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Câncer de Pele • INCA: Câncer de pele corresponde a 25% das neoplasias malignas. • Tumores malignos da pele: – Tumores epidérmicos e de anexos: Carcinoma Basocelular, Carcinoma Espinocelular, Carcinoma de Glândulas Écrinas, Sebáceas e Apócrinas, Carcinoma de Merkel. – Tumor dos melanócitos (Melanoma). – Tumores dérmicos: Dermatofibrossarcoma, Fiboxantoma Atípico, Sarcoma Epitelióide, Histiocitoma Maligno. – Tumores do tecido subcutâneo, dos vasos, dos músculos, de origem neural Fatores de risco • fatores genéticos, • história familiar de câncer da pele e • radiação ultravioleta (UV). – facilitar mutações gênicas, – efeito supressor no sistema imune cutâneo. • Melanoma ! a história pessoal ou familiar dessa neoplasia representa o maior fator de risco. MELANOMA Conceito: • T u m o r r e s u l t a n t e d a tranformação maligna dos melanócitos (derivados da crista neural) presentes na pele, glândulas sebáceas, pê los, s i s tema ner voso c e n t r a l , g l o b o o c u l a r , mucosas e em outros órgãos MELANOMA Epidemiologia: • Incidência crescente em todo o mundo – 3 a 8% ao ano • 4% de todos os tipos de câncer e 1 % das mortes por câncer no geral (75% dos óbitos por câncer cutâneo) • Mortalidade nos últimos 30 anos aumentou 120% nos homens e 48% nas mulheres • Causa líder de mortalidade por câncer em ♀ de 25 a 35 anos • Sobrevida 5 anos aumenta 10% por década MELANOMA Epidemiologia: • Idade média de desenvolvimento: 20-50 anos • Raro na 1º década de vida, pode aparecer na adolescência. • Mais comum nos adultos brancos • Fatores de riso: – Imunossupressão – Nevus atípicos – História familiar • Localização: * Brancos - dorso superior, MMII, tórax, cabeça e pescoço * Negros e Orientais - plantas, palmas, mucosas e unhas MELANOMA Manifestações Clínicas: Tipos Clínicos Principais do Melanoma • Melanoma Extensivo Superficial (70%) • Melanoma Nodular (15%) • Melanoma Lentiginoso Acral (10%) • Melanoma Lentigo Maligno (5%) **Subtipos particulares: melanoma das mucosas, melanoma amelanótico, melanoma desmoplásico-neurotrópico e o melanoma metastático MELANOMA Diagnóstico: • Diagnóstico clínico – História Clínica do paciente – Inspeção completa da pele – ABCD clínico • Dermatoscopia • Histopatologia – Biópsia excisional ! com margem de 2mm (preferencial) – Biópsia incisional ! unicamente para lesões muito extensas • Imunohistoquímica Obs:. A biópsia aspirativa por agulha fina para obtenção de material citológico é contra-indicada no tumor primário MELANOMA O “ABCD” CLÍNICO MELANOMA Assimetria ASSIMETRIA – BORDA – COR - DIÂMETRO Simétrico - Benigno Assimétrico - Maligno O “ABCD” CLÍNICO MELANOMA Bordas ASSIMETRIA – BORDA – COR - DIÂMETRO Bordas Regulares - Benigno Bordas Irregulares - Maligno O “ABCD” CLÍNICO MELANOMA Cor ASSIMETRIA – BORDA – COR - DIÂMETRO Uma Tonalidade - Benigno Duas ou Mais Tonalidades - Maligno O “ABCD” CLÍNICO MELANOMA Diâmetro ASSIMETRIA – BORDA – COR - DIÂMETRO Menor que 6mm - Benigno Maior que 6mm - Maligno Tratamento • Melanoma Primário: excisão cirúrgica com margem de segurança de acordo com o Breslow - até 1mm = 1cm - de 1mm a 1,5mm = 1 a 2cm - de 1,5mm a 4mm = 2 a 3cm - acima de 4mm = 3cm • Melanoma Metastático: cirurgia no sítio de metástase, perfusão do membro, radioterapia, quimioterapia sistêmica MELANOMA Fatores Prognósticos • Dependem dos seguintes aspectos: – Índice mitótico, – Invasão linfohemática, – Ulceração – Espessura do tumor Carcinoma Basocelular Definição • É o tumor mais frequentemente encontrado em humanos, maligno, epidérmico. • Nódulos roxeados, com telangiectasias. • crescimento lento e localmente invasivo e afeta mais caucasianos. • Maioria das lesões são localizadas nas áreas fotoexpostas, principalmente cabeça e pescoço. CBC Epidemiologia • A exposição a UV é o principal fator causador do CBC • A história familiar positiva para Ca de pele aumenta o risco de desenvolver um CBC em 2,2 x • A história pessoal aumenta o risco em 10 x e a chance ter outro CBC em 3 anos é de 44% Fatores de Riscos • Exposição a luz ultravioleta • Pele clara, incapacidade de bronzear, cabelos loiros ou ruivos, pele com sardas na infância • História familiar de CA de pele • Pacientes com SIDA ou em uso de drogas imunossupressoras • Radiação terapêutica CBC Diagnóstico • Biópsia + exame histopatólogico • Dermatoscopia: CBC pigmentado • RX, USG, TC ou RNM ! avaliar invasão óssea CBC Tratamento !Por ser um tumor que não tem, inicialmente, mau prognóstico, o tratamento do Carcinoma Basocelular tem sido de certa forma negligenciado CBC Tratamento • Crioterapia • Eletrocauterização • Terapia Fotodinâmica (CBC superficial, fora de área de risco) • Radioterapia (casos inoperáveis) • Cirurgia convencional (margem de 0,5cm) • Cirurgia Micrográfica de Mohs CBC Prognóstico • Crescimento lento e contínuo com invasão de destruição de estruturas adjacentes. • Metástases são raras (0,0028 a 0,1%). • Locais mais frequentes: linfonodos, pulmões, ossos. • Maior taxa de recorrência ocorre nos primeiros 5 anos. • Seguimento: frequência e duração depende de cada caso. Necessário, pois indivíduos que já tiveram CA cutâneo têm maior chance de desenvolver outra lesão. CBC CARCINOMA ESPINOCELULAR INTRODUÇÃO • Definição: Proliferação maligna dos ceratinócitos da epiderme • Pode se originar de lesões precursoras ou de pele normal • A exposição solar e grau de pigmentação da pele são os fatores de risco mais importantes • Corresponde a 15 – 20% das neoplasias epiteliais malignas CEC FATORES DE RISCO • Exposição à luz UV é o principal FR (CEC! UVB 280-320 nm) • Pele clara, incapacidade de bronzear, cabelos louros ou ruivos, pele sardenta na infância, olhos azuis • História familiar ou pessoal de CA de pele • Imunossuprimidos • Radiação prévia • Tabagismo • Sídromes hereditárias CEC FATORES DE RISCO • Úlceras crônicas (varicosas, tropicais ou piogênicas), cicatrizes ou queimaduras • Infecção pelo HPV (11,16 e 6) CEC MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CEC MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS • CEC in situ – CEC intra-epidérmico de espessura total – Permanece intra-epidérmico por muitos anos, podendo avançar a membrana basal e alcançar a derme • Outros: – Invasivo – CEC de novo – CEC em cicatrizes – CEC em lábio – CEC oral – Vulvar e peninano – Verrucoso – Cutâneo metastático CEC DOENÇA DE BOWEN DOENÇA DE BOWEN TRATAMENTO • Cirúrgico: Cirurgia convencional com margens amplas (1cm), Cirurgia Micrográfica de Mohs • Taxa recorrência Cirurgia de Mohs x convencional - pele e lábios - 3.1% vs 10.9% - orelhas - 5.3% vs 18.7% - maiores 2 cm - 25.2% vs 41.7% - pouco diferenciados - 32.6% vs 53.6% • Linfadenectomia, Radioterapia, Quimioterapia CEC PROGNÓSTICO • Maioria tem bom prognóstico • Sobrevida de 10 anos < 20% com acometimento linfonodal <10% com metástases a distância • Taxa recorrência: 8% (maioria nos primeiros 2 anos)• Taxa metástases em 5 anos: 5% • Importância do diagnóstico precoce CEC Cirurgia Micrográfica de Mohs A Cirurgia Micrográfica de Mohs (CMM) é uma técnica avançada capaz de combinar altas taxas de cura com máxima preservação tecidual CBC Cirurgia Micrográfica de Mohs • técnica consiste na retirada da lesão e na análise meticulosa das margens do tumor e, portanto, preserva boa parte dos tecidos sadios. • Maior chance de cura, principalmente em tumores de comportamento agressivo ou reincidentes. • poupa a retirada de tecidos não comprometidos pelo tumor ! cirurgia com refinamento cosmético. OBRIGADO
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