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Processo de comunicação - Acolhimento - Psicologia

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Estágio Supervisionado básico I em Psicologia
Processo de Comunicação
Muitos estímulos visuais e auditivos → Ruídos
Vivemos num mundo em que não se escuta ninguém : perdemos a habilidade de ouvir
Fica difícil prestar atenção no que é simples, é sutil ( os estímulos são exagerados)
A intenção é importante na escuta
Ouvir é o acesso à compreensão
A maioria das pessoas tem escuta inconsciente
A intenção é importante na escuta
Devemos aprimorar a qualidade da nossa escuta
Quais os ruídos que interferem em nossa escuta?
Preconceitos
A escuta como instrumento de trabalho
Recepção (ato de receber a clientela): 
a)O pronto acolhimento
b)A diversidade de recursos
c)A tomada em consideração de um sujeito por oposição à ideia de um objeto de intervenção
d)Acolhimento e responsabilidade
- A fala dos pacientes é o norte contra os riscos permanentes de psiquiatrização do espaço social
- Ênfase na escuta e valorização da palavra
O trabalho da recepção seria o ato de romper com o circuito segundo o qual a um problema trazido pelo paciente, o profissional responde com uma “resposta-remédio” (seja ela um medicamento, um diagnóstico, um encaminhamento precipitado ou mesmo uma interpretação)
Se o subjetivar não costuma se dar no ato mesmo da recepção, a forma como este momento é conduzido pode ser decisiva para que ele aconteça depois
Os dispositivos não devem encobrir a singularidade do sujeito
Recepção não é triagem: triagem aponta para a ideia de filtrar quem pode e quem não pode ser atendido naquele lugar
Recepção aponta para a necessidade de receber, com a dimensão de acolhimento que isso implica
Embora seja lugar de passagem, recepção é também tratamento
A recepção deve ser uma oferta de subjetivação ( deve criar condições para que o sujeito apareça)
A noção decisiva em jogo no ato da recepção é a noção de responsabilidade
Na recepção acolhemos para fazer os transtornos falarem e, em última instância levar cada sujeito a interrogar sua demanda, impedindo qualquer posição que considere que “não resta nada a fazer”
Por que fazer falar os transtornos?
A realidade subjetiva é discursiva e supor que o sujeito é feito de linguagem serve de ponto de partida para as nossas ações
A experiência de uma prática centrada no discurso que cada um traz acerca do seu sofrimento (ou do motivo que o levou a procurar ajuda) nos adverte a não reduzir a queixa sintoma a um saber prévio
O que está em questão é a modalidade particular de cada um lidar com o que pode escapar à compreensão
Antes de tudo devemos problematizar a demanda e mais do que respondê-la, suspender qualquer tipo de resposta para aí introduzir a dimensão de pergunta: Afinal o que cada um tem a ver com aquilo que se queixa?
A seguir levar o sujeito a suspeitar de uma cumplicidade própria, mesmo obscura, no sintoma do qual ele sofre. Conduzi-lo a se perguntar: “O que é que eu tenho a ver com isso?” → retificar a posição do sujeito frente a sua queixa
Não basta o dito: desresponsabilizá-lo equivaleria a anular seu estatuto de sujeito
Busca-se operar deslocamentos que retirem o sujeito da posição de impotência e passividade para a posição de se implicar e se responsabilizar
Operando sobre a fala do sujeito lança-se mão de um dispositivo que visa romper com a prática que busca suprimir ou aplacar o sofrimento e o mal-estar
O ato clínico da recepção pode tamponar a dimensão subjetiva da doença mental ou ser uma tentativa de abrir esta dimensão para o sujeito
A recepção é decisiva para os passos seguintes (do tratamento)

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