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* Administração de Medicamentos 2011 * CONCEITO / OBJETIVO Processo de preparo e introdução de substância química no organismo humano, visando a obtenção de efeito terapêutico. * PRINCIPIOS LEGAIS Uma das responsabilidades da enfermagem que mais FAVORECE EVENTOS ADVERSOS E IATROGENIAS. FATORES QUE PROPORCIONAM EVENTOS ADVERSOS Novos fármacos (grandes avanços da farmacologia); Negligência, imprudência e imperícia. CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM Resolução COFEN 311 - 2007 - Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14, 16 e 21) Proibições ( 9º, 30, 32 e 33) * VIAS DE ADMINISTRAÇAO 1. Gastrointestinal 6. Nasal. - Oral ou bucal. 7. Auricular. - Sublingual. 8. Parenteral: - Gástrica. - intramuscular (lM). - Retal. - subcutânea (SC). - Duodenal. - intradérmica (lD). 2. Respiratória. - endovenosa (EV) ou intravenosa (IV). 3. Vaginal. - outras 4. Cutânea. 5. Ocular. * REGRAS GERAIS Medicamento deve ser prescrito por médico ou odontólogo; Somente em caso de emergência, se pode atender prescrição verbal, que deverá ser transcrita logo que possível. * REGRAS GERAIS A prescrição (impresso) deve conter: Data, registro e nome do paciente; Enfermaria, leito e idade; nome do medicamento; Dosagem e via de administração; Freqüência e assinatura do médico. A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso. Lei federal 5991/738 e 9787/998 Resolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia * REGRAS GERAIS Inteirar-se sobre cuidados específicos: - melhor horário; - diluição: formas, tempo de validade; - ingestão com água, leite, sucos; - antes, durante ou após as refeições; - incompatibilidade ou não de mistura de drogas; - Tendo dúvida, não administrá-lo. * REGRAS GERAIS Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento. - Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômitos; diarréia; erupções; urticária etc.). Nunca administrar medicamento não identificado. Não administrar medicamentos preparados por outro. * REGRAS GERAIS Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5 CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa, horário certo e medicamento certo. Atualmente se acrescenta: Data de validade; Recusa: o paciente (capaz), pode recusar; O cliente deve ser informado sobre a terapia; Anotar corretamente o medicamento administrado. * REGRAS GERAIS Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento e sua ação e cuidados gerais SN. Orientar quanto ao perigo da automedicação. Alguns medicamentos, precisam ser guardados corretamente, pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor. Após o procedimento, checar a prescrição e realizar anotação imediatamente, evitando administração duplicada do medicamento. * REGRAS GERAIS Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta erros de postura e desconforto físico. Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto; leito; via; nome do medicamento. Quando o medicamento deixar de ser administrado por estar em falta, recusa do paciente, jejum, esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento. * ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E RETAL CONCEITO É a administração de medicamento por via digestiva. OBJETIVOS • Obter efeitos locais no trato digestivo. • Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sangüínea. * VIA ORAL CONCEITO: Administração de medicamentos pela boca. FORMAS DE APRESENTAÇÃO: LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão • outros SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas, pérolas, pastilhas outros. ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL * ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL Contra-indicações Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes. Em casos de vômito. Quando há jejum para cirurgia ou exame * ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL Cuidados Importantes 1. Antes de preparar o medicamento certificar-se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente. 2. Ao manusear vidros com medicamentos líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da mão para evitar sujá-lo. 3. Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes de colocar no recipiente. * ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL Cuidados Importantes 4. O copo graduado tem as seguintes medidas (sistema caseiro): 15ml = 1 colher de sopa 10ml = 1 colher de sobremesa 5ml = 1 colher de chá 3ml = 1 colher de café 15ml = 1 medida adulta 5ml = 1 medida infantil * ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL CONCEITO: Consiste em colocar o medicamento sob a língua do paciente. Procedimentos e Cuidados Específicos 1. Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares. 2. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado. 3. Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento. 4. A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral. * ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL A: VIA GÁSTRICA CONCEITO: Introdução do medicamento através da sonda gástrica. * ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL Procedimentos e Cuidados Específicos Colocar o paciente em posição elevada para evitar aspiração, exceto quando contra-indicado. 2. Certificar-se se a sonda está no estômago através da ausculta com estetoscópio e aspiração do suco gástrico. Introduzir lentamente o medicamento por gavagem, ou através de seringa, evitando desconforto para o paciente. * ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL (CONT. VIA GASTRICA) 4. Não introduzir ar evitando, desta forma, a flatulência. 5. Lavar a sonda com água, a fim de remover partículas aderidas na sonda e introduzir todo medicamento até o estômago. 6. Caso tenha de drenagem prévia, mantê-la fechada por 30 minutos após a administração. * B: VIA RETAL É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso. Observações - O paciente poderá colocar o supositório sem auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado. - Em se tratando de RN E criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório. ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL * ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL (CONT. VIA RETAL) Procedimentos e Cuidados Específicos 1- Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente a área necessária para a introdução do medicamento. 2- Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para melhor visualização do ânus. 3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem utilizadas. 4- Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que suportar num prazo inferior a este.. 5- Calçar a luva de látex para autoproteção. * ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL CONCEITO É a introdução de medicamentos no canal vaginal. Pode ser sob a forma de: 1. Velas, tampões, supositórios, comprimidos. 2. Óvulos. 3. Lavagens 5. Irrigação. 4. Cremes ou gel. * ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL OBJETIVO Diminuir a infecção vaginal Prevenir infecção Minimizar acumulo de impurezas Preparar pacientes para cirurgias genitais. * ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL Procedimentos e Cuidados Específicos 1. Respeitar a privacidade cercando a cama com biombos. 2. Posição ginecológica. 3. Utilizar o aplicador próprio e adequado. 4. Afastar os pequenos lábios com os dedos indicador e polegar — com auxílio de gazes. 5. Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm aproximadamente, e pressionar seu êmbolo. * ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL 6. Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito. 7. Lavar oaplicador com água e sabão (é de uso individual). 8. Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada utilizando-se ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou n°6. 9. Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário. * ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA CONCEITO É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, anti-sépticos. OBJETIVO Obter ação local, principalmente, e sistêmica, eventualmente. * ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA Procedimentos e Cuidados Específicos 1. Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade). 2. Desprezar a primeira porção do medicamento. 3. Aplicar o medicamento massageando a pele delicadamente. * ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA 4. Observar qualquer alteração na pele: erupções; prurido; edema; eritema etc. 5. Quando o medicamento for armazenado em recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula. 6. Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de sensibilidade. * ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL CONCEITO Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido. OBJETIVO Facilitar a drenagem de secreções e a aeração. * ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL Atenção à posição do paciente. Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão): Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás. Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na mucosa nasal. Instruir o paciente para que permaneça nesta posição por mais alguns minutos, a fim de que o medicamento penetre profundamente na Cavidade nasal. * ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular. ( saco conjuntival inferior) 1. Preparar o paciente colocando-o em decúbito dorsal ou sentado com a cabeça inclinada para trás. 2. Antes da aplicação do medicamento, remover secreções e crostas. 3. Afastar a pálpebra inferior com o dedo polegar — com auxílio da gaze — apoiando a mão na face do paciente. * ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR 4. Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio. 5. Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva. 6. Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do saco conjuntival inferior. 7. Solicitar que feche as pálpebras e faça movimentos giratórios do globo ocular, a fim de dispersar o medicamento. 8. Remover o excedente do medicamento com a gaze. * ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR CONCEITO É a introdução de medicamento no canal auditivo. OBJETIVOS • Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos. • Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho. OBSERVAÇÃO: A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente. Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário * ADMINISTRAÇÃO POR VIA AURICULAR 1. Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça. 2. Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira: segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cima e para trás. 3. Desprezar uma gota de medicamento. 4. Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas. 5. Orientar quanto à manutenção da posição inicial por alguns minutos. * ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL CONCEITO É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo). Vias parenterais Subcutânea Intradérmica Intramuscular Intravenosa * ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL Vantagens - Absorção mais rápida e completa. - Maior precisão em determinar a dose desejada. - Obtenção de resultados mais seguros. - Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas pelos sucos digestivos. Desvantagens - Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga. - Em casos de engano pode provocar lesão considerável. - Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção. - Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la. * ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER Infecções locais ou gerais. Abscesso. Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se pela ulceração ou supuração. Fenômenos alérgicos ao produto usado para anti-sepsia ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático). Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do tratamento, podendo chegar à lipotimia). * ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL Trauma tissular (hemorragias, hematomas, equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necroses). Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na injeção de drogas em suspensão ou oleosas causando a ruptura de capilares, conseqüentes micro embolias locais ou gerais). * ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL CUIDADOS GERAIS lavar as mãos Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de minimizar o perigo de injetar microrganismos na corrente sangüínea ou nos tecidos Fazer antíssepsia da pele Manejar corretamente o material esterilizado Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizar o método de administração corretamente * ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID) Conceito É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteral Finalidade Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido 15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima. Injete a solução observando a formação de pápula e retire a agulha com movimento único e rápido; Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de sangramento discreto. Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed. Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225 * ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID) Área de aplicação Na face interna do antebraço ou região escapular, locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos. A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito. Volume suportado Até 0,5ml em adulto saudável, sendo recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser fracionada a aplicação * ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID) Observações 1. Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga. 2. A substância injetada deve formar uma pequena pápula. 3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5 * MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC) Conceito É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme Finalidade Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea. A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido. Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta via. Volume suportado: Até 1ml * VIA SUBCUTÂNEA ( SC) ÁREAS DE APLICAÇÃO Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos : - partes externas e superiores dos braços; - Laterais e frontais das coxas; - Região gástrica e abdome; - Nádegas; Costas (logo acima da cintura). Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed. Martinari, 2007 – São Paulo * MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM ) Conceito É a introdução de medicamentos nas camadas musculares. Finalidade Terapêutica de efeito relativamente rápido. * MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM) Região Deltóide: Traçar um retângulo na região lateral do braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o paciente deve estar sentado ou em pé com o braço flexionado em posição anatômica; contra-indicada em caso de pouco desenvolvimento da musculatura. A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo. Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml). * MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM ) Região Dorsoglútea Traçar linha partindo da espinha ilíaca póstero-superior até o grande trocânter do fêmur e puncionar acima desta linha (relativo ao quadrante superior externo); o paciente pode posicionar-se de pé ou em decúbito ventral com rotação dos pés para dentro; em decúbito lateral, adotar a posição de Sims. A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo. Volume indicado é de até 5ml; * Região Ventroglútea Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente e localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo. Localizar a punção neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer decúbito. A angulação da agulha é dirigida ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações de aplicação, pois existe grande espessura muscular sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem possível contaminação fecal. Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml). MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM ) * MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM ) Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC): Traçar uma linha imaginária no terço médio da coxa. (delimitado pela linha média anterior e lateral da coxa ). Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida. A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo. Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml). * MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR ( IM ) Regras Gerais: Distender a pele com o polegar e o indicador e fixar o músculo; introduzir a agulha em movimento único; Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os dedos que pinçaram o músculo e aspirar, verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo; Injetar a medicação lentamente; Retirar a agulha rapidamente, comprimindo local com algodão e massagear por alguns instantes; * Escolha do local para administração da medicação IM Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS, 2009, a ordem de preferência deve ser: 1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade. 2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos. 3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras. * Escolha do local para administração da medicação 4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. Obs.: A. Em nosso meio, a região FALC é usada também para recém-nascidos e a região DG também para menores de 2 anos. B. Na escolha do local, devem ser consideradas As condições musculares. * MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV ) Conceito É a introdução do medicamento diretamente na corrente sanguínea Finalidade Terapêutica com efeito sistêmico rápido. Administrar medicações que irritam o tecido * VENÓCLISE Conceito É a infusão de solução dentro da veia,em quantidade relativamente grande Finalidade Infusão de grande volume de líquidos. Proporcionar via para administração de medicações. Repor líquidos Manter equilíbrio de eletrólitos Administrar nutrientes * Identificação De Venóclise Rotulação de soro deve conter os seguintes dados: Nome e leito (chapa ou RH) do paciente, Drogas administradas, bem como o volume; Data da administração; Hora inicial e tempo de administração; Gotejamento e horário de término previsto; Identificação clara sobre o responsável pelo preparo. * Considerações: OS 5 CERTOS: Medicamento CERTO (prescrição médica legível, diversidade dos nomes de medicamentos, data de validade e etc.); Cliente CERTO; Dose CERTA (g., mg., ml., UI) Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, 12/12, 24/24.) Via C E R TA * APRAZAMENTO DE PRESCRIÇÃO * APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO Conceito: Estabelecimento dos horários de administração dos medicamentos. Objetivo: Evitar complicações relacionadas à via de administração, toxicidade dos medicamentos e interações medicamentosas Evitar ausência de planejamento de trabalho, e minimizar riscos assistenciais. * APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO A legislação para o exercício profissional da enfermagem, através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que dispõe sobre a INCUMBÊNCIA PRIVATIVA do enfermeiro, determina: A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de enfermagem. * APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO * APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO Uso de corretivo (branquinho) = Proibido Correto = bolar e anotar Sem Efeito. Seguir com anotação ou horário correto. * CONSIDERAÇÕES A administração de medicamentos é uma atividade que exige grande responsabilidade por parte da equipe de enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício profissional e, visa promover a segurança necessária a esta prática. O não aprazamento da prescrição, bem como, a não medicação no horário aprazado, constitui não conformidade com o exercício profissional, sendo imprescindível a informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível averiguação conforme implicação legal. * Referencias Bibliográficas Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed. Martinari, 2007 – São Paulo Lei federal 5991/738 e 9787/998 Resolução 357/2001 conselho federal de farmácia Manual prático de técnicas de enfermagem, 2ª edição Atualizado e revisado por Messauandra De Oliveira Silva Unisantanna , 2007 – São Paulo Manual de normas e rotinas de procedimentos para enfermagem, 2008 Prefeitura municipal de Campinas, secretaria de saúde SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Enfermagem médico-cirurgica. 8 ed.Guanabara Koogan: 1998.
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