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1 Aula 1 Apresentação Cor

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FÍSICA DO SOLO
Profa.: ELIANE DE OLIVEIRA
 Objetivos Principais:
Estudo das fases sólida, líquida e gasosa do solo,
Dinâmica dos componentes físicos do solo,
Manejo e previsão do comportamento do solo em ecossistemas naturais ou alterados.
FÍSICA DO SOLO
Ementa
O solo como sistema físico trifásico. Natureza dos solos e fundamentos de seu comportamento físico: Cor, área superficial específica, partículas e granulometria e características do espaço poroso. Relações de massa e volume dos constituintes do solo. Textura. Estrutura e agregação. Consistência e deformação do solo. Degradação e manejo da estrutura. Natureza e comportamento físico da água. Conceito de energia livre. A física da relação solo-água. Potencial de água no solo. Retenção e movimento de água no solo. Fluxo de água em solos insaturados e saturados. Disponibilidade de água para as plantas. Infiltração e escoamento superficial da água no solo. Aeração do solo. Temperatura do solo. Manejo físico do solo.
IBGE. Manual técnico de pedologia. Coordenação de Recursos 
Naturais e Estudos Ambientais - 3.ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.
430p. IN: 
www.biblioteca.ibge.gov.br/visualização/livros/liv95017.pdf
OLIVEIRA, J. B. de. Pedologia aplicada – 4. ed. Piracicaba: FEALQ, 
2011. 592p.
SBCS. Pedologia: Fundamentos. 1. ed. Sociedade Brasileira de Ciência 
do Solo. Eds. Ker, J. C.; Curi, N.; Schaefer, C. E. G. R. Viçosa: SBCS, 2012.
343p.
SOLO
Interface entre litosfera e atmosfera
Resultado da adaptação das rochas às condições de equilíbrio do meio
SOLO
SOLO
Meio poroso, não rígido, trifásico, formado de partículas que possuem complexidade de forma, tamanho e estrutura mineralógica e algumas partículas finitamente divididas de maneira a apresentar uma grande área superficial.
Porque sistema trifásico?
Quais são as fases dos elementos ou das coisas que formam a terra?
Considera-se três fases.
Fases Físicas?????
SISTEMA TRIFÁSICO
(Sólido)
(Sólido)
(Líquido)
(Gasoso)
Sistema Poroso
(vazio)
Fase Líquida
Fase Sólida
Fase Gasosa
Fase Sólida
Orgânica
Fase Sólida
Mineral
 “Solo é uma coleção de corpos naturais, constituídos por parte sólida, líquida e gasosa, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos, que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta, contém matéria viva e podem ser vegetados na natureza, onde ocorrem.”
Embrapa (1999)
SOLO
Composição do Sistema Solo 
 Fase sólida (matriz): 35 a 60% do volume total 
Composição da matriz do solo
Parte sólida mineral: 
fragmentos de rochas >2mm até partículas coloidais <0,002mm (2mm)
constituição mineral variada:
 minerais primários (minerais da rocha matriz: comuns no silte e areia)
 grau de evolução e processos pedogenéticos
 reserva mineral
 fonte de nutrientes para as plantas
 
 minerais secundários (formados pelo intemperismo da rocha matriz)
 argilas
 óxidos de ferro e alumínio
 Fase sólida (matriz): 35 a 60% do volume total 
Solos Orgânicos: 
 % C ≥12 se o teor de argila for maior que 60%; 
 % C ≥ 8 se o teor de argila for igual a zero;e 
 % C ≥ [8+(0,067xArgila total)] 
Composição da matriz do solo
Parte sólida orgânica: 0,5 a 5% em peso nos solos minerais
 restos de vegetais e animais em diferentes estágios de decomposição
 Condiciona as propriedades físico-químicas do solo.
Fornece nutrientes para as plantas
Aumenta retenção de umidade e estabilidade de agregados
Fornece energia para microrganismos do solo
 Fases líquida e gasosa (POROS): espaço poroso - proporções variáveis de água e ar.
Fase Líquida – fornecimento de água e transporte de 
nutrientes para as plantas
Fase Gasosa – responsável pela respiração das raízes
SOLO FISICAMENTE IDEAL
Boa aeração e retenção de água;
Bom armazenamento de calor;
Pouca resistência mecânica ao crescimento radicular.
Formação do Solo
Como acontece???
Fatores de Formação do Solo
Clima (c)
Material de Origem (m)
Organismos (o)
Relevo (r)
Tempo (t)
S = f (c, o, r, m, t, ...)
Material de Origem (m)
- Estado do sistema solo ao tempo zero de sua formação (Jenny, 1941).
Pode ser Rocha inalterada ou Rocha intemperizada.
Presença de descontinuidades: adições eólicas, variações na 
sedimentação de materiais aluviais, adições coluviais.
Principais variáveis que influenciam os solos:
 1) grau de consolidação
 2) granulometria (determinante da textura)
 3)composição (suscetibilidade ao intemperismo)
Fatores de Formação do Solo
SOLO
PROCESSOS
ORGANISMOS
RELEVO
MATERIAL DE ORIGEM
MATERIAL DE ORIGEM + CLIMA + RELEVO + ORGANISMOS + TEMPO = SOLO
CLIMA
TEMPO
 Processos de Formação do Solo
ADIÇÃO: aporte de material do exterior do perfil ou Hz. 
 Ex: areia ou cinzas vulcânicas trazidas de outro local e depositados 
 sobre o perfil.
 
REMOÇÃO: o material é removido para fora do perfil. 
 Ex: lixiviação.
 
TRANSFORMAÇÃO: o material muda sua natureza química ou mineralógica.
 Ex: 1º montmorilonita  2º caulinita
TRANSLOCAÇÃO: ocorre quando o material passa de um Hz para outro, sem abandonar o perfil. Ex: eluviação/iluviação.
Horizonte: camada paralela à superfície do solo com propriedades produzidas pelos fatores e processos de formação do solo.
seção de constituição orgânica ou mineral, aproximadamente paralela à superfície do terreno e que possui propriedades geradas pelos fatores e processos de formação dos solos, distinguindo-se das demais seções adjacentes. 
Horizonte:
Camada:
apresenta características que não resultam ou foram pouco influenciadas pelos processos de formação do solo. 
Observação do perfil do solo
- Abrir uma cova (1m x1m) até à profundidade que se possa observar (de preferência até o material originário)
- Fotografe / represente os diferentes horizontes. 
Características e nomenclatura de horizontes e camadas 
O - Usado em horizontes ou camadas de constituição orgânica 
Requerimento: 
 A) % C ≥ 12 se o teor de argila for maior que 60%; 
 B) % C ≥ 8 se o teor de argila for igual a zero;e 
 C) %C ≥ [8+(0,067xArgila total)], se o teor de argila estiver entre 
 estes limites.
H - Horizonte de constituição orgânica, em ambiente mal drenado. 
Excesso de água por longos períodos ou todo o ano (horizonte H), 
E - Horizonte Eluvial, Horizonte mineral de máxima perda de argilas silicatadas, óxidos de ferro e/ou alumínio e/ou matéria orgânica, com resultante concentração residual de areia e silte resultando descoramento.
O, H, A, E, B, C, F, e R (camada). 
A - Reservado para horizontes minerais superficiais. 
 AB - apresenta características de A e B, dominando as do horizonte A, sendo considerado, portanto, horizonte de transição. 
B - Horizonte mineral subsuperficial (ou na superfície do terreno quando Horiz. A foi removido por erosão) que apresenta melhor expressão dos processos pedogenéticos 
conc. minerais de argila, ferro, alumínio ou húmus
cobertura e revestimento de sesquióxidos conferindo cores mais escuras ou fortes ou mais vermelhas
estrutura granular, em blocos ou prismática
C - Horizonte mineral, adjacente à rocha matriz ou representando o próprio material de origem do solo (sedimentos), que possui domínio de características herdadas sobre as genéticas (pouco afetado pelos processos pedogênicos)
Horizonte ou camada F – formado de material mineral consolidado, à superfície, sob A, E, B ou C, rico em ferro e/ou alumínio (endurecimento irreversível da plintita), ou originado de formas de concentração promovidas por translocação lateral de ferro e/ou alumínio.
R - Este símbolo é usado para designar a camada mineral consolidada e coesa (não pode ser cortada com pá, quando úmida) que representa o substrato rochoso. 
Solum = horizontes (A+B) chamamos de solum.
Subscritos usados para caracterização de horizontes.
 Subscritos são letras (minúsculas) que se pospõem à designação dos horizontes para assinalar alguma característica notável, que pode ser indicativa do processo pedogenético ou não. 
f - Material laterítico brando ou plintita 
g - Gleização intensa 
h - Acúmulo de material orgânico coloidal iluvial 
i - Desenvolvimento incipiente de horizonte 
n - Acúmulo de sódio trocável 
p - Aração ou outras pedoturbações 
s - Acúmulo iluvial de óxidos de ferro e alumínio com matéria orgânica
k – Presença de carbonatos 
t - Acúmulo de argila (iluvial ou não) 
v - Características vérticas 
w - Intensa intemperização
 Estudo das Características Morfológicas
 Determinações Analíticas: 
análises físicas (granulometria, densidade aparente e real e umidade equivalente), 
análises químicas (determinação do complexo sortivo, pH em KCl e água, carbono orgânico e ataque sulfúrico), 
análises mineralógicas (mineralogia das frações areia, silte e argila). 
Conceitos básicos
Morfologia: estudo da aparência do solo no meio ambiente natural. Descrição das características visíveis a olho nu. 
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Características morfológicas 
é utilizada para inferir sobre outras propriedades importantes no manejo do solo, tais como: 
a) drenagem; 
b) retenção de umidade; 
c) permeabilidade; 
d) compactação; 
e) susceptibilidade à erosão; 
f) resistência a mecanização agrícola, etc. 
Material Necessário
Observação e descrição de perfis de solo
 Observe o perfil do solo
Abrir uma trincheira (1,5m x 1,0m x 2,0m) ou até a profundidade que se possa observar o material originário;
Uma face voltada para o sol.
- Fotografe / represente os diferentes horizontes. 
1- Espessura e transição 
2- Estrutura
3- Textura e proporção de grosseiros
4- Cor
5- Consistência
Separe os diferentes horizontes
 Recolha amostras de cada um dos horizontes.
 Recolha outras informações que julgue pertinentes (elementos que não dizem propriamente respeito ao perfil mas sim ao local ou área em que este se situa (topografia, drenagem, vegetação, uso do solo, etc.)
 Orquídia Neves/2006
Dentre as principais características morfológicas, utilizadas na descrição do perfil de solo, destacam-se : 
a) Espessura, arranjamento e número de horizontes: 
b) Transição entre horizontes; 
c) Cor; 
d) Granulometria e Textura; 
e) Estrutura; 
f) Consistência; 
h) Porosidade; 
Descrição Morfológica
Ap – 0-5 cm; bruno-acizentado-escuro (10YR 4/2, úmido) e cinzento-brunado-claro (10YR 6/2, seco), mosqueado comum, muito pequeno e distinto bruno-amarelado-claro (2,5Y 6/4) e pouco, pequeno e proeminente de cor mais escura; franco; maciça coesa; muito dura, plástica e pegajosa; transição abrupta e plana.
AB – 5- 16 cm; bruno-escuro (7,5YR 4/3, úmido) e bruno (7,5YR 5/4, 
seco), franco-siltosa; fraca, pequena, blocos subangulares e angulares; 
dura, plástica e pegajosa; transição clara e plana.
Características Morfológicas de Ocorrência Ocasional
g) Cerosidade; 
i) Nódulos ou concreções minerais; 
j) Superfícies de compressão;
l) Superfícies de fricção ou slinkensides
l) Cimentação;
m) Coesão; 
n) Eflorescências;
o) Presença de minerais magnéticos;
p)Presença de carbonatos;
q) Presença de manganês;
r) Presença de sulfetos. 
Bt1 – 16-53 cm; vermelho-amarelado (2,5YR 4/6, úmido); muito 
argilosa; moderada, grande prismática, composta de forte, pequena 
e média, blocos angulares e subangulares; cerosidade comum e 
moderada; muito dura, muito plástica e muito pegajosa; transição 
gradual e plana.
Exercício
1. O que é o perfil do solo? Quais são os horizontes principais do perfil do solo?
2. O que são horizontes transicionais? Cite exemplos.
3. O que é o horizonte E? Descreva o horizonte F?
4. Diferencie o horizonte A do horizonte B. Diferencie o horizonte O do H. Diferencie o horizonte C da camada R.
5. O que são A1, A2 e A3?
6. Identifique o significado de cada um dos seguintes horizontes: Cg; A3; Btn; BA; Ap; Bt; Bhs; Bf; Bi; Cv; C1
8. O que são características morfológicas do solo?
Descrição dos horizontes 
Profundidade: Registra-se a profundidade em que os limites superior e inferior de cada horizonte se encontram, contada a partir do topo do horizonte A.
 Profundidade Espessura
Horizonte A
de 0 a 30 cm
30 cm
Horizonte B
de 30 a 70 cm
40 cm
Horizonte C
de 70 a 120 cm
50 cm
Camada R
de 120 a 130 cm
10 cm
No caso de horizontes orgânicos, coloca-se o zero da fita métrica no topo do horizonte mineral superficial e faz-se a leitura inversa, 
 ex: O1 - 5 - 3 cm 
 O2 - 3 - 0 cm 
Quando os limites entre horizontes não são planos, as profundidades que se indicam são profundidades médias e deve fazer-se referência à amplitude da sua variação – Ex: 12 (8-16) cm.
Transição entre os horizontes
Abrupta - Faixa de separação com largura < 2,5 cm; 
Clara - Separação com largura de 2,5 a 7,5 cm; 
Gradual - Separação com largura de 7,5 a 12,5 cm; 
Difusa - Separação com largura > 12,5 cm. 
Topografia da faixa de separação:
 
Plana - Limites planos 
Ondulada - As dimensões horizontais excedem as verticais; 
Irregular - As dimensões verticais excedem as horizontais; 
Descontínua - Não há continuidade na faixa de separação. 
Cor do Solo
 
 
COR do SOLO
A cor que um solo aparenta é o produto da mistura das cores de suas partículas.
diferenciação de horizontes, 
 avaliação do teor de matéria orgânica, 
avaliação do grau de oxidação/hidratação dos compostos férricos, 
avaliação da drenagem do perfil, etc... 
Componentes do Solo que Conferem Cor
Areia – cores claras
Calcário – branco, amarelo ou acinzentado
Óxido de Ferro – amarelo, vermelho, cinzento, esverdeado e azulado
Matéria Orgânica – cores escuras
Óxidos de Manganês – cores escuras
Caulinita – cores brancas
A cor do solo
Goethite		-Fe3+O(OH)
Lepidocrocite	-Fe3+O(OH)
Akaganéite	-Fe3+(O,OH,Cl)
Hematite		-Fe2O3
Magnetite	Fe2+Fe23+O4
Maghemite	-Fe2O3
Ferridrite 	5Fe2O3·9H2O
Ferrohexahidrite Fe2+SO4·6H2O
o óxido ferroso (FeO) confere cor acinzentada, 
o óxido férrico (Fe2O3, hematita) côres vermelhas, 
o óxido férrico hidratado (goethita FeOOH2 e limonita 2 Fe2O3.3H2O) cores alaranjadas.
 Hematita = vermelha
 Goetita = amarela
 Caolinita = Branca
 Magnesita e óxido
 hidróxido de Mn = Preto
 COR
Reações Químicas/Transporte
Oxidação de sulfeto de ferro em presença de água e ambiente ácido forma jarosita K2Fe6(OH)12(SO4)] 
- mosqueado onde existe flutuação do lençol freático
Correlações
Conteúdo de matéria orgânica,
Drenagem,
Idade do Solo,
Textura,
Clima,
Taxonomia,
Mineralogia – 
Transporte de material.
Tabela ou carta de Munsell
Recomenda-se primeiro encontrar a matiz na carta de cores e, após determinada esta, associar o valor e a croma.
A identificação da cor é feita através da Carta de Cores de Munsell para Solos .
Anota-se: 
- Matiz ou côr (“hue”)
- Valor ou tonalidade (“value”) (claro a escuro)
- Croma ou intensidade de saturação (“chroma”)
 Matiz Valor Croma
 10 YR 4/4 
Matiz ou Cor 
- Matiz (Hue) : cor espectral dominante- combinação dos pigmentos vermelho, amarelo, verde, azul e púrpura :
matiz 5YR (50% amarelo (yellow) e 50% de vermelho (red)).
Coleção de matizes da Carta de Munsell
Y = Yellow
G = Green
B = Blue
P = Pink
R = Vermelho
Munsell soil color charts (1994, 2009), contem somente aquela porção de cores necessária para a caracterização dos solos.
Cinco matizes principais: 
Cor vermelha (R); 
Cor amarela (Y); 
Cor verde (G); 
Cor azul (B); e 
Cor roxa (P). 
Cinco matizes intermediarios:
Vermelho-amarela (YR), 
Amarela-verde (GY), 
Verde-azul (BG), 
Azul-roxo (PB) e 
Roxovermelho (RP).
Matizes comuns:
10R
2,5YR
5YR
7,5YR
10YR
2,5Y
5Y
Outras
matizes:
10Y
5GY
10GY
5G
10G
5BG
10BG
5B
10B
5PB
N
Manual Técnico de Pedologia – p.64
Nomenclatura Munsell
Black
Preto
Brown
Bruno
Brownish yellow
Amarelo-brunado
Dark brown
Bruno escuro
Dark gray
Cenzento escuro
Dark grayish brown
Bruno acinzentado escuro
Dark olive
Oliva escuro
Darkolivegray
Cinzento oliváceo escuro
Dark red
Vermelho escuro
Dark reddish brown
Bruno avermelhado escuro
Dark reddish gray
Cinzento avermelhado escuro
Dark yellowish brown
Bruno amarelado escuro
Dusky red
Vermelho escuro acinzentado
Gray
Cinzento
Nomenclatura Munsell
Grayishbrown
Bruno acinzentado
Light brown
Bruno claro
Light brownish gray
Cinzento brunado claro
Light olive brown
Bruno oliváceo claro
Light olive gray
Cinzento oliváceo claro
Light red
Vermelho claro
Light reddish brown
Bruno avermelhado claro
Lightyellowishbrown
Bruno amarelado claro
Olive
Oliva
Olivebrown
Bruno oliváceo
Olive gray
Cinzento oliváceo
Olive yellow
Amarelo oliváceo
Pale brown
Bruno pálido
Pale olive
Oliva pálido
Nomenclatura Munsell
Pale red
Vermelho pálido
Pale yellow
Amarelo pálido
Pink
Róseo
Pinkish gray
Cinzento rosado
Pinkish white
Branco rosado
Red
Vermelho
Reddish black
Preto avermelhado
Reddish brown
Bruno avermelhado
Reddish gray
Cinzento avermelhado
Reddish yellow
Amarelo avermelhado
Strong brown
Bruno forte
Very dark brown
Bruno muito escuro
Very dark gray
Cinzento muito escuro
Very dark grayish brown
Bruno acinzentado muito escuro
Nomenclatura Munsell
Very dusky red
Vermelho muito intenso
Very pale brown
Bruno muito pálido
Weak red
Vermelho fraco
White
Branco
Yellow
Amarelo
Yellowish brown
Bruno amarelado
Yellowish red
Vermelho amarelado
Matizes Utilizadas:
5R - 10G
7.5R - 5BG
10R - 10BG
2.5YR - 5B
5YR - 10B
7.5YR - 5PB
10YR VALOR – 2 a 8
2.5Y
5Y CROMA – 0 a 8
10Y
5GY N – cores neutras (valor é zero)
10GY
5G
Mineralogia/Composição
Goetita
FeOOH
10YR 8/6
Amarelo
Goetita
FeOOH
7.5YR 5/6
Bruno forte
Hematita
Fe2O3
5R 3/6
Vermelho
Hematita
Fe2O3
10R 4/8
Vermelho
lepitocrocita
FeOOH
5YR 6/8
Amarelo avermelhado
Lepitocrocita
FeOOH
2.5YR 4/6
Vermelho
Hidroxido de ferro
Fe (OH)3
2.5YR 3/6
vermelho escuro
Glauconita
K(SixAl4-x)(Al,Fe,Mg)O10(OH)2
5Y 5/1
Cinzento escuro
Anotação: 10YR 5/6
Leitura: Matiz – 10YR
 Valor – 5 (claro a escuro)
 Croma – 6 (pigmento)
Nomenclatura em inglês:
 yellowish brown
Nomenclatura em português:
 bruno amarelado
Recomenda-se primeiro encontrar a matiz na carta de cores e, após determinada esta, associar o valor e a croma.
(Valor)
(Matiz)
(Croma)
- Valor (Value): indica a proporção de branco (valor 10) e de preto (0) (está disposto no sentido vertical)
 valor 3 = a cor branca contribui com 30% e a cor preta com 70%
1  9 partes de preto e 1 de branco
2  8 partes de preto e 2 de branco
3  7 partes de preto e 3 de branco
4  6 partes de preto e 4 de branco
5  5 partes de preto e 5 de branco
6  4 partes de preto e 6 de branco
7  3 partes de preto e 7 de branco
8  2 partes de preto e 8 de branco
9  1 partes de preto e 9 de branco
10  0 partes de preto e 10 de branco
Na carta de cores aparecem apenas as combinações de 2 a 8, uma vez que em situação natural não existe uma combinação totalmente branca (valores 10 e 9), ou totalmente preta (valores 0 e 1).
- Croma (Chroma): saturação ou intensidade de pigmentação- refere-se à contribuição do matiz (nos solos varia de 0 a 8 e está disposto no sentido horizontal).
0  20 partes de um cinza (valor) determinado e nenhuma parte de matiz
1  19 partes de um cinza (valor) determinado e 1 parte de matiz
2  18 partes de um cinza (valor) determinado e 2 partes de matiz
3  17 partes de um cinza (valor) determinado e 3 partes de matiz
4  16 partes de um cinza (valor) determinado e 4 partes de matiz
5  15 partes de um cinza (valor) determinado e 5 partes de matiz
6  14 partes de um cinza (valor) determinado e 6 partes de matiz
7  13 partes de um cinza (valor) determinado e 7 partes de matiz
8  12 partes de um cinza (valor) determinado e 8 partes de matiz
CROMA – 0 a 8
Quando a coloração da amostra for neutra (solos hidromórficos), o croma será 0 (variando apenas as tonalidades de cinza, entre 2-8). Neste caso, se a leitura for a de número 3/0, a representação será a seguinte: N 3, que significa neutro três, ou ainda que temos 20 partes de valor 3 e nenhuma de matiz.
ATENÇÃO
2,5YR 4/8
Material de Origem
Leitura das cores:
A notação apresenta a seguinte sequência: 10YR 5/6
 Matiz  10YR, Valor  5 e Croma  6
Recomenda-se achar primeiro a Matiz.
Nos casos extremos de diferenças, pode-se fazer interpolações tanto entre matizes como para valores.
 Ex.: 8,5YR ou ainda 9YR
Solos que estão sob efeitos da alteração do lençol freático apresentam cores com matizes esverdeadas ou azuladas. 
Mais de uma cor na matriz do solo (mosqueados ou variegados). 
 notação: 10YR 4/2 (cor predominante); 2,5YR 5/8 (mosqueado)
Formas que as cores do solo podem se apresentar
Apenas uma cor predominante: comum em solos bastante intemperizados e com ambientes secos.
Mosqueada: o solo apresenta duas ou mais cores diferentes, com uma cor predominante (cor de fundo). 
O mosqueado é apresentado da seguinte forma: 
cor de fundo e cores das manchas existentes, 
(b) arranjamento do mosqueado (quantidade, tamanho e contrastes das cores).
Variegado: não ocorre o predomínio de uma cor.
Classificar a cor do solo
Solo mosqueado ou manchado: indicar a cor de fundo (matiz) e a cor ou cores das manchas principais
Classificadas quanto ao contraste, abundância e tamanho.
Contraste
- Pouco distintas
- Distintas, quando se distinguem facilmente (diferem da cor da matriz por 1 ou 2 unidades ou várias unidades de valor).
- Muito distintas, quando o mosqueado é o aspecto dominante do horizonte.
Abundância
- Poucas, menos de 2% da superfície observada.
- Algumas, de 2+ a 20%.
- Muitas, mais de 20%.
Tamanho
- Pequenas, se a maior dimensão é inferior a 5 mm.
- Médias, se a maior dimensão é entre 5-15 mm.
- Grandes, se a maior dimensão é superior a 15 mm.
Limite entre manchas e fundo:
Brusco
Claro
Difuso
Forma:
Fio
Arredondado
Irregulares
Classificar a cor do solo
COR - determina-se comparando-a com os padrões da escala de Munsell e indica-se pelos parâmetros da respectiva escala:
Bruno Avermelhado Escuro 5 YR 3 / 3 (s)
			 Matiz Valor / Croma
(s) ou (h): determinação realizada em solo seco ou húmido
Valor 
varia
2 - 8
Croma varia de 0 - 8 
Críticas ao Sistema Munsell
Fatores físicos: dimensão da área das cores individuais, grau de esmagamento da amostra, qualidade da luz, conteúdo de umidade;
Fator psicológico: diferenças pessoais em relação aos padrões de cores.
8. Se um solo tem um horizonte O com 1 cm de espessura, um A com 5 cm de espessura, um AB com 17 cm de espessura, um B com 21 cm de espessura, um BC com 18 cm de espessura, e um C com 10 cm de espessura, e após o horizonte C se encontra a camada R. Quais serão as profundidades destes horizontes? 
9. Como é determinada a cor? O que é matiz? O que é valor? O que é croma?
10. Se a cor de um solo é 5Y 5/6, qual é o matiz, qual é o valor e qual é o croma?
11. Quais são os aspectos do solo que estão relacionados com a sua cor?

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