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Carboidratos: Monossacarídeos, Dissacarídeos e Polissacarídeos

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Prof. Valéria S Tanasov 
 
Universidade São Judas Tadeu 
Curso: Enfermagem e Biomedicina 
Turmas: ENF1AN-MCA e BIO1AN-MCA 
Disciplina: Bioquímica 
Prof. Valéria Simões Tanasov 
 
 
CARBOIDRATOS 
 
Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes da Terra. São armazenados sob 
forma de amido em vegetais e glicogênio em animais, principalmente no fígado e no 
músculo. 
As moléculas de carboidratos ou hidratos de carbono apresentam normalmente a 
terminação ose. Por exemplo: glicose, frutose, lactose etc. 
A maioria dos carboidratos é formada de C, H e O. 
O açúcar (de mesa), as farinhas, a batata, o arroz e as fibras vegetais são exemplos de 
alimentos constituídos principalmente de carboidratos. 
 
 
Classificação 
 
Os carboidratos podem ser classificados em monossacarídeos, dissacarídeos e 
polissacarídeos, de acordo com o número de unidades moleculares que apresentam. 
 
 
1. Monossacarídeos 
 
São os açúcares mais simples, formados por uma única molécula de aldose ou cetose. 
Podem apresentar de 3 a 7 carbonos que determina sua classificação de acordo com a 
tabela seguinte. 
 
Molécula Fórmula Exemplo (aldose) Exemplo (cetose) 
Triose C3H6O3 Gliceraldeido Diidroxiacetona 
Tetrose C4H8O4 Eritrose Eritrulose 
Pentose C5H10O5 Ribose Ribulose 
Hexose C6H12O6 Glicose Frutose 
Heptose C7H14O7 - Sedoeptulose 
 
A fórmula geral dos monossacarídeos é a seguinte: Cn(H20)n. 
Por exemplo: hexoses, como glicose ou frutose, têm a fórmula: C6H12O6. 
 
As pentoses e as hexoses em destaque são especialmente importantes no estudo da 
bioquímica humana. Veja por quê: 
 
Exemplos de Pentoses: 
Ribose  presente no RNA e, consequentemente, na formação das proteínas. 
Desoxirribose  presente no DNA, que é a molécula, que além de identificar a célula, 
controla suas funções. 
 
 
 
 Prof. Valéria S Tanasov 
 
Exemplos de Hexoses 
 
Glicose, frutose, galactose  presentes nos alimentos e importantes para o fornecimento 
de energia celular. 
 
Observação: 
Os monossacarídeos e dissacarídeos são também chamados de açúcares por possuírem 
sabor doce quando em solução aquosa. 
 
Formas cíclicas de monossacarídeos 
 
Os monossacarídeos também são encontrados nas suas formas cíclicas (anômeros). A 
ciclização ocorre por interação entre carbonos distantes, como C1 e C5 nas aldohexoses, 
C2 e C5 nas cetohexoxes, e C1 e C4 nas aldopentoses. Por exemplo, a glicose cíclica que 
pode ser encontrada nas formas α e β. 
 
Observação: Quando ingerimos monossacarídeos, presentes nos alimentos, eles não 
sofrem digestão, são absorvidos pelo intestino da mesma maneira que foram ingeridos. 
 
Ligação glicosídica 
 
A ligação glicosídica é responsável pela ligação dos monossacarídeos para formar 
oligossacarídeos e polissacarídeos. Nesta ligação o grupo hidroxila de um açúcar forma 
ligação com a hidroxila de outro açúcar liberando H2O, por exemplo, maltose. 
 
 
2. Oligossacarídeos 
 
São cadeias curtas de unidades formadas de monossacarídeos unidos por ligação 
glicosídica (normalmente envolvem de 2 a 10 monossacarídeos). Ocorrem 
frequentemente como dissacarídeos (duas unidades de monossacarídeos unidos por uma 
ligação glicosídica). 
 
Exemplos de dissacarídeos: 
 
Sacarose (açúcar de mesa): glicose + frutose 
 
Lactose (presente no leite): galactose + glicose 
 
Maltose (encontrada como resultado da quebra do amido, germes de cereais e malte): 
glicose + glicose. 
 
No processo da digestão, que ocorre na primeira porção intestinal, há a quebra da ligação 
glicosídica. Quando a quebra ocorre, os monossacarídeos são fornecidos a todo o nosso 
organismo, porque são absorvidos no intestino e distribuídos a todas as células pela 
circulação sanguínea. Então, quando ingerimos sacarose, absorvemos uma glicose e uma 
frutose. 
 
 
 Prof. Valéria S Tanasov 
 
3. Polissacarídeos 
 
São moléculas que contêm mais de 12 monossacarídeos unidos, ou seja, consistem em 
longas cadeias com centenas ou milhares de monossacarídeos. Podem apresentar-se como 
cadeias lineares ou ramificadas. 
 
Exemplos de polissacarídeos: 
 
Celulose molécula encontrada nas células vegetais. Na nossa alimentação, são as 
chamadas fibras alimentares. É formada pela ligação de muitas moléculas de β - glicoses 
unidas por ligação glicosídica e que não são quebradas na digestão humana, por isso as 
moléculas de glicose não podem ser absorvidas pelo corpo humano. A ingestão da 
celulose (verduras, frutas e legumes) é muito importante para regular o funcionamento do 
intestino, já que promove os movimentos peristálticos e também contribui para a 
manutenção do ambiente intestinal saudável. 
 
Amido  também é encontrado apenas em células vegetais. Constitui-se de muitas 
moléculas de α – glicoses unidas por ligação glicosídica. O amido começa a ser digerido 
(quebrado) na boca por ação da amilase (enzima presente na saliva) e termina de ser 
digerido no intestino. Quando o processo de digestão do amido está completo, uma grande 
quantidade de moléculas de glicose é absorvida, sendo assim, o consumo de alimentos 
ricos em amido, como arroz, batata, farinhas e outros, é muito importante para o 
fornecimento de energia para as células. O índice glicêmico de um alimento diz respeito 
ao grau em que um alimento amidoado eleva a concentração de glicose circulante. 
 
Glicogênio é formado pela ligação glicosídica de muitas moléculas de α – glicoses. É 
encontrado em células animais, principalmente musculares e hepáticas. O glicogênio 
muscular é usado para suprir energia para o próprio músculo, quando necessário. Neste 
caso, a molécula de glicogênio é quebrada dentro da célula muscular e já é utilizada pela 
própria célula. O glicogênio hepático serve para regular a quantidade de glicose no 
sangue. Quando há muita glicose no sangue, o fígado a utiliza para formar o glicogênio; 
quando há pouca glicose no sangue, o glicogênio formado é quebrado e a glicose é então 
liberada para a corrente sanguínea. 
 
 
Observações: 
 
 A diferença entre amido e glicogênio é que o amido possui uma parte da molécula 
ramificada e outra não ramificada, o glicogênio, porém, é totalmente ramificado. 
 
 Nós também digerimos o glicogênio, mas a quantidade que ingerimos é muito pequena 
em relação ao amido. 
 
 A glicose está presente no sangue e é transportada para o interior das células com o 
auxílio do hormônio insulina, que é produzido pelo pâncreas. Algumas pessoas nascem, 
ou adquirem com o passar do tempo, uma disfunção nas células do pâncreas que deixa de 
produzir o hormônio insulina de forma adequada. Com a diminuição da insulina, ou sua 
ausência, a glicose permanece na corrente sanguínea de forma exagerada, é o quadro que 
conhecemos como diabetes. Neste caso, o sangue é filtrado pelos rins e a glicose, que se 
encontra numa taxa elevada no sangue, é recolhida pelos rins e é reenviada para o sangue. 
 Prof. Valéria S Tanasov 
 
Quando a quantidade de glicose é muito grande no sangue, uma parte acaba sendo 
eliminada pela urina. É por isso que o exame de urina constitui uma etapa para saber se 
uma pessoa é portadora de diabetes. 
 
 
 
Digestão dos carboidratos 
 
A digestão dos carboidratos pode ser assim esquematizada:Ingestão Digestão Absorção no intestino 
 
Monossacarídeos ausente 
Dissacarídeos intestino MONOSSACARÍDEOS 
Polissacarídeos boca e intestino

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