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PROCESSO PENAL – 1ª FASE PROFESSOR – RAFAEL MACHADO Procedimento Ordinário Citação: Pessoal : Mandado artigo 351 do CPP Precatória – artigo 353 do CPP Rogatória – artigo 368 do CPP ** Edital: artigo 361 (15 dias) – e 396 PU, ambos do CPP ** - efeito 366 do CPP Hora certa: artigo 362. Efeito P.U. do 362 do CPP. Efeitos da Citação: 363. Nulidade 564, III, “e” Provas: Ilícitas – artigo 157 do CPP. Ilícitas por derivação – 157, §1º do CPP Fonte independente. – conceito. a) Testemunhal: Compromissada – artigo 203 do CPP – 342 do CP. Não compromissada – 206 e 208 do CPP. b) Pericial: Crimes que deixam vestígios – regra do art. 158 do CPP. Indireto: 167 do CPP. Perito. Artigos 159 caput e § 1º; 171 e 172, P.U. todos do CPP. Interrogatório de Réu. Artigo 185 do CPP. Possibilidade ao réu (mentir, ficar calado – art.198 do CPP). Por videoconferência- 185, §2º do CPP. Defensor – artigo 185. § 5º do CPP. Nulidade: artigo 564, IV do CPP. Procedimento Súmario Número de testemunhas (5) Crimes com pena máxima menor que 4 e maior que 2 anos. Realização de Audiência de Instrução e Julgamento em até 30 dias PROCEDIMENTO SUMARIÍSSIMO JECRIM – Lei 9.099/95 Elaboração do termo Circunstanciado. (art.69) Audiência preliminar (art. 72 a 76) – transação penal – art. 76 Denúncia ou queixa (art. 77) AIJ (art. 79 a 83) Defesa – oralmente – (art. 81) Recebimento x não recebimento – art. 81 (não cabe SER) Oferecimento do sursi processual – art. 89 – pena mínima – ou = a 1 ano (vs. 77 do CP). Oitiva; Interrogatório; Debates orais – art. 81 Sentença Tribunal do Júri Fim da Primeira fase. Pronúncia (art. 413). “O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação”. Impronúncia (art. 414). “Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado”. Efeito – P.U. do artigo 414 do CPP. Absolvição Sumária. I – provada a inexistência do fato. II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato. III – o fato não constituir infração penal. IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. Desclassificação. Na primeira fase (art. 74, §3° com interpretação ao P.U. do artigo 419, todos do CPP). Na segunda fase do Júri (art. 74, §3° do CPP) Apelação Cabimento de decisões interlocutórias e definitivas: Da sentença condenatória ou absolutória, proferida por juiz singular, podendo ser impugnado de forma ampla à sentença, quando a apelação for da defesa (artigo 593, inciso I do CPP): Da sentença condenatória ou absolutória proferida pelo Tribunal do Júri, (artigo 593, inciso III do CPP): O apelo, neste caso, é adstrito tão somente aos fundamentos estabelecidos nas alíneas: Súmula 713 do STF Da decisão Com força definitiva ou não - quando da decisão interlocutória não cabe recurso em sentido estrito (art. 593, inciso II do CPP) Da decisão de impronúncia ou de absolvição sumária (art. 416 do CPP - Nova Reforma): Da decisão que rejeita denúncia ou queixa, nos crimes da competência do Jecrim (art. 82 da lei 9099/95): Efeito: • Devolutivo. • Extensivo. • Suspensivo. Prazo: a) 5 (cinco) dias para o MP, começando a fluir a partir da ciência pessoal do promotor de justiça. b) Havendo assistente de acusação habilitado e, não recorrendo o MP, o prazo é de 5 (cinco) dias, começando a fluir a partir da ciência pessoal do assistente de acusação (art. 391 do CPP): c) Não havendo assistente de acusação habilitado, o prazo para se habilitar e apelar é de 15 (quinze) dias, começando a fluir a partir do término do prazo do MP para recorrer (art. 598, parágrafo único do CPP). Para a doutrina, a apelação do assistente de acusação não habilitado, chama-se de apelação subsidiária (Súmula 448 do STF) - “O prazo para o assistente recorrer, supletivamente, começa a correr imediatamente após o transcurso do prazo do Ministério Público”. d) O último a tomar ciência da decisão ou da sentença condenatória é o réu. Seu prazo para apelar é de 5 (cinco) dias, começando a fluir a partir da ciência pessoal do réu (art. 798, § 5º, “c” do CPP): Recurso em sentido estrito. Cabimento - das decisões interlocutórias estritamente definidas nos incisos do art. 581 do CPP. Inciso I - “Que não receber a denúncia ou a queixa”. Vale lembrar que, nos crimes da competência do Jecrim, o juiz rejeitando a denúncia ou a queixa, caberá apelação, conforme o art. 82 da Lei 9099/95. Já o juiz recebendo a denúncia ou a queixa, não haverá previsão legal para recurso, porém, é cabível a impetração de habeas corpus (art. 648, I do CPP). Sendo rejeitada a denúncia ou a queixa, deverá o juiz intimar o denunciado para oferecer as contra-razões, sob pena de nulidade, nos termos da súmula 707 do STF. As condições exigidas para a rejeição da denúncia ou da queixa ocorrerão nas hipóteses de caráter processual, estabelecidas no art. 395 e seus incisos do CPP. inciso II - “que concluir pela incompetência do juiz” inciso III - “que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição” inciso IV - “que pronunciar o réu” o juiz absolvendo sumariamente ou impronunciando o réu, caberá apelação (art.416 do CPP) inciso V - “que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar prisão em flagrante”. inciso VI - “Revogado, pela lei 11.689/08” inciso VII - “que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor”. inciso VIII – “que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade” inciso IX - “que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade” inciso X - “que conceder ou negar ordem de habeas corpus”. Neste caso, aplica-se tão somente à decisão de primeira instância, e não no tribunal. Por exemplo: o juiz negou pedido de HC de trancamento de inquérito policial. Quando a ordem é negada pelo tribunal de 2º grau, cabível é recurso ordinário constitucional de habeas corpus para o STJ (art.105, inciso II, alínea “a” da CF) inciso XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII - Inaplicável, porque, cabe agravo à execução (art. 197 da Lei 7.210/84). inciso XIII – “que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte” inciso XIV – “que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir”. inciso XV - “que denegar a apelação ou a julgar deserta”. XXIV do art. 581 - “que converter a multa em detenção ou em prisão simples”. revogado pelo art. 51 do Código Penal Efeitos: Devolutivo, suspensivo e regressivo, pelo qual, permite a retratação da decisão. Prazos - 5 (cinco) dias (art. 586 do CPP): “O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias”, sendo a intimação feita na pessoa do seu defensor. O Recorrente poderá, no prazo de 2 (dois) dias, a partir da interposição do recurso oferecer as razões (art. 588 do CPP) Carta Testemunhável CABIMENTO – ARTIGO 639 a 646 do CPP PRAZO: 48 horas Procedimento: Embargos declaratórios CABIMENTO – ARTIGOS 382 e 619 do CPP PRAZO: 2 dias RECURSO ESPECIAL: artigo 105, III, “a” e “c” da CFRB. Não cabe nos juizados especiais (s. 203 do STJ)RECURSO EXTRAORDINÁRIO: artigo 102, III da CRFB. PRAZO 10 DIAS – S. 602 DO STF Revisão Criminal CABIMENTO: art. 621 do CPP NATUREZA: Ação penal autônoma. PRAZO: depois do Trânsito em julgado. COMPETÊNCIA: art. 624 do CPP Agravo em Execução CABIMENTO – ARTIGO 197 DA LEP (lei 7.210/84). POSSIBILIDADE: COMPETÊNCIA: Peça de interposição (juízo de retratação) + razões Tribunal. Prazo: 5 dias – ver verbete sumular 700 do STF. Modalidades de prisão cautelar existentes antes da lei 11.689/08 e 11.719/08 Prisão decorrente da pronúncia (antigo artigo 408, §1º do CPP) Prisão decorrente de sentença penal recorrível (antigo artigo 594 do CPP) Após a lei 11.689/08 e 11.719/08 a) Prisão em Flagrante. Tipos de flagrantes: próprio ou real (art. 302, I e II) ; Impróprio (art. 302, III); Presumido ou ficto (302, IV). Flagrante esperado ou diferido vs Flagrante preparado (S. 145 do STF). b) Prisão Temporária lei 7960/89 Exclusivamente durante o IP (art. 1 da lei). Não pode ser decretada de ofício pelo juiz (por representação da autoridade policial ou requerimento do MP). PRAZO MÁXIMO: 5 dias, prorrogável por igual período 30 dias, prorrogável por igual período Aplicação: Cabe pedido de revogação. c) Prisão Preventiva. Análise comparativa com a lei 12.403/11 Formas: 1) Inicial – art. 311 do CPP 2) Derivada – art. 310, II do CPP 3) Substitutiva – art. 282, § 4º do CPP Requisitos: Sempre: a) Prova da existência do Crime b) Indícios suficientes de autoria c) Ineficácia de outra medida cautelar Aliado a 1 dos 4: Garantia da ordem Publica Garantia da ordem econômica Garantia da aplicação da lei penal Garantia da instrução criminal Aliado ainda a 1 das seguintes condições: • Crime doloso punido com pena superior a 4 anos • Pratica de crime doloso e já existente condenação (com Transito em julgado) em outro crime doloso, respeitada a regra do art. 64 I do CP. • Para garantir a execução da medida protetiva de urgência em crimes de violência doméstica e/ou familiar • Dúvida séria e fundada sobre a identidade civil do autor, que este se recusa a solvê-la.
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