DOENÇAS FEIJÃO 1

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DOENÇAS DO FEIJOEIRO
ENG AGR JORGE A GHELLER
FITOPATOLOGIA II
ANTRACNOSE
INTRODUÇÃO
� DOENÇA IMPORTANTE NA CULTURA
� AFETA CULTIVARES REGIÕES TEMPERATURAS 
� MODERADAS/FRIAS COM ALTA UR%� MODERADAS/FRIAS COM ALTA UR%
�PERDAS ATÉ 100% SE AMBIENTE FAVORÁVEL E 
SEMENTES CONTAMINADAS 
� SURGIMENTO PRECOCE MAIORES PERDAS
� DIMINUI RENDIMENTOS DEPRECIA QUALIDADE
PRODUTO(MANCHAS GRÃOS)
ETIOLOGIA
� FUNGO � Colletotrichum lindemuthianum
Deuteromycota 
� Glomerella cingulata Ascomycotina
� ESPORULAÇÃO MASSA CONÍDIOS RÓSEOS
SINTOMASSINTOMAS
� LESÕES TODA PARTE AÉREA
� NO HIPOCÓTILO, PECÍOLO E CAULE
� DEPRIMIDAS, OVALADAS, MARROM-ESCURAS
� FOLHAS FACE INFERIOR AO LONGO NERVURAS 
� PRINCIPAIS/SECUNDÁRIAS
� PEQUENAS, PARDO-AVERMELHADAS � NEGRAS
� INFECÇÃO SEVERA� MANCHAS NECROSADAS 
JUNTO NERVURAS
� VAGENS SINTOMAS BEM DEFINIDOS
� ARREDONDADAS, DEPRIMIDAS, VARIÁVEIS
� CENTRO CLARO, ANEL NEGRO SALIENTE
� SE PASSAR TEGUMENTO AFETA SEMENTES
� LEVE DESCOLORAÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
SOBREVIVÊNCIA
� FUNGO SOBREVIVE MICÉLIO DORMENTE
� DENTRO TEGUMENTO SEMENTES
� CÉLULAS COTILEDONARES
�COMO ESPOROS EM RESTOS CULTURAIS 2 ANOS
DISSEMINAÇÂODISSEMINAÇÂO
� SEMENTE CONTAMINADA(LONGA DISTÂNCIA)
�RESPINGOS ÁGUA, INSETOS E IMPLEMENTOS
INFECÇÃO
� PENETRAÇÃO MECÂNICA CUTÍCULA/EPIDERME
�TEMP 13-27oC (17oC) - 6-9 Hs LÂMINA ÁGUA
CONTROLE
� EMPREGO CULTIVARES RESISTENTES
XAMEGO, OURO NEGRO, APORÉ, IAPAR-31, 
EMGOPA
� ISOLAMENTO CULTURA
� SEMENTE DE QUALIDADE� SEMENTE DE QUALIDADE
� ROTAÇÃO DE CULTURAS
� ELIMINAÇÃO DE RESTOS CULTURAIS
� CONTROLE QUIMICO
FERRUGEM
INTRODUÇÃO
� DISTRIBUIDA TODAS REGIÕES CULTIVO
� PERDAS ATÉ 60%
� EPIDEMIAS REGIÕES TROPICAIS/SUB-TROPICAIS
� AMBIENTE TEMPERADO ÚMIDO
ETIOLOGIA
� FUNGO � Uromyces appendiculatus
� HOSPEDA PLANTAS GÊNEROS PHASEOLUS,VIGNA
� ORGANISMO BIOTRÓFICO, AUTÓICO(5 ESPOROS)
� GRANDE VARIABILIDADE PATOGÊNICA + 80 RAÇAS
SINTOMAS
� FOLHAS
� PEQUENAS LESÕES ESBRANQUIÇADAS INFERIOR
� EXPANSÃO PÚSTULAS MARROM-AVERMELHADAS
AMBAS SUPERFÍCIES
� SUSCETÍVEIS HALO AMARELADO REDOR LESÕES
�RARAMENTE EM HASTES/VAGENS
EPIDEMIOLOGIA
�SOBREVIVÊNCIA EM PLANTAS HOSPEDEIRAS 
�UREDOS SOBREVIVEM 60 DIAS, RESTOS CULTURA
� LIBERAÇÃO UREDOS DIAS SECOS:
PERÍODOS ORVALHO/CHUVAS NOITE ANTERIOR
�DISSEMINAÇÃO CORRENTES VENTO/ANIMAIS
� INFECÇÃO 10-18 Hs ALTA UMIDADE� INFECÇÃO 10-18 Hs ALTA UMIDADE
CONTROLE
� RESISTÊNCIA GENÉTICA
CARIOCA 80, OURO NEGRO, RICO1735, APORÉ
� ROTAÇÃO CULTURAS
� SEMEADURA CULTIVARES PRECOCES
� CONTROLE QUÍMICO
MANCHA ANGULAR
� ULTIMOS 10 ANOS UMA PRINCIPAIS DOENÇAS
� PERDAS ATÉ 70% ⇒VARIEDADES SUSCETÍVEIS
⇒ SURGIMENTO PRECOCE
⇒ PATOGENICIDADE
ETIOLOGIAETIOLOGIA
�FUNGO � Isariopsis griseola Deuteromycotina
EPIDEMIOLOGIA
SOBREVIVÊNCIA
�MICÉLIO DORMENTE � 300 DIAS RESTOS CULTURAIS
CONÍDIOS � 240 DIAS RESTOS E SOLO
DISSEMINAÇÃO
CHUVAS , VENTOS, SEMENTES, PARTÍCULAS SOLO
INFECÇÃO
� GERMINAÇÃO CONÍDIOS 4 Hs ÁGUA LIVRE
� PENETRAÇÃO ESTÔMATOS, ESPORULAÇÃO 15 D
AMBIENTEAMBIENTE
EPIDEMIAS 16-28oC - ÓTIMO 24oC
PERIODOS LONGOS UR � PERÍODOS SECOS
SINTOMAS
�FOLHAS, VAGENS, CAULES E RAMOS;
� FOLHAS TRIFOLIADAS
� LESÕES ANGULARES � DELIMITAÇÃO NERVURAS
� COLORAÇÃO CINZENTA PARA CASTANHO
� COALESCIMENTO
� AMARELECIMENTO
� VAGENS
� LESÕES +/- CIRCULARES
� COLORAÇÃO CASTANHO-AVERMELHADA
� TAMANHO VARIÁVEL E COALESCEM
� SEMENTES MAL DESENVOLVIDAS/ENRUGADAS
� CAULES/RAMOS/PECÍOLOS
� LESÕES ALONGADAS CASTANHO-ESCURAS
CONTROLE
� EMPREGO SEMENTES LIVRES;
� ROTAÇÃO COM GRAMÍNEAS;� ROTAÇÃO COM GRAMÍNEAS;
� INCORPORAÇÃO RESTOS CULTURAIS;
� CULTIVARES RESISTÊNTES;
IAPAR-44, JALO, MINEIRO PRECOCE, RICO 1735
APORÉ
CRESTAMENTO BACTERIANO COMUM
INTRODUÇÃO
� PRESENTE TODAS REGIÕES -SAFRA ÁGUAS 
� PERDAS 10-20% RENDIMENTO
ETIOLOGIA
� BACTÉRIA � Xanthomonas campestris pv. phaseoli
� HOSPEDEIROS �CAUPI, LABLAB, MUCUNA, SOJA
� ESPECIALIZAÇÃO � VARIAÇÕES PATOGÊNICAS
EPIDEMIOLOGIA
SOBREVIVÊNCIA
� SEMENTES E RESTOS CULTURAIS POR 1 ANO.
DISSEMINAÇÃO
� SEMENTES CONTAMINADAS
� CHUVAS COM VENTOS, POEIRA, INSETOS;
INFECÇÃOINFECÇÃO
� FERIMENTOS E ABERTURAS NATURAIS;
�TEMPERATURAS 28oC E UR ELEVADA.
SINTOMAS
� FOLHAS
� PEQUENAS ÁREAS ENCHARCADAS;
� SEQUÊNCIA TECIDOS SECOS E QUEBRADIÇOS;
� HALO AMARELADO.
� VAGENS
� PEQUENAS MANCHAS AQUOSAS;
� TECIDO SECO, DEPRIMIDO , COR MARROM;
� VASOS VASCULARES NA SUTURA DORSAL;
� VAGENS NOVAS � SEMENTES ENRUGAM.
CONTROLE
EMPREGO DE SEMENTES SADIAS;
ROTAÇÃO DE CULTURAS POR 1 ANO;
ELIMINAÇÃO DE RESTOS CULTURAIS;
VAR RESISTENTES: IAPAR 31 , DIAMENTE NEGRO.
MOFO BRANCO
INTRODUÇÃO
� DOENÇA IMPORTÂNCIA RECENTE
� PEQUENAS PERDAS
ETIOLOGIA
� FUNGO � Sclerotinia sclerotiorum Ascomycotina
�HABITANTE SOLO
EPIDEMIOLOGIA
SOBREVIVÊNCIA
�ESTRUTURAS RESISTÊNCIA � ESCLERÓDIOS;
�VARIÁVEL 2-3 ANOS NO SOLO;
� ESCLERODIOS: APOTECIOS E ASCOSPOROS
� TEMPERATURAS 15-18oC, ALTA UR
� DISSEMINAÇÃO AR, ANIMAIS E HOMEM
�INFECÇÃO ESTÁDIOS REPRODUTIVOS.
SINTOMAS
� NORMALMENTE PÓS ESTÁDIOS REPRODUTIVOS;
�INFECÇÃO NA JUNÇÃO PECÍOLO COM HASTE;
�LESÕES ENCHARCADAS;
�FORMAÇÃO DE MICÉLIO COTONOSO; 
�MURCHAMENTO, AMARELECIMENTO E MORTE.
CONTROLE
� ROTAÇÃO CULTURAS, ARAÇÃO PROFUNDA;
� CULTIVO MÍNIMO/COBERTURA MORTA;
� DESTRUIÇÃO PLANTAS DOENTES;
� SEMENTES LIVRES(DESINFESTADAS);
� CONTROLE QUÍMICO ONEROSO.� CONTROLE QUÍMICO ONEROSO.
OUTRA DOENÇAS
� PODRIDÃO CINZENTA CAULE � Macrophomina
phaseolorum
� PODRIDÕES RADICULARES � Rhizoctonia solani
� Fusarium solani f. sp. phaseoli
� PODRIDÃO DO COLO � Sclerotium rolfsii
� MOSAICO COMUM � VMCF (BCMV)
�MOSAICO DOURADO � VMDF (BGMV)
Macrophomina phaseolorum
Rhizoctonia solani
Fusarium solaniFusarium solani
Sclerotium rolfsii
Mosaico dourado - BGMV
CARACTERISTICAS CULTIVARES DE FEIJÃOCARACTERISTICAS CULTIVARES DE FEIJÃOCARACTERISTICAS CULTIVARES DE FEIJÃOCARACTERISTICAS CULTIVARES DE FEIJÃO
CULTIVARES GRUPO ENTIDADE FLORECIMENTO
(DIAS)
MATURAÇÃO
(DIAS)
PORTE DA 
PLANTA
1 IAPAR 81 CARIOCA IAPAR 42 90 SEMI 
PROSTRADO
2 ALVORADA CARIOCA IAC 39 92 ERETO
3 ELDORADO CARIOCA IAPAR 38 85 SEMI 
PROSTRADOPROSTRADO
4 SIRIRI CARIOCA IAPAR 41 85 ERETO
5 PIONEIRO CARIOCA EMBRAPA 39 85 ERETO
6 JURITI BRANCO CARIOCA IAPAR 42 89 SEMI 
PROSTRADO
7 FONTAL CARIOCA IAPAR 41 87 SUPER 
PROSTRADO
8 REQUINTE CARIOCA EMBRAPA 40 88 SUPER 
PROSTRADO
9 COLIBRI CARIOCA IAPAR 35 80 ERETO
CULTIVARES GRUPO ENTIDADE FLORECIMENTO
(DIAS)
MATURAÇÃO
(DIAS)
PORTE DA 
PLANTA
10 COMETA CARIOCA EMBRAPA 35 78 ERETO
11 HORIZONTE CARIOCA EMBRAPA 39 85 ERETO
12 TIZIU PRETO IAPAR 42 89 SEMI 
PROSTRADO
13 CAMPEIRO PRETO EMBRAPA 40 85 ERETO
14 UIRAPURU PRETO IAPAR 38 88 SEMI 
PROSTRADO
15 CHOPIM PRETO IAPAR 44 90 PROSTRADO
16 SUPREMO PRETO EMBRAPA 39 88 ERETO
17 RADIANTE RAJADO EMBRAPA 38 75 ERETO
18 JALA MANTEIG
ÃO
EMBRAPA 27 72 ERETO
19 GARÇA BRANCO IAPAR 38 78 ERETO
CULTIVARES ANTRACNOSE MANCHA
ANGULAR
FERRUGEM CRESTAMENTO 
BACTERIANO
COMUM
MOSAICO 
DOURADO
1 IAPAR 81 MR S MR S S
2 ALVORADA MR
REAÇÃO ÀS DOENÇASREAÇÃO ÀS DOENÇASREAÇÃO ÀS DOENÇASREAÇÃO ÀS DOENÇAS
3 ELDORADO S S S S R
4 SIRIRI S S R MR S
5 PIONEIRO MR S MR S S
6 JURITI BRANCO S S R MR S
7 FONTAL MR MR R MR S
8 REQUINTE MR S S S S
9 COLIBRI S S S S S
CULTIVARES ANTRACNOSE MANCHA
ANGULAR
FERRUGEM CRESTAMENTO 
BACTERIANO
COMUM
MOSAICO 
DOURADO
10 COMETA MR S MR MR S
11 HORIZONTE MR S MR S S
12 TIZIU S MS S MR S
13 CAMPEIRO MR S MR MR S
14 UIRAPURU S S R S S
15 CHOPIM S MR R MR S
16 SUPREMO MR MR MR S S
17 RADIANTE MR S R S S
18 JALO MR S R MR S
19 GARÇA MR S MR S S