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CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 06 Prof. Gabriel Pereira I – Introdução Olá, pessoal! Chegamos à penúltima aula do nosso curso de Direito Previdenciário para o cargo de Técnico do INSS. Nesta Aula 06 encerraremos o estudo das prestações previdenciárias em espécie, pois ficou faltando os auxílios acidente, doença e reclusão; salários família e maternidade; e os serviços de reabilitação profissional e serviço social. Na última aula, comentei sobre as atualizações da Portaria Interministerial MPS/MF n° 2, de 6/01/2012. Contudo, naquela ocasião eu mencionei apenas o reajuste do valor dos benefícios do RGPS e dos limites mínimo e máximo dos salários de contribuição e de benefício. Todavia, a mencionada Portaria traz outras atualizações, como os valores aplicáveis aos benefícios de salário-família e auxílio-reclusão, como analisaremos nesta Aula 06, além da tabela para definição da alíquota da contribuição dos segurados. Tais alíquotas passam a vigorar nas seguintes faixas de remuneração: Salário de contribuição Alíquotas até R$ 1.174,86 8,00% de R$ 1.174,87 a R$ 1.958,10 9,00% de R$ 1.958,11 a R$ 3.916,20 11,00% Por fim, informo que já está disponível no site do Ponto o “Bizu p/ o INSS”, que é o nosso material para sua revisão de última hora. Nele, abordamos os tópicos mais importantes da prova, considerando nossa expectativa quanto aos assuntos que têm maior chance de serem cobrados, e apresentamos algumas dicas para sua revisão final nesses dias que antecedem a realização do concurso. Bons estudos! CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 AULA 06 Conteúdo: 9) Plano de Benefícios da Previdência Social: benefícios em espécie (auxílio-acidente; auxílio-doença; auxílio-reclusão; salário-família; salário- maternidade). Acumulação de benefícios. Abono anual. Serviços da Previdência Social: reabilitação profissional e serviço social. Do Auxílio-acidente O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado, exceto o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva, que implique: I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam; II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam à época do acidente; ou III - impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (art. 104, RPS). O auxílio-acidente é o único benefício com natureza exclusivamente indenizatória. Tem o objetivo de ressarcir o segurado, em virtude de acidente que lhe provoque a redução da capacidade laborativa. O auxílio-acidente independe de carência, uma vez que decorre de evento imprevisível. O benefício é tratado na Lei n° 8.213/91, art. 86, e no RPS, art. 104. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 A renda mensal do auxílio-acidente corresponderá a 50% do salário-de- benefício e será devido até a véspera de início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. Será devido a contar do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado. O recebimento de salário ou concessão de outro benefício previdenciário, exceto de aposentadoria, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. Assim, é vedada a sua acumulação com qualquer aposentadoria. Todavia, poderá ser recebido em conjunto com auxílio-doença decorrente de outro evento. Não pode ser acumulado com o auxílio-doença quando ambos decorrerem da mesma causa. No caso de reabertura de auxílio- doença por acidente de qualquer natureza, que tenha dado origem a auxílio- acidente, este será suspenso até a cessação do auxílio-doença reaberto, quando será reativado. Danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem repercussão na capacidade laborativa e mudança de função, mediante readaptação profissional promovida pela empresa, como medida preventiva, em decorrência de inadequação do local de trabalho, não são consideradas para efeito de concessão. A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente quando, além do reconhecimento do nexo de causa entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, redução ou perda da capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia. O segurado que sofrer acidente de qualquer natureza durante o período de manutenção da qualidade de segurado (período de graça) fará jus ao benefício de auxílio-acidente, desde que atendidas às demais condições para a percepção do benefício. Esta é uma alteração trazida pelo Decreto n° 6.722/2008, pois anteriormente o auxílio-acidente não era concedido ao segurado desempregado, ainda que estivesse no período de graça. O trabalhador que tenha sofrido acidente de trabalho tem direito à estabilidade no emprego pelo prazo mínimo de 12 meses após a cessação do CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 4 auxílio-doença decorrente do acidente, independentemente da percepção de auxílio-acidente. Quando o segurado em gozo de auxílio-acidente fizer jus a um novo auxílio-acidente, como consequência de outro acidente ou doença, serão comparadas as rendas mensais dos dois benefícios e mantido o benefício mais vantajoso. Não é permitido acumular o recebimento de mais de um auxílio-acidente. Do Auxílio-doença O auxílio-doença será devido ao segurado que, após cumprida, quando for o caso, a carência exigida, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos (art. 59, Lei n° 8.213/91). O auxílio-doença é benefício não programado, decorrente de incapacidade temporária do segurado para seu trabalho habitual. Porém, somente será devido se a incapacidade for superior a 15 dias consecutivos. O tema é previsto na Lei n° 8.213/91, arts. 59 a 63, e no RPS, arts. 71 a 80. Como visto em aula passada, o auxílio-doença tem carência de 12 contribuições mensais, mas somente para o auxílio-doença comum. Em caso de auxílio-doença acidentário, não há carência. Ao contrário da aposentadoria especial, todos os segurados do RGPS fazem jus ao auxílio-doença. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Consideram-se, também, como acidente do trabalho as seguintes entidades mórbidas: doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho; doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 5 especiaisem que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação do MTE mencionada (arts. 19 e 20 da Lei n° 8.213/1991). Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. Não são consideradas como doença do trabalho: a doença degenerativa; a inerente a grupo etário; a que não produza incapacidade laborativa; a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho (art. 20). Além da definição de acidente do trabalho, há ainda um rol de situações que são equiparadas ao acidente do trabalho na Lei n° 8.213/1991, art. 21: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 6 serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. Portanto, o acidente do trabalho pode ensejar a concessão de três benefícios: auxílio-doença, caso o acidente resulte em incapacidade temporária do segurado para seu trabalho habitual; auxílio-acidente, em caso de sequelas definitivas com redução da capacidade laborativa do segurado; ou até aposentadoria por invalidez, caso o acidente provoque incapacidade permanente e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que garanta ao segurado a subsistência. Voltando para o auxílio-doença, são pressupostos para sua concessão: a qualidade de segurado; incapacidade verificada através de exame médico pericial; não ser portador de doença ou lesão ao filiar-se ao RGPS, invocada como causa para a concessão do benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. A renda mensal do benefício de auxílio-doença tem valor equivalente a 91% do salário-de-benefício. Este benefício tem muitas regras e características similares ao benefício de aposentadoria por invalidez, como é o caso da data inicial do benefício, que é contada da mesma forma: I – ao segurado empregado, exceto o doméstico: a contar do 16° dia do afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias; II – ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 7 Durante os primeiros 15 dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral. Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame médico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros 15 dias de afastamento. Caso o segurado empregado, por motivo de doença, afaste-se da atividade durante um período menor do que de 15 dias, e se dela voltar a afastar-se dentro de 60 dias desse retorno, o segurado fará jus ao auxílio-doença, a partir do dia seguinte ao que completar o período de 15 dias anteriormente iniciado. Quando a incapacidade ultrapassar 15 dias consecutivos, o segurado será encaminhado à perícia médica do INSS. Se constatada a incapacidade temporária, o benefício previdenciário será devido a partir do 16° dia de afastamento, sendo que a empresa paga os primeiros 15 dias. Se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante 15 dias, retornando à atividade no 16° dia, e se dela voltar a afastar-se dentro de 60 dias desse retorno, fará jus ao auxílio-doença, a partir da data do novo afastamento. Quando o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os 15 dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a partir da data do afastamento. Para todos os outros segurados que não o empregado, o benefício será devido a contar da data de início da incapacidade. O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela Previdência Social será devido, mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. Neste caso, o auxílio-doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. Caso o segurado receba auxílio-doença por incapacidade relativa a uma atividade, mas continue exercendo outra, esse auxílio-doença poderá ter valor inferior ao salário- mínimo, já que se entende que a remuneração global será superior a esse CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 8 limite. Esta exceção foi prevista pelo Decreto ° 4.729/2003. Se, nas diversas atividades, o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas. A previdência social deve processar de ofício o benefício, quando tiver ciência da incapacidade do segurado sem que este tenha requerido auxílio- doença (art. 76, RPS). A exemplo do aposentado por invalidez, o segurado em gozo de auxílio- doença está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo de reabilitação profissional para exercício de outra atividade, não cessandoo benefício até que seja dado como habilitado para o desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, seja aposentado por invalidez. O auxílio-doença cessa pela recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente de qualquer natureza, neste caso, se resultar sequela que implique redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia (art. 78, RPS). O segurado empregado em gozo de auxílio-doença é considerado pela empresa como licenciado. A empresa que garantir ao segurado licença remunerada ficará obrigada a pagar-lhe durante o período de auxílio-doença a eventual diferença entre o valor deste e a importância garantida pela licença. A Lei n° 8.213/91 estabelece que o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. Note que CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 9 esse caso aplica-se unicamente ao empregado em gozo de auxílio-doença decorrente de acidente do trabalho. Após a cessação do auxílio-doença decorrente de acidente de qualquer natureza ou causa, tendo o segurado retornado ou não ao trabalho, se houver agravamento ou sequela que resulte na reabertura do benefício, a renda mensal será igual a 91% do salário-de-benefício do auxílio-doença cessado, corrigido até o mês anterior ao da reabertura do benefício, pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral. Do Auxílio-reclusão O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que seu último salário de contribuição seja inferior ou igual a R$ 915,05. Esse valor é atualizado periodicamente através de Portaria Interministerial MPS/MF e caracteriza o segurado de baixa renda que se habilita ao auxílio-reclusão e ao salário-família. Atualmente, a Portaria vigente é a Portaria MPS/MF n° 2, de 06/01/2012. O auxílio-reclusão independe de carência. Assim como a pensão por morte, é benefício destinado exclusivamente aos dependentes do segurado, no caso, o preso. Este não recebe o auxílio-reclusão, mas sim sua família. A limitação deste benefício aos dependentes do segurado de baixa renda, assim como no salário-família, foi inovação da EC n° 20/98, pois anteriormente qualquer segurado preso daria direito, a seus dependentes, à percepção desta prestação. O benefício é previsto na Lei n° 8.213/91, art. 80, e no RPS, arts. 116 a 119. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 A renda mensal do benefício equivale a 100% da renda mensal da aposentadoria por invalidez a que o segurado teria direito, rateada em partes iguais entre os dependentes. A data de início do benefício será fixada na data de efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 30 dias depois desta, ou na data do requerimento, se posterior. O pedido de auxílio-reclusão deve ser instruído com certidão do efetivo recolhimento do segurado à prisão, firmada por autoridade competente. O beneficiário deverá apresentar trimestralmente atestado de que o segurado continua detido ou recluso, firmado também por autoridade competente. No caso de fuga, o benefício será suspenso e, se houver recaptura do segurado, será restabelecido, a contar da data em que esta ocorrer, desde que esteja ainda mantida a qualidade de segurado. Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, o mesmo será considerado para a verificação da perda ou não da qualidade de segurado. O auxílio-reclusão é devido aos dependentes do segurado mesmo quando não houver contribuição na data do efetivo recolhimento à prisão, desde que mantida a qualidade de segurado. Nesse caso, será considerado como remuneração, para enquadramento como baixa renda, o seu último salário-de- contribuição. O benefício neste caso será no valor de um salário-mínimo. Se acontecer o óbito do segurado, o auxílio-reclusão que estiver sendo pago será automaticamente convertido em pensão por morte. Não havendo concessão de auxílio-reclusão, devido a salário-de-contribuição superior a R$ 915,05, será devida pensão por morte aos dependentes, se o óbito do segurado tiver ocorrido dentro do prazo em que a qualidade de segurado estiver mantida. É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado (art. 119, RPS). O auxílio-reclusão é devido, somente, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto. Não cabe a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes de segurado que esteja em livramento condicional ou que cumpra pena em regime aberto, CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 assim entendido aquele cuja execução da pena seja em casa de albergado ou estabelecimento adequado. Equipara-se à condição de recolhido à prisão a situação do maior de 16 e menor de 18 anos de idade que se encontre internado em estabelecimento educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude. O filho nascido durante o recolhimento do segurado à prisão terá direito ao benefício de auxílio-reclusão a partir da data de seu nascimento. Se a realização do casamento ocorrer durante o recolhimento do segurado à prisão, o auxílio-reclusão será devido a partir da data do requerimento do benefício. Os pagamentos do auxílio-reclusão serão suspensos: no caso de fuga; se o segurado, ainda que privado de liberdade, passar a receber auxílio-doença; se o dependente deixar de apresentar atestado trimestral, firmado pela autoridade competente, para prova de que o segurado permanece recolhido à prisão; e quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional, para cumprimento da pena em regime aberto ou por prisão albergue. A Lei n° 10.666/2003 estabeleceu, em seu art. 2°, que, no caso de o segurado recluso exercer uma atividade remunerada e contribuir na condição de contribuinte individual ou facultativo, isso não acarretará a perda do direito ao auxílio-reclusão para seus dependentes. Entretanto, o segurado recluso não terá direito aos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria durante a percepção pelos dependentes do auxílio-reclusão, ainda que, nessa condição, contribua como contribuinte individual ou facultativo. Contudo, é permitida a opção, desde que manifestada também pelos dependentes, ao benefício mais vantajoso. Embora a Lei de 2003 mencione a possibilidade de o segurado recluso contribuir como contribuinte individual, vimos na aula sobre “segurados” que, desde a publicação do Decreto n° 7.054, de 2009, o único enquadramento possível do preso é como facultativo, ainda que exerça atividade remunerada. Em caso de morte do segurado recluso que contribuía como contribuinte individual ou facultativo, o valor da pensão por morte devida a seus CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 dependentes será obtido mediante a realização de cálculo, com base nos novos tempos de contribuição e salários-de-contribuição correspondentes, nelesincluídas as contribuições recolhidas enquanto recluso, facultada a opção pelo valor do auxílio-reclusão. Do Salário-família O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, exceto o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham salário-de- contribuição inferior ou igual a R$ 915,05, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados (art. 65 da Lei). O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria (art.65, parágrafo único, da Lei n° 8.213/91). O benefício está previsto na Lei n° 8.213/91, nos arts. 65 a 70, e no RPS, arts. 81 a 92. Portanto, o salário-família é benefício pago aos trabalhadores e aposentados de baixa renda, para ajudar na manutenção dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser comprovada (art. 16, § 3°, do RPS). Entretanto, não há direito a este benefício para empregados domésticos, segurados especiais, contribuintes individuais ou facultativos, salvo quando aposentados. A renda limite de R$ 915,05 para a caracterização como segurado de baixa renda, que enseja o direito aos benefícios de salário-família e auxílio- reclusão, está fixada na Portaria Interministerial MPS/MF n° 2/2012, mas esse valor sofre atualização periódica. Da mesma forma, também o valor do benefício de salário-família sofre atualizações e está fixado na mesma Portaria. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 O valor do salário-família será de R$ 31,22, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 608,80. Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 até R$ 915,05, o valor do salário-família por filho de até 14 anos de idade ou inválido de qualquer idade será de R$ 22,00. O salário-família é devido na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados. Não há número limite de cotas, se o segurado tiver diversos filhos nesta condição, receberá todas as cotas respectivas. Quando o pai e a mãe são segurados empregados ou trabalhadores avulsos, ambos têm direito ao salário-família. Todavia, se forem separados ou divorciados, o benefício será pago àquele que ficar com a guarda do menor. O pagamento do salário-família é condicionado à apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado ou ao inválido, e à apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória e de comprovação de frequência à escola do filho ou equiparado, nos termos do regulamento. O salário-família será pago mensalmente ao empregado, pela empresa, com o respectivo salário, e ao trabalhador avulso, pelo sindicato ou órgão gestor de mão de obra, mediante convênio. A empresa conservará durante dez anos os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes, para exame pela fiscalização da Previdência Social. Para todos os aposentados que fizerem jus ao recebimento do benefício, o salário- família será pago pelo INSS, juntamente com a aposentadoria. A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. O pagamento do salário-família será devido a partir da data de apresentação da certidão de nascimento do filho ou da documentação relativa ao equiparado. Se o segurado não apresentar o atestado de vacinação obrigatória e a comprovação de frequência escolar do filho ou equiparado, nas datas definidas pelo INSS, o benefício será suspenso até que a documentação seja apresentada. O salário-família não é devido no período entre a suspensão do benefício motivada pela falta de comprovação da frequência escolar e o seu reativamento, salvo se provada a frequência escolar no período. A CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 comprovação de frequência escolar será feita mediante apresentação de documento emitido pela escola, na forma de legislação própria, em nome do aluno, onde conste o registro de frequência regular ou de atestado do estabelecimento de ensino, comprovando a frequência escolar regular no período. O direito ao salário-família cessa automaticamente na ocorrência das seguintes situações: I) por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte do óbito; II) quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário; III) pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; ou IV) pelo desemprego do segurado. Do Salário-maternidade O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante 120 dias, com início 28 dias antes e término 91 dias depois do parto. Salário-maternidade é um período remunerado, destinado ao descanso da mulher trabalhadora, em virtude de nascimento de seu filho ou adoção. Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico específico (art. 93, RPS). O tema é tratado na Lei n° 8.213/91, nos arts. 71 a 73, e no RPS, arts. 93 a 103. Antigamente o benefício era tipicamente trabalhista, se configurando em encargo da empresa. No entanto, para proteger o mercado de trabalho da mulher, o legislador decidiu transformar o benefício trabalhista em previdenciário, restando o salário-maternidade no rol dos benefícios do RGPS. Em decorrência desse fato, o salário-maternidade é o único benefício que CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 integra o salário-de-contribuição da segurada, incidindo contribuição previdenciária sobre o valor do benefício. Este benefício possui carência de 10 contribuições mensais, mas somente para as seguradas contribuinte individual, especial e facultativa. Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. Será devido o salário-maternidade à segurada especial, desde que comprove o exercício de atividade rural nos últimos 10 meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício, mesmo que de forma descontínua. Em caso de natimorto (quando o feto morre dentro do útero ou durante o parto), desde que seja a partir da 23ª semana, a segurada terá direito a 120 dias de licença maternidade e salário-maternidade. Em caso de aborto não criminoso (antes da 23ª semana), comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a duas semanas. A Lei n° 10.421/2002 estendeu à mãe adotiva e à guardiã o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade. O período de licença bem como do recebimento do benefício previdenciário varia de acordo com a idade da criança. Se a criança adotiva ou sob guarda tiver até 1 ano, o período da licença e do salário-maternidade será de 120 dias. De 1 até 4 anos, 60 dias. De 4 até 8 anos, será de 30 dias. Quando houver adoção ou guarda judicial de mais de uma criança, simultaneamente, é devido um único salário- maternidade relativo à criança de menor idade. A regra da renda mensal do benefício do salário-maternidade é a seguinte: I) o salário-maternidadeda segurada trabalhadora avulsa e empregada consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral, equivalente a um mês de trabalho; II) para a segurada empregada doméstica, em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição; III) para a segurada especial, em um salário mínimo; IV) em 1/12 da soma dos 12 últimos salários-de-contribuição, apurados em período não superior a 15 meses, para as seguradas contribuinte individual e facultativa. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 O início do afastamento do trabalho da segurada empregada gestante será determinado com base em atestado médico. A partir do afastamento, será iniciado o prazo de 120 dias. No caso de empregos concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego e os valores serão somados, podendo ser superior ao teto do INSS, pois é equivalente à sua remuneração (o salário-maternidade não observa teto). O salário-maternidade da empregada, nos termos do art. 97 do RPS, será devido enquanto existir relação de emprego. Todavia, o Decreto n° 6.122/2007 inovou, dando direito ao benefício também às seguradas que não estejam efetivamente trabalhando, mas ainda estejam no período de graça. O salário-maternidade não pode ser acumulado com benefício por incapacidade. A aposentada que retornar à atividade fará jus ao pagamento do salário-maternidade. De forma semelhante ao que acontece com o salário-família, cabe à empresa pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensação no cálculo do valor devido ao INSS, quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço. A empresa deverá conservar durante dez anos os comprovantes dos pagamentos e os atestados correspondentes para exame pela fiscalização da Previdência Social. Para as demais seguradas que não a empregada, o salário-maternidade será pago diretamente pela Previdência Social, inclusive para a segurada empregada do Micro Empreendedor Individual (MEI). A Lei n° 11.770/2008 instituiu o Programa Empresa Cidadã, com o objetivo de prorrogar por mais 60 dias a duração da licença-maternidade. A empresa que conceder esta prorrogação às suas funcionárias poderá deduzir do imposto de renda devido em cada período de apuração o total da remuneração integral da empregada pago nos 60 dias de prorrogação. Essa prorrogação não é benefício previdenciário e a empresa não poderá deduzir os valores pagos no período das contribuições previdenciárias devidas, pois essa extensão não é reembolsada pelo INSS. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 Abono anual Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário- maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão (art. 120, RPS). O abono anual da previdência corresponde ao 13° salário dos trabalhadores em geral, também conhecido como gratificação natalina. Portanto, o único benefício excluído do abono anual, segundo o RPS, é o salário-família. O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. O recebimento de benefício por período inferior a 12 meses, dentro do mesmo ano, determina o cálculo do abono anual de forma proporcional, seguindo a mesma lógica da gratificação natalina. Se uma segurada receber salário-maternidade, por exemplo, de abril a julho, terá direito a 4/12 do valor do benefício referente ao abono anual. Nesse caso, o valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida. Acumulação de benefícios Em algumas situações, não é permitido acumular o recebimento conjunto de mais de um benefício do RGPS, em razão da própria natureza substitutiva da remuneração desses benefícios. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho (art. 167, RPS): • aposentadoria com auxílio-doença; CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 • mais de uma aposentadoria; • salário-maternidade com auxílio-doença; • mais de um auxílio-acidente; • mais de uma pensão deixada por cônjuge e/ou companheiro ou companheira; • auxílio-acidente com qualquer aposentadoria. Além disso, também é vedado o recebimento conjunto do seguro- desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da previdência social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão e auxílio-acidente. Salvo nos casos de aposentadoria por invalidez ou especial, o retorno do aposentado à atividade não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor integral. SERVIÇOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Do Serviço Social Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade. Essas ações cabem aos assistentes sociais servidores do INSS. Estes possuem, como recursos técnicos, o parecer social e a pesquisa social. Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas. O serviço social constitui atividade auxiliar do seguro social e visa prestar ao beneficiário orientação e apoio no que concerne à solução dos problemas pessoais e familiares e à melhoria da sua inter-relação com a previdência CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 1 social, para a solução de questões referentes a benefícios, bem como, quando necessário, à obtenção de outros recursos sociais da comunidade (art. 161 do RPS). O tema é tratado na Lei n° 8.213/91, art. 88, e no RPS, art. 161. Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica, assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos. O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades de classe. O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas propostas de trabalho. Da Habilitação e da Reabilitação Profissional A assistência (re)educativa e de (re)adaptação profissional, instituída sob a denominação genérica de habilitação e reabilitação profissional, visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem (art. 136, RPS). Oserviço é previsto na Lei n° 8.213/91, arts. 89 a 93, e no RPS, arts. 136 a 141. A habilitação e reabilitação profissional poderão ser fornecidas, excepcionalmente, até a não beneficiários do RGPS, como os portadores de deficiência. Nos termos da Lei n° 8.213/91, “a habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive”. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 O segurado que se incapacita para o trabalho será obrigatoriamente reabilitado para outro tipo de atividade profissional. O processo de habilitação e reabilitação profissional do beneficiário será desenvolvido por meio das funções básicas de: I) avaliação do potencial laborativo; II) orientação e acompanhamento da programação profissional; III) articulação com a comunidade, inclusive mediante celebração de convênio para reabilitação física, restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação profissional, com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e IV) acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho. Quando indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional, o INSS fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, em caráter obrigatório, prótese e órtese, seu reparo ou substituição, instrumentos de auxílio para locomoção, bem como equipamentos necessários à habilitação e à reabilitação profissional, transporte urbano e alimentação e, na medida das possibilidades do Instituto, aos seus dependentes (art. 89, parágrafo único, Lei n° 8.213/91). A programação profissional será desenvolvida mediante cursos e/ou treinamentos, na comunidade, por meio de contratos, acordos e convênios com instituições e empresas públicas ou privadas. O treinamento do reabilitado, quando realizado em empresa, não estabelece qualquer vínculo empregatício ou funcional entre o reabilitado e a empresa, bem como entre estes e o INSS (art. 139, RPS). Concluído o processo de reabilitação profissional, o INSS emitirá certificado individual, indicando a função para a qual o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem prejuízo do exercício de outra para a qual se julgue capacitado. A empresa com 100 ou mais empregados estará obrigada a preencher de 2 a 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I) até 200 empregados, 2%; II) de 201 a 500 empregados, 3%; III) de 501 a 1.000 empregados, 4%; ou IV) mais de 1.000 empregados, 5%. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais de noventa dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante. O Ministério do Trabalho e da Previdência Social deverá gerar estatísticas sobre o total de empregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades representativas dos empregados. Serão encaminhados para os programas de reabilitação profissional, por ordem de prioridade: I) o beneficiário em gozo de auxílio-doença, o acidentário ou o previdenciário; II) o segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade, que, em atividade de laboração, sofra acidente de qualquer natureza ou causa a implicar redução da capacidade funcional. III) o aposentado por invalidez; IV) o segurado sem carência para o auxílio-doença previdenciário, portador de incapacidade. V) o dependente pensionista inválido; VI) o dependente maior de 16 anos, portador de deficiência; VII) os portadores de deficiência, sem vínculo com a Previdência Social. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 QUESTÕES 1 - (FCC/Médico Perito Previdenciário-INSS/2006) O auxílio-acidente A)) pressupõe seqüela definitiva após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza. B) é devido aos empregados, contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. C) não exige o cumprimento do período de carência e tem caráter vitalício, extinguindo-se apenas com o óbito do segurado. D) é devido ao desempregado, desde que detenha qualidade de segurado. E) poderá ser cumulado com auxílio-doença e com aposentadoria por tempo de contribuição. 2 – (FCC/Procurador - PGE-MT/2011) Em relação ao auxílio-acidente, é correto afirmar: A) O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, permitida sua acumulação com qualquer aposentadoria. B) O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário- de-contribuição e será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. C) O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. D) O recebimento de salário ou concessão de qualquer outro benefício, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. E) A perda da audição somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. 3 - (Funrio/Analista do Seguro Social–INSS/2008) Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Equiparam-se também ao acidente do trabalho para efeitos da Lei: A) a inerente ao grupo etário. B) a que não produz incapacidade laborativa. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 C) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. D) o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito. E) a doença degenerativa. 4 - (FCC/Médico Perito Previdenciário-INSS/2006) O auxílio-doença A) exige a incapacidade total e provisória para o exercício de todas as atividades laborativas. B)) exige a incapacidade total e provisória para o exercício das atividades laborativas habituais. C) é devido aos segurados empregados desde o afastamento da atividade. D) é devido aos segurados especiais desde o requerimento. E) é devido, a contar do 16° dia, aos segurados empregados e domésticos. 5 – (FCC/Procurador Especial de Contas – TCM-BA/2011) Conforme o Regime Geral da Previdência Social, o auxílio doença é benefício depagamento A) descontinuado, permanente, não reeditável, de risco imprevisível e assemelhado à aposentadoria por invalidez. B) continuado, permanente, reeditável, de risco previsível e assemelhado à aposentadoria por invalidez. C) descontinuado, temporário, reeditável, de risco imprevisível e assemelhado à aposentadoria especial. D) continuado, temporário, não reeditável, de risco previsível e assemelhado à aposentadoria especial. E) continuado, temporário, reeditável, de risco imprevisível e assemelhado à aposentadoria por invalidez. 6 – (FCC/Advogado-Nossa Caixa Desenvolvimento/2011) De acordo com a Lei no 8.213/91, em regra, o auxílio-doença, consistirá numa renda mensal correspondente a A) 100% do salário-de-benefício, exceto o decorrente de acidente do trabalho. B) 100% do salário-de-benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho. C) 85% do salário-de-benefício, exceto o decorrente de acidente do trabalho. D) 91% do salário-de-benefício, exceto o decorrente de acidente do trabalho. E) 91% do salário-de-benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 7 – (FCC/Promotor de Justiça – MPE-PE/2002) Quanto aos benefícios da Lei 8.213/91, considere o que segue: I. O concedido, como indenização ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. II. O devido, uma vez cumprida a carência devida nessa Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física ou mental, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme dispuser a lei. III. O devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nessa Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos. Esses benefícios previdenciários referem-se, respectivamente, A) à aposentadoria por invalidez; à aposentadoria especial; e ao auxílio- acidente. B) ao auxílio-doença; à aposentadoria por invalidez; e ao auxílio-acidente. C) à aposentadoria especial; à aposentadoria por invalidez; e ao auxílio- doença. D) ao auxílio-acidente; à aposentadoria especial; e ao auxílio-doença. E) ao auxílio-acidente; ao auxílio-doença; e à aposentadoria especial. 8 – (ESAF/Auditor-Fiscal – Receita Federal/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opção que contenha a sequência correta. ( ) Não são cumulativos o benefício de auxílio-doença e o de percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, ainda que, nessa condição, o segurado recluso contribua como contribuinte individual ou facultativo. ( ) Perde o direito ao auxílio-reclusão o beneficiário, se, o contribuinte individual ou facultativo, passa a exercer atividade remunerada em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto. a) V,V b) V,F c) F,F d) F,V e) NDA. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 9 – (FCC/Procurador do Estado – PGE-RR/2006) Em relação aos benefícios da Seguridade Social, é correto afirmar que A) é cabível a conversão do auxílio-doença em aposentadoria especial, independentemente da subsistência dos demais vínculos laborais mantidos pelo beneficiário, caso apurada a incapacidade definitiva do segurado para uma das atividades titularizadas. B) o auxílio-doença do segurado que exerce mais de uma atividade abrangida pela previdência não será devido, se a incapacidade ocorrer apenas para o exercício de uma delas, salvo se as atividades concomitantes forem da mesma natureza. C) o auxílio-reclusão é devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receba remuneração, auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência, durante todo o período de detenção ou reclusão, devendo ser suspenso em caso de fuga e convertido em pensão, se sobrevier a morte do segurado detido ou recluso. D) o aposentado por invalidez que recuperar a capacidade laborativa e tiver cancelado o benefício previdenciário poderá pleitear o retorno ao emprego ocupado à data do evento e, caso tal não convier ao empregador, terá direito a ser indenizado pela Previdência Social na forma da lei. E) a incapacidade decorrente de doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá o direito à aposentadoria por invalidez, assim como a incapacidade que sobrevier por motivo de agravamento ou progressão de tal doença ou lesão. 10 - (FCC/Analista Judiciário-TRF 2ª Região/2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do salário família: I. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive ao doméstico e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos. II. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com sessenta e cinco anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria. III. A empresa conservará durante quinze anos, obrigatoriamente, os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes, para exame pela fiscalização da Previdência Social. IV. A cota do salário-família não será incorporada ao salário ou ao benefício. Está correto o que se afirma, APENAS em A) I, II e III. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 B) I e III. C) I e IV. D) II e IV. E) II, III e IV. 11 - (FCC/Analista Judiciário-Execução de Mandatos-TRF 5ª Região/2008) De acordo com a Lei no 8.213/91, com relação ao salário família é correto afirmar: A) A cota do salário-família não será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício. B) O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive ao doméstico, na proporção do respectivo número de filhos. C) O aposentado por invalidez não terá direito ao saláriofamília, uma vez que já recebe a respectiva aposentadoria. D) Quando o pagamento do salário não for mensal, o salário-família será obrigatoriamente pago semanalmente. E) A empresa conservará durante quinze anos os comprovantes dos pagamentos do salário família para exame pela fiscalização da Previdência Social. 12 – (Funrio/Analista do Seguro Social–INSS/2008) No que diz respeito ao Salário Maternidade, é correto afirmar que: A) o salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante noventa dias, com início vinte e oito dias antes e término sessenta e um dias depois do parto. B) em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico, a segurada terá direito ao salário-maternidade correspondente a quatro semanas. C) em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados de mais duas semanas, mediante atestado médico específico. D) o salário-maternidade será devido à segurada adotante caso a mãe biológica não tenha recebido o mesmo benefício quando do nascimento da criança. E) quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, será devido um salário-maternidade relativo a cada criança até nove anos. 13 - (FCC/Médico Perito Previdenciário-INSS/2006) O salário- maternidade CURSO DE DIREITOPREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 A) é indevido à mãe adotiva quando a mãe biológica tiver recebido o mesmo benefício por ocasião do nascimento da criança. B) é devido por 90 (noventa) dias, quando a adoção referir-se à criança com idade de um até quatro anos. C) será concedido em duplicidade, quando se tratar do nascimento de gêmeos. D)) poderá ser prorrogado por duas semanas nas situações em que exista risco de vida para o feto, a criança ou a mãe. E) será pago juntamente com o auxílio-doença quando ocorrer incapacidade concomitante ao período de pagamento do benefício. 14 – (FCC/Analista Judiciário-TRF 4ª Região/2007) O salário maternidade A) será pago diretamente pela Previdência Social para a segurada empregada, que deverá requerer o benefício até 30 dias após o parto. B) deverá ser requerido pela segurada especial e pela empregada doméstica até 60 dias após o parto. C) é devido pelo período de 60 dias para a segurada da Previdência Social que adotar criança de até um ano de idade. D) é devido pelo período de 45 dias para a segurada da Previdência Social que adotar criança entre 1 e 4 anos de idade. E) da segurada trabalhadora avulsa, pago diretamente pela Previdência Social, consiste numa renda mensal igual à sua remuneração integral equivalente ao mês de trabalho. 15 - (FCC/Agente Técnico – AL-SP/2010) Magda, segurada da Previdência Social, adotou uma criança de dois anos e sete meses completos de idade. Neste caso, Magda A) terá direito ao salário-maternidade pelo período de cento e vinte dias. B) terá direito ao salário-maternidade pelo período de sessenta dias. C) terá direito ao salário-maternidade pelo período de noventa dias. D) terá direito ao salário-maternidade pelo período de trinta dias. E) não terá direito ao salário-maternidade, por ausência de disposição legal neste sentido. 16 – (CESPE/Procurador Municipal – Natal-RN/2008) Joana é segurada da previdência social, na qualidade de empregada doméstica, há seis meses. Por compaixão, adotou Gabriel, criança carente de cinco anos de idade. Com relação a essa situação hipotética e às normas que disciplinam o salário- maternidade, assinale a opção correta. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 a) Joana não tem direito à percepção de salário-maternidade, uma vez que não cumpriu o período de carência exigido pela lei, que é de dez contribuições mensais. b) O salário-maternidade é devido à segurada da previdência social, durante 120 dias, com início no período entre 28 dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade, não existindo, porém, previsão para o pagamento desse benefício à adotante. c) A Joana é devido o salário-maternidade pago diretamente pela previdência social pelo período de 30 dias, não se exigindo, no caso, período de carência para a concessão desse benefício. d) Na hipótese de Joana auferir remuneração superior ao limite máximo fixado para o valor dos benefícios do RGPS, cabe ao INSS o pagamento do benefício até o valor-limite e, ao empregador, complementar o valor total recebido pela segurada em atividade. 17 - (Estilo FCC/Inédita/2012) De acordo com o Regulamento da Previdência Social, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da previdência social: A) aposentadoria por invalidez com pensão por morte. B) auxílio-acidente com salário-maternidade. C) salário-maternidade com auxílio-doença. D) salário-família com aposentadoria por idade. E) pensão por morte com salário maternidade. 18 – (CESGRANRIO/Técnico Previdenciário-INSS/2005) Assinale o único benefício cuja percepção NÃO enseja o pagamento do abono anual. a) Auxílio-doença. b) Auxílio-acidente. c) Auxílio-reclusão. d) Salário-maternidade. e) Salário-família. 19 – (ESAF/AFPS/2002) Com relação à reabilitação profissional e suas características, assinale a opção incorreta. A) Desenvolve capacidades residuais das pessoas incapacitadas. B) É um benefício temporário. C) Busca integração no mercado de trabalho. D) Exige trabalho integrado de profissionais de diferentes áreas. E) Permite readaptação profissional. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 2 20 - (FCC/Médico Perito Previdenciário-INSS/2006) Em relação à habilitação e reabilitação profissional das pessoas portadoras de deficiência, pode-se afirmar que A)) as empresas com até duzentos empregados estão obrigadas a preencher 2% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, desde que habilitadas. B) visam proporcionar aos beneficiários incapacitados total ou parcialmente para o trabalho os meios indicados para o reingresso no mercado de trabalho, sem incluir o fornecimento de órteses e próteses. C) é responsabilidade da Previdência Social a recolocação do reabilitando no mercado de trabalho, após a conclusão da reabilitação profissional. D) não se estende aos dependentes do segurado. E) é responsabilidade da Assistência Social. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 GABARITO 1) A 2) C 3) A 4) B 5) E 6) E 7) D 8) B 9) C 10) D 11) A 12) C 13) D 14) E 15) B 16) C 17) C 18) E 19) B 20) A e E QUESTÕES COMENTADAS 1 – (FCC/Médico Perito Previdenciário-INSS/2006) O auxílio-acidente A)) pressupõe seqüela definitiva após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza. B) é devido aos empregados, contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. C) não exige o cumprimento do período de carência e tem caráter vitalício, extinguindo-se apenas com o óbito do segurado. D) é devido ao desempregado, desde que detenha qualidade de segurado. E) poderá ser cumulado com auxílio-doença e com aposentadoria por tempo de contribuição. Resposta: letra “a”. A letra “a” está correta e é o gabarito de acordo com a própria definição do benefício do art. 104 do RPS. A alternativa “b” está incorreta porque o auxílio-acidente não é devido ao contribuinte individual, mas apenas aos segurados empregado, avulso e especial. Na letra “c”, está correta a afirmação de que o auxílio-acidente não exige carência, uma vez que decorre de evento imprevisível; mas está incorreto o último trecho porque o auxílio-acidente não se extingue apenas com o óbito do segurado, mas também com o início de qualquer aposentadoria. A letra “d” trata de tema controverso e poderia ser considerada correta atualmente. Essa questão é de 2006 e, naquela época, o RPS previa, em seu art. 104, § 7°, que não cabia a concessão de auxílio-acidente quando o segurado estivesse desempregado, podendo ser concedido o auxílio-doença previdenciário, desde que atendidas as condições inerentes à espécie. No entanto, o Decreto n° 6.722/2008 alterou o dispositivo, passando a prever que “cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de acidente de qualquer natureza ocorrido durante o período de manutenção da qualidade de segurado, desde que atendidas às condições inerentes à espécie”. Desse modo, a alternativa “d” foi considerada errada conforme legislação vigente à época, mas deveria ser considerada correta CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 hoje. A letra “e” está errada porque évedada a acumulação do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria, ainda que ele possa ser recebido em conjunto com auxílio-doença decorrente de outro evento. 2 – (FCC/Procurador - PGE-MT/2011) Em relação ao auxílio-acidente, é correto afirmar: A) O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio- doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, permitida sua acumulação com qualquer aposentadoria. B) O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinquenta por cento do salário-de- contribuição e será devido até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. C) O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. D) O recebimento de salário ou concessão de qualquer outro benefício, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. E) A perda da audição somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na perda da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. Resposta: letra “c”. Questão baseada na literalidade do art. 104 do Decreto n° 3.048/1999, no estilo decoreba. O auxílio-acidente será devido a contar do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria (RPS, art. 104, § 2°). Portanto, a letra “a” está errada porque não é permitida a acumulação do auxílio-acidente com qualquer aposentadoria. A alternativa “b” está errada porque o benefício não corresponde a 50% do salário de contribuição, mas do salário de benefício. A letra “c” está correta e é o gabarito (RPS, art. 104, I). A letra “d” está errada em razão da exceção sobre a aposentadoria, que não pode ser acumulada com o auxílio-acidente. Por fim, o § 5° dispõe que “a perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente quando, além do reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que o segurado habitualmente exercia”. Portanto, a afirmativa da letra “e” está CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 errada por um detalhe, pois não apenas a perda da capacidade do trabalho enseja o auxílio-doença nessa situação, mas também sua redução. 3 - (Funrio/Analista do Seguro Social–INSS/2008) Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Equiparam-se também ao acidente do trabalho para efeitos da Lei: A) a inerente ao grupo etário. B) a que não produz incapacidade laborativa. C) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. D) o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito. E) a doença degenerativa. Resposta: letra “a”. O enunciado reproduz a definição de acidente do trabalho do art. 19 da Lei n° 8.213/1991. No art. 21 da mesma Lei, há um rol de situações que são equiparadas ao acidente do trabalho. Das alternativas da questão, a única situação equiparada ao acidente do trabalho é o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito (letra “d”). 4 – (FCC/Médico Perito Previdenciário-INSS/2006) O auxílio-doença A) exige a incapacidade total e provisória para o exercício de todas as atividades laborativas. B)) exige a incapacidade total e provisória para o exercício das atividades laborativas habituais. C) é devido aos segurados empregados desde o afastamento da atividade. D) é devido aos segurados especiais desde o requerimento. E) é devido, a contar do 16° dia, aos segurados empregados e domésticos. Resposta: letra “b”. A letra “a” está errada porque o auxílio doença não exige a incapacidade para o exercício de todas as atividades laborativas, mas apenas para as atividades laborativas habituais, como se afirma em “b”, que é o gabarito. As demais alternativas tratam do termo inicial do benefício. As regras aplicáveis são as seguintes: Para o segurado empregado, exceto o CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 doméstico, a contar do 16° dia do afastamento da atividade – letra “c” e “e” erradas. Para o segurado especial, a contar da data do início da incapacidade – letra “d” incorreta. 5 - (FCC/Procurador Especial de Contas – TCM-BA/2011) Conforme o Regime Geral da Previdência Social, o auxílio doença é benefício de pagamento A) descontinuado, permanente, não reeditável, de risco imprevisível e assemelhado à aposentadoria por invalidez. B) continuado, permanente, reeditável, de risco previsível e assemelhado à aposentadoria por invalidez. C) descontinuado, temporário, reeditável, de risco imprevisível e assemelhado à aposentadoria especial. D) continuado, temporário, não reeditável, de risco previsível e assemelhado à aposentadoria especial. E) continuado, temporário, reeditável, de risco imprevisível e assemelhado à aposentadoria por invalidez. Resposta: letra “e”. O auxílio-doença é benefício de pagamento continuado. Antigamente, existia o benefício em pecúlio, que era o pagamento em parcela única, aplicável ao auxílio-acidente, mas hoje não mais. Além disso, o auxílio-doença é temporário e reeditável. Temporário porque será pago enquanto durar o afastamento de sua atividade pela incapacidade provisória e reeditável porque não há impedimento para que o segurado receba o auxílio-doença mais de uma vez, caso fique incapacitado novamente depois de ter recuperado sua capacidade para o trabalho. Os eventos que podem causar a incapacidade para o trabalho são imprevisíveis e o benefício de auxílio-doença é assemelhado à aposentadoria por invalidez. Contudo, no auxílio-doença a incapacidade é temporária, enquanto na aposentadoria por invalidez ela é permanente. Desse modo, a alternativa “e” é a opção que reúne todas as características corretas do benefício. 6 – (FCC/Advogado-Nossa Caixa Desenvolvimento/2011) De acordo com a Lei no 8.213/91, em regra, o auxílio-doença, consistirá numa renda mensal correspondente a A) 100% do salário-de-benefício, exceto o decorrente de acidente do trabalho. B) 100% do salário-de-benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho. C) 85% do salário-de-benefício, exceto o decorrente de acidente do trabalho. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 D) 91% do salário-de-benefício, exceto o decorrente de acidente do trabalho. E) 91% do salário-de-benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho. Resposta: letra “e”. Segundo o art. 61 da Lei n° 8.213/1991, o auxílio- doença, inclusiveo decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de- benefício. Logo, a alternativa “e” é a resposta certa. 7 – (FCC/Promotor de Justiça – MPE-PE/2002) Quanto aos benefícios da Lei 8.213/91, considere o que segue: I. O concedido, como indenização ao segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. II. O devido, uma vez cumprida a carência devida nessa Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física ou mental, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme dispuser a lei. III. O devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nessa Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de quinze dias consecutivos. Esses benefícios previdenciários referem-se, respectivamente, A) à aposentadoria por invalidez; à aposentadoria especial; e ao auxílio-acidente. B) ao auxílio-doença; à aposentadoria por invalidez; e ao auxílio-acidente. C) à aposentadoria especial; à aposentadoria por invalidez; e ao auxílio-doença. D) ao auxílio-acidente; à aposentadoria especial; e ao auxílio-doença. E) ao auxílio-acidente; ao auxílio-doença; e à aposentadoria especial. Resposta: letra “d”. Questão interessante, mas relativamente simples, pois cada item traz a definição da Lei n° 8.213/1991 para os seguintes benefícios: auxílio-acidente (art. 86), aposentadoria especial (art. 57) e auxílio-doença (art. 59). 8 – (ESAF/Auditor-Fiscal – Receita Federal/2005) Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opção que contenha a sequência correta. ( ) Não são cumulativos o benefício de auxílio-doença e o de percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, ainda que, nessa condição, o segurado recluso contribua como contribuinte individual ou facultativo. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 ( ) Perde o direito ao auxílio-reclusão o beneficiário, se, o contribuinte individual ou facultativo, passa a exercer atividade remunerada em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto. a) V,V b) V,F c) F,F d) F,V e) NDA. Resposta: letra “b”. Essa questão trata do auxílio-reclusão, que é disciplinado no art. 80 da Lei n° 8.213. Segundo o dispositivo, “o auxílio- reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço”. Portanto, a primeira assertiva é verdadeira. O § 6° do art. 116 do RPS dispõe que “o exercício de atividade remunerada pelo segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição de segurado de que trata a alínea "o" do inciso V do art. 9º ou do inciso IX do § 1º do art. 11 não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes”. Assim, a segunda assertiva é falsa e o gabarito é a letra “b”. 9 – (FCC/Procurador do Estado – PGE-RR/2006) Em relação aos benefícios da Seguridade Social, é correto afirmar que A) é cabível a conversão do auxílio-doença em aposentadoria especial, independentemente da subsistência dos demais vínculos laborais mantidos pelo beneficiário, caso apurada a incapacidade definitiva do segurado para uma das atividades titularizadas. B) o auxílio-doença do segurado que exerce mais de uma atividade abrangida pela previdência não será devido, se a incapacidade ocorrer apenas para o exercício de uma delas, salvo se as atividades concomitantes forem da mesma natureza. C) o auxílio-reclusão é devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão que não receba remuneração, auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência, durante todo o período de detenção ou reclusão, devendo ser suspenso em caso de fuga e convertido em pensão, se sobrevier a morte do segurado detido ou recluso. D) o aposentado por invalidez que recuperar a capacidade laborativa e tiver cancelado o benefício previdenciário poderá pleitear o retorno ao emprego ocupado à data do evento e, caso tal não convier ao empregador, terá direito a ser indenizado pela Previdência Social na forma da lei. E) a incapacidade decorrente de doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá o direito à CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 aposentadoria por invalidez, assim como a incapacidade que sobrevier por motivo de agravamento ou progressão de tal doença ou lesão. Resposta: letra “c”. A letra “a” está errada por dois motivos: primeiro, porque o auxílio-doença pode ser convertido em aposentadoria por invalidez, mas não em aposentadoria especial; e segundo porque a aposentadoria por invalidez só é concedida quando se verifica que o segurado está totalmente incapacitado e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. A letra “b” também está errada porque contraria o art. 73 do RPS: O auxílio-doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo. O auxílio- doença será concedido em relação à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade. Se nas várias atividades o segurado exercer a mesma profissão, será exigido de imediato o afastamento de todas. A letra “c” está correta e é o gabarito, pois trata corretamente das regras do auxílio-reclusão previstas nos arts. 116 a 119 do RPS. A garantia de retorno ao emprego do segurado aposentado por invalidez, tal como previsto na alternativa “d”, não encontra respaldo na legislação, o que torna a alternativa errada (existe regra semelhante no caso de auxílio-doença acidentário). Já na letra “e”, o erro da afirmativa está no trecho final, pois realmente a incapacidade decorrente de doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá o direito à aposentadoria por invalidez, salvo a incapacidade que sobrevier por motivo de agravamento ou progressão de tal doença ou lesão. 10 – (FCC/Analista Judiciário-TRF 2ª Região/2007) Considere as seguintes assertivas a respeito do salário família: I. O salário-família será devido, mensalmente, ao segurado empregado, inclusive ao doméstico e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos. CURSO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO PARA O INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA Prof. Gabriel Pereira www.pontodosconcursos.com.br 3 II. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com sessenta e cinco anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou sessenta anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria. III. A empresa conservará durante quinze anos, obrigatoriamente, os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes, para exame
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