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20/02/2016 1 CINESIOTERAPIA AMPLITUDE DE MOVIMENTO Definição; Estruturas afetadas Tipos de exercício de ADM; Indicações; Objetivos; Limitações do exercícios de ADM; Precauções e contra-indicações; Princípios e Procedimentos Definição: • Técnica básica usada para exame e inicio de tratamento em um programa de intervenção Cinesioterapêutica. • É o movimento completo possível realizado por um segmento através de uma articulação. ≠ ALONGAMENTOAD M 20/02/2016 2 Estruturas afetadas: • Músculos; • Superfícies articulares; • Cápsulas; • Ligamentos; • Fáscias; • Vasos; • Nervos. ADM ExcursãoFuncional Excursão funcional: • Distância que um músculo é capaz de encurtar após ter sido alongado ao máximo. Excursão funcional: • Distância que um músculo é capaz de encurtar após ter sido alongado ao máximo. Atividades de ADM na fisioterapia: • São realizadas para manter a mobilidade das articulações e dos tecidos moles, minimizando a perda de flexibilidade dos tecidos e a formação de contraturas. Atividades de ADM na fisioterapia: • São realizadas para manter a mobilidade das articulações e dos tecidos moles, minimizando a perda de flexibilidade dos tecidos e a formação de contraturas. Tipos de exercícios de ADM: • ADM passiva (ADMP); • ADM ativa (ADMA); • ADM ativa-assistida (ADMA-A) Indicações: • Inflamação aguda Paciente: • Não consegue • Não pode (ex. coma, repouso completo, paralisado) ADMP Complicações - Imobilização Objetivos: ADMP Objetivos específicos: • Manter mobilidade; • Minimizar efeitos – contraturas; • Manter elasticidade muscular; • Auxiliar – circulação e dinâmica vascular; • Favorecer a sinóvia; • ou Inibir a dor; • Auxiliar na regeneração; • Ajudar a manter percepção de movimento. 20/02/2016 3 Indicações: ADMA • Paciente capaz; • Condicionamento aeróbico; • Em regiões vizinhas ao segmento imobilizado. Indicações: • Paciente com musculatura fraca ADMA-A Objetivos: • Manter a elasticidade e a capacidade decontratação; • Fornecer “feedback” sensorial – após contração; • Estimular e manter a integridade óssea e articular; • Circulação e prevenir trombos; • Desenvolver coordenação e habilidades motoras. ADMA Limitações: • Músculo inervado e paciente consciente – dificuldade de ADMP verdadeira. • ADMP não irá: • Atrofia muscular; • Aumento de força e de resistência; • Auxiliar na circulação da mesma forma em que ocorre a contração voluntária ativa. ADMP Limitações: • Não desenvolverá: • Habilidade ou coordenação motora, exceto nos padrões de movimento usados. ADMA 20/02/2016 4 Principios e procedimentos para aplicação de técnicas de ADM. 1. Examinar; 2. Habilidades do paciente; 3. Quantidade de movimento; 4. Reavaliar; 5. Monitora condições gerais do paciente; 6. Documentar; 7. Ter padrões para atingir objetivos; • Movimentos nos planos anatômicos; • Combinar movimentos diagonais; • Combinar vários planos de movimentos; • Padrões funcionais; Preparo do paciente: • Comunicar ...; • Explicar ...; • Descrever ...; • Sem roupas apertadas, talas, curativos, etc... • Se necessário despir a região ; • Posicionar o paciente: alinhado, estabilizado e confortável. • Se posicionar adequadamente. Aplicando as técnicas: • Segurar o membro em torno da articulação; • Dar suporte (articulação hipermóvel, local de fratura recente ou segmento paralisado do membro); • Realizar ADM – livre de dor – até resistência do tecido; • Movimento suave e rítmico (número de repetições ?). Aplicando as técnicas: ADMP • Força externa (fisioterapeuta ou dispositivo mecânico); • Paciente também poderá prover a força; • Sem resistência ativa e sem assistência do paciente; • Movimento dentro da ADM livre, sem forçar e sem dor. Aplicando as técnicas: ADMA • Demonstrar o movimento desejado; • Assistência pode ser dada; • Movimento dentro da ADM disponível, sem forçar e sem dor. 20/02/2016 5 Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. 20/02/2016 6 Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. 20/02/2016 7 Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. Therapeutic exercise : foundations and techniques / Carolyn Kisner, Lynn Allen Colby. — 5th ed. 20/02/2016 8 http://medicalimportsusa.com/imagens_produtos/p/933/91Gt8gg-cwL._SL1500___44831_zoom.jpg ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M OMBRO FLEXÃO 0 a 180 EXTENSÃO 0 a 54 ABDUÇÃO 0 a 180 ROTAÇÃO MEDIAL 0 a 70 ROTAÇÃO LATERAL 0 a 90 Tabela de Hoppenfeld ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M COTOVELO FLEXÃO 0 a 154 ANTEBRAÇO PRONAÇÃO 0 a 90 SUPINAÇÃO 0 a 90 PUNHO FLEXÃO 0 a 80 EXTENSÃO 0 a 70 DESVIO RADIAL 0 a 20 DESVIO ULNAR 0 a 35 ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M QUADRIL FLEXÃO 0 a 125 EXTENSÃO 0 a 10 ABDUÇÃO 0 a 45 ADUÇÃO 0 a 10 ROTAÇÃO LATERAL 0 a 45 ROTAÇÃO MEDIAL 0 a 45 ARTICULAÇÃO MOVIMENTO A.D.M JOELHO FLEXÃO 0 a 140 TORNOZELO DORSIFLEXÃO 0 a 20 PLANTIFLEXÃO 0 a 45 INTERTÁRSICA EVERSÃO 0 a 20 INVERSÃO 0 a 35 ALONGAMENTO 20/02/2016 9 DEFINIÇÃO: É o termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica elaborada para aumentar a extensibilidade das unidades musculotendídeas, e consequentemente melhorar a ADM por meio do alongamento (aumento do comprimento) de estruturas que sofreram encurtamento adaptativo e tornaram-se imóveis com o tempo (hipomóveis). Aumenta o número de sarcômeros em série. Termos relacionados com a mobilidade e alongamento: • Flexibilidade: Capacidade de mover uma articulação ou um conjunto de articulações em ADM total, irrestrita e livre de dor • Hipomobilidade: mobilidade diminuída, restrita ou limitada. • Contratura: Encurtamento adaptativo da unidade musculotendínea e outros tecidos moles que cruzam ou cercam uma articulação Flexibilidade, Hipomobilidade, Contratura Fatores anatômicos que limitam a flexibilidade: • Músculos, tendões, bainhas, fáscias; • Tecido conjuntivo (circundam a articulação); • Estrutura óssea; • Gordura; • Pele. Fatores que levam ao encurtamento de tecidos moles: • Imobilização prolongada (gesso); • Mobilidade restrita (leito, cadeirantes); • Alterações dos tecidos conectivos (Poliomiosite, Dermatomiosites e dores articulares) ou neuromusculares(Paralisias, espasticidade, desequilíbrio muscular); • Processos patológicos devido ao trauma provocam: inflamação, hemorragias; • Deformidades ósseas congênitas ou adquiridas; • Doenças dos tecidos conectivos ou neuromusculares. Propriedades dos tecidos moles que alteram o alongamento: • Alterações em um primeiro momento: elásticas • Elasticidade: capacidade do tecido mole retornar ao seucomprimento de repouso após o alongamento passivo; • Alterações em um segundo momento: plásticas • Plasticidade: tendência do tecido de assumir um novo comprimento (maior), após a força do alongamento ter sido removida; 20/02/2016 10 Por que alongar???? Alongamento - Indicações: • Perda da extensibilidade de tecidos moles por: aderências, contraturas, tecido cicatricial; • Prevenir deformidades estruturais; • Fraqueza muscular e encurtamento; • Prevenir lesões musculoesqueléticas; • Após exercício físico vigoroso. Precauções do alongamento • Não forçar demais a articulação; • Fraturas recém consolidadas; • Pacientes com osteoporose; • Músculos e tecidos conectivos que ficam imobilizados por muito tempo; • Tecido edemaciado. Alongamento – Contra-indicações: • Bloqueio ósseo; • Fratura recente; • Evidência de processo inflamatório, infeccioso agudo; • Irá afetar a regeneração tecidual; • Dor aguda associada ao movimento articular; • Indicação de trauma (ex. hematoma); • Hipermobilidade; Tipos de alongamentos: Balístico Estático: • Alongamento passivo: O fisioterapeuta realiza a manobra de alongamento, além da ADM normal; • Auto Alongamento: O paciente se posiciona para a manobra de alongamento Tipos de alongamentos: Inibição (FNP): • Ativa (contrair-relaxar): Provoca relaxamento da musculatura a ser alongada realizando contração máxima dela; • Recíproca (manter-relaxar): Provoca relaxamento da musculatura a ser alongada realizando contração máxima do seu antagonista; 20/02/2016 11 Bases neurofisiológicas do alongamento: Reflexo de estiramento: • Fuso muscular: • OTG: Bases neurofisiológicas do alongamento: • Inibição autogênica: relaxamento reflexo no músculo antagonista, produzido pelo OTG após uma contração isométrica do músculo antagonista (10s). • Inibição recíproca: ao contrair de forma isotônica e máxima o músculo agonista, o músculo antagonista está relaxado sendo passivamente alongado. Isto ocorre pois há um relaxamento reflexo no músculo antagonista.
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