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apostila do curso sped sistema publico de escrituracao digital

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SISTEMA PÚBLICO DE 
ESCRITURAÇÃO DIGITAL – SPED 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
O Sistema Público de Escrituração Digital 
(Sped) consiste na modernização da 
sistemática atual do cumprimento das 
obrigações acessórias, transmitidas pelos 
contribuintes às administrações tributárias 
e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se 
da certificação digital para fins de 
assinatura dos documentos eletrônicos, 
garantindo assim a validade jurídica dos 
mesmos apenas na sua forma digital. 
Possibilita uma efetiva participação dos 
contribuintes na definição dos meios de 
atendimento às obrigações tributárias 
acessórias exigidas pela legislação 
tributária contribuindo para o 
aprimoramento desses mecanismos e 
conferindo a esses instrumentos maior 
grau de legitimidade social. Desta forma, 
estabelece um novo tipo de 
relacionamento, baseado na transparência 
mútua, com reflexos positivos para toda a 
sociedade. 
 
1.1. Objetivos 
 
I. Promover a integração dos fiscos, 
mediante a padronização e 
compartilhamento das 
informações contábeis e fiscais, 
respeitadas às restrições legais; 
II. Racionalizar e uniformizar as 
obrigações acessórias para os 
contribuintes, com o 
estabelecimento de transmissão 
única de distintas obrigações 
acessórias de diferentes órgãos 
fiscalizadores; 
III. Tornar mais célere a identificação 
de ilícitos tributários, com a 
melhoria do controle dos 
processos, a rapidez no acesso às 
informações e a fiscalização mais 
efetiva das operações com o 
cruzamento de dados e auditoria 
eletrônica. 
 
1.2. Premissas 
 
I. Propiciar melhor ambiente de 
negócios para as empresas no País; 
II. Eliminar a concorrência desleal 
com o aumento da 
competitividade entre as empresas; 
III. O documento oficial é o 
documento eletrônico com 
validade jurídica para todos os 
fins; 
IV. Utilizar a Certificação Digital 
padrão ICP Brasil; 
V. Promover o compartilhamento de 
informações; 
VI. Criar na legislação comercial e 
fiscal a figura jurídica da 
Escrituração Digital e da Nota 
Fiscal Eletrônica; 
VII. Manutenção da responsabilidade 
legal pela guarda dos arquivos 
eletrônicos da Escrituração Digital 
pelo contribuinte; 
VIII. Mínima interferência no ambiente 
do contribuinte; 
IX. Disponibilizar aplicativos para 
emissão e transmissão da 
Escrituração Digital e da NF-e 
para uso opcional pelo 
contribuinte. 
 
1.3. Benefícios 
 
I. Preservação do meio ambiente 
pela redução do consumo de 
papel; consequente redução de 
custos com a dispensa de emissão 
e armazenamento de documentos 
em papel; 
II. Possibilidade de cruzamento entre 
os dados contábeis e os fiscais, 
além da redução de custos com a 
 
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racionalização e simplificação das 
obrigações acessórias; 
III. Uniformização das informações 
que o contribuinte presta às 
diversas unidades federadas; 
IV. Aperfeiçoamento do combate à 
sonegação e redução do 
envolvimento involuntário em 
práticas fraudulentas; 
V. Redução do tempo despendido 
com a presença de auditores 
fiscais nas instalações do 
contribuinte; 
VI. Redução de custos administrativos 
- simplificação e agilidade dos 
procedimentos sujeitos ao controle 
da administração; 
VII. Fortalecimento do controle e da 
fiscalização por meio de 
intercâmbio de informações entre 
as administrações tributárias; 
VIII. Aumento da produtividade do 
auditor através da eliminação dos 
passos para coleta dos arquivos; 
IX. Possibilidade de troca de 
informações entre os próprios 
contribuintes a partir de um leiaute 
padrão; 
X. Melhoria da qualidade da 
informação e rapidez no seu 
acesso; 
XI. Disponibilidade de cópias 
autênticas e válidas da 
escrituração para usos distintos e 
concomitantes. 
 
2. UNIVERSO DE ATUAÇÃO 
 
2.1. Sped – Contábil 
 
É a substituição da escrituração em papel 
pela Escrituração Contábil Digital - ECD, 
também chamada de SPED - Contábil. 
Trata-se da obrigação de transmitir em 
versão digital os seguintes livros: I - livro 
Diário e seus auxiliares, se houver; II - 
livro Razão e seus auxiliares, se houver; 
III - livro Balancetes Diários, Balanços e 
fichas de lançamento comprobatórias dos 
assentamentos neles transcritos. 
Podem ser incluídos todos os livros da 
escrituração contábil, em suas diversas 
formas. O diário e o razão são, para o 
Sped Contábil, um livro digital único 
(Resolução CFC 1020/05). Cabe ao PVA 
mostrá-los no formato escolhido pelo 
usuário. São previstas as seguintes formas 
de escrituração: 
 
I. G - Diário Geral; 
II. R - Diário com Escrituração 
Resumida (vinculado a livro 
auxiliar); 
III. A - Diário Auxiliar; 
IV. Z - Razão Auxiliar; 
V. B - Livro de Balancetes Diários e 
Balanços. 
 
Estas formas de escrituração decorrem de 
disposições do Código Civil: 
Art. 1.180. Além dos demais livros 
exigidos por lei, é indispensável o Diário, 
que pode ser substituído por fichas no 
caso de escrituração mecanizada ou 
eletrônica. 
Art. 1.183. A escrituração será feita em 
idioma e moeda corrente nacionais e em 
forma contábil, por ordem cronológica de 
dia, mês e ano, sem intervalos em branco, 
nem entrelinhas, borrões, rasuras, 
emendas ou transportes para as margens. 
Assim, todas as empresas devem utilizar o 
livro Diário contemplando todos os fatos 
contábeis. Este livro é classificado, no 
Sped, como G - Livro Diário (completo, 
sem escrituração auxiliar). É o livro 
Diário que independe de qualquer outro. 
Ele não pode coexistir, em relação a um 
mesmo período, com quaisquer dos outros 
livros (R, A, Z ou B). 
O Código Civil traz também, duas as 
exceções. A primeira delas diz respeito à 
utilização de lançamentos, no Diário, por 
totais: 
 
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Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com 
individuação, clareza e caracterização do 
documento respectivo, dia a dia, por 
escrita direta ou reprodução, todas as 
operações relativas ao exercício da 
empresa. 
§ 1o Admite-se a escrituração resumida do 
Diário, com totais que não excedam o 
período de trinta dias, relativamente a 
contas cujas operações sejam numerosas 
ou realizadas fora da sede do 
estabelecimento, desde que utilizados 
livros auxiliares regularmente 
autenticados, para registro 
individualizado, e conservados os 
documentos que permitam a sua perfeita 
verificação. 
 
Temos, assim, mais três tipos de livro: 
 
I. R - Livro Diário com Escrituração 
Resumida (com escrituração 
auxiliar) - É o livro Diário que 
contêm escrituração resumida, nos 
termos do § 1º do art. 1.184. Ele 
obriga à existência de livros 
auxiliares (A ou Z) e não pode 
coexistir, em relação a um mesmo 
período, com os livros G e B. 
II. A - Livro Diário Auxiliar ao 
Diário com Escrituração Resumida 
- É o livro auxiliar previsto no nos 
termos do § 1º do art. 1.184, 
contendo os lançamentos 
individualizados das operaçõeslançadas no Diário com 
Escrituração Resumida. 
III. Z – Razão Auxiliar (Livro 
Contábil Auxiliar conforme leiaute 
definido pelo titular da 
escrituração) - O art. 1.183 
determina que a escrituração seja 
feita em forma contábil. As formas 
contábeis são: razão e diário. Este 
é um livro auxiliar a ser utilizado 
quando o leiaute do livro Diário 
Auxiliar não se mostrar adequado. 
É uma “tabela” onde o titular da 
escrituração define cada coluna e 
seu conteúdo. 
 
O Art. 1.185 dispõe: “O empresário ou 
sociedade empresária que adotar o sistema 
de fichas de lançamentos poderá substituir 
o livro Diário pelo livro Balancetes 
Diários e Balanços, observadas as 
mesmas formalidades extrínsecas exigidas 
para aquele.” Tem-se, assim, a segunda 
exceção: 
 
B - Livro Balancetes Diários e Balanços - 
Somente o Banco Central regulamentou a 
utilização deste livro e, praticamente, só é 
encontrado em instituições financeiras. A 
legislação não obsta a utilização 
concomitante do livro “Balancetes Diários 
e Balanços” e de livros auxiliares. 
 
Existe controvérsia sobre a 
obrigatoriedade de autenticação, pelas 
empresas não regulamentadas pelo Banco 
Central, das fichas de lançamento já que o 
Código Civil determina: 
 
Art. 1.181. Salvo disposição especial de 
lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, 
as fichas, antes de postos em uso, devem 
ser autenticados no Registro Público de 
Empresas Mercantis. 
 
Segundo a Instrução Normativa RFB nº 
787 de 19 de novembro de 2007, estão 
obrigadas a adotar a ECD em relação aos 
fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de 
janeiro de 2008, as sociedades 
empresárias sujeitas a acompanhamento 
econômico-tributário diferenciado, nos 
termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de 
novembro de 2007 e sujeitas à tributação 
do Imposto de Renda com base no Lucro 
Real; (Redação dada pela Instrução 
Normativa RFB nº 926, de 11 de março 
de 2009) em relação aos fatos contábeis 
desde 1º de janeiro de 2009, as demais 
 
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sociedades empresárias sujeitas à 
tributação do Imposto de Renda com base 
no Lucro Real. (Redação dada pela 
Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 
de março de 2009). 
 
* Para as sociedades empresárias sem 
movimento as regras de obrigatoriedade 
não levam em consideração tal aspecto. 
Sem movimento não quer dizer sem fato 
contábil. Normalmente ocorrem eventos 
como depreciação, incidência de tributos, 
custo com o cumprimento de obrigações 
acessórias (como apresentação de DCTF e 
DIPJ). 
 
Para as demais sociedades empresárias a 
ECD é facultativa; já as sociedades 
simples e as microempresas e empresas de 
pequeno porte optantes pelo Simples 
Nacional estão dispensadas desta 
obrigação. 
 
A impressão dos livros são formas 
alternativas de escrituração: em papel, em 
fichas, em microfichas ou digital. Assim, 
elas não podem coexistir em relação ao 
mesmo período. Ou seja, não podem 
existir, ao mesmo tempo, dois livros 
diários em relação ao mesmo período, 
independente do meio em que foram 
“impressos”. Em resumo, os livros 
digitais não precisam ser impressos. Cada 
livro é um arquivo distinto. Assim, um 
arquivo não pode conter mais de um livro. 
Como regra geral, o livro é mensal. Ou 
seja, sendo de um único mês, não existe 
limite de tamanho. 
 
Apenas para uma avaliação, estima-se que 
em 1GB possam ser inseridos até 
11.000.000 registros da ECD. Existem 
outros limites: 
 
I. Todos os meses devem estar 
contidos no mesmo ano; 
II. Não deve conter fração de mês 
(exceto nos casos de abertura, 
cisão, fusão, incorporação ou 
extinção); 
 
Nos casos de incorporação, cisão ou 
fusão, devem ser gerados dois conjuntos 
de livros: um para o período até a data do 
evento e outro para o período 
remanescente. Deve-se tomar muito 
cuidado para evitar que períodos 
sobrepostos sejam informados (ainda que 
de um só dia), pois a transmissão será 
rejeitada. 
I. Havendo mais de um mês, não 
pode haver "furo" na seqüência de 
meses. 
 
*APURAÇÃO TRIMESTRAL DO IRPJ. 
Respeitados os limites, ainda que a 
apuração do IRPJ seja trimestral, o livro 
pode ser anual. A legislação do IRPJ 
obriga à elaboração e transcrição das 
demonstrações na data do fato gerador do 
tributo. Nada impede que, no mesmo 
livro, existam 4 conjuntos de 
demonstrações trimestrais e a anual. 
 
*MUDANÇA DE CONTADOR NO 
MEIO DO PERÍODO. Respeitados os 
limites, o período da escrituração pode ser 
fracionado para que cada contabilista 
assine o período pelo qual é responsável 
técnico. 
 
2.1.1. Como funciona 
 
A partir do seu sistema de contabilidade, a 
empresa gera um arquivo digital no 
formato especificado no anexo único à 
Instrução Normativa RFB nº 787/07. 
Devido às peculiaridades das diversas 
legislações que tratam da matéria, este 
arquivo pode ser tratado pelos sinônimos: 
Livro Diário Digital, Escrituração 
Contábil Digital – ECD, ou Escrituração 
Contábil em forma eletrônica. Este 
 
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arquivo é submetido ao Programa 
Validador e Assinador – PVA fornecido 
pelo Sped. Através do PVA, deverá ser 
executado os seguintes passos: 
 
Validação do arquivo contendo a 
escrituração → ¹*Assinatura digital do 
livro pela(s) pessoa(s) que têm poderes 
para assinar, de acordo com os registros 
da Junta Comercial e pelo Contabilista → 
²*Geração e assinatura de requerimento 
para autenticação dirigido à Junta 
Comercial de sua jurisdição → 
transmissão para o Sped → Concluída a 
transmissão, será fornecido um recibo, 
que deve ser impresso, pois ele contém 
informações importantes para a prática de 
atos posteriores. 
 
¹* Assinatura Digital: São, no 
mínimo, dois signatários: a pessoa 
física que, segundo os documentos 
arquivados na Junta Comercial, 
tiver poderes para a prática de tal 
ato e o contabilista. Assim, devem 
ser utilizados somente certificados 
digitais e-PF ou e-CPF, com 
segurança mínima tipo A3. Não 
existe limite para a quantidade de 
signatários e os contabilistas devem 
assinar por último. Os certificados 
de pessoa jurídica (e-CNPJ ou e-PJ) 
não podem ser utilizados. (O livro 
pode ser assinado por procuração, 
desde que ela seja arquivada na 
Junta Comercial. O Sped não faz 
qualquer conferência da assinatura 
ou dos procuradores. Esta 
verificação é feita pela Junta 
Comercial. A procuração eletrônica 
da Receita Federal não pode ser 
utilizada). 
²*Para geração do requerimento é 
indispensável, exceto para a Junta 
Comercial de Minas Gerais, 
informar a identificação do 
documento de arrecadação do preço 
da autenticação. Neste caso deve ser 
verificado na Junta Comercial de 
cada Jurisdição como obter a 
identificação e como fazer o 
pagamento do preço para 
autenticação. 
 
Ao receber a ECD, o Sped extrai um 
resumo (requerimento, Termo de Abertura 
e Termo de Encerramento) e o 
disponibiliza para a Junta Comercial 
competente. Na atual estrutura, cabe à 
Junta Comercial buscar o resumo no 
ambiente Sped. Enquanto ela não adota tal 
providência, ao consultar a situação, a 
respostaobtida será: "o livro digital foi 
recebido pelo Sped Contábil, porém ainda 
não foi encaminhado para a Junta 
Comercial". 
Recebido o pagamento, a Junta Comercial 
analisará o requerimento e o Livro 
Digital. A análise poderá gerar três 
situações, todas elas com o termo próprio: 
Autenticação do livro; Indeferimento; Sob 
exigência. 
 
IMPORTANTE: para que um livro 
colocado sob exigência pela Junta 
Comercial possa ser autenticado, após 
sanada a irregularidade, ele deve ser 
reenviado ao Sped. Não há necessidade de 
novo pagamento do preço da 
autenticação. Deve ser gerado o 
requerimento específico para substituição 
de livros não autenticados e colocados sob 
exigência. 
 
Para verificar o andamento dos trabalhos, 
utiliza-se a funcionalidade “Consulta 
Situação” do PVA. Os termos lavrados 
pela Junta Comercial, inclusive o de 
Autenticação, serão transmitidos 
automaticamente à empresa durante a 
consulta. O PVA tem ainda as 
funcionalidades de visualização da 
escrituração e de geração recuperação de 
backup. 
 
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Quanto aos prazos para apresentação dos 
livros digitais não houve alteração nos 
prazos normais para apresentação dos 
livros. Para a Receita Federal, o prazo foi 
fixado pelo art. 5º da Instrução Normativa 
nº 787/07. 
 
Art. 5º A ECD será transmitida 
anualmente ao Sped até o último dia útil 
do mês de junho do ano seguinte ao ano-
calendário a que se refira a escrituração. 
§ 1º Nos casos de extinção, cisão parcial, 
cisão total, fusão ou incorporação, a ECD 
deverá ser entregue pelas pessoas 
jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, 
incorporadas e incorporadoras até o 
último dia útil do mês subseqüente ao do 
evento. 
§ 2º O prazo para entrega da ECD será 
encerrado às 23h59min59s (vinte e três 
horas, cinquenta e nove minutos e 
cinquenta e nove segundos), horário de 
Brasília, do dia fixado para entrega da 
escrituração. 
§ 3º Excepcionalmente, em relação aos 
fatos contábeis ocorridos entre 1º de 
janeiro de 2008 e 31 de maio de 2009, o 
prazo de que trata o § 1º será até o último 
dia útil do mês de junho de 2009. 
§ 4º Excepcionalmente, em relação aos 
fatos contábeis ocorridos entre 1º de 
janeiro de 2009 e 30 de junho de 2010, o 
prazo de que trata o caput e o § 1º será até 
o dia 30 de julho de 2010 
§ 5º A obrigatoriedade de entrega da 
ECD, na forma prevista no § 1º, não se 
aplica à incorporadora, nos casos em que 
as pessoas jurídicas, incorporadora e 
incorporada, estejam sob o mesmo 
controle societário desde o ano-calendário 
anterior ao do evento. 
§ 6º Nos casos de extinção, cisão parcial, 
cisão total, fusão ou incorporação, 
ocorridos de janeiro a maio do ano da 
entrega da ECD para situações normais, o 
prazo de que trata o § 1º será até o último 
dia útil do mês de junho do referido ano. 
 
2.1.2. Quanto as Obrigações 
Contábeis. 
 
Segundo o Código Civil, o Balanço e a 
Demonstração do Resultado Econômico 
devem ser elaborados no encerramento do 
exercício social ser transcritos no Diário. 
Outras normas estabelecem prazos 
diferentes. Como a escrituração contábil 
digital pode ser mensal, pode ocorrer de a 
empresa não ter elaborado as 
demonstrações naquele mês. Além disso, 
o Sped não tem como saber a data do 
encerramento de exercício social. Estes 
aspectos impossibilitam estabelecer, no 
Programa Validador e Assinador, a 
obrigatoriedade de tais registros. Assim, 
as demonstrações são obrigatórias, mas 
podem não estar no livro, quando ele não 
contenha a data a que se referem. 
Já em relação à Apuração Trimestral do 
IRPJ a legislação do imposto de renda 
determina que as demonstrações devam 
ser elaboradas (e transcritas na 
escrituração) na data da ocorrência do fato 
gerador. Assim, se a apuração for 
trimestral, elas também serão trimestrais. 
 
2.1.3. Livros em papel já 
autenticados. 
 
Não podem existir duas escriturações 
relativas ao mesmo período. Além disso, a 
recomposição da escrituração só é 
admitida nos casos de extravio, destruição 
ou deterioração. 
Algumas empresas, na mesma situação, 
estão gerando dois conjuntos de livros 
digitais: um do período já autenticado em 
papel e outro para o remanescente. 
No primeiro conjunto, tentam manter a 
mesma numeração dos livros em papel. 
Quanto isto é impossível, por existir mais 
de um livro em papel no período do livro 
digital, informam no campo "número do 
livro" o primeiro número da seqüência e, 
 
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após o nome do livro (Campo 
NAT_LIVR), informam que "este livro 
corresponde aos livros... a... em papel". O 
primeiro conjunto terá sua autenticação 
indeferida pela Junta Comercial, mas o 
objetivo é evitar a imposição de 
penalidade pela RFB. 
 
2.1.4. Multa por atraso 
 
De acordo com o art. 57, da Medida 
Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 
2001, com a nova redação dada pela Lei 
nº 
 12.766, de 27 de dezembro de 2012, o 
sujeito passivo que deixar de apresentar, 
nos prazos fixados, declaração, 
demonstrativo ou escrituração digital 
exigidos nos termos do art. 16, da Lei nº 
9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que os 
apresentar com incorreções ou omissões, 
será intimado para apresentá-los ou para 
prestar esclarecimentos pela RFB e 
sujeitar-se-á às seguintes multas: 
 
I - por apresentação extemporânea: 
 
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-
calendário ou fração, relativamente às 
pessoas jurídicas que, na última 
declaração apresentada, tenham apurado 
lucro presumido; 
 b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) 
por mês-calendário ou fração, 
relativamente às pessoas jurídicas que, na 
última declaração apresentada, tenham 
apurado lucro real ou tenham optado pelo 
autoarbitramento; 
 
II - por não atendimento à intimação da 
Secretaria da Receita Federal do Brasil, 
para apresentar declaração, demonstrativo 
ou escrituração digital ou para prestar 
esclarecimentos, nos prazos estipulados 
pela autoridade fiscal, que nunca serão 
inferiores a 45 (quarenta e cinco) dias: R$ 
l.000,00 (mil reais) por mês-calendário; 
 
III - por apresentar declaração, 
demonstrativo ou escrituração digital com 
informações inexatas, incompletas ou 
omitidas: 0,2% (dois décimos por cento), 
não inferior a R$ 100,00 (cem reais), 
sobre o faturamento do mês anterior ao da 
entrega da declaração, demonstrativo ou 
escrituração equivocada, assim entendido 
como a receita decorrente das vendas de 
mercadorias e serviços. 
 
§ 1º Na hipótese de pessoa jurídica 
optante pelo Simples Nacional, os valores 
e o percentual referidos nos incisos II e III 
deste artigo serão reduzidos em 70% 
(setenta por cento). 
§ 2º Para fins do disposto no inciso I, em 
relação às pessoas jurídicas que, na última 
declaração, tenham utilizado mais de uma 
forma de apuração do lucro, ou tenham 
realizado algum evento de reorganização 
societária, deverá ser aplicada a multa de 
que trata a alínea b do inciso I do caput. 
 
§ 3º A multa prevista no inciso I será 
reduzida à metade, quando a declaração, 
demonstrativo ou escrituração digitalfor 
apresentado após o prazo, mas antes de 
qualquer procedimento de ofício. 
 
2.2. Sped – Fiscal 
 
A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um 
arquivo digital, que se constitui de um 
conjunto de escriturações de documentos 
fiscais e de outras informações de 
interesse dos fiscos das unidades 
federadas e da Secretaria da Receita 
Federal do Brasil, bem como de registros 
de apuração de impostos referentes às 
operações e prestações praticadas pelo 
contribuinte. Este arquivo deverá ser 
assinado digitalmente e transmitido, via 
Internet, ao ambiente Sped. 
 
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A escrituração Fiscal substitui a 
escrituração e impressão dos seguintes 
livros: 
 
I. Registro de Entradas e Saídas; 
II. Registro de Inventário; 
III. Registro de Apuração do IPI e 
ICMS. 
 
*No que se refere à Escrituração 
Fiscal Digital, independe a forma de 
constituição da empresa e sim se a 
mesma é contribuinte ou não de 
ICMS e/ou IPI. 
 
A partir de sua base de dados, a empresa 
deverá gerar um arquivo digital de acordo 
com leiaute estabelecido em Ato 
COTEPE, informando todos os 
documentos fiscais e outras informações 
de interesse dos fiscos federal e estadual, 
referentes ao período de apuração dos 
impostos ICMS e IPI (um arquivo para 
cada mês civil). Este arquivo deverá ser 
submetido à importação e validação pelo 
Programa Validador e Assinador (PVA) 
fornecido pelo Sped. 
 
* Lembrete: O SPED - Sistema 
Público de Escrituração Digital 
abrange, entre outros, os subprojetos 
EFD - Escrituração Fiscal Digital e 
ECD - Escrituração Contábil 
Digital. Cada um deles deve ser 
apresentado em arquivo separado. 
 
Diferentemente do arquivo ECD, o 
arquivo da EFD comporta apenas uma 
assinatura digital. O contribuinte poderá 
adotar a modalidade que melhor lhe 
convier: 
 
I. O e-PJ ou e-CNPJ que contenha a 
mesma base do CNPJ (8 primeiros 
caracteres) do estabelecimento; 
II. O e-PF ou e-CPF do representante 
legal da empresa no cadastro 
CNPJ; 
III. A pessoa jurídica ou a pessoa 
física com procuração eletrônica 
cadastrada no site da RFB. Neste 
caso, a procuração assina por um 
estabelecimento. 
 
O prazo de entrega da EFD é definido 
pelas Administrações Tributárias 
Estaduais. A regra geral está estabelecida 
no Ajuste SINIEF nº 2, de 2009, cláusula 
décima segunda, que prevê: 
 
“Cláusula décima segunda O 
arquivo digital da EFD deverá ser 
enviado até o quinto dia do mês 
subseqüente ao encerramento do 
mês da apuração. 
Parágrafo único. “A administração 
tributária da unidade federada 
poderá alterar o prazo previsto no 
caput.” 
 
A não entrega dos arquivos da EFD 
equivalem à falta de escrituração fiscal, 
portanto sujeita o contribuinte às 
penalidades previstas na legislação. Até o 
prazo normal de entrega, o contribuinte 
poderá retificar sua EFD, sem solicitar 
qualquer autorização da SEFAZ. 
Entretanto, findo o prazo, o 
estabelecimento deverá verificar qual o 
procedimento adotado na legislação 
estadual para que seja autorizada a 
transmissão do arquivo para substituição 
do original, conforme consta no Ajuste 
SINIEF nº 2, de 2009. 
Estão dispensadas da entrega do Sped 
Fiscal somente as empresas enquadradas 
no Simples ou não contribuintes do 
ICMS/IPI. 
 
 
 
 
 
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Algumas questões sobre o Sped Fiscal: 
 
1) Como serão tratados os regimes 
especiais? 
Em relação aos Regimes Especiais cada 
UF se encarregará de adequá-lo ao 
cenário do Sped Fiscal. Importante, 
destacar que para o Sped NF-e o 
tratamento já foi definido, ou seja, os 
regimes são cassados, e o contribuinte 
deve solicitá-los novamente, mas, no 
modelo eletrônico. 
 
2) Conhecimento de Transporte 
Eletrônico terá o mesmo 
procedimento atual em relação a 
Inscrição Substituta? 
Sim, nenhuma legislação foi revogada, 
permanecem todas as legislações e 
procedimentos atuais. 
 
3) Numa venda para Pessoa Física, 
no caso de uma devolução de 
mercadoria, deve-se emitir uma 
nota de entrada, mas não se tem 
dados da pessoa física. Como 
fica? 
A legislação não mudou, qualquer 
contribuinte que queira devolver uma 
mercadoria, deve comparecer ao posto 
fiscal e comprar uma nota avulsa. 
 
4) Qual o tratamento aplicável a 
empresa/estabelecimento inativo 
ainda não taxado na Receita 
Federal e Estadual? 
Ainda que a empresa esteja inativa, por se 
tratar de escrituração fiscal e contábil, o 
contribuinte deve apresentar os livros 
digitais sem movimento. 
 
5) Qual o tratamento para 
cooperativas? 
Tanto as cooperativas, quanto as 
indústrias terão o mesmo tratamento, haja 
vista que até mesmo os Consórcios que 
não tem personalidade jurídica, deverão 
apresentar o sped contábil e fiscal. 
 
6) Quando houver retenção de PIS 
e COFINS eles devem que ser 
lançados por item na nota fiscal? 
Nesta fase apenas as empresas que são 
obrigadas a destacar o PIS e o COFINS 
no documento fiscal - Combustíveis, 
bebidas e automotivo - é que deverão 
apresentar esta informação. 
 
2.3. Sped – Fiscal 
PIS/COFINS 
 
A Escrituração Fiscal Digital - 
PIS/COFINS trata-se de um arquivo 
digital instituído SPED, a ser utilizado 
pelas pessoas jurídicas de direito privado 
na escrituração da Contribuição para o 
PIS/PASEP e da COFINS, nos regimes de 
apuração não-cumulativo e/ou 
cumulativo, com base no conjunto de 
documentos e operações representativos 
das receitas auferidas, bem como dos 
custos, despesas, encargos e aquisições 
geradores de créditos da não-
cumulatividade. 
Os documentos e operações da 
escrituração representativos de receitas 
auferidas e de aquisições, custos, despesas 
e encargos incorridos, serão relacionadas 
no arquivo da EFD-PIS/COFINS em 
relação a cada estabelecimento da pessoa 
jurídica. A escrituração das contribuições 
sociais e dos créditos será efetuada de 
forma centralizada, pelo estabelecimento 
matriz da pessoa jurídica. O arquivo da 
EFD-PIS/COFINS deverá ser validado, 
assinado digitalmente e transmitido, via 
Internet, ao ambiente Sped. 
Conforme disciplina a Instrução 
Normativa RFB nº 1.252 de 1 de março 
de 2012, estão obrigadas à escrituração 
fiscal digital em referencia: 
 
 
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I. Em relação à Contribuição para o 
PIS/Pasep e à Cofins, referentes 
aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de janeiro de 2012, as 
pessoas jurídicas sujeitas à 
tributação do Imposto sobre a 
Renda com base no Lucro Real; 
II. Em relação à Contribuição para o 
PIS/Pasep e à Cofins, referentes 
aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de julho de 2012, as 
demais pessoas jurídicas sujeitas 
à tributação do Imposto sobre a 
Renda com base no Lucro 
Presumido ou Arbitrado; 
III. Em relação à Contribuição para o 
PIS/Pasep e à Cofins, referentes 
aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de janeiro de2013, as 
pessoas jurídicas referidas nos §§ 
6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 
9.718, de 27 de novembro de 
1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de 
junho de 1983; 
IV. Em relação à Contribuição 
Previdenciária sobre a Receita, 
referente aos fatos geradores 
ocorridos a partir de 1º de março 
de 2012, as pessoas jurídicas que 
desenvolvam as atividades 
relacionadas nos arts. 7º e 8º 
da Medida Provisória nº 540, de 2 
de agosto de 2011, convertida na 
Lei nº 12.546, de 2011; 
V. Em relação à Contribuição 
Previdenciária sobre a Receita, 
referente aos fatos geradores 
ocorridos a partir de 1º de abril 
de 2012, as pessoas jurídicas que 
desenvolvam as atividades 
relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 
7º e nos incisos III a V do caput do 
art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. 
 
Serão objeto de escrituração além dos 
documentos e operações representativas 
de receitas, aquisições, custos e despesas, 
as seguintes informações: 
 
I. Os créditos vertidos para a pessoa 
jurídica em decorrência de 
eventos de incorporação, fusão ou 
cisão; 
II. Os valores retidos na fonte, 
efetuados pelas fontes pagadoras, 
quando do pagamento por conta 
da venda de bens e serviços; 
III. Informações referentes aos 
processos administrativos e/ou 
judiciais, que confiram à pessoa 
jurídica titular da escrituração 
digital a adoção de procedimentos 
específicos, previstos ou não em 
lei; 
IV. Controle dos saldos de créditos 
apurados em períodos anteriores, 
passíveis de aproveitamento no 
próprio período da escrituração 
ou em períodos futuros; 
V. Demonstração de operações 
extemporâneas, que repercutam 
no campo de incidência das 
contribuições sociais e dos 
créditos. 
 
2.4. NF-e – Ambiente 
Nacional 
 
O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) 
está sendo desenvolvido, de forma 
integrada, pelas Secretarias de Fazenda 
dos Estados e Receita Federal do Brasil, a 
partir da assinatura do Protocolo ENAT 
03/2005, de 27/08/2005, que atribui ao 
Encontro Nacional de Coordenadores e 
Administradores Tributários Estaduais 
(ENCAT) a coordenação e a 
responsabilidade pelo desenvolvimento e 
implantação do Projeto NF-e. 
O projeto justifica-se pela necessidade de 
investimento público voltado para 
integração do processo de controle fiscal, 
possibilitando: 
 
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I. Melhor intercâmbio e 
compartilhamento de informações 
entre os fiscos; 
II. Redução de custos e entraves 
burocráticos, facilitando o 
cumprimento das obrigações 
tributárias e o pagamento de 
impostos e contribuições; 
III. Fortalecimento do controle e da 
fiscalização. 
 
O projeto possibilitará os seguintes 
benefícios e vantagens às partes 
envolvidas: 
 
I. Aumento na confiabilidade da 
Nota Fiscal; 
II. Melhoria no processo de controle 
fiscal, possibilitando um melhor 
intercâmbio e compartilhamento 
de informações entre os fiscos; 
III. Redução de custos no processo de 
controle das notas fiscais 
capturadas pela fiscalização de 
mercadorias em trânsito; 
IV. Diminuição da sonegação e 
aumento da arrecadação; 
V. Suporte aos projetos de 
escrituração eletrônica contábil e 
fiscal da Receita Federal e demais 
Secretarias de Fazendas Estaduais; 
VI. Fortalecimento da integração entre 
os fiscos, facilitando a fiscalização 
realizada pelas Administrações 
Tributárias devido ao 
compartilhamento das 
informações das NF-e; 
VII. Rapidez no acesso às informações; 
VIII. Eliminação do papel; 
IX. Aumento da produtividade da 
auditoria através da eliminação 
dos passos para coleta dos 
arquivos; 
X. Possibilidade do cruzamento 
eletrônico de informações. 
 
Para mais informações sobre NF-e: 
www.nfe.fazenda.gov.br 
 
2.5. NFS-e 
 
O Projeto Nota Fiscal de Serviços 
Eletrônica (NFS-e) está sendo 
desenvolvido de forma integrada, pela 
Receita Federal do Brasil (RFB) e 
Associação Brasileira das Secretarias de 
Finanças das Capitais (Abrasf), atendendo 
o Protocolo de Cooperação ENAT nº 02, 
de 7 de dezembro de 2007, que atribuiu a 
coordenação e a responsabilidade pelo 
desenvolvimento e implantação do 
Projeto da NFS-e. 
A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica 
(NFS-e) é um documento de existência 
digital, gerado e armazenado 
eletronicamente em Ambiente Nacional 
pela RFB, pela prefeitura ou por outra 
entidade conveniada, para documentar as 
operações de prestação de serviços. 
Esse projeto visa o benefício das 
administrações tributárias padronizando e 
melhorando a qualidade das informações, 
racionalizando os custos e gerando maior 
eficácia, bem como o aumento da 
competitividade das empresas brasileiras 
pela racionalização das obrigações 
acessórias (redução do custo - Brasil), em 
especial a dispensa da emissão e guarda 
de documentos em papel. 
 
2.5.1. Como funciona 
 
A geração da Nota Fiscal de Serviços 
Eletrônica - NFS-e é feita, 
automaticamente, por meio de serviços 
informatizados, disponibilizados aos 
contribuintes. Para que sua geração seja 
efetuada, dados que a compõem serão 
informados, analisados, processados, 
validados e, se corretos, gerarão o 
documento. 
 
 
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A responsabilidade pelo cumprimento da 
obrigação acessória de emissão da NFS-e 
e pelo correto fornecimento dos dados à 
secretaria, para a geração da mesma, é do 
contribuinte. 
 
2.5.2. Recibo provisório de 
serviços (RPS) 
 
A NFS-e será gerada através dos serviços 
informatizados disponibilizados pela 
respectiva secretaria municipal de 
finanças. 
No intuito de prover uma solução de 
contingência para o contribuinte, foi 
criado o Recibo Provisório de Serviços 
(RPS), que é um documento de posse e 
responsabilidade do contribuinte, que 
deverá ser gerado manualmente ou por 
alguma aplicação local, possuindo uma 
numeração seqüencial crescente e 
devendo ser convertido em NFS-e no 
prazo estipulado pela legislação tributária 
municipal. 
Este documento atende, também, àqueles 
contribuintes que, porventura, não 
dispõem de infra-estrutura de 
conectividade com a secretaria em tempo 
integral, podendo gerar os documentos e 
enviá-los, em lote, para processamento e 
geração das respectivas NFS-e. 
Para que os RPS possam fazer parte de 
um lote a ser enviado para geração das 
NFS-e correspondentes, é necessário que 
o contribuinte possua uma aplicação 
instalada em seus computadores, seja ela 
fornecida pela secretaria ou desenvolvida 
particularmente, seguindo as 
especificações disponibilizadas por essa. 
 
2.5.3. Geração de NFS-e 
 
A NFS-e contém campos que reproduzem 
as informações enviadas pelo contribuinte 
e outros que são de responsabilidade do 
Fisco. Uma vez gerada, a NFS-e não pode 
mais ser alterada, admitindo-se, 
unicamente por iniciativa do contribuinte, 
ser cancelada ou substituída, hipótese esta 
em que deverá ser mantido o vínculo entre 
a nota substituída e a nova. 
A NFS-e deve conter a identificação dos 
serviços em conformidade com os itens da 
Lista de Serviços, anexa à Lei 
Complementar n°116, de 2003, acrescida 
daqueles que foram vetados e de um item 
"9999" para"outros serviços". 
É possível descrever vários serviços numa 
mesma NFS-e, desde que relacionados a 
um único item da Lista, de mesma 
alíquota e para o mesmo tomador de 
serviço. Quando a legislação do 
município assim exigir, no caso da 
atividade de construção civil, as NFS-e 
deverão ser emitidas por obra. 
A identificação do prestador de serviços 
será feita pelo CNPJ, que pode ser 
conjugado com a Inscrição Municipal, 
não sendo esta de uso obrigatório. 
A informação do CNPJ do tomador do 
serviço é obrigatória para pessoa jurídica, 
exceto quando se tratar de tomador do 
exterior. 
A competência de uma NFS-e é o mês da 
ocorrência do fato gerador. O sistema 
assumirá automaticamente o Mês/Ano da 
emissão do RPS ou da NFS-e, o que for 
inferior, podendo ainda o contribuinte 
informar uma competência anterior. 
A base de cálculo da NFS-e é o Valor 
Total de Serviços, subtraído do Valor de 
Deduções previstas em lei. 
O Valor do ISS é definido de acordo com 
a Natureza da Operação, a Opção pelo 
Simples Nacional, o Regime Especial de 
Tributação e o ISS Retido, e será sempre 
calculado, exceto nos seguintes casos: 
A Natureza da Operação for Tributação 
no Município; Exigibilidade suspensa por 
decisão judicial ou Exigibilidade suspensa 
por procedimento administrativo e o 
Regime Especial de Tributação for 
Microempresa Municipal; Estimativa ou 
Sociedade de profissionais. 
 
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I. A Natureza da Operação for 
Tributação fora do Município, 
nesse caso os campos Alíquota de 
Serviço e Valor do ISS ficarão 
abertos para o prestador indicar os 
valores. 
II. A Natureza da Operação for 
Imune ou Isenta, nesses casos o 
ISS será calculado com alíquota 
zero. 
III. O contribuinte for optante pelo 
Simples Nacional e não tiver o ISS 
retido na fonte. 
 
A alíquota do ISS é definida pela 
legislação municipal. Quando a NFS-e é 
tributada fora do município em que está 
sendo emitida, a alíquota será informada 
pelo contribuinte. 
 
2.5.4. Legislação 
 
Inciso XXII do art. 37 da Constituição 
Federal, incluído pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19 de dezembro 
de 2003, segundo o qual as 
administrações tributárias da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, atividades essenciais ao 
funcionamento do Estado, atuarão de 
forma integrada, inclusive com o 
compartilhamento de cadastros e de 
informações fiscais, na forma da lei ou 
convênio. 
Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 
2007. Institui o Sistema Público de 
Escrituração Digital - Sped. 
 
2.6. CT-e 
 
Podemos conceituar o CT-e como um 
documento de existência exclusivamente 
digital, emitido e armazenado 
eletronicamente, com o intuito de 
documentar uma prestação de serviços de 
transportes, cuja validade jurídica é 
garantida pela assinatura digital do 
emitente e a Autorização de Uso 
fornecida pela administração tributária do 
domicílio do contribuinte. É o novo 
modelo de documento fiscal eletrônico, 
instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07, de 
25/10/2007, que poderá ser utilizado para 
substituir um dos seguintes documentos 
fiscais: 
 
I. Conhecimento de Transporte 
Rodoviário de Cargas, modelo 8; 
II. Conhecimento de Transporte 
Aquaviário de Cargas, modelo 9; 
III. Conhecimento Aéreo, modelo 10; 
IV. Conhecimento de Transporte 
Ferroviário de Cargas, modelo 11; 
V. Nota Fiscal de Serviço de 
Transporte Ferroviário de Cargas, 
modelo 27; 
VI. Nota Fiscal de Serviço de 
Transporte, modelo 7, quando 
utilizada em transporte de cargas. 
 
Além disso, o CT-e também poderá ser 
utilizado como documento fiscal 
eletrônico no transporte dutoviário e, 
futuramente, nos transportes Multimodais. 
 
Para mais informações sobre CT-e: 
www.cte.fazenda.gov.br 
 
2.7. EDF-IRPJ 
 
Fica instituída a Escrituração Fiscal 
Digital do Imposto sobre a Renda e da 
Contribuição Social sobre o Lucro 
Líquido da Pessoa Jurídica (EFD-IRPJ), 
de acordo com o disposto na Instrução 
Normativa nº 1.353 de 30 de Abril de 
2013. 
 
A entrega da EFD-IRPJ será obrigatória 
para as pessoas jurídicas sujeitas à 
apuração do Imposto sobre a Renda pelo 
Regime do Lucro Real, Lucro Presumido 
ou Lucro Arbitrado, e também para as 
Pessoas Jurídicas imunes e isentas. Nela 
 
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deverão ser informadas todas as operações 
que influenciem, direta ou indiretamente, 
imediata ou futuramente, a composição da 
base de cálculo e o valor devido do IRPJ e 
CSLL, especialmente quanto: 
 
I - à recuperação do plano de contas 
contábil e saldos das contas, para pessoas 
jurídicas obrigadas a entregar a 
Escrituração Contábil Digital (ECD) 
relativa ao mesmo período da EFD-IRPJ; 
II - à recuperação de saldos finais da 
EFD-IRPJ do período imediatamente 
anterior, quando aplicável; 
III - à associação das contas do plano de 
contas contábil recuperado da ECD com 
plano de contas referencial, definido pela 
Coordenação-Geral de Fiscalização 
(Cofis), por meio de Ato Declaratório 
Executivo; 
IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro 
líquido na apuração do Lucro Real, 
mediante tabela de adições e exclusões 
definida pela Cofis, por meio de Ato 
Declaratório Executivo; 
V - ao detalhamento dos ajustes da base 
de cálculo da CSLL, mediante tabela de 
adições e exclusões definida pela Cofis, 
por meio de Ato Declaratório Executivo; 
VI - aos registros de controle de todos os 
valores a excluir, adicionar ou compensar 
em exercícios subsequentes, inclusive 
prejuízo fiscal e base de cálculo negativa 
da CSLL; e 
VII - aos registros, lançamentos e ajustes 
que forem necessários para a observância 
de preceitos da lei tributária relativos à 
determinação do lucro real e da base de 
cálculo da CSLL, quando não devam, por 
sua natureza exclusivamente fiscal, 
constar da escrituração comercial, ou 
sejam diferentes dos lançamentos dessa 
escrituração. 
 
A EFD-IRPJ será transmitida anualmente 
ao Sistema Público de Escrituração 
Digital (Sped) até o último dia útil do mês 
de junho do ano seguinte ao ano-
calendário a que se refira. 
 
***As pessoas jurídicas que apresentarem 
a EFD-IRPJ ficam dispensadas, em 
relação aos fatos ocorridos a partir de 1º 
de janeiro de 2014, da escrituração do 
Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) 
e da entrega da Declaração de 
Informações Econômico-Fiscais da 
Pessoa Jurídica (DIPJ). 
 
2.8. Central de Balanços 
 
A Central de Balanços deverá reunir 
demonstrativos contábeis e uma série de 
informações econômico-financeiras 
públicas das empresas envolvidas no 
projeto. Tem como objetivo a captação de 
dados contábeis e financeiros, a agregação 
desses dados e a disponibilização à 
sociedade, em meio magnético, dos dados 
originais e agregados. As informações 
coletadas serão mantidas em um 
repositório e publicadas em diversos 
níveis de agregação. Esses dados serão 
utilizados para geração de estatísticas, 
análises nacionais e internacionais (por 
setor econômico, forma jurídica e porte 
das empresas), análises de risco creditício 
e estudos econômicos, contábeis e 
financeiros,dentre outros usos. 
 
2.9. FCONT 
 
O FCONT é uma escrituração, das contas 
patrimoniais e de resultado, em partidas 
dobradas, que considera os métodos e 
critérios contábeis aplicados pela 
legislação tributária em 31 de Dezembro 
de 2007. 
Portanto, as alterações introduzidas 
pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 
2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 
11.941, de 27 de maio de 2009, que 
modifiquem o critério de reconhecimento 
de receitas, custos e despesas computadas 
 
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na escrituração contábil, para apuração do 
lucro líquido do exercício definido no art. 
191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro 
de 1976, não terão efeitos para fins de 
apuração do lucro real e da base de 
cálculo da Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica 
sujeita ao *RTT, devendo ser 
considerados, para fins tributários, os 
métodos e critérios contábeis vigentes em 
31 de dezembro de 2007. 
*RTT – Regime Tributário de 
Transição, trata dos ajustes 
tributários decorrentes dos novos 
métodos e critérios contábeis 
introduzidos pela Lei 11.638/2007, 
e pelos artigos 36 e 37 da MP 
449/2008 , convertidos nos artigos 
37 e 38 da Lei 11.941/2009 . O RTT 
vigerá até a entrada em vigor de lei 
que discipline os efeitos tributários 
dos novos métodos e critérios 
contábeis, buscando a neutralidade 
tributária. As pessoas jurídicas 
sujeitas ao Regime Tributário de 
Transição (RTT) devem observar as 
disposições da Instrução Normativa 
RFB 949/2009. 
 
2.9.1. Obrigatoriedade 
 
Com a vigência da Instrução Normativa 
RFB 1.139/2011 não há mais dispensa. A 
elaboração do FCONT passou a ser 
obrigatória, mesmo no caso de não haver 
lançamento com base em métodos e 
critérios diferentes daqueles prescritos 
pela legislação tributária, baseada nos 
critérios contábeis vigentes em 31 de 
dezembro de 2007, nos termos do art. 2º. 
da IN RFB 967/2009. 
 
Conforme o artigo 5o a Instrução 
Normativa RFB no 967/09, com redação 
dada pela Instrução Normativa 
no 1.139/11: 
 
Art. 5º A apresentação dos dados a que se 
refere o art. 1º também será exigida da 
Pessoa Jurídica que se encontre na 
situação prevista no § 4º do art. 8º da 
Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 
de junho de 2009. 
 
De acordo com o art. 7o da Instrução 
Normativa RFB no 949/09: 
 
Art. 7º Fica instituído o Controle Fiscal 
Contábil de Transição (FCONT) para fins 
de registros auxiliares previstos no inciso 
II do § 2º do art. 8º do Decreto-Lei nº 
1.598, de 1977, destinado obrigatória e 
exclusivamente às pessoas jurídicas 
sujeitas cumulativamente ao lucro real e 
ao RTT. 
 
Além disso, de acordo com o § 4o do art. 
8o da Instrução Normativa RFB 
no 949/09, com redação dada pela 
Instrução Normativa no1.139/11: 
 
Art. 8º, § 4º A elaboração do FCONT é 
obrigatória, mesmo no caso de não existir 
lançamento com base em métodos e 
critérios diferentes daqueles prescritos 
pela legislação tributária, baseada nos 
critérios contábeis vigentes em 31 de 
dezembro de 2007, nos termos do art. 2º. 
 
Portanto, a partir do ano-calendário 2010, 
estão obrigadas à apresentação do Fcont, 
as pessoas jurídicas que apurem a base de 
cálculo do IRPJ pelo lucro real, mesmo no 
caso de não existir lançamento com base 
em métodos e critérios diferentes daqueles 
prescritos pela legislação tributária, 
baseada nos critérios contábeis vigentes 
em 31 de dezembro de 2007. 
 
2.9.2. Prazo e forma de entrega 
 
O prazo de entrega dos dados será o 
mesmo prazo fixado para apresentação da 
DIPJ, mediante a utilização de aplicativo 
 
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disponibilizado no sítio da Secretaria da 
Receita Federal do Brasil na Internet. 
Na apresentação do FCONT serão 
obrigatórias as assinaturas digitais 
mediante utilização de certificado digital 
válido: 
 
I. Pela pessoa jurídica podem ser 
utilizados certificados de pessoa 
jurídica, da pessoa física 
responsável legal pela pessoa 
jurídica ou do procurador, 
podendo ser pessoa física ou 
jurídica; para a procuração 
eletrônica, utilizar a opção Entrega 
de Declarações e Arquivos com 
Assinatura Digital, via Receitanet 
no site da RFB (e-CAC); 
II. O contabilista só pode assinar com 
certificado de pessoa física. 
 
2.10. E-Lalur 
 
O objetivo do sistema é eliminar a 
redundância de informações existentes na 
escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, 
facilitando o cumprimento da obrigação 
acessória. 
 
*EFD-Social 
 
É um projeto que está em fase de estudos 
na Receita Federal e nos demais entes 
públicos interessados, tendo como 
objetivo abranger a escrituração da folha 
de pagamento e, em uma segunda fase, o 
Livro de Registro de Empregados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistema Público de Escrituração Digital 
– SPED 
 
Avaliação 
 
1) Assinale a alternativa correta: 
 
São objetivos do Sped: 
 
I. Promover a integração dos fiscos; 
II. Melhoria da qualidade da 
informação e lentidão ao seu 
acesso; 
III. Racionalizar e uniformizar as 
obrigações acessórias para os 
contribuintes; 
IV. Tornar mais célere a identificação 
de ilícitos tributários; 
 
a) Apenas a I, III e IV estão corretas 
b) Apenas a III e IV estão corretas 
c) Apenas a IV está correta 
d) Todas estão corretas 
 
2) Trata-se da obrigação de transmitir 
em versão digital os livros Diário, 
Razão, Balancetes Diários, 
Balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos 
neles transcritos. 
 
a) NF-e 
b) Sped - Fiscal 
c) Sped - Contábil 
d) CT-e 
 
3) Assinale a alternativa incorreta. 
 
a) É no livro Diário onde são 
lançadas, dia a dia, todas as 
operações relativas ao exercício da 
empresa. 
b) O livro Diário não pode ser 
substituído por fichas no caso de 
escrituração mecanizada ou 
eletrônica. 
c) O Razão Auxiliar é um livro a ser 
utilizado quando o leiaute do livro 
Diário Auxiliar não se mostrar 
adequado. 
d) O diário e o razão são, para o Sped 
Contábil, um livro digital único. 
 
4) Sobre o funcionamento do Sped- 
Contábil, assinale a alternativa 
incorreta. 
 
a) O primeiro passo para a execução 
do Sped é a validação do arquivo 
contendo a escrituração; 
b) Para assinatura digital são, no 
mínimo, dois signatários, sendo 
que os contabilistas assinam 
primeiro. 
c) O PVA tem as funcionalidades de 
visualização da escrituração e de 
recuperação de backup. 
d) A ECD será transmitida 
anualmente ao Sped até o último 
dia útil do mês de junho do ano 
seguinte ao ano-calendário a que 
se refira a escrituração. 
 
5) Assinale a alternativa correta: 
 
Sobre a EscrituraçãoFiscal Digital: 
 
I. Constitui-se de um conjunto de 
escriturações de documentos 
fiscais e de registros de apuração 
de impostos; 
II. Depende da forma de constituição 
da empresa; 
III. A assinatura digital pode ser 
realizada através do e-CNPJ; 
IV. O arquivo digital da EFD deverá 
ser enviado até o quinto dia do 
mês subseqüente ao encerramento 
do mês da apuração. 
 
a) Apenas a I, II e IV estão corretas. 
b) Apenas a II e III estão corretas. 
c) Apenas a III está correta. 
 
Instituto Tributário de Ensino à Distância 
___________________________________________________________________ 
18 
___________________________________________________________________________ 
www.intra-ead.com.br 
 
d) Apenas a I, III e IV estão corretas. 
 
6) Assinale a alternativa incorreta: 
 
Também será objeto de escrituração: 
 
I. Os créditos vertidos para a pessoa 
jurídica em decorrência de eventos 
de incorporação, fusão ou cisão; 
II. Informações referentes aos 
processos administrativos e/ou 
judiciais; 
III. Controle dos saldos de créditos 
apurados em períodos anteriores, 
passíveis de aproveitamento 
somente no próprio período da 
escrituração; 
IV. Demonstração de operações 
extemporâneas, que repercutam no 
campo de incidência das 
contribuições sociais e dos 
créditos. 
 
a) Somente o item I está incorreto 
b) Somente o item II está incorreto 
c) Somente o item III está incorreto 
d) Os itens de I a IV estão incorretos 
 
7) No que tange à Escrituração Fiscal 
Digital no Sped Fiscal, quais 
impostos são apurados? 
 
a) ICMS e IPI 
b) PIS e COFINS 
c) IR e CSLL 
d) Todas as alternativas anteriores. 
 
8) É uma escrituração, das contas 
patrimoniais e de resultado, em 
partidas dobradas, que considera 
os métodos e critérios contábeis 
aplicados pela legislação tributária 
em 31 de Dezembro de 2007. 
 
a) Sped - Contábil 
b) F-Cont 
c) Sped – Fiscal Pis/Cofins 
d) CT-e 
 
9) São alguns dos benefícios e 
vantagens da Nota Fiscal 
Eletrônica: 
 
I. Redução de custos no processo de 
controle das notas fiscais; 
II. Aumento na confiabilidade da 
Nota Fiscal; 
III. A eliminação do papel; 
IV. Rapidez no acesso às informações. 
 
a) Apenas a I, II e IV estão corretas. 
b) Apenas a I, III e IV estão corretas. 
c) Apenas a III e IV estão corretas. 
d) Todas as alternativas estão 
corretas. 
 
10) Assinale a alternativa incorreta: 
 
a) A NF-e possibilita o aumento da 
sonegação e da arrecadação; 
b) O CT-e tem como intuito 
documentar a prestação de 
serviços de transportes; 
c) e-Lalur, seu objetivo é eliminar a 
redundância de informações 
existentes na escrituração contábil, 
no Lalur e na DIPJ; 
d) Central de Balanços tem por 
objetivo é a captação de dados 
contábeis e financeiros, a 
agregação desses dados e a 
disponibilização à sociedade.

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