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Distância Biológica É uma medida em que o pesquisador Gargiulo, através de dissecção de cadáver, conseguiu medir que as estruturas que fazem a composição da gengiva. A distância biológica é a distância compreende o Sulco Gengival (histológico 0,69), Epitelio J(0,97 mm) e a inserção conjuntiva (1,07), se fizer a analise da estruturas conforme Gargiulo esta distância 2,73 (aproxima para 3 mm – média). Espaço biológico é formado EJ e Inserção conjuntiva (2,04). Essas medidas que precisamos restabelecer, para durante a cicatrização forme essas 3 estruturas. O somatório dessas 3 estruturas é a media de 3 mm. Se fazer a restauração sem respeitar a distância , vai apresentar processo inflamatório. O preparo pode ficar até na região intrasulcular, se descolar o EJ tem-se a invasão. Portanto, para ter uma estabilidade da gengiva (área bem queratinizada e sem ulcerações), precisa-se respeitar esse espaço. Quando ocorre a alteração faz-se: O tecido gengival cobre a coroa clínica Carie, fratura ou perfurações (preparo) Coroa clínica curta para retenção (preparo) protética, quanto na retenção dos grampos. Se for só a gengiva. Tudo bem. Ou se houve invasão de espaço biológico. Dentro do sulco posso trabalhar, Como saber se houve ou não invasão do espaço biológico Tirar todo o material restaurador, preparo o dente e deixa pronto para receber o material restaurador. Vamos checar se do termino do preparo até a crista óssea tem 3 mm. Se não essa área vai ter processo inflamatório mesmo sem cárie. Se não houve é só prosseguir com o tratamento. Houve invasão do Espaço Biológico – pode fazer primeiramente uma restauração provisória e depois restabelece a distância biológica, antes de colocar o definitivo. Como detectar? Exame complementar (radiografias e tomografias) A periapical é importante para conseguir ver o quanto de estrutura de suporte que temos. Para avaliar se houve ou não invasão do espaço biológico fazemos interproximal. Exame dimensional – com sonda para PSS e enterra até a crista óssea, depois subtrai da p sondagem do sulco. Resposta a invasão do Espaço Biológico: Inflamação gengival x ausência de placa Reabsorção de crista óssea alveolar – ativação e fatóres pró-inflamatório com ativação osteoclastos. Dor (sensibilidade gengival a estímulos) Recessão gengival – perdeu osso e as fibras gengivais Migração epitelial “levar o preparo muito subgengival“ Aumento de coroa clínica Sem invasão EB (gengiva crescida) Do término do preparo À crista tem 3 mm Com invasão EB Restabelecer o término do preparo à crista não tem 3 m Não cirúrgico Através de procedimento básicos. Cirúrgico A gengiva atrapalha a inserção. Não cirúrgico (área estética.) Cirúrgico (imediato) Contole de placa, faz com que aumenta a coroa clínica. Pode utilizar retalho de Widman. Gengivectomia (bisel externo), Bisel interno – quando tenho um preparo e sobre o prepraro não se consegue visualizar o término, porém existia 3 mm entre o termino do preparo e a crista óssea. Fratura – aplainamos a área para restabelecer. Restauração transcirúrgica – logo depois da cirurgia. Tempo muito mais rápido, nem sempre isso possível. (Sem ostectomia) Com intuito de não alterar, mas manter a anatomia do arcos concavos gengivais Extrusão ortodôntica. Provavelmente vai ter que fazer uma coroa total. Tracionamento: Com fribrotomia – coloca uma lamina de bisturi intrasucular em volta do dente . Só puxa o dente, desvantagem a gengiva não consegue. Sem fribrotomia Processo alveolar sofre um processo de extrução, junto com o dente, vem gengiva e osso. É mais lento Vantagem – método mais conservador (não desgasta osso) O procedimento cirúrgico é restrito ao dente tracionado Não interfere com o periodonto de sustentação dos dentes vizinhos, não tem abalo de estruturas. Desvantagem – precisa de restauração provisória e a paratologia empregada para a extrusão – comprometimento estético. O procedimento é mediato e requer um tempo maior de tratamento. Tem maior custo final. Necessidade de cirurgia pós tracionamento (quando do tracionamento lento); Perfil de emergência – estétocz Retalho total dividido +Osteotomia Tira uma altura da crista óssea. Como manter? Tem que ter acesso ósseo. Pode obter o retalho Widman modificado (bisel interno –primária, sulcular interna). O desgate pode ser feita com broca ou cinzel com irrigação soro fisiológico e tirar debris ósseo). Aguardar 45 dias ou 60 dias (área estética) Considerar: Proporção coroa/raiz Posição do dente no arco – às vezes esse fator impossibilita ou estética (anteriores) Prognóstico do tratamento restaurador – se a possibilidade de fraturar a raiz Valor estratégico do dente – 3º molar? Fatores oclusais – um paciente que tem uma sobremordida muito grande – é preciso ver se vai poder extruir ou não o dente. Localização das furcas. Quantidade de suporte perdido em dentes adjacentes após o procedimento cirúrgico – as vezes abala os dois vizinhos ao procurar restabelecer Anatomia e morfologia radicular (canal muito curvo – colocação de pinos) Considerações endodônticas Bom senso. (Rosenberg et all, 1982) SEM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO ( se do termino do preparo até a crista óssea ) tem 3mm Tirar o excesso de gengiva Controle de placa ou raspagem Aumento de coroa–clinica – Bisturi eletrico Quando se usa-se bisturi elétrico – se toca no osso causa osteonecrose Ocorre uma remodelação que não pode ser controlada
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