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Prévia do material em texto

*
Administração de Medicamentos
2011
*
CONCEITO / OBJETIVO
Processo de preparo e introdução de substância química no organismo humano, visando a obtenção de efeito terapêutico.
*
PRINCIPIOS LEGAIS
Uma das responsabilidades da enfermagem que mais 
FAVORECE EVENTOS ADVERSOS E IATROGENIAS.
FATORES QUE PROPORCIONAM EVENTOS ADVERSOS
Novos fármacos (grandes avanços da farmacologia);
Negligência, imprudência e imperícia.
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM 
Resolução COFEN 311 - 2007
- Artigos: Responsabilidades e Dever (5º; 12, 13, 14, 16 e 21)
 Proibições ( 9º, 30, 32 e 33)
*
VIAS DE ADMINISTRAÇAO 
1. Gastrointestinal	 6. Nasal. 	 - Oral ou bucal.	 7. Auricular. 	 - Sublingual. 	 8. Parenteral: 	 - Gástrica. - intramuscular (lM). 	 - Retal.	 - subcutânea (SC). 	 - Duodenal.	 - intradérmica (lD).
2. Respiratória.	 - endovenosa (EV) 				 ou intravenosa (IV).
3. Vaginal.	 - outras 
4. Cutânea.	 
5. Ocular.
*
REGRAS GERAIS
Medicamento deve ser prescrito por médico ou odontólogo;
Somente em caso de emergência, se pode atender prescrição verbal, que deverá ser transcrita logo que possível.
*
REGRAS GERAIS
A prescrição (impresso) deve conter: 
Data, registro e nome do paciente; 
Enfermaria, leito e idade; 
nome do medicamento; 
Dosagem e via de administração; 
Freqüência e assinatura do médico.
A tinta, em língua portuguesa, clara e por extenso.
Lei federal 5991/738 e 9787/998
Resolução 357/2001 Conselho Federal de Farmácia
*
REGRAS GERAIS 
Inteirar-se sobre cuidados específicos:
- melhor horário;
- diluição: formas, tempo de validade;
- ingestão com água, leite, sucos;
- antes, durante ou após as refeições;
- incompatibilidade ou não de mistura de drogas;
- Tendo dúvida, não administrá-lo.
*
REGRAS GERAIS
Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento.
- Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômitos; diarréia; erupções; urticária etc.).
Nunca administrar medicamento não identificado.
Não administrar medicamentos preparados por outro.
*
REGRAS GERAIS
Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos 5 CERTOS: paciente certo, via certa, dose certa, horário certo e medicamento certo.
Atualmente se acrescenta:
Data de validade;
Recusa: o paciente (capaz), pode recusar;
O cliente deve ser informado sobre a terapia;
Anotar corretamente o medicamento administrado.
*
REGRAS GERAIS
Orientar o paciente quanto: ao nome do medicamento e sua ação e cuidados gerais SN.
Orientar quanto ao perigo da automedicação.
Alguns medicamentos, precisam ser guardados corretamente, pois se alteram na presença da luz, do ar ou do calor.
Após o procedimento, checar a prescrição e realizar anotação imediatamente, evitando administração duplicada do medicamento.
*
REGRAS GERAIS
Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta erros de postura e desconforto físico.
Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto; leito; via; nome do medicamento.
Quando o medicamento deixar de ser administrado por estar em falta, recusa do paciente, jejum, esquecimento, ou erro, fazer a anotação do evento.
*
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
VIAS ORAL, SUBLINGUAL, GÁSTRICA E RETAL
CONCEITO É a administração de medicamento por via digestiva.
OBJETIVOS
• Obter efeitos locais no trato digestivo. 
• Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sangüínea.
*
 VIA ORAL
CONCEITO:
Administração de medicamentos pela boca.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO:
LÍQUIDA: xarope • suspensão • elixir • emulsão • outros
SÓLIDA: comprimidos, drágeas, cápsulas, 
pérolas, pastilhas outros.
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
*
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
 Contra-indicações
 Pacientes incapazes de deglutir ou inconscientes.
 Em casos de vômito.
 Quando há jejum para cirurgia ou exame 
*
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
 Cuidados Importantes
1.	Antes de preparar o medicamento certificar-se da dieta, jejum e ou controle hídrico do paciente.
2.	Ao manusear vidros com medicamentos líquidos, colocar o rótulo voltado para a palma da mão para evitar sujá-lo.
3.	Homogeneizar os medicamentos em suspensão antes de colocar no recipiente.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA ORAL
 Cuidados Importantes
4. O copo graduado tem as seguintes medidas (sistema caseiro):
15ml = 1 colher de sopa 
10ml = 1 colher de sobremesa 
5ml = 1 colher de chá
3ml = 1 colher de café 
15ml = 1 medida adulta
 5ml = 1 medida infantil
*
ADMINISTRAÇÃO VIA SUBLINGUAL
CONCEITO:
Consiste em colocar o medicamento 
sob a língua do paciente.
Procedimentos e Cuidados Específicos
1.	Fornecer água ao paciente para enxaguar a boca e remover resíduos alimentares.
2.	Colocar o medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para não deglutir a saliva até dissolver o medicamento, a fim de obter o efeito desejado.
3.	Não administrar por VIA ORAL porque o suco gástrico inativa a ação do medicamento.
4.	A via sublingual possui ação mais rápida do que a oral.
*
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
 A: VIA GÁSTRICA
CONCEITO:
Introdução do medicamento através da sonda gástrica.
*
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
Procedimentos e Cuidados Específicos
Colocar o paciente em posição elevada para 
evitar aspiração, exceto quando contra-indicado.
2.	Certificar-se se a sonda está no estômago 
através da ausculta com estetoscópio e aspiração 
do suco gástrico.
Introduzir lentamente o medicamento por 
gavagem, ou através de seringa, evitando 
desconforto para o paciente.
*
ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL
(CONT. VIA GASTRICA)
4.	Não introduzir ar evitando, desta forma, a flatulência.
5.	Lavar a sonda com água, a fim de remover partículas aderidas na sonda e introduzir todo medicamento até o estômago.
6.	Caso tenha de drenagem prévia, 
mantê-la fechada por 30 minutos 
após a administração.
*
 B: VIA RETAL
É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso.
 Observações
-	O paciente poderá colocar o supositório sem auxílio da enfermagem, desde que seja esclarecido e orientado.
-	Em se tratando de RN E criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do supositório.
 ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL 
*
 ADMINISTRAÇÃO GASTRINTESTINAL 
(CONT. VIA RETAL)
Procedimentos e Cuidados Específicos
1-	Colocar o paciente em decúbito lateral ou SIMS expondo somente a área necessária para a introdução do medicamento.
2-	Afastar a prega interglútea, com auxílio do papel higiênico, para melhor visualização do ânus.
3- Lubrificar as extremidades de sondas quando estas forem utilizadas.
4-	Introduzir o produto além do esfíncter anal delicadamente, e pedir ao paciente que o retenha por trinta minutos, ou o máximo que suportar num prazo inferior a este..
5-	Calçar a luva de látex para autoproteção.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
 CONCEITO
É a introdução de medicamentos no canal vaginal. Pode ser sob a forma de:
1.	Velas, tampões, supositórios, comprimidos.
2.	Óvulos.
3.	Lavagens
5. Irrigação.
4.	Cremes ou gel.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
 OBJETIVO
Diminuir a infecção vaginal
Prevenir infecção
Minimizar acumulo de 
impurezas
Preparar pacientes para 
cirurgias genitais.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
Procedimentos e Cuidados Específicos
1.	Respeitar a privacidade cercando a cama com biombos.
2.	Posição ginecológica.
3.	Utilizar o aplicador próprio e adequado.
4.	Afastar os pequenos lábios com os dedos indicador e polegar — com auxílio de gazes.
5.	Introduzir delicadamente o aplicador, 10cm aproximadamente, e pressionar seu êmbolo.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL
6.	Retirar o aplicador e pedir para que permaneça no leito.
7.	Lavar oaplicador com água e sabão (é de uso individual).
8.	Em caso de paciente VIRGEM: pode ser administrada utilizando-se ESPECULO DE VIRGEM, ou uma seringa na qual adapta-se uma sonda uretral nº 4 ou n°6.
9.	Fazer higiene íntima, antes da aplicação, se necessário.
*
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
 CONCEITO
É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser local ou geral. Ex.: pomadas, linimentos, anti-sépticos.
 OBJETIVO
Obter ação local, principalmente, e sistêmica, eventualmente.
*
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
Procedimentos e Cuidados Específicos
1.	Fazer a limpeza da pele com água e sabão antes da aplicação do medicamento, se necessário (pele oleosa e com sujidade).
2.	Desprezar a primeira porção 
do medicamento.
3.	Aplicar o medicamento 
massageando a pele 
delicadamente.
*
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA OU CUTÂNEA
4.	Observar qualquer alteração na pele: erupções; prurido; edema; eritema etc.
5.	Quando o medicamento for armazenado em recipiente, retirá-lo com auxílio da espátula.
6.	Antes de aplicar a pomada, fazer o teste de sensibilidade.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
 CONCEITO
Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido.
 OBJETIVO
Facilitar a drenagem de secreções e a aeração.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL
Atenção à posição do paciente.
Paciente em decúbito dorsal: colocar o travesseiro sob o ombro, de modo
que a cabeça fique inclinada para trás (cabeça em hiperextensão):
Paciente sentado: inclinar a cabeça para trás.
Pingar o medicamento nas narinas evitando que o conta-gotas toque na 
mucosa nasal.
Instruir o paciente para que permaneça nesta posição
 por mais alguns minutos, a fim de que o 
medicamento penetre 
profundamente na 
Cavidade nasal.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular.
( saco conjuntival inferior) 
1. Preparar o paciente colocando-o 
em decúbito dorsal ou sentado com a 
cabeça inclinada para trás.
2.	Antes da aplicação do medicamento, 
remover secreções e crostas.
3.	Afastar a pálpebra inferior com o 
dedo polegar — com auxílio da gaze — 
apoiando a mão na face do paciente.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR
4.	Desprezar a primeira porção da pomada ou uma gota do colírio.
5.	Pedir ao paciente que olhe para cima. Pingar o medicamento no núcleo da conjuntiva ocular (porção média da pálpebra inferior), sem tocar o conta-gotas ou o tubo de pomada na conjuntiva.
6.	Ao aplicar a pomada, depositá-la ao longo de toda extensão do saco conjuntival inferior.
7.	Solicitar que feche as pálpebras 
e faça movimentos giratórios do globo 
ocular, a fim de dispersar o medicamento.
8.	Remover o excedente do 
medicamento com a gaze.
*
ADMINISTRAÇÃO VIA AURICULAR
		CONCEITO 
É a introdução de medicamento no canal auditivo.
 
		OBJETIVOS
• Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos.
• Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho.
		OBSERVAÇÃO:
 A medicação deve ser administrada à temperatura ambiente. 
Se estiver na geladeira, retirar e aguardar o tempo necessário 
*
ADMINISTRAÇÃO POR 
VIA AURICULAR
1.	Posicionar o paciente e lateralizar a cabeça.
2.	Posicionar o canal auditivo no adulto da seguinte maneira:
segurar o pavilhão auditivo e puxar delicadamente para cima
e para trás.
3.	Desprezar uma gota de medicamento.
4.	Instilar no canal auditivo sem contaminar o conta-gotas.
5.	Orientar quanto à manutenção da posição inicial por alguns minutos.
*
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
 CONCEITO
É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do trato alimentar (aparelho digestivo).
Vias parenterais
Subcutânea
Intradérmica
Intramuscular
Intravenosa
*
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
Vantagens
- Absorção mais rápida e completa.
- Maior precisão em determinar a dose desejada.
- Obtenção de resultados mais seguros.
- Possibilidade de administrar determinadas drogas que são
destruídas pelos sucos digestivos.
Desvantagens
- Dor, causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga.
- Em casos de engano pode provocar lesão considerável.
- Por rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção.
- Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.
*
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER
Infecções locais ou gerais.
Abscesso. 
Fleimão ou flegmão= inflamação pirogênica, com 
infiltração e propagação para os tecidos, caracterizando-se
pela ulceração ou supuração.
Fenômenos alérgicos ao produto usado para anti-sepsia
ou às drogas injetadas.(urticária, edema, choque anafilático).
Trauma psicológico (medo, tensão, choro, recusa do tratamento, podendo chegar à lipotimia).
*
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
Trauma tissular (hemorragias, hematomas, equimoses, dor, paresias, parestesias, paralisias, nódulos e necroses).
Embolias. (pode ser devido à falta de aspiração antes de injetar uma droga, introdução inadvertida de ar, coágulo, substância oleosa ou suspensões por via intravenosa, ou à aplicação de pressão muito forte na 
	injeção de drogas em 
	suspensão ou oleosas 
	causando a ruptura de 
	capilares, conseqüentes 
	micro embolias locais ou 
	gerais).
*
ADMINISTRAÇAO VIA PARENTERAL
 CUIDADOS GERAIS
lavar as mãos
 Utilizar técnica asséptica no preparo a fim de minimizar o perigo de injetar microrganismos na corrente sangüínea ou nos tecidos
 Fazer antíssepsia da pele 
 Manejar corretamente o material esterilizado 
 Explicar ao paciente quanto ao procedimento utilizar o método de administração corretamente
*
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
 Conceito 
É a introdução de pequena quantidade de medicamento na derme (entre a pele e o tecido subcutâneo). Esta via tem seu efeito mais lento do que nas outras vias de aplicação parenteral
 
 Finalidade
Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas.
A angulação da agulha deve ser mínima com relação ao tecido 15º, introduzindo cerca de 2 mm da agulha com bisel para cima.
Injete a solução observando a formação de pápula e retire a agulha com movimento único e rápido;
Não massagear o local, comprimir suavemente em caso de sangramento discreto.
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo; pag. 225
*
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
 Área de aplicação
Na face interna do antebraço ou região escapular, locais onde a pilosidade é menor e oferece acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos.
A vacina BCG intradérmíca é aplicada na área de inserção inferior do deltóide direito.
Volume suportado
 Até 0,5ml em adulto saudável, sendo recomendado 0,1ml, caso a dose exceda o volume suportado,poderá ser fracionada a aplicação
*
ADMINISTRAÇAO INTRADÉRMICA (ID)
 Observações
1.	Geralmente é feita sem anti-sepsia para não interferir na reação da droga.
2.	A substância injetada deve formar uma pequena pápula.
3. Utilizar preferencialmente agulha 13X4,5
*
MEDICAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
 Conceito
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme
 
 Finalidade
Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea.
A angulação da agulha deve ser de 45° com relação ao tecido.
Certas vacinas, drogas e outros hormônios, têm indicação específica por esta via.
Volume suportado: Até 1ml
*
VIA SUBCUTÂNEA ( SC)
ÁREAS DE APLICAÇÃO
Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados das articulações nervos e grandes vasos sanguíneos :
- partes externas e superiores dos braços;
- Laterais e frontais das coxas;
- Região gástrica e abdome;
- Nádegas;
Costas (logo acima da cintura).
Fonte: Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo
*
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
	Conceito
É a introdução de medicamentos nas camadas musculares.
 Finalidade
Terapêutica de efeito relativamente rápido.
*
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM)
Região Deltóide:
Traçar um retângulo na região lateral do braço a 4 cm do acrômio (Rn 1cm); o paciente deve estar sentado ou em pé com o braço flexionado em posição anatômica; contra-indicada em caso de pouco desenvolvimento da musculatura.
A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo. 
 Volume indicado é de até 3 ml (Rn 1ml).
*
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Região Dorsoglútea
Traçar linha partindo da espinha ilíaca póstero-superior até o grande trocânter do fêmur e puncionar acima desta linha (relativo ao quadrante superior externo); o paciente pode posicionar-se de pé ou em decúbito ventral com rotação dos pés para dentro; em decúbito lateral, adotar a posição de Sims.
A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo. 
Volume indicado é de até 5ml;
*
 
Região Ventroglútea
Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente e localizar com o dedo indicador a espinha ilíaca ântero-posterior. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o dedo indicador um triângulo. Localizar a punção neste triângulo. O paciente pode ficar em qualquer decúbito. A angulação da agulha é dirigida ligeiramente à crista ilíaca. Não há contra-indicações de aplicação, pois existe grande espessura muscular sem estruturas importantes, pouco tecido gorduroso e sem possível contaminação fecal.
 Volume indicado é de até 3 ml, (Rn 1ml).
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM ) 
*
MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR ( IM )
Face Ântero-lateral Da Coxa (FALC):
Traçar uma linha imaginária no terço médio da coxa. (delimitado pela linha média anterior e lateral da coxa ).
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com membros inferiores em extensão ou sentado com a perna fletida. 
A angulação da agulha deve ser de 90 com relação ao músculo. 
Volume indicado é de até 3 ml, Rn (1ml).
*
MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR ( IM )
Regras Gerais:
Distender a pele com o polegar e o indicador e fixar o músculo; introduzir a agulha em movimento único;
Soltar o músculo; fixar o canhão da agulha com os dedos que pinçaram o músculo e aspirar, verificando se não atingiu algum vaso sangüíneo;
Injetar a medicação lentamente;
Retirar a agulha rapidamente, comprimindo
local com algodão e massagear por alguns instantes;
*
Escolha do local para administração da medicação IM
 Embora existam controvérsias, segundo CASTELLANOS, 2009, a ordem de preferência deve ser:
1. Região Ventroglútea (VG): indicada em qualquer idade.
2. Região da face anterolateral da coxa (FALC): indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos.
3. Região dorso-glútea (DG): contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras.
*
Escolha do local para administração da medicação
4. Região deltoidiana (D):contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular.
 Obs.:
A.	Em nosso meio, a região FALC é usada também para recém-nascidos e a região DG também para menores de 2 anos.
B.	Na escolha do local, 
devem ser consideradas 
As condições musculares.
*
MEDICAÇÃO ENDO VENOSA ( IV ) ( EV )
 Conceito
É a introdução do medicamento diretamente na corrente sanguínea
 
 Finalidade
Terapêutica com efeito sistêmico rápido.
Administrar medicações que irritam o tecido 
*
VENÓCLISE
 Conceito
É a infusão de solução dentro da veia,em quantidade relativamente grande 
 Finalidade
Infusão de grande volume de líquidos.
Proporcionar via para administração de medicações.
Repor líquidos
Manter equilíbrio de 
eletrólitos
Administrar nutrientes
*
Identificação De Venóclise
Rotulação de soro deve conter os seguintes dados:
Nome e leito (chapa ou RH) do paciente, 
Drogas administradas, bem como o volume;
Data da administração;
Hora inicial e tempo de administração;
Gotejamento e horário de término previsto;
Identificação clara sobre o responsável pelo preparo.
*
Considerações:
OS 5 CERTOS:
Medicamento CERTO (prescrição médica legível, diversidade dos nomes de medicamentos, data de validade e etc.); 
Cliente CERTO; 
Dose CERTA (g., mg., ml., UI) 
Horário CERTO (rotinas especificas 4/4, 8/8, 12/12, 24/24.) 
Via C E R TA
*
APRAZAMENTO 
DE
 PRESCRIÇÃO 
*
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Conceito:
Estabelecimento dos horários de administração dos medicamentos.
Objetivo:
Evitar complicações relacionadas à via de administração, toxicidade dos medicamentos e interações medicamentosas
Evitar ausência de planejamento de trabalho, e minimizar riscos assistenciais.
*
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
A legislação para o exercício profissional da enfermagem, através do Decreto Lei nº94.406/87 em seu artigo 8º, que dispõe sobre a INCUMBÊNCIA PRIVATIVA do enfermeiro, determina:
A) ORGANIZAÇÃO E DIREÇÃO dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. 
B) PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO dos serviços da assistência de enfermagem.
*
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
*
APRAZAMENTO DA PRESCRIÇÃO
Uso de corretivo (branquinho) = Proibido
Correto = bolar e anotar Sem Efeito. Seguir com anotação ou horário correto.
*
CONSIDERAÇÕES
 A administração de medicamentos é uma atividade que exige grande responsabilidade por parte da equipe de enfermagem. Para sua execução são aplicados princípios científicos, legais e éticos, que fundamentam o exercício profissional e, visa promover a segurança necessária a esta prática.
 O não aprazamento da prescrição, bem como, a não medicação no horário aprazado, constitui não conformidade com o exercício profissional, sendo imprescindível a informação da causa que deflagrou o efeito, sendo passível averiguação conforme implicação legal.
*
Referencias Bibliográficas
Técnicas básicas de enfermagem 2ª ed.
Martinari, 2007 – São Paulo
Lei federal 5991/738 e 9787/998
Resolução 357/2001 conselho federal de farmácia
Manual prático de técnicas de enfermagem, 2ª edição
Atualizado e revisado por Messauandra De Oliveira Silva
Unisantanna , 2007 – São Paulo
Manual de normas e rotinas de procedimentos para enfermagem, 2008
Prefeitura municipal de Campinas, secretaria de saúde 
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Enfermagem médico-cirurgica. 8 ed.Guanabara Koogan: 1998.

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