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Questionário História dos Povos Indignas aula 1 a 10 resumido

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A carta de Pero Vaz de Caminha é um dos documentos que nos permite notar elementos da sociedade ameríndia que predominava no litoral brasileiro. Na observação do marinheiro português aqueles grupos eram politicamente:
Pero Vaz fala em lideranças, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais para tomada de determinadas ações.
Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base da formação da identidade brasileira?
Três povos, negros, brancos e Índios.
Qual a importância econômica da escravidão indígena na era colonial?
A escravidão indígena tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
Uma das discussões mais presentes sobre a sociedade ameríndias no Brasil versa sobre o canibalismo. Relatos como o de Hans Staden dão tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espaço europeu como a maior significação de seu atraso. Sobre esta prática podemos afirmar que entre os ameríndios:
Mais do que o fenômento canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropofagia.
"Não existe história indígena, no máximo antropologia." Esta construção é famosa e recorrente durante séculos, e ainda hoje presente no imaginário do senso comum. Nossa visão é de um mundo desenvolvido encontrando uma sociedade atrasada e ignorante.
Sobre a relação entre História e Antropologia no estudo das sociedades ameríndias podemos afirmar que:
São complementares, desde que observem que seus objetos são diferentes e que uma tem muito a acrescenta a
visão da outra.
Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações
ocorreram.
COM EXCEÇÃO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados às formas de resistência dos escravos negros à dominação escravista na experiência histórica do Brasil, desde o século XVI. Assinale-a.
A publicação do livro "O Abolicionismo", de Joaquim Nabuco, em 1883, constituiu-se em significativo libelo antiescravista ao afirmar que o escravo e o senhor eram dois tipos contrários e, no fundo, os mesmos.
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer:
Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade.
Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do
Atlântico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos "tapuias" do Maranhão para Pernambuco, mas
parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao contrário, nas
travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro
até Luanda ou a Costa da Mina.
(Adaptado de ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul
(séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. pp. 61-63.)
A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da
América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.
Compare com a sua resposta:
O aluno deve desfazer estereótipos da comparação entre a escravidão africana e indígena, mostrando que a lógica do sistema mercantilista estava na busca de fortalecer os lucros da estrutura local.
Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em história da África, admitiu com grande franqueza que a "historiografia sobre a África ainda não capturou o horror e o terror que acompanharam a dimensão africana do tráfico de escravos. Dentro da história mundial, é à narrativa daqueles que vieram a ser escravos nos Estados Unidos que tem sido dado lugar de honra e que tem exemplificado uma crônica universal de sofrimento, angústia e triunfo eventual. Mas a agenda política contemporânea dos descendentes de africanos tem provocado o desvio da atenção dos historiadores das abordagens complexas e das narrativas contraditórias das circunstâncias sob as quais estas pessoas foram escravizadas, assim como da história dos africanos escravizados que não foram enviados às Américas, ao além Saara e oceano Índico, mas que permaneceram no continente africano.
Em outras palavras, este silêncio assustador cria um vazio em que as vozes e experiências dos africanos no continente deveriam ser articuladas."
Ver Carolyn A. Brown, Epilogue: Memory as Resistance: Identity and the Contested History of Slavery in
Southeastern Nigeria, an Oral History Project¿, in Diouf (org.),Fighting the Slave Trade, p. 219.
Cultura. Olhar difícil de ser explicado. Pensar que o horror de um sistema tão violento como o escravista
pode mesmo assim deixar suas marcas na História. Apresente o papel do negro na colônia brasileira do
século XVII - XVIII.
Compare com a sua resposta: O aluno deve discutir o papel social do negro, não só como o que recebe a imposição do sistema, mas como agente atuante na sociedade brasileira do período.
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na base da formação da identidade brasileira?
Três povos, negros, brancos e Índios.
Qual a importância econômica da escravidão indígena na era colonial?
A escravidão indígena tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
Pero Vaz fala em lideranças, chefes, que se "vestiam" de forma diferente e eram ouvidos pelos demais para tomada
de determinadas ações.
Uma das discussões mais presentes sobre a sociedades ameríndias no Brasil versa sobre o canibalismo. Relatos como o de Hans Staden dão tons tenebrosos a esta prática, vendidos no espaço europeu como a maior significação de seu atraso. Sobre esta prática podemos afirmar que entre os ameríndios:
Mais do que o fenômento canibal, relatado em algumas sociedades, destaca-se a antropofagia.
"Não existe história indígena, no máximo antropologia." Esta construção é famosa e recorrente durante séculos, e ainda hoje presente no imaginário do senso comum. Nossa visão é de um mundo desenvolvido encontrando uma sociedade atrasada e ignorante.
Sobre a relação entre História e Antropologia no estudos das sociedades ameríindias podemos afirmar que:
São complementares, desde que observem que seus objetos são diferentes e que uma tem muito a acrescenta a
visão da outra.
Sobre a a formação da identidade brasileira podemos afirmar que:
Sem negar que diferentes culturas deram origem ao brasileiro é, entretanto, necessário perceber que as relações entre esses diferentes povos não foi pacífica, conflitos, hierarquizações, desigualdades, injustiças e discriminações ocorreram.
COM EXCEÇÃO DE UMA, as alternativas abaixo apresentam acontecimentos relacionados às formas de resistência dos escravos negros à dominação escravista na experiência histórica do Brasil, desde o século XVI. Assinale-a.
Ao reivindicarem o direito de "brincar, folgar e cantar", por ocasião do levante no Engenho Santana de Ilhéus, em
1789, os escravos demonstravam que também lutavam por uma vida espiritual autônoma.
Surgido em terras de um abolicionista, o quilombo do Jabaquara constituiu-se em exemplo da complexa negociação
social e política que distinguiu a resistência escrava nos anos finais da escravidão.
Foi durante o período da ocupação holandesa no atual Nordeste que o quilombo dos Palmares consolidou sua posição de "Estado negro" encravado na colônia escravista.
Ocorrida em Salvador no ano de 1835, a revolta dos malês somava-se às revoltas escravas de 1814 e 1816 na Bahia,
embora a elas não se comparasse em amplitude.
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior partedo nosso território é correto dizer:
Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade.
Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do
Atlântico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos "tapuias" do Maranhão para Pernambuco, mas
parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao contrário, nas
travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro
até Luanda ou a Costa da Mina.
(Adaptado de ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul
(séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. pp. 61-63.)
A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da
América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.
O aluno deve desfazer estereótipos da comparação entre a escravidão africana e indígena, mostrando que a lógica do sistema mercantilista estava na busca de fortalecer os lucros da estrutura local.
Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em história da África, admitiu com grande
franqueza que a "historiografia sobre a África ainda não capturou o horror e o terror que acompanharam a dimensão africana do tráfico de escravos. Dentro da história mundial, é à narrativa daqueles que vieram a ser escravos nos Estados Unidos que tem sido dado lugar de honra e que tem exemplificado uma crônica universal de sofrimento, angústia e triunfo eventual. Mas a agenda política contemporânea dos descendentes de africanos tem provocado o desvio da atenção dos historiadores das abordagens complexas e das narrativas contraditórias das circunstâncias sob as quais estas pessoas foram escravizadas, assim como da história dos africanos escravizados que não foram enviados às Américas, ao além Saara e oceano Índico, mas que permaneceram no continente africano.
Em outras palavras, este silêncio assustador cria um vazio em que as vozes e experiências dos africanos no continente deveriam ser articuladas."
Ver Carolyn A. Brown, Epilogue: Memory as Resistance: Identity and the Contested History of Slavery in Southeastern Nigeria, an Oral History Project¿, in Diouf (org.),Fighting the Slave Trade, p. 219.
Cultura. Olhar difícil de ser explicado. Pensar que o horror de um sistema tão violento como o escravista
pode mesmo assim deixar suas marcas na História. Apresente o papel do negro na colônia brasileira do
século XVII - XVIII.
Compare com a sua resposta: O aluno deve discutir o papel social do negro, não só como o que recebe a imposição do sistema, mas como agente atuante na sociedade brasileira do período.
A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados 
À medida que a empresa açucareira se expandia no Brasil, fez-se opção pela mão-de-obra escrava de origem africana, em substituição ao trabalho indígena. Esta opção pode ser explicada, porque:
O uso de escravos africanos alimenta o tráfico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos setores do comércio
colonial.
Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação?
Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua
portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos.
De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de resistência?
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica,
uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era
comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
A alteridade é um conceito fundamental para evitarmos preconceitos na sociedade contemporânea. Para o historiador atual, a alteridade significa a/o:
natureza ou condição do que é outro, do que é distinto a um povo. Como oposto à identidade, este conceito é
fundamental, pois auxilia o historiador a compreender e respeitar a diversidade cultural dos povos.
A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de:
 plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador
europeu, comércio este monopolizado por Portugal.
Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer:
Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade.
Os ventos e as marés constituíam um entrave considerável ao tráfico de escravos índios pela costa do Atlântico Sul. Nos anos 1620, houve transporte de cativos "tapuias" do Maranhão para Pernambuco, mas parte do percurso foi feita por terra, até atingir portos mais acessíveis no litoral do Ceará. Ao contrário, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de Janeiro até Luanda ou a Costa da Mina.
(Adaptado de ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2000. pp. 61-63.)
A partir do texto e de seus conhecimentos, explique de que maneiras o sistema de exploração colonial da América portuguesa foi influenciado pelas condições geográficas.
Compare com a sua resposta:
O aluno deve desfazer estereótipos da comparação entre a escravidão africana e indígena, mostrando que a lógica do sistema mercantilista estava na busca de fortalecer os lucros da estrutura local.
Recentemente, uma historiadora norte-americana, especialista em história da África, admitiu com grande franqueza que a "historiografia sobre a África ainda não capturou o horror e o terror que acompanharam a dimensão africana do tráfico de escravos. Dentro da história mundial, é à narrativa daqueles que vieram a ser escravos nos Estados Unidos que tem sido dado lugar de honra e que tem exemplificado uma crônica universal de sofrimento, angústia e triunfo eventual. Mas a agenda política contemporânea dos descendentes de africanos tem provocado o desvio da atenção dos historiadores das abordagens complexas e das narrativas contraditórias das circunstâncias sob as quais estas pessoas foram escravizadas, assim como da história dos africanos escravizados que não foram enviados às Américas, ao além Saara e oceano Índico, mas que permaneceram no continente africano.
Em outras palavras, este silêncio assustador cria um vazio em que as vozes e experiências dos africanos no continente deveriam ser articuladas."
Ver Carolyn A. Brown, Epilogue: Memory as Resistance: Identity and the Contested History of Slavery in
Southeastern Nigeria, an Oral History Project¿, in Diouf (org.),Fighting the Slave Trade, p. 219.
Cultura. Olhar difícil de ser explicado. Pensar que o horror de um sistema tão violentocomo o escravista pode mesmo assim deixar suas marcas na História. Apresente o papel do negro na colônia brasileira do século XVII - XVIII.
Compare com a sua resposta: O aluno deve discutir o papel social do negro, não só como o que recebe a imposição do sistema, mas como agente atuante na sociedade brasileira do período.

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