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Controle de Emissão e Legislação

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ENGENHARIA MECÂNICA
BRUNO MARTINS MARQUES
DANILO SILVA SANTOS
FAUSTO BOMFIM MENEZES
FILIPE ALMEIDA CORREIA LINS
PAULO VINICIUS LIMA DE SIQUEIRA TRINDADE
VINÍCIUS LEÃO DE CARVALHO CUNHA DO AMARAL
CONTROLE DE EMISSÃO E LEGISLAÇÃO
Salvador
2014
BRUNO MARTINS MARQUES
DANILO SILVA SANTOS
FAUSTO BOMFIM MENEZES
FILIPE ALMEIDA CORREIA LINS
PAULO VINICIUS LIMA DE SIQUEIRA TRINDADE
VINÍCIUS LEÃO DE CARVALHO CUNHA DO AMARAL
CONTROLE DE EMISSÃO E LEGISLAÇÃO
Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Mecânica da Universidade Salvador, como requisito parcial de avaliação na disciplina de Máquinas de Combustão Interna.
Salvador
2014
RESUMO
Aborda desde os tipos, funcionamento e aplicações da soldagem por eletrodo revestido. Assim buscou-se verificar a relação entre a literatura especializada e a aplicação prática deste equipamento, devido à necessidade de aprimoramento do conhecimento acerca da mesma.
	
Palavras-chave: Soldagem; Eletrodo revestido; Funcionamento; Aplicações.
ABSTRACT
Addresses from the regulatory bodies and standards beyond the national situation regarding the control of pollutant emission legislation and the same. Thus we sought to verify the literature, due to the need to improve the knowledge about the same.
	
Keywords: Emission Control; legislation; Regulators.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Modos de descolamento nas cidades brasileiras com população superior a 60.000 habitantes........ 8
Figura 2 – Tabela do PROCONVE para implementação para veiculos leves......................... 13
Figura 3 – Países que participam do Protocolo de Kyoto........................................................ 14
Figura 4 – Emissão de poluentes de veículos leves novos....................................................... 17
Figura 5 – Emissão de poluentes após conversão para gás veicular........................................ 18
Figura 6 – Grafico de Emissão de CO2.................................................................................... 19
Figura 7 – Grafico de Emissão de N2O................................................................................... 19
Figura 8 – Grafico de Emissão de CH4................................................................................... 20
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 7
2. CONTROLE DE EMISSÃO E LEGISLAÇÃO.............................................................. 9
2.1. ÓRGÃOS E NORMAS REGULARIZADORAS.................................................... 12
2.2. CONTROLE DA EMISSÃO DE POLUENTES..................................................... 15
2.3. SITUAÇÃO DO BRASIL EM RELAÇÃO AOS OUTROS PAÍSES................... 19
3. CONCLUSÃO.................................................................................................................... 22
4. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 23
1. INTRODUÇÃO
É fato que o mundo atual caminha para uma poluição desenfreada, dentro de sua política consumista e ambiciosa algo deve ser feito para regulamentar e limitar a produção de poluentes pela humanidade. A poluição atmosférica é um dos mais significativos e impactantes malefícios provocados pelos grandes centros urbanos, gradativamente degradando o meio ambiente.
Pode-se dizer, a grosso modo, que a poluição do ar é composta majoritariamente por emissões advindas de veículos, por fontes industriais e também por fontes esporádicas como queimadas. Dentre estes, a poluição veicular merece especial destaque devido ao constante aumento da motorização individual, grande parte decorrente às deficiências do transporte coletivo em atender grandes populações, levando as pessoas a considerar o automóvel particular como a solução mais prática. O problema que isto causa é que a frota de automóveis aumenta em uma proporção enquanto a malha rodoviária aumenta em outra muito menor, quando sequer se expande. Isto intensifica o tráfego, principalmente nos grandes centros urbanos, gerando congestionamentos e consequente aumento de queima dos combustíveis. 
Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, o transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros no Brasil é responsável por uma movimentação superior a 140 milhões de usuários/ano (quase 95% do total dos deslocamentos realizados no país). Na esfera do transporte urbano e interurbano de passageiros, dados da Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP (Gráfico 1) mostram que nas cidades brasileiras com mais de 60.000 habitantes, cerca de 56% das viagens são feitas por meio rodoviário, sendo o transporte por ônibus (urbanos e metropolitanos) responsável por 26%, contra 30% da motorização individual (carros e motos). Além disso, a malha rodoviária é ainda a principal forma de transporte de cargas no Brasil, o que agrava a situação.
Como estratégia para combater este fenômeno, os órgãos governamentais e não governamentais buscam controlar esta poluição numa tentativa de retrair o crescimento de emissões nocivas ao meio ambiente, amenizando o problema em questão. No Brasil, programas governamentais como o PROCONVE - Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, criado em 6 de maio de 1986, na Resolução CONAMA nº 18. Este programa define os primeiros limites de emissão para veículos leves. 
Figura 1 – Modos de descolamento nas cidades brasileiras com população superior a 60.000 habitantes. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/controle-de-emissoes-veiculares>. Acesso em 05 de maio de 2014.
2. CONTROLE DE EMISSÃO E LEGISLAÇÃO
A atmosfera é uma massa de gases permanente onde sempre estão ocorrendo reações químicas. Ela absorve uma variedade de sólidos, gases ou líquidos que podem ser provenientes de fontes naturais ou não naturais, que podem se dispersar, reagir entre si ou com outras substância já presentes na atmosfera. As fontes de emissões não naturais podem ser das mais diversas formas, podendo-se considerar dois tipo básicos de fontes: as específicas e as múltiplas. As fontes específicas são fixadas em determinado território, ocupam na comunidade uma área relativamente limitada e permitem uma avaliação individual. As indústrias seriam um exemplo dessas fontes. Já as fontes múltiplas podem ser fixas ou móveis, geralmente se dispersam pela comunidade, oferecendo assim, grande dificuldade na sua avaliação individual. Um exemplo desse tipo de fonte seriam os automóveis, que são os veículos automotores que são o objetivo de estudo do presente trabalho. 
O padrão de qualidade do ar define legalmente as concentrações máximas de um componente gasoso presente na atmosfera de modo que garanta a saúde e o bem estas das pessoas. Os estudos deste padrão são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e estão estabelecidos em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada. 
O IBAMA estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar através da Portaria Normativa nº 348 de 14/03/90 e da Resolução CONAMA nº003 de 28/06/90. No Brasil são estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários e os secundários.
Os Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que se ultrapassadas poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em meta de curto e médio prazo.
Os Padrões Secundários de Qualidade do ar são as concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais é previsto o mínimo adverso sobre o bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, flora, materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidoscomo níveis desejados de concentração de poluentes constituindo-se em meta de longo prazo.
Os poluentes padronizados no Brasil são: partículas totais em suspensão; fumaça; dióxido de enxofre (SO2); partículas inaláveis; monóxido de carbono (CO); ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio (NO2).
Tendo como referência a Constituição Brasileira / 1988 pode ser dito que a população tem o direito de viver em um ambiente ecologicamente equilibrado, sendo caracterizado como crime toda ação lesiva ao meio ambiente, determinando a exigência de que todas as unidades da Federação tenham reserva biológica ou parque nacional e todas as indústrias potencialmente poluidoras apresentem estudos que avaliem os possíveis danos ao meio ambiente. 
Entrando no cenário da poluição referente aos automóveis pode ser dito que as crescentes taxas de urbanização, a deficiência de políticas públicas de transporte em massa, o crescimento econômico, inclusive com incentivos à produção e ao consumo de veículos, têm implicado num aumento expressivo da motorização individual (automóveis e motociclos) e apontam para cenários futuros de forte expansão dessa frota e da frota de veículos pesados. Nesse ponto, assimetrias profundam observam também no transporte de cargas, cuja logísticas é baseada prioritariamente no transporte por caminhões, relega a planos de menor expressão modais como o ferroviário e o aquaviário (incluindo o de cabotagem), de grande eficiência na distribuição de mercadorias e bens em um país com dimensões continentais como o Brasil.
Os crescentes números na frota do país e as condições precárias da sua manutenção mostravam que desde os anos 80 tornava-se fundamental reduzir os níveis de emissão dos principais poluentes veiculares, entre eles o monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), aldeídos (HCO), material particulado (MP), óxidos de enxofre (SOx) e compostos de chumbo (Pb). Inclui-se também o dióxido de carbono (CO2), que embora não seja considerado um gás poluente devido à sua baixa toxidade, deve ser levando em consideração, uma vez que compõe os gases que contribuem para o efeito estufa.
Dessa forma, em 6 de maio de 1996, a Resolução CONAMA nº18 criou o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE, coordenado pelo IBAMA. O programa veio definir os primeiros limites de emissão para veículos leves e contribuir para o atendimento dos Padrões de Qualidade do Ar. Em 1993 a lei n 8.723 endossou a obrigatoriedade de reduzir os níveis de emissão dos poluentes de origem veicular, contribuindo para induzir o desenvolvimento tecnológico dos fabricantes de combustíveis, motores e autopeças, e permitindo que veículos nacionais e importados passassem a atender aos limites estabelecidos. O cumprimento dessas exigências e aferido por meio de ensaios padronizados em dinamômetro e com “combustíveis de referência”.
2.1. ÓRGÃOS E NORMAS REGULARIZADORAS
Existem diversas normas e órgãos reguladores pelo mundo, que determinam os limites de emissões de poluente. Esses ógãos trabalham na fiscalização das fontes de emissão, os equipamentos de medição, etc. 
CONAMA
O CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – é a agência reguladora do Brasil e segundo o site do DETRAN-RJ é: 
“Órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/90. O Conselho é presidido pelo ministro do Meio Ambiente (MMA)”.
A resolução inicial foi a nº 05, de 1989, depois atualizada para nº 382, de 2006 e complementada pela resolução nº 436 de 2011 feita pelo CONAMA que, segundo Ministério do Meio Ambiente: "Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 02 de janeiro de 2007". Ou seja, determina as quantidades de poluentes que podem ser emitidos ao meio ambiente, separando os gases de acordo com a composição e nocividade ambiental. 
Essa agencia é auxiliada por órgãos ambientais presentes em cada estado, na Bahia o órgão que fiscaliza as fontes de emissão é o CONAMA-BA.
PROCONVE
O PROCONVE – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – foi implantado em 1986 para reduzir a poluição do ar pelo uso de automoveis no Brasil, o PROCONVE determina os limites máximos de emissão de poluente para veiculos leves e pesados determinando prazos para a adequação das insdustrias interessadas em melhorias necessarias para atingir os prerequisitos estabelecidos, essa fiscalização é feita com programas de ensaios.
Figura 2 – Tabela do PROCONVE para implementação para veiculos leves. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/estruturas/163/_arquivos/proconve_163.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
PROMOT
O PROMOT – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – iniciado em 2002 para complementar o controle do PROCONVE em relação ao controle de motocicletas também com o intuito de diminuir as emissões de poluentes no Brasil.
Protocolo de Kyolo
O Protocolo de Kyoto passou a vigorar desde 2005 e é uma medida internacional relativa a diminuição da emissão de gases poluentes. Neste protocolo são determinadas etapas que sejam seguidas pelos paises para reduzir a emissão de gases como: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre, entre outros.
Figura 3 – Países que participam do Protocolo de Kyoto. Disponível em:<http://3.bp.blogspot.com/-xrAhR-RojfM/UJaMm3FgYvI/AAAAAAAAMos/cudjTpbrCzM/s640/kyoto1.gif>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
2.2. CONTROLE DA EMISSÃO DE POLUENTES
Em todo mundo o processo de urbanização vem ocorrendo rapidamente. E juntamente com esse fenômeno aumenta o número de automóveis nas vias e como consequências desse desenvolvimento surgem diversos problemas ambientais, como o excesso de poluentes atmosféricos. 
Dentre os poluentes atmosféricos mais comuns gerados pela combustão de veículos automotores, podem-se citar substâncias como óxidos de enxofre (SOx), monóxidos de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx), Ozônio (O3), aldeídos (RCHO) e hidrocarbonetos (HC) na forma gasosa e compostos orgânicos voláteis. As partículas em suspensão são originárias de fontes tanto antrópicas (móveis ou estacionárias) quanto naturais. Aquelas com diâmetro inferior a 10 μm (MP10) são inaláveis pelo sistema respiratório, sendo que as que possuem diâmetro inferior a 0,1 mm podem provocar danos irreversíveis aos alvéolos pulmonares.
Óxidos de enxofre (SOx)
No processo de combustão, o enxofre, encontrado na maioria dos combustíveis fósseis, reage com oxigênio formando o SO2 e, em menor proporção, o SO3. O SO3, por sua vez tende a reagir com água formando o ácido sulfúrico e com inorgânicos presentes no combustível dando origem a compostos inorgânicos complexos (sulfatos, óxidos). A denominação genérica “SOx” é muitas vezes utilizada quando se quer referir às emissões resultantes da presença de enxofre no combustível.
Geralmente se apresentam com maior ênfase em motores sob carga. São o resultado da presença de temperaturas superiores a 1300 OC/1400 OC na câmara de combustão.
Por tanto, qualquer condição que provoque um aumento excessivo da temperatura na câmara de combustão, será causa da geração excessiva de NOx.
	
Monóxidos de carbono (CO)
É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de origem orgânica (combustíveis fósseis, biomassa, etc). Em geral é encontrado em maiores concentrações nas cidades, emitido principalmente por veículos automotores. Altas concentrações de CO são encontradas em áreas de intensa circulação de veículos. É o resultado da combustão incompleta ou parcial do combustível, na câmara de combustão. O nível de CO no escape é medido em percentual (%) de volume do total amostrado de emissões. Quanto mais rica a mistura, maior o percentualde CO produzido.
Dióxido de carbono (CO2)
A formação de CO2 depende da queima total ou não, do combustível. Por tanto, em presença de falhas de combustão, o nível de CO2 produzido será menor que aquele correspondente à combustão completa. A formação de CO2 depende da queima total ou não, do combustível. Por tanto, em presença de falhas de combustão, o nível de CO2 produzido será menor que aquele correspondente à combustão completa.
Óxidos de nitrogênio (NOx)
São formados durante processos de combustão. Em grandes cidades, os veículos geralmente são os principais responsáveis pela emissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar se transforma em NO2 e tem papel importante na formação de oxidantes fotoquímicos como o ozônio. Dependendo das concentrações, o NO2 causa prejuízos à saúde.
Ozônio (O3)
“Oxidantes fotoquímicos” é a denominação que se dá à mistura de poluentes secundários formados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, na presença de luz solar, sendo estes últimos liberados na queima incompleta e evaporação de combustíveis e solventes. O principal produto desta reação é o ozônio, por isso mesmo utilizado como parâmetro indicador da presença de oxidantes fotoquímicos na atmosfera. Tais poluentes formam a chamada névoa fotoquímica ou “smog fotoquímico”, que possui este nome porque causa na atmosfera diminuição da visibilidade. Além de prejuízos à saúde, o ozônio pode causar danos à vegetação. É sempre bom ressaltar que o ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo, onde respiramos, chamado de “mau ozônio”, é tóxico. Entretanto, na estratosfera (a cerca de 25 km de altitude) o ozônio tem a importante função de proteger a Terra, como um filtro, dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol.
Hidrocarbonetos (HC)
Nenhum motor consegue queimar todo o combustível contido na mistura. Isto devido ao fato que quando a frente de chama atinge as paredes do cilindro (sempre mais frias) gerando hidrocarbonetos. Essa composição existe na forma de gases e vapores resultantes da queima incompleta e evaporação de combustíveis e de outros produtos orgânicos voláteis. Diversos hidrocarbonetos como o benzeno são cancerígenos e mutagênicos, não havendo uma concentração ambiente totalmente segura. Participam ativamente das reações de formação da “névoa fotoquímica”.
Os veículos pesados, movidos a óleo diesel, são os maiores contribuintes para emissão de partículas inaláveis como fumaça e óxidos de nitrogênio. Já os veículos leves, movidos a gasolina e/ou álcool contribuem altamente com a emissão de CO, CO2, hidrocarbonetos, NOx e aldeídos. Os fabricantes de veículos vêm cumprindo as exigências legais, o que resultou na obtenção de redução média de mais de 94% na emissão de poluentes dos veículos leves novos de 2005, em relação ao início do programa (1993).
Figura 4 – Emissão de poluentes de veículos leves novos. Disponível em:<http://www.hmautotron.eng.br/artigos/Gases&EmissoesPM.pdf >. Acesso em: 05 de maio de 2014.
Figura 5 – Emissão de poluentes após conversão para gás veicular. Disponível em:<http://www.hmautotron.eng.br/artigos/Gases&EmissoesPM.pdf >. Acesso em: 05 de maio de 2014.
2.3. SITUAÇÃO DO BRASIL EM RELAÇÃO AOS OUTROS PAÍSES
A industrialização é a grande responsável pelos altos índices de emissão de gases, pois a economia dos países desenvolvidos e em desenvolvimento são baseadas principalmente na utilização de combustíveis fósseis. Apenas os países industrializados, que abrigam cerca de 1/5 da população mundial, emitem mais da metade dos gases responsáveis pelo efeito estufa, emitidos por ano, em todo o mundo. 
Figura 6 – Grafico de Emissão de CO2. LOURENÇO, Júlia Antunes. Cartilha Herança Global: as mudanças que o aquecimento reserva.
Figura 7 – Grafico de Emissão de N2O. LOURENÇO, Júlia Antunes. Cartilha Herança Global: as mudanças que o aquecimento reserva.
Figura 8 – Grafico de Emissão de CH4. LOURENÇO, Júlia Antunes. Cartilha Herança Global: as mudanças que o aquecimento reserva.
O Brasil por ser um país em desenvolvimento, em que há uma vasta utilização de combustíveis fósseis para o seu desenvolvimento, grandes queimadas florestais e o desmatamento vem tomando grandes proporções, chegando a atingir 75% das causas da emissão de gases causadores do efeito estufa, se tornou um dos dez maiores emissores de gases no mundo. Quando se fala em emissões per capita, o Brasil tem um nível que é a metade do Estados Unidos, porém muito superior a China e Índia.
Com o objetivo de atrair indústrias automotivas o setor de transportes brasileiro investiu em malhas rodoviárias, o que não é nem um pouco eficiente visto que o Brasil possui dimensões continentais e uma riquíssima bacia hidrográfica, o que propicia a utilização de embarcações e de ferrovias principalmente para o transporte de cargas. Tal escolha resultou em grandes emissões de gases de efeito estufa no setor de transporte, dado que esta depende de muitos veículos para transportar a mesma carga que uma embarcação ou trem transportaria, e até mesmo por não ter existido, por muitos anos, políticas públicas que investissem em tais meios de transporte, que cobrassem das empresas motores mais eficientes, e que invectivasse a melhoria e o uso do transporte público.
A crescente mobilidade impulsionada pela globalização é um dos fatores mais impactantes sobre a emissão de gases pelo setor de transportes, isso se dá ao menor preço em que se encontram as passagens aéreas, aos vários incentivos para a compra do carro 0km, inclusive incentivos do governo, tais incentivos agregados a baixa qualidade do transporte público resultou em mais carros na rua, ou seja mais emissão de gases.
Apesar de o Brasil ter adotado medidas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, em 1986, quando o CONAMA criou o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores- PROCONVE, que tinha por objetivo implantar uma série de leis, o mesmo pouco investiu em alterações na matriz de transporte, na introdução de fontes alternativas de combustíveis, e mais quando pressionado pelas empresas o governo sempre incentivou a venda de novos carros, através de redução nos impostos.
O Coppe/UFRJ em parceria como Greenpeace divulgou um estudo onde, aponta que se o Brasil adotar as mesmas metas de eficiência energética europeias as emissões de gás carbônico dos veículos brasileiros em 2030 ficará abaixo da emissão atual, mesmo que a frota brasileira dobre, o que é estimado.
Portanto para que haja uma redução nas emissões de gases por veículos automotores no Brasil é necessário que o governo adote medidas similares às europeias para que as industrias invistam em fontes de energia mais limpas e numa maior eficiência dos motores, e cabe ao governo, também, o incentivo a melhorias e uso do transporte de massa, e também fazer alterações nos meios de transporte de carga.
3. CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o controle de emissão de poluentes e a legislação referente ao mesmo e concluímos que esse sendo tem suma importância para preservar o meio ambiente contribuindo substancialmente com a engenharia pelo fato de ser empregado para todos os tipos de veículos e seus respectivos motores.
4. REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Proconve: programa de controle de poluição do ar por veículos automotores. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80060/Arquivos/PROCONVE_atualizado%20em%2021nov13.pdf>. Acesso em 05 de maio de 2014. 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Proconve/Promot. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80060/manual%20proconve%20promot.pdf>. Acesso em 05 de maio de 2014. 
FUNDAÇÃO APRENDER. Legislação sobre emissões atmosféricas. Disponível em:<http://www.fundacaoaprender.org.br/legislao-sobre-emisses-atmosfricas>. Acesso em 05 de maio de 2014. 
OFICINA BRASIL. Controle de emissão de poluentes - aspectos legais. Disponível em:<http://arquivo.oficinabrasil.com.br/noticias/?COD=1835>. Acesso em 05 de maio de 2014. 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE.Controle de emissões veiculares. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/controle-de-emissoes-veiculares>. Acesso em 05 de maio de 2014. 
CIMM. Controle de poluentes atmosfericos. Disponível em:<http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/3672#.U3Abb4FdXeI>. Acesso em 05 de maio de 2015.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. CONAMA: Resoluções. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiano1.cfm?codlegitipo=3&ano=todos>. Acesso em 05 de maio de 2014.
GLOBALTEK. Limites de emissões para poluentes atimosfericos. Disponível em:<http://www.globaltek.com.br/artigo.php?not=23>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
IPAM. Glossario. Disponível em:<http://www.ipam.org.br/abc/glossario?letra=P>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
DETRAN-RJ.Glossário. Disponível em:<http://www.detran.rj.gov.br/_documento.asp?cod=128>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. PROCONVE. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/estruturas/163/_arquivos/proconve_163.pdf>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
SUA PESQUISA. Protocolo de Kyoto. Disponível em:<http://www.suapesquisa.com/geografia/protocolo_kyoto.htm>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
BRASIL ESCOLA. Protocolo de Kyoto. Disponível em:<http://www.brasilescola.com/geografia/protocolo-kyoto.htm>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
BORSARI, Vanderlei; ASSUNÇÃO, João Vicente de. As emissões de gases efeito estufa por veiculos leves. Disponivel em:<http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/viewFile/68/94>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
INSTITUTO CARBONO BRASIL. Automoveis: Mais eficiencia menos emissões. Disponível em:<http://www.institutocarbonobrasil.org.br/cidades1/noticia=736858>. Acesso em 05 de maio de 2014.
AKATU. Dados de emissão de poluentes pelos automóveis confundem consumidor. Disponível em:<http://www.akatu.org.br/Temas/Mobilidade/Posts/Dados-de-emissao-de-poluentes-pelos-automoveis-confundem-consumidor>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
INSTITUTO CARBONO BRASIL. Mudanças climaticas: Gases do efeito estufa. Disponível em:<http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mudancas_climaticas/gases_do_efeito_estufa>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
EMBRAPA. Quais são os países que emitem gases de efeito estufa?. Disponível em:<http://www.aquecimento.cnpm.embrapa.br/conteudo/historico_aq_paises.htm>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
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IPAM. Quem são os grandes emissores de gases do planeta. Disponível em:<http://www.ipam.org.br/saiba-mais/abc/mudancaspergunta/Quem-sao-os-grandes-emissores-de-gases-de-efeito-estufa-/16/7>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
G1. Brasil é o sexto amior emissor de gases do planeta. Disponível em:<http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/12/brasil-e-sexto-maior-emissor-de-gases-do-planeta-aponta-analise.html>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
NÓS. Brasil na lista dos países que mais emitem gases poluentes na atmosfera. Disponível em:<http://www.nosrevista.com.br/2010/06/04/brasil-na-lista-dos-paises-que-mais-emitem-gases-poluentes-na-atmosfera/>. Acesso em: 05 de maio de 2014.
HM AUTOTRONICA. Análise de emissão em escape. Disponível em:<http://www.hmautotron.eng.br/artigos/Gases&EmissoesPM.pdf> Acessado em 13 de Maio de 2014.
HOFF, Carlos Herinque. Química Nova. Desenvolvimento e Aplicação de Sistema Passivo de Coleta de Poluentes Atmosféricos para Monitoramento de Cd, Cr, Pb, Cu, Fe, Mn, Zn e Particulados Totais.Volume 33. 2010. 
DERISIO, J.C. Introdução ao Controle da Poluição Ambiental. São Paulo:
Signus Editora. 2ª Ed. 2000.
CETESB. Qualidade, dispersão e controle de poluentes na atmosfera. Disponível em:<www.cetesb.sp.gov.br> . Acessado em 05 de maio de 2014.

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