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Síntese - Filosofia Política

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Síntese – Filosofia Política
Educador: Taís Badaró
Educando: Yulian Lopes de Souza, Direito – UNIG, 11/03/2016
O primeiro texto apresenta uma constatação de Aristóteles a respeito da moral, como ela na prática sendo independente do conhecimento teórico sobre seus valores. Conhecimento e qualidade moral não estão em convergência necessariamente o tempo todo. Aristóteles apresenta dois motivos, o primeiro a respeito da ética frente ao conhecimento, o segundo motivo referente a nossa natureza humana, esta composta por dois elementos, o racional e o irracional, e que podem estar em conflito assíduo.
 Em todo o contexto do texto apresentado, Aristóteles e Platão fazem reflexões a respeito da subjetividade do homem, tratando das ações do homem. No início do texto, há uma alusão referente a divergência entre o saber teórico e a prática, colocando-os independentes um do outro. Mostra-se também que há uma motivação às ações do homem, podendo o homem seguir por dois caminhos: Cumpre-se a lei ou a moral por nobreza do caráter ou por temor ao castigo. Aristóteles concebe a ideia de que o homem não nasce inclinado para o mal, pois, se assim fosse, seria antes um erro de Deus, o que torna essa hipótese, em si mesma, absurda. 
Os dois textos apresentam o homem como um animal político, este trata-se de um ser capaz de escolher e reconhecer; reconhecer o que é justo e injusto, o útil e o nocivo, e a partir dessa capacidade, pode-se comunicar ao outro homem. Toda ação humana tem seu fim; de acordo com Aristóteles e Platão, o homem isoladamente seria incapaz de ter o bem comum como seu fim último, mas o sumo bem ou fruição divina. Portanto, somente em sociedade, em associação, o homem pode visar o bem comum como seu fim último, sendo este o fim da Cidade. Para Tomás de Aquino, a lei serve como um estímulo ou um desestimulante da ação do homem, pois ela é baseada na razão, e a razão faz o homem senhor de seus atos, à medida que pode propor um fim para eles. Assim também conseguiu reconhecer que a filosofia e o evangelho de Jesus têm total convergência entre si, e apresentam os mesmos fatos. 
Em suma, os textos apresentam que: O homem é um animal, porém este sendo um animal político, ou seja, dotado de racionalidade. O homem possui duas interioridades essenciais às suas ações, a racionalidade e a irracionalidade; sua própria natureza é inclinada ao sumo bem; o homem é complexo em sua subjetividade, dotado de escolhas e vontades; ele necessita de virtudes como a sensibilidade, somente através dela será capaz de escolher racionalmente; seu fim último, em si mesmo e em comunidade, é o sumo bem ou a felicidade; por ter condições de percepção sobre o justo e injusto, o homem pode comunica-se com o outro, estabelecendo uma associação natural que será extasiada somente em seu lugar comum, a Cidade; a cidade (polis) é o lugar onde os seres humanos se fazem seres humanos, ou seja, nem bestiais, nem divinos; portanto, a Cidade é estabelecida pelo homem, reconhecida pelo homem, ordenada pelo homem. O homem é um complexo subjetivo de sensações e vontades, capaz de decidir o que é certo e/ou errado. Cabe ao homem construir a cidade que visa senão o bem comum e o sumo bem.

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