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1 REPÚBLICA DE ANGOLA UNIVERSIDADE KATYAVALA BWILA FACULDADE DE ECONOMIA Importância dos Recursos Humanos DAVID LUCAMBA ANTÓNIO Abril 2016 2 DAVID LUCAMBA ANTÓNIO Importância dos Recursos Humanos Recrutamento e Seleção, Acolhimento e Integração, e Avaliação de Desempenho. Disciplina: Gestão de Recursos Humanos I Docente: Norberto Baptista Ano: Iº Semestre de 2016 Frequência: 4º Ano Benguela, Abril de 2016 Trabalho Acadêmico, em Gestão de Recursos Humanos I, 2016 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 1. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO ................................................................. 5 a. Recrutamento Interno .................................................................................. 5 b. Recrutamento externo ................................................................................. 7 1.2. Fontes de recrutamento ........................................................................... 8 2. SELEÇÃO .................................................................................................... 9 a. Formas ineficazes e eficazes de selecionar ................................................ 9 3. ACOLHIMENTO E INTEGRAÇÃO ............................................................ 13 3.1. A formação ............................................................................................. 15 a. A formação no local de trabalho ................................................................ 15 b. A formação no exterior do local de trabalho .............................................. 16 c. Os programas de desenvolvimento de gestão ........................................... 16 4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .............................................................. 17 a. Avaliação de desempenho por objectivos.................................................. 17 b. Avaliação de Desempenho por competências ........................................... 18 CONCLUSÃO ................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 20 4 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a evolução da forma de gerir as pessoas e a mudança drástica do mercado e da tecnologia fizeram com que as pessoas tivessem que se adaptar a um mundo mais competitivo que valoriza a qualidade, a produção e os resultados. Assim para a contextualização dessa mudança de paradigma e valorização dos colaboradores o recrutamento de pessoas eficazes e dinâmicas, capazes de aumentar a perspetiva de vida das empresas e, as suas várias formas podem garantir o sucesso empresarial encontrando o perfil desejado do colaborador logo no momento do seu recrutamento. A gestão de recursos humanos consiste no processo de concretizar os objetivos da organização pelo recrutamento, desenvolvimento (como a formação, avaliação, preparação de pessoal para cargos) e utilização adequada dos recursos humanos na organização. Para que se inicie tal processo de recrutamento é necessário que a organização perceba de que existe uma necessidade de contratar pessoas para desempenhar funções específicas, determinando, à partida, qual o perfil de competência que interessa recrutar, tendo em conta os objetivos estratégicos e operacionais. Nem sempre é fácil encontrar a pessoa certa para ocupar os cargos que estejam vagos. Neste sentido abordamos de seguida as práticas de recursos humanos, Recrutamento, Seleção, Acolhimento, Integração e Avaliação de Desempenho. 5 1. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO O recrutamento e seleção embora constituam um processo contínuo são termos diferentes com fronteiras entre si. De um modo geral o recrutamento consiste na procura e atração de candidatos para uma determinada função; ao passo que, a seleção consiste na escolha e tomada de decisão do candidato que ocupará o cargo disponível. Formas de recrutamento Habitualmente, consideram-se dois tipos de recrutamento: a. Recrutamento Interno O recrutamento interno, refere-se a captação de indivíduos que já trabalham na organização, que, por via do seu desempenho ou por via da aquisição de novas competências, mostram aptidão, potencial e disponibilidade para o exercício da função a preencher. O recrutamento interno é limitado ao quadro de pessoal da empresa, considerando apenas como candidatos potenciais os colaboradores que atualmente possui. Deste modo os colaboradores são promovidos ou transferidos para outras atividades mais complexas ou mais motivadoras dentro da organização. 6 Vantagens e Desvantagens do recrutamento interno: Vantagens Desvantagens Os colaboradores não necessitam de tempo de ambientação e adaptação; Mantém e conserva a cultura organizacional; Não requer socialização organizacional de novos membros; Pode gerar conflito interno entre colaboradores que concorrem ao mesmo lugar; Os colaboradores sentem-se mais motivados estimulando o seu constante autoaperfeiçoamento; Poucos investimentos em treinamento, para aproveitar candidatos já treinados. O Investimento com formação dos colaboradores é menor em relação aos dos que são contratados externamente. Promoção de indivíduos acima para funções acima do seu nível máximo de competência; Facilita a resolução de conflitos entre colaboradores permitindo deslocar as pessoas e redesenhar a estrutura organizacional. Pode provocar rotatividade excessiva na empresa no caso da não existência de normas explícitas, tais como, restringir as candidaturas a membros da empresa que não tenham permanência de um determinado período de tempo. 7 b. Recrutamento externo O recrutamento externo realiza-se quando se pretende preencher o cargo com candidatos exteriores à organização, sendo estes atraídos pelas técnicas de recrutamento. Trata-se, portanto de uma procura de candidatos no mercado de trabalho. Uma nova empresa não tem escolha: tem de passar pelo recrutamento externo para se prover de pessoal. Uma empresa antiga, por seu lado, pode vir-se para o exterior se não tiver bons candidatos no interior, ou ainda se desejar trazer sangue novo para a empresa. Vantagens e Desvantagens do recrutamento externo: Vantagens Desvantagens Introduz novos talentos, habilidades, experiencias e expectativas na organização aumentando o capital intelectual; Os valores profissionais, métodos de trabalho, estilos de lideranças do novo colaborador podem não ser os mesmos daqueles praticados pela empresa; Reduz custos de desenvolvimento de pessoal, quando a pessoa contratada do mercado já esta qualificada para o exercício do cargo; Afeta negativamente a motivação dos atuais colaboradores da empresa desmotivando-os por ter siso dada uma oportunidade a potenciais colaboradores em detrimento deles; Beneficia do investimento em desenvolvimento de pessoal já realizado por outras empresas; A política salarial da empresa é afetada; Os novos colaboradores enriquecem a cultura organizacional. É mais dispendioso e exige despesas imediatas com anúncios,jornais, empresas de recrutamento, despesas operacionais relativas a salários e encargos sociais da equipa de recrutamento; Acrescenta valor à base de dados curriculares de candidatos potenciais a outros lugares, conhecendo melhor o mercado e a oferta de mão de mão-de-obra; É mais lento do que o recrutamento interno, porque exige a escolha e mobilização das técnicas mais adequadas para influenciar as fontes de recrutamento. 8 Na realidade a empresa poucas vezes faz um recrutamento unicamente interno ou externo, mas sim um recrutamento misto. Este aborda tanto fontes internas como externas de recursos humanos e inclui tanto as técnicas de recrutamento interno como as de recrutamento externo. O recrutamento misto apresenta-se como alternativa para ultrapassar as desvantagens de optar apenas por recrutamento interno ou externo. Este tipo de recrutamento poder-se-á fazer mediante várias formas de entre as quais destacam as seguintes de acordo com Caetano e Vala (2002): As vagas existentes são divididas pelos candidatos internos e externos cabendo metade das vagas a cada grupo; Procede-se em primeiro lugar ao recrutamento interno, sendo que o recrutamento externo apenas terá lugar se ainda existirem vagas; Os candidatos internos e externos passam a ter as mesmas oportunidades sendo que a avaliação de todos os candidatos é efetuada em gabinetes externos à organização para que a avaliação não sofra influências. 1.2. Fontes de recrutamento Relativamente à função a preencher, a organização pode optar por recrutar diretamente, quando é realizado pela empresa sendo ela própria que recorre ao mercado utilizando a campanha de recrutamento (visitas às universidades, institutos, liceus, publicidade em revistas diversas, comunicação boca-a-boca, apadrinhamento etc.); ou indiretamente utilizando serviços externos especializados (empresas especializadas, head-hunting etc.). 9 2. SELEÇÃO Há momentos importantes na vida de um gestor, aqueles em que, comparativamente, o artilheiro se acha preste a bater um penalti. Errar nesses momentos relevantes traz problemas sérios. Um desses momentos é o da seleção de um colaborador. O processo de seleção é hoje considerado pelos gestores, também como uma função empresarial estratégica e vital. Ela consiste na comparação de candidatos diferentes e para tal, o diretor de recursos humano deve ter acesso a um conjunto de elementos a fim de tornar este processo menos subjetivo e mais pragmático. a. Formas ineficazes e eficazes de selecionar A pessoa de cargo mais alto na unidade tem envolvimento na seleção? Os critérios de seleção foram rigorosamente pensados, de tal modo que possam ser objetivos, racionais, eficazes? Há envolvimento de mais pessoas, além do gestor, no processo? O pessoal de recursos humanos é envolvido em todas as etapas? Recursos e instrumentos técnicos (como testes) são adotados? Há uso de profissionais externos no processo, nos casos de seleções para cargos mais elevados? Parte-se de uma boa lista de candidatos, isto é, o recrutamento foi eficaz, ofereceu razoável base para uma escolha adequada? Elementos básicos no processo de seleção Ter os pré-requisitos e a descrição do cargo da vaga; Conhecer os principais desafios esperados pela área solicitante; Ter a perceção correta do perfil comportamental pela área solicitante; Conhecer a cultura e os valores da empresa, mas também da área e da equipa em aberto; Conhecer a missão, a visão, os objetivos estratégicos, os princípios da empresa para escolher o candidato com o melhor perfil. 10 Eis alguns problemas que levam a formas ineficazes de selecionar: Pressa para suprir vagas – Em geral isso decorre da ausência de um sistema de planeamento de pessoal ou de desorganização pura e simples. A pressão do trabalho, dos prazos a cumprir, acaba levando a empresa a fazer seleções rápidas – e os erros surgem, ocasionando novos problemas que virão em futuro breve. Contágio “humano” – Um parente ou amigo de um colaborador está precisando muito do emprego. Esse colaborador pede apoio interno para que a pessoa se ajeite. O gestor se deixa envolver pela vontade de ajudar – e perde objetividade, fazendo escolhas inadequadas que trarão um custo financeiro e psicológico ainda maior para todos os envolvidos. É a chamada “tentação de fazer o bem”, como disse Peter Drucker, em seu livro homônimo. A vontade de ser “bonzinho” torna o administrador ineficiente – e mais cruel. Infelizmente, por mais que haja muita gente precisando de uma mãozinha nos dias de hoje, quem administra tem de manter sua racionalidade no âmbito profissional, buscando ajudar de outras maneiras. Apadrinhamento – Pessoas com poder na empresa têm preferência ou simpatia por um candidato e acabam “mexendo os pauzinhos” para que ele seja o selecionado, mesmo que não seja a melhor escolha para os interesses da empresa. Despreparo dos selecionadores – Eventualmente, apesar das boas intenções, os selecionadores mostram-se despreparados. Economia – Economizar, fazer um uso inteligente dos recursos da empresa, deve ser sempre uma meta. Entretanto, economizar na função e na hora errada pode ser um erro fatal. Eventualmente, por não querer gastar no processo seletivo, um reflexo da visão de que a seleção não é muito importante, acaba-se provocando custos significativos para a empresa. A seleção errada tem custo mais elevado que qualquer economia que se faça no processo, certamente. 11 Um processo de seleção eficazes, racional e completo usualmente engloba, em diferentes momentos, as seguintes atividades: Estabelecimento do perfil – Trata-se de uma análise e discussão sobre qual é o perfil pessoal e profissional ideal para ocupação do cargo. Isso deve envolver considerações competências emocionais requeridas, qualificação intelectual, experiência, dados objetivos como idade e sexo, comportamentos e estilo de vida. Triagem de currículos – Em função de alguns dados objetivos definidos como desejáveis e daqueles definidos como eliminatórios, faz-se uma triagem de currículos. Análise dos currículos e seleção – A primeira etapa da seleção é a de análise dos currículos. São verificados os dados objetivos e também tenta-se ter uma visão do tipo de profissional por meio da consideração de sua formação, cargos, experiências. Havendo eventual necessidade, o ideal é que se telefone para complementação de dados. Documentação e busca de informação – Alguma busca de informação e de documentação é sempre necessária, para maior segurança do processo. Nos dias de hoje, com níveis de insegurança elevados em que vivemos, as organizações grandes e complexas, que têm quadros elevados e admitem regularmente pessoas desconhecidas, têm tomar especial cuidado. Entrevistas iniciais – Pode ser uma ou mais. Tem a finalidade de estabelecer um primeiro contato, verificar se há efetivo interesse por parte da pessoa em participar do processo seletivo, se em princípio o perfil dele está de acordo com o demandado pela empresa, se não há um obstáculo maior. 12 Testes de diferentes tipos: Técnicos – Têm a finalidade de verificar a qualificação conceitual específica da pessoa e poderá ser eliminatório ou classificatório, conforme o caso; De inteligência ou desempenho cognitivo – Visam a definir qual é o nível de eficiência da pessoa em termos de raciocínio; Psicológicos – Visam verificar padrões de resposta emocional e comportamental da pessoa. Dinâmicas– Frequentemente se recorre a dinâmicas para se testar o comportamento dos candidatos em situações que simulam problemas e acontecimentos da vida real. Essas dinâmicas relevam-se úteis para uma avaliação mais detalhada dos candidatos, principalmente no que diz respeito a seus perfis de competência e sua adequação à função. 13 3. ACOLHIMENTO E INTEGRAÇÃO A entrada de novos membros numa organização deve ser de uma atenção peculiar, por parte dos departamentos de recursos humanos porque implica custos associados à integração do novo colaborador e repercussões financeira, logísticas e humanas. Acolher um novo elemento é, acima de tudo, fornecer-lhe as melhores condições de integração para que, o mais rapidamente possível, se sinta membro da organização. O membro encarregado pelo acolhimento dá a conhecer ao novo membro a missão, história, cultura empresarial, comportamento organizacional, direitos e deveres sociais. A fase do acolhimento coincide, muitas vezes, com o período experimental o que significa que a organização pode ou não admitir o novo membro em função dos requisitos da performance ao longo deste processo. A integração ajuda o novo membro a relacionar-se de forma assertiva com os novos colegas, chefias e restantes colaboradores internos ou externos à organização. A entrada de um novo membro numa organização origina algumas mudanças, por vezes conduz a situações de resistência, receios e dúvidas sobre expectativas internas por parte dos colegas. 14 A organização deve elaborar um programa de acolhimento para o primeiro dia de trabalho que contempla as seguintes etapas: O processo de integração tem o objetivo de criar um ambiente de trabalho favorável e recetivo, ao novo membro, durante a fase inicial do trabalho. O seu objetivo é estabelecer uma base de atitudes, atos e valores, que favoreçam a cooperação, a integração e a comunicação entre os membros da organização e os novos membros. Etapas do programa de acolhimento 1ª: O novo membro da organização entrega no departamento de recursos humanos a carta de apresentação; 2ª: O novo membro recebe regulamento da empresa e é lhe dada uma apresentação do funcionamento e da organização da empresa geralmente seguida por uma visita aos departamentos; 3ª O novo membro é apresentado aos colegas e ao diretor do departamento. E este geralmente indica um colega para o acompanhar nos primeiros tempos, com o objetivo de ajudar a tratar de questões acessórias ao trabalho e ajudar a ultrapassar a insegurança inicial. 15 O processo de integração tem três fases: Fases do processo de integração 1ª: O novo membro inicia o contacto com a organização, trazendo consigo um conjunto de valores, atitudes e expectativas, respeitantes tanto ao trabalho a ser feito quanto à organização 2ª: O novo membro vê-se perante a diferença entre as usas expectativas e a realidade. Assim, este deve passar por uma integração com o objetivo de incorporar os padrões e normas da organização; 3ª: O novo membro absorve as normas da organização e dos seus colegas de trabalho e supera os problemas que surgiram durante a fase 3.1. A formação Qualquer que seja a sua antiguidade na empresa, os empregados podem beneficiar de programa de formação que permitem desenvolver as suas competências com vista a uma promoção futura, ou para colmatar uma deficiência. Portanto, as razões da formação diferem e, por consequência, os métodos utilizados também o fazem. Os métodos mais correntes são: a. A formação no local de trabalho Esta pode ser informal, quando, por exemplo, um empregado aprende a utilizar um novo material e é um colega que o forma. Noutro caso, pelo contrário, o sistema pode ser formal, quando a secretária aprende a utilizar um novo tratamento de texto durante o seu tempo de trabalho formal. A vantagem reside no facto de a formação se fazer em situação real e durante um largo período de tempo. 16 b. A formação no exterior do local de trabalho Os empregados são então formados num género de “turmas” com as mesmas características que o posto de trabalho. A vantagem é que o formador pode concentrar-se no seu trabalho sem interrupção. O inconveniente reside no aspeto artificial e na falta de realismo da situação, que limitam os efeitos deste método. c. Os programas de desenvolvimento de gestão Estes programas são especialmente concebidos para os quadros ou futuros quadros. Aqui, já não se trata seguir formações de ordem técnica, mas, pelo contrário, de ordem conceptual e analítica. A maior parte das grandes sociedades tem este tipo de programas, que são por vezes administrados na própria sociedade por outros quadros ou especialistas. Outros têm lugar em centros de formação especializados (escolas, universidades etc.) A finalidade de todas estas formações é melhorar o desempenho dos colaboradores, portanto, o desempenho da empresa de forma global. 17 4. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Presentemente, a gestão de recursos humanos assume uma importância primordial, porque o maior facto de diferenciação de uma organização está no capital humano que ela dispõe. Por isso, a Avaliação de Desempenho dos colaboradores assume cada vez mais, elevada importância nas organizações. Esta auxilia a organização a identificar quais são os colaboradores com maior nível de desempeno no exercício das suas funções. A avaliação de desempenho é um processo de análise e avaliação sistemática que a organização desenvolve relativamente ao desempenho dos seus colaboradores. O processo de avaliação de desempenho tem os seguintes objetivos: Processo de avaliação de desempenho Aumentar a produtividade dos colaboradores nas organizações; Definir ações e aconselhar os colaboradores no seu percurso profissional; Avaliar de forma objetiva as contribuições individuais; Comprometer os colaboradores com os objetivos delineados pela organização; Identificar necessidades de formação e oportunidades de carreira; Os principais instrumentos de avaliação de desempenho: a. Avaliação de desempenho por objetivos É muito utilizado nas organizações porque permite um maior envolvimento das pessoas na gestão estratégicas e, consequentemente, na vida das organizações. Esta avaliação parte de um processo de definição de objetivos que devem ser específicos, mensuráveis, calendarizados e estarem alinhados com os objetivos organizacionais e, que exige a participação de todos os membros da organização para ser implementado. A avaliação de desempenho por objetivos baseia-se numa comprovação periódica entre os objetivos 18 previamente fixados para cada trabalhador e os seus resultados efetivamente alcançados b. Avaliação de Desempenho por competências Este identifica as competências essenciais, as habilidades e conhecimentos determinantes da eficácia profissional e também as lacunas de qualificação do funcionário para tarefas específicas e ainda fornece recursos para aperfeiçoar as suas capacidades. É um sistema que procura impulsionar a competência profissional, acrescentando capacidades e aumentando as já existentes, de forma a aumentar a produtividade e a performance dos colaboradores. A avaliação geralmente é finalizada com uma entrevista, em que o supervisor e o colaborador reveem a avaliação e fazem planos para atenuar as deficiências e para reforçar o bom desempenho.19 CONCLUSÃO Como vimos, a Direção dos Recursos Humanos gere a vida humana da empresa, os seus recursos aleatórios e mais fundamental. É, pois, um elemento estratégico de corpo inteiro na empresa. É a pedra angular da aplicação real e eficaz da estratégia da empresa e deve, sob esta perspetiva, ser apreciada como parte interessada desta, participando ativamente na sua elaboração. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REIS, Felipa Lopes e SILVA, Maria João Rosa (2014), Princípios de Gestão: com exemplos práticos e casos de estudo, Edições Sílabo. SOUSA, Maria José et al (2006), Gestão de Recursos Humanos: métodos e práticas, Lidel. BOYER, André et al (2001), Panorama da Gestão: tendências da economia e gestão, Civilização Editora. XAVIER, Ricardo (2006), Gestão de Pessoas na Prática: os desafios e evoluções, Editora Gente. http://www.primercursos.com.br
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