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SLIDES Aula 1 Semestre 1 2015

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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA 
aula1 / 1bi 
 Profa. Dra. 
Ana Catarina 
Araújo Elias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas: 
• SANTI, P.L.R. A construção do eu na 
modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed. Holos, 1998, 
Introdução (cap. 1). 
 
• SANTI, P.L.R. A construção do eu na 
modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed. Holos, 1998, 
cap. 2, 3, 4. 
• 
 
 
 
 
 
Proposta do autor com o livro 
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão 
Preto/SP, Ed. Holos, 1998. 
 
1) Convidar os alunos a pensarem as 
relações da Psicologia com o restante 
do conhecimento e suas condições de 
surgimento. 
2) Convidar o público em geral a 
compreender e refletir sobre a história 
dos problemas filosóficos que 
resultaram no perfil do século XX. 
 
 
Afastamento de uma posição 
“substancialista” que levasse a crer que 
o ‘mundo psíquico’ seja uma coisa eterna 
e imutável, a qual a ciência finalmente 
tenha vindo desvelar. 
Compreensão de que o mundo 
psicológico foi construído. 
Psicologia como instância de produção 
de conhecimento científico. 
 
POSICIONAMENTO HISTÓRICO 
Composta por grande quantidade de 
teorias diferentes, que mal conseguem se 
comunicar entre si. Este estado não 
parece ser passageiro, mas próprio da 
Psicologia e de outras ciências humanas. 
 
 
PSICOLOGIA enquanto CIÊNCIA: 
No final do século XIX surgiram projetos 
de se realizar uma ciência da mente, nos 
moldes que conhecemos hoje. 
 
 
 
PSICOLOGIA enquanto CIÊNCIA: 
A história referente a esta dispersão é 
imensa. 
 
Remonta à filosofia grega e acompanha toda a 
reflexão filosófica posterior e, mais 
recentemente, alcança as teorias psiquiátricas 
até o início de nosso século. 
 Cada época tem um número de correntes de 
pensamento paralelas e um número de formas 
de expressão desses pontos de vista. 
 
 
A tese básica que orienta este percurso é a de Luis Cláudio 
Figueiredo: propõe a ideia de que houve duas pré-
condições para o surgimento de um projeto de Psicologia 
enquanto ciência. 
1) O surgimento de uma noção clara de subjetividade 
privada ou seja, a afirmação da ideia de que as pessoas são 
indivíduos livres e, enquanto tais, indivisíveis, separados, 
independentes uns dos outros e donos de seus destinos. 
 
2) Crise na concepção de sujeito acima descrita, gerando 
assim um sujeito em crise de identidade e a procura de um 
profissional que pudesse restituir a estabilidade. 
 
 
 
 
 
 
A noção de subjetividade privada data do início da 
Modernidade, ou seja, do Renascimento. 
 
JUSTAMENTE, É NA PASSAGEM DA IDADE MÉDIA 
PARA O RENASCIMENTO QUE INICIAREMOS NOSSO 
PERCURSO. 
 
A afirmação do sujeito chegará a seu ponto máximo 
no século XVII e, a partir de então, iniciará uma longa 
crise até o final do século XIX. 
 
No final do século XIX, surgirão os primeiros projetos de 
Psicologia, já com algumas características definitivas da 
diversidade que marca esta ciência. Wundt cria condições 
para a criação de uma Psicologia experimental, enquanto 
Freud cria a Psicanálise. 
Wilhelm Wundt (1832-1920) Sigmund Freud (1856-1939) 
A PASSAGEM DA IDADE MÉDIA AO 
RENASCIMENTO. 
 No Renascimento nasce o Humanismo 
Moderno: 
 Neste período começa a afirmação de 
uma concepção de subjetividade 
privada, aí incluída a ideia de liberdade 
do homem e de sua posição como centro 
do mundo. 
 
O que significa dizer que a noção 
de ‘subjetividade privada’ passa a 
existir? 
 
Por que tal concepção não seria 
possível anteriormente, no mundo 
medieval? 
E ATUALMENTE? 
- Quais os limites da subjetividade privada? As 
polaridades entre as imposições dos interesses pessoais 
sobre os coletivos, a insensibilidade frente ao que não 
nos diz respeito e a ação de movimentos ideológicos ou 
religiosos dogmáticos e violentos, caracterizados pela 
intolerância para com aquilo que é diferente de si ou do 
grupo, etc. 
 
- Qual a diferença entre individualismo e individuação? 
- Qual a importância de não se ser o único a viver 
experiências difícies? 
 
O “Eu” sempre foi soberano? 
O “eu” enquanto sujeito isolado, 
unidade básica de valor e referência 
de tudo. 
 FILOSOFIA DA GRÉCIA CLÁSSICA (século V aC) já 
havia algo semelhante ao HUMANISMO: valorização 
do ser humano não submetido ao poder dos deuses, a 
criação do direito e da democracia, etc. 
 
Porem o HUMANISMO, entendido como a colocação 
do homem como medida de todas as coisas e centro 
do mundo, parece ter tomado a forma que tem hoje no 
Renascimento, surgindo a partir da Idade Média. 
 
 
 ‘As fontes do Self’ de Charles Taylor 
“Sources of the Self”, 1989. 
O autor analisa o nascimento do sentimento 
característica da Modernidade: 
 
O DE QUE POSSUIMOS UMA INTERIORIDADE. 
Taylor parte de Platão. Mostra que para este 
filósofo a razão é a percepção de uma 
ordem absoluta. Ser racional significa ver a 
ordem como ela é. Não há como ser racional 
e estar enganado sobre a natureza ao 
mesmo tempo. 
Podemos reconhecer aqui o nível de certeza 
pelo qual aspira a Modernidade, que vai ser 
representada principalmente por Descartes. 
No entanto, enquanto para Descartes a ordem 
está dentro de nós, para Platão ela reside no 
absolutamente Bom. 
 
 
 
 É em Santo Agostinho que Taylor 
encontra a grande passagem para a 
interioridade. 
 
Embora tenha vivido entre os séculos V e 
IV seu pensamento era Moderno, visto 
que foi permeado pelas noções de 
“interno - externo”: espírito / matéria, alto 
/ baixo, eterno / temporal, imutável / 
mutante, etc. 
 Vemos um movimento inédito em Santo Agostinho: 
 
Com a desvalorização do corpo e de tudo o que é 
mundano, com a correspondente valorização da 
alma como algo interno, a busca por Deus passa a 
ser feita dentro de nós. Deus não deve ser 
procurado no que vemos, mas no próprio olhar. 
Ele seria a própria luz interior. 
 
Santo Agostinho inaugura uma experiência radical: 
a pessoa como agente da experiência pelo livre 
arbítrio. Pg. 15 
 
IDADE MÉDIA 
Mundo organizado em torno de um centro. 
Haveria uma ordem absoluta, representada por Deus 
e seus legítimos representantes na Terra: 
a Bíblia e a Igreja. 
Cada coisa existente estaria relacionada 
necessariamente a esta ordem superior. Em última 
instância, a cada ser formaria parte de uma grande 
engrenagem que seria a criação divina aí se 
encontraria o sentido de tudo. 
IDADE MÉDIA 
A possibilidade da crença na liberdade humana é 
muito restrita, já que tudo faz parte de um plano 
maior, de um todo perfeito disposto por Deus. 
A noção de justiça na IM é o da colocação de cada ser 
no lugar que lhe é próprio. Não há lugar para a 
privacidade. 
Na medida em que a onipresença e a onisciência são 
atributos de Deus, nada poderia ser mantido em 
segredo e nunca estaríamos sozinhos: pecar em 
pensamento já é pecar. 
MÚSICA da IDADE MÉDIA: Canto Gregoriano 
 PINTURA: GIOTTO 
 
 
O HUMANISMO NO RENASCIMENTO: 
 
Começa a haver uma mudança na 
concepção do lugar do homem no mundo. Há 
agora uma grande valorização do homem, e, 
ao mesmo tempo, a ideia de que ele tem que 
buscar uma formação, ele deve se constituir 
enquanto humano. 
Se o homem não nascecom seu destino 
predestinado, ele deve se formar, educar. 
Nasce a necessidade do “cuidado de si”. 
 
Com a diminuição do poder da Igreja e a abertura 
operada sobre o mundo fechado dos feudos, ou seja, 
nesta abertura de mundo surge a ideia de liberdade, 
mas ao mesmo tempo, a de solidão e 
responsabilidade. 
 
Se o homem não pode mais contar com uma resposta 
dada por uma autoridade absoluta, ele deverá buscar 
ou construir suas próprias respostas. 
 
Este é um dos principais elementos do humanismo. 
 
 
 
 
O Homem do Renascimento não era ateu, 
mas Deus se afastou para o “céu”, 
deixando o mundo a cargo dos homens. 
 
 
No Renascimento também os artistas 
começaram a assinar suas obras de arte, 
o que praticamente não existia no período 
anterior. 
 
 
 
 
 
 A fé em Deus não foi abalada, mas agora ele é 
entendido como criador que paira sobre sua obra, que 
passa a ter vida própria, liberdade. 
 Deus está antes do mundo como criador e depois dele 
como juiz, mas é visto como tendo criado o mundo e o 
deixado funcionar por suas próprias leis. 
 
 O Homem devera descobrir o caminho do bem e do mal, 
definir o certo e o errado, este é o campo da ética e da 
moral que será estudado nos séculos seguintes. 
 O Homem ao se colocar no centro do mundo torna-se 
um verdadeiro Deus, trazendo a ideia de que o mundo 
existe para a sua 
 contemplação e uso. 
 
 
 
 
 
Pintores do Renascimento: 
 
 Michelangelo Leonardo da Vinci 
 (1475-1564) (1452- 1519) 
 
 
 
 
 
 
O ENCONTRO COM A MULTIPLICIDADE 
 
A multiplicidade é uma característica do 
Renascimento. A abertura do mundo trouxe o 
conhecimento de civilizações novas, com seus 
costumes, línguas, hábitos alimentares, etc. 
Tudo isto acompanhado dos novos valores 
segundo os quais cada homem deve buscar seu 
caminho. 
 Feira de Rua Renascentista: o encontro 
com o diferente. 
Catequizar ou aceitar as várias 
‘verdades’? 
 
MÚSICA: POLIFONIA 
PINTORES: 
 
 ARCIMBOLDO (1527-1593) 
 
 
 
 
 
BOSCH (1450-1516 
 )

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