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Prévia do material em texto

Universidade Federal de Lavras 
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Rosana Baptista dos Santos
Nossas competências
	Ao longo de nossa formação social, desenvolvemos as seguintes competências:
	- competência linguística;
	- competência metagenérica;
	- competência pragmática.
	A nossa competência linguística consiste no reconhecimento de formas gramaticais e textuais possíveis e/ou aceitas em nossa língua.
	Observe a estrutura linguística a seguir:
	“Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa”
	
	Nossa capacidade de produzir e interpretar textos está, entre outras coisas, relacionada a nossa capacidade de reconhecer os textos como frutos de nossas práticas sociais. Nesse sentido, a intertextualidade diz respeito ao modo como a produção e a recepção de um texto dependem do conhecimento que temos de outros textos com os quais, de alguma forma, nos relacionamos. 
	
	A intertextualidade pode se dar:
de forma explícita (quando há citação da fonte, como acontece no discurso relatado; nas citações e referências; nos resumos, resenhas e traduções; nas retomadas do texto do parceiro para encadear sobre ele ou questioná-lo, na conversação) 
de forma implícita (sem a citação expressa da fonte. Nesse caso, cabe ao interlocutor recuperá-la na memória para construir o sentido do texto, como nas alusões, na paródia, em certos tipos de paráfrase e na ironia.) 
COMPETÊNCIA METAGENÉRICA
	Competência desenvolvida por sujeitos sociais que lhes permite interagir de forma conveniente – ler e produzir textos diversos – em diferentes práticas sociais.	
	Por um lado é a competência metagenérica que orienta a produção de nossas práticas comunicativas, por outro lado, é essa mesma competência que orienta a nossa compreensão sobre os gêneros textuais efetivamente produzidos.
	
 GÊNEROS TEXTUAIS
Gêneros: “Tipos relativamente estáveis de enunciados presentes em cada esfera de troca: possuem uma forma de composição”. (KOCH; ELIAS, 2010, p. 106)
“Distinguem-se pelo conteúdo temático e pelo estilo”. (Idem)
	1- Do ponto de vista da composição dos gêneros: 
	a) a forma de organização;
	b) a distribuição das informações e os elementos não verbais.
	 2- Do ponto de vista do conteúdo temático
	3)- Do estilo
	
Texto 1 -Poema em Linha Reta- Álvaro de Campos
	Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, 
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo. 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, 
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado 
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 
	Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
	Quem me dera ouvir de alguém a voz humana 
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó principes, meus irmãos, 
	Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 
	Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 
	Poderão as mulheres não os terem amado, 
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza. 
Fonte: http://www.jornaldepoesia.jor.br/fpesso34.html. Acesso em 22 mar. 2012.
Texto 2
semideus 
s. m.
Herói que na Mitologia é tido em conta de imortal.
Plural: semideuses.
ridículo 
adj.
1. Digno de riso zombeteiro; merecedor de escárnio.
2. Insignificante; que tem pouco valor.
s. m.
3. O que é ridículo.
4. Pessoa ridícula.
5. Zombaria, escárnio.
humano 
(latim humanus, -a, -um) 
adj.
1. Do homem ou a ele relativo.
2. Bondoso, benfazejo, compassivo.
Disponível em: http://www.priberam.com/dlpo/default.aspx?pal
ALVÁRO DE CAMPOS
Se te queres matar, porque não te queres matar? 
Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida, 
Se ousasse matar-me, também me mataria... 
Ah, se ousares, ousa! 
De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas 
A que chamamos o mundo? 
A cinematografia das horas representadas 
Por actores de convenções e poses determinadas, 
O circo polícromo do nosso dinamismo sem fim? 
De que te serve o teu mundo interior que desconheces? 
Talvez, matando-te, o conheças finalmente... 
Talvez, acabando, comeces... 
E de qualquer forma, se te cansa seres, 
Ah, cansa-te nobremente, 
E não cantes, como eu, a vida por bebedeira, 
Não saúdes como eu a morte em literatura!
Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente! 
Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém... 
Sem ti correrá tudo sem ti. 
Talvez seja pior para outros existires que matares-te... 
Talvez peses mais durando, que deixando de durar...
A mágoa dos outros?... Tens remorso adiantado 
De que te chorem? 
Descansa: pouco te chorarão... 
O impulso vital apaga as lágrimas pouco a pouco, 
Quando não são de coisas nossas, 
Quando são do que acontece aos outros, sobretudo a morte, 
Porque é a coisa depois da qual nada acontece aos outros...
Primeiro é a angústia, a surpresa da vinda 
Do mistério e da falta da tua vida falada... 
Depois o horror do caixão visível e material, 
E os homens de preto que exercem a profissão de estar ali. 
Depois a família a velar, inconsolável e contando anedotas, 
Lamentando a pena de teres morrido, 
E tu mera causa ocasional daquela carpidação, 
Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas... 
Muito mais morto aqui que calculas, 
Mesmo que estejas muito mais vivo além...
Depois a trágica retirada para o jazigo ou a cova, 
E depois o princípio da morte da tua memória. 
Há primeiro em todos um alívio 
Da tragédia um pouco maçadora de teres morrido... 
Depois a conversa aligeira-se quotidianamente, 
E a vida de todos os dias retoma o seu dia...
Depois, lentamente esqueceste. 
Só és lembrado em duas datas, aniversariamente: 
Quando faz anos que nasceste, quando faz anos que morreste; 
Mais nada, mais nada, absolutamente mais nada. 
Duas vezes no ano pensam em ti. 
Duas vezes no ano suspiram por ti os que te amaram, 
E uma ou outra vez suspiram se por acaso se fala em ti.
Encara-te a frio, e encara a frio o que somos... 
Se queres matar-te, mata-te... 
Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência!... 
Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida?
Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera 
As seivas, e a circulação do sangue, e o amor? 
Que memória dos outros tem o ritmo alegre da vida? 
Ah, pobre vaidade de carne e osso chamada homem. 
Não vês que não tens importância absolutamente nenhuma?
És importante para ti, porque é a ti que te sentes. 
És tudo para ti, porque para ti és o universo, 
E o próprio universo e os outros 
Satélites da tua subjectividade objectiva. 
És importante para ti porque só tu és importante para ti. 
E se és assim, ó mito, não serão os outros assim?
Tens, como Hamlet, o pavor do desconhecido? 
Mas o que é conhecido? O que é que tu conheces, 
Para que chames desconhecido a qualquer coisa em especial?Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida? 
Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente: 
Torna-te parte carnal da terra e das coisas! 
Dispersa-te, sistema físico-químico 
De células nocturnamente conscientes 
Pela nocturna consciência da inconsciência dos corpos, 
Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências, 
Pela relva e a erva da proliferação dos seres, 
Pela névoa atómica das coisas, 
Pelas paredes turbilhonantes 
Do vácuo dinâmico do mundo...
Fonte: http://pensador.uol.com.br/frase/NTQ3NDQw/
GÊNEROS TEXTUAIS E INTERGENERICIDADE
	“A hibridização ou a intertextualidade intergêneros é o fenômeno segundo o qual um gênero pode assumir a forma de um outro gêneros, tendo em vista o propósito da comunicação”. (KOCH; ELIAS, 2010, p. 114)
Marcuschi (2008, p. 18) propõe o seguinte esquema para a compreensão da Intergenericidade: 
				Fonte: Adaptado de Marcuschi (2008, p. 18).
Texto 1
 Intertextualidade intergêneros
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Texto 2
 Intertextualidade intergêneros
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
Texto 3
 Intertextualidade intergêneros
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br
TIPOS TEXTUAIS
Gêneros textuais: definição e funcionalidade 
Luiz Antônio Marcuschi
No “tipo textual predomina a identificação de seqüências lingüísticas típicas”.
NARRATIVOS
DESCRITIVOS
ARGUMENTATIVOS 
EXPOSITIVOS 
INJUNTIVOS
Tipos textuais: Gênero textual: carta pessoal
 
Descritiva
Rio, 11/08/1991
Descritiva
 
Para ser mais preciso estou no meu quarto, escrevendo na escrivaninha, com um Micro System ligado na minha frente (bem alto, por sinal).
Expositiva
 
Está ligado na Manchete FM - ou rádio dosfunks- eu adorofunk, principalmente com passos marcados.
Aqui no Rio é o ritmo do momento ... e você, gosta? Gosto também dehousee dancemusic, sou fascinado por discotecas!
Sempre vou à K.I,
Expositiva
Dançar é muito bom, principalmente em uma discoteca legal. Aqui no condomínio onde moro têm muitos jovens, somos todos muito amigos e sempre vamos todos juntos. É muito maneiro!
Injuntiva
pergunte só a ele como é!
Expositiva
 
Está tocando agora o "Melôda Mina Sensu­al", super demais!
Aqui ouço também a Transamérica e RPCM.
DESCRIÇÃO X EXPOSIÇÃO
Bases temáticas
 
Descritiva
 
Exemplos
 
“Sobre a mesa havia milhares de vidros.”
 
Este tipo de enunciado textual tem uma estrutura simples com um verbo estático no presente ou imperfeito, um complemento e uma indicação circunstancial de lugar
Bases temáticas
 
Expositiva
 
Exemplos
A) “Uma parte do cérebro é o Córtex.”
B)“O cérebro tem 10 milhões de neurônios”
EmA-Trata-se de um enunciado de identificação de fenômenos.
Em B-Trata-se de um enunciado de ligação de fenômenos.

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