
membros peitorais.
Ex: Ornithomimidae
 Predadores velozes
que atacavam presas
de grande porte
usando as garras
presentes nos pés.
Ex: Veloceraptor
Distribuição Estratigráfica
 Primeiros dinossauros aparecem no final do Triássico.
Ampla distribuição das espécies na vasta área do
supercontinente Pangea.
 No Jurássico com a recente separação de
Gondwana e Laurásia muitos das espécies
permanecem bastante similares (como os
Brachiossauros gigantes da américa do norte e
África).
 A contínua separação dos supercontinentes, causou
várias mudanças ambientais. No fim do Cretáceo a
diversidade das espécies, que então viviam em
“comunidades” isoladas, era abundante.
Créditos da imagem: Dinosaur!, Dr. David Norman (1992)
Obtido na página: www.seh.ox.ac.uk/news/shrinking-may-have-been-key-successful-dinosaur-evolution
Principais Ocorrências
Bacia do Paraná - Formação Santa Maria (Triássico médio a superior, RS) - Constituída de siltitos e sedimentos pelíticos,
depositados em ambiente com rios e lagos. Encontrado um dos fósseis de dinossauros mais antigos do mundo, um Staurikosaurus,
em sedimentos de 225 milhões de anos.
Bacia do paraná - Grupo Bauru (80 milhões de anos, Cretáceo inferior, MG, SP e MT) - A mais extensa sequência sedimentar de
idade cretácea da América do Sul. Constituida de arenitos e siltitos depositados em ambiente fluvial. A presença de dinossauros
carnívoros é evidenciada por dentese ovos. Formas herbívoras apresentam também alguns fósseis de ossos, que permitiram ser
classificados como pertencentes à saurópodes (Kellenr & Campos, 1999).
Bacia do Araripe - Formação Santana (110 milhões de anos,
Cretáceo inferior da Bacia do Araripe, CE, PE e PI) - Os fósseis de
dinossauros são raros, e estão restritos ao Membro Romualdo
(unidade mais do topo da bacia), composto de folhelhos e margas.
Dois grupos foram descritos formalmente: Irritatos (Martill et al., 1996)
e Angaturama (Kellner & Campos, 1996) e mais alguns pequenos
exemplares aguardam descrição. Todos pertencem ao grupo dos
Terópodes. O destaque é um fóssil encontrado em 1991, quando
submetido à um microscópio eletrônico, mostrou a presença de
pele, fibras musculares e possíveis vasos sanguíneos do animal
(Kellner & Campos, 1998).
Formação Santana
Grupo Bauru
Formação Santa Maria
Imagem adaptada de Kellner et al., 1999
Extinção
Gradual ou abrupta?
Há novas evidências achadas em Hell Creek sobre a
diminuição da diversidade de espécies herbívoras,
possivelmente relacionada a alterações do nível do mar.
O surgimento e prosperidade das angiospermas também
pode ter tido sua parcela de influência.
Com a diminuição da diversidade de herbívoros, a fauna
dinossauriana estaria mais debilitada, ficando suscetível a
um evento como a queda de um bólido, possível
causador de sua extinção.
Segundo Kellner as tecnologias ainda não possuem
precisão suficiente para confirmar as hipóteses atuais.
Referências Bibliográficas
Livro: Dinosaur!, Dr. David Norman - Editora Boxtree,
Publicado em 1992
Livro: Les Dinosaures – Muséum de Genéve – Fondation Gabriel 
Tamman
KELLNER, A.W.A. & CAMPOS, D.A. 2000. Brief review of
dinosaur studies and perspectives in Brazil. Na. Acad. Brasil
MENDES, J.C. Paleontologia Geral. Rio de Janeiro
DZIK, J., 2003 – Abeaked Herbivorous Archosaur with Dinosaur
Affinities from the Early Late Triassic of Poland. 
Site: www.fgel.uerj.br/dgrg/webdgrg/Timescale/Dinossauros.htm
Acessado em 30 de janeiro de 2016
Site: www.igeo.ufrj.br/~ismar/8/8_227.pdf
Acessado em 31 de janeito de 2016
Site: www.cprm.gov.br/sureg-pa/museu.html
Acessado em 31 de janeiro de 2016
Referências Bibliográficas
Site: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/caçadores-
de-fosseis/o-que-aconteceu-com-os-dinossauros
Acessado em 03 de fevereiro de 2016
BITTENCOURT, J.S. et al, 2010 - Mesozoic dinosaurs from
Brazil and their biogeographic implications - Anais da 
Academia Brasileira de Ciências (2011)
LLOYD, G.T. et al, 2008 – Dinosaurs and the Cretaceous
Terrestrial Revolution – Proceedings of the Royal Society B 
(2008)
CANDEIRO, C.R.A., 2004 – Distribuição geográfica dos 
dinossauros da Bacia Bauru (Cretáceo Superior)
Site: 
news.nationalgeographic.com/news/2014/07/140724-
feathered-siberia-dinosaur-scales-Science/
Acessado em 03 de fevereiro de 2016

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