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32851585 RESUMO INTRODUCAO AO PSICODIAGNOSTICO

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INTRODUÇÃO AO PSICODIAGNÓSTICO - RESUMO
- Os testes surgiram para quantificar a sanidade mental e também são usados como critérios para se contratar 
funcionários;
- Com os testes os psicólogos conseguiram sua autonomia e também conseguiram medir as características mentais de 
um indivíduo;
- O diagnóstico psicológico se dá através de determinada teoria e seu método. Toda teoria tem um método. Não se pode 
usar a teoria comportamental e o método psicanalítico, por exemplo, pois não são compatíveis, e isso será transmitido 
ao paciente, estaremos pedindo coisas diferentes, trabalhando de forma diferente e o paciente pode não ter essa 
flexibilidade, ele pode cindir.
MODELOS PSICODIAGNÓSTICOS
MODELOS OBJETIVOS (derivado do positivismo: pregam a neutralidade científica)
01 – MODELO MÉDICO: Estuda apenas o que tem de errado, a patologia
02 – MODELO PSICOMÉTRICO: Onde os psicólogos adquirem autonomia da medicina com os testes
03 – MODELO BEHAVIORISTA: Comportamento é modificável. Não fazem psicodiagnóstico, fazem análise 
funcional
MODELOS SUBJETIVOS (diz ser impossível sustentar a neutralidade científica)
01 – MODELO HUMANISTA: Não utiliza teoria nenhuma, apóia-se no que o paciente fala e no que faz sentido pra 
ele. Não utiliza testes e nem emite laudos.
02 – MODELO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL: Parecido com humanista, até utiliza testes e emitem laudos, 
mas discutem esses dados com o paciente. Usam modelo interventivo, intervém no sofrimento.
03 – PSICANÁLISE: - Tradicional: entrevista + teste + devolutiva + emissão de laudo
- Interventiva: Não emitem laudo, pois dizem que só nesse processo já acaba acontecendo uma 
intervenção e o indivíduo já muda.
MODELO COMPREENSIVO (engloba os três modelos subjetivos num só: humanismo, psicanálise e fenomenologia)
- Visão globalizadora, analisa funcionamento interno e externo, psíquico, social e orgânico.
- Estrutura do processo compreensivo:
a) Significado das perturbações: os sintomas sempre têm uma função. 
b) Ênfase na dinâmica inconsciente: avaliam a mesma coisa que a psicanálise. 
c) Material e julgamento clínico: resultado dos testes é somado ao raciocínio clínico, não vale testes isolados.
d) Aspectos centrais e nodais: não analisa a vida toda do paciente, avalia só o que é relevante para o diagnóstico. 
- Proposta do modelo compreensivo:
a) Avaliação global: não detecta só o fenômeno, mas analisa seu funcionamento;
b) Natureza e intensidade da perturbação: quais são os riscos do paciente;
c) Orientação a outros profissionais;
d) Prognóstico: quais as possibilidades de melhora deste paciente;
e) Encaminhamentos: encaminhar para terapia em grupo, familiar ou para o psiquiatra, etc.
POSICIONAMENTO EPISTEMOLÓGICO
- Personalidade é indecomponível, por isso todos os elementos são parte de um todo: conjunto.
- Bases teóricas do método compreensivo:
01) Desenvolvimento e maturação: Analisa o desenvolvimento motor, intelectual e social
- Spitz citou a síndrome do hospitalismo: crianças que não se desenvolvem no hospital
- Winnicolt diz que se falharem as defesas primárias pode se tornar uma psicopatologia. Também usou o 
conceito de mãe suficientemente boa (capacidade de proporcionar mais satisfação do que frustração).
02) Dinâmica familiar: Família pode ser patogênica (início da patologia)
- Observar o papel que o paciente exerce na família. 
03) Relação psicólogo-paciente: Dados transferenciais e contra-transferenciais
04) Teorias que fundamentam os testes: - Psicométricos (teoria cognitiva, do desenvolvimento)
 - Projetivos (Psicanálise)
05) Processos intra-psíquicos: Teorias de Freud (conflitos latentes e fantasia), Bion (funcionamento psicótico), 
Anna Freud (mecanismos de defesa) e Melaine Klein (édipo precoce)
PROCESSOS DIAGNÓSTICOS TRADICIONAIS
- Precisa ter os papéis bem definidos, uma relação bipessoal e uma duração limitada.
- Passos: entrevista inicial; testes; devolutiva e laudo
- Enquadramento: Definir regras de lugar, horário, honorários, duração do processo.
- Problemas gerados pela quebra do enquadramento (problemas de transferência e contratransferência)
- Na prolongação do processo: Fantasia do psicólogo: sente-se inseguro ou não que quebrar o vínculo
Fantasia do paciente: meu quadro é grave ou me tornei mero objeto de estudo
- Na redução do processo: Fantasia do psicólogo: Onipotência, questões contra-transferenciais.
Fantasia do paciente: Meu caso não é complexo, não preciso me implicar.
ENTREVISTA INICIAL (SEMI DIRIGIDA)
1) Apresentação ao paciente : define o papel do psicólogo e o que espera do paciente. 
2) Enquadre : Definir o número de sessões, horários e regras.
3) Entrevista livre : Paciente decide por onde começar e fala o que quer. O psicólogo avalia o porquê de ele ter 
começado em determinado ponto e avalia a forma como ele falou
4) Entrevista semi-dirigida : Questiona o que fixou obscuro na fala do paciente para clarear o entendimento
- Durante a entrevista, o psicólogo atua apenas anotando e pontuando algumas falas do paciente. Não questiona demais 
porque a intenção não é intervir.
- O que temos que observar na entrevista inicial: tipo de vínculo que o paciente estabelece, aspectos transferenciais e 
contra-transferenciais (o que o paciente provoca em você ele deve provocar no outros), ansiedades predominantes 
(medo de perda ou de perseguição), mecanismos de defesa que usa, aspectos patológicos (como ele lida com sua 
ansiedade e o que tem de patológico nisso) e os aspectos adaptativos.
- Objetivos da entrevista inicial: Observar a primeira impressão que o paciente transmitiu (se é inseguro, se é infantil), 
verificar que tipo de coisas ele conta e de que forma ele fala (verificar características da linguagem, seqüência de fatos e 
posicionamento temporal), identificar o motivo manifesto e os motivo latente, escolher o teste mais adequado e 
estabelecer um bom rapport.
- No diagnóstico infantil: Identificar os vínculos que unem a família, avaliar a apreensão dos pais sobre a situação (a 
presença de ambos é imprescindível), e em caso de adoção, tomar este fator como principal (caso a criança não saiba, os 
pais devem contrar).
MOTIVO MANIFESTO E LATENTE
MANIFESTO: Motivo que preocupa o paciente, ou motivo pelo qual ele foi encaminhado para avaliação. É para o 
paciente o mais fácil de dizer, o que causa menos ansiedade.
LATENTE: Causa mais ansiedade, o paciente vai trazendo aos pedaços, é aquilo que ele deixou de falar e só falou 
depois porque não achou tão relevante dizer. Nem sempre é outro sintoma, pode ser uma fantasia. 
- Identifica-se pelas contradições, pela seqüência de fatos contados e pelas interrupções no discurso.
- Observar o momento em que o paciente tomou consciência do latente.
MECANISMOS DE DEFESA
- Envolve: RELAÇÃO OBJETAL: relação com o seio. 
TENTATIVA DE EVITAR ANGÚSTIA: talvez o sofrimento venha para evitar a angústia
- O uso de uma defesa responde a uma fantasia
- FANTASIA: medo de realizar os desejos (e se não der... vai que não dá...), esse medo é resultado de como foi a 
relação objetal do indivíduo.
A FANTASIA MOBILIZA O EGO QUE CRIA UMA DEFESA
- Os mecanismos de defesa são formas estáveis de preservação dos vínculos com os objetos
- O indivíduo sempre cria essas mesmas defesas para lidar com as coisas de sua vida
- Esses mecanismos que eu crio, revelam a forma de como eu me relaciono com os objetos (pode se achar o melhor de 
todos, ou pode ter medo de rejeição, ou pode ser arrogante, etc).
- Dessa forma eu vou repetir esses mecanismos em todas as minhas relações.
- Se verificarmos a maneira como esse indivíduo lida com esse objeto nessa situação, quais são os tipos de defesa que 
cria, isso facilita o nosso diagnóstico, porque ele tende a sempre repetir essas relações.
OS MECANISMOS DE DEFESA E A TAREFA DISGNÓSTICA
- Compreender a dinâmica de defesa écompreender o funcionamento da “personalidade” do sujeito.
01) QUAL É A MODALIDADE DEFENSIVA ? 
- Manifesta: A forma como ele se descreve, sua auto-imagem. 
- Latente: O que o indivíduo diz, nem sempre é o que ele faz, talvez ele quisesse fazer desse jeito, mas não o 
fez, mas não porque ele fracassou, mas porque sua corrente repetida de defesa é mais importante pro seu ego 
do que aquilo que ele gostaria de ter feito.
02) POR QUE O EGO OPTOU POR ELA?
- O individuo revela o porque de ter optado por aquela defesa quando conta sobre suas fantasias, ou seja, conta 
sobre as coisa que o impediam de realizar o seu desejo.
03) A QUAL NÍVEL EVOLUTIVO CORRESPONDE TAL MODALIDADE DEFENSIVA?
- Relação com o seio (seio bom ou seio mau)
04) QUAIS AS CARACTERISTICAS DESSA DEFESA?
- Plasticidade, alternância
- Para observar o grau da patologia:
- Grau da estereotipia: - Autismo é o caso mais grave de estereotipia. 
- É quando se repete muitas vezes um comportamento. 
- Quanto mais estereotipado, quanto mais rígida for a defesa do sujeito, mais podemos pensar 
num quadro mais grave.
- Eratomania: Delírio que o outro cria de uma relação estereotipada com você (tudo sintetizado e 
certinho)
- Grau de compromisso da personalidade
MECANISMOS DE DEFESA
FANTASIA  EU Não fazemos vínculo com o objeto 
senão de forma defemsiva, pois a 
defesa serve pra manter o ego 
funcionando.
Em alguns psicóticos, 
no lugar dessa fantasia 
fica o delírio 
(paranóia).
“cutuca”

Defesa
:
OBJETOS
São sempre as coisas ou 
pessoas com quem nos 
relacionamos, nosso 
ideal
Exemplo: A mãe tinha o filho como seu objeto, e achava que esse objeto era fraquinho (uma fantasia que ela criou), e 
sua defesa era a super proteção pelo filho, essa era a forma como ela se vinculava com ele.
Através da minha fantasia, eu crio uma defesa para me relacionar com meu objeto.
TIPOS DE MECANISMOS
- São os tipos de vínculos que um sujeito pode criar com seus objetos. As pessoas tendem a repetir os mesmos 
mecanismos.
- Será patológico sempre quando for extremo.
MECANISMO DE IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA
+
EGO
-
 +
OBJETO
-
- Parte do ego passa a fazer parte do objeto via projeção
- Indivíduo tira uma característica de si e projeta no outro (gosto daquela pessoa porque naquele ponto ela é muito 
parecida comigo, ou não gosto daquela pessoa porque ela tem aquela característica que eu não gosto).
- O objeto passa então a ter essas características que foram nele projetadas.
OBJETIVOS DA IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA
1) Livrar o ego de partes ruins e com elas atacar o objeto. (aquilo de ruim está apenas no outro, não em mim).
2) Evitar a separação com o objeto projetando nele partes boas do ego, ressaltando as partes boas e fingindo não 
ter a ruim pra não perder o vínculo com o objeto
** As identificações projetivas atuam com violência, com funcionamentos psicóticos, mas podem ser verificáveis 
em qualquer relação de objeto.
MECANISMOS DE SPLITTING
EGO  OBJETO
- Splitting significa fragmentação, separação, desorganização.
- Quando o ego é frágil, não consegue completar suas relações, esse ego acha que o objeto pode ajudá-lo a completar 
suas faltas, acha que parte de si está nesse objeto, e, se esse objeto vai embora, retorna a sensação de que tem algo 
faltando, sensação de fragmentação.
- Exemplo: mulher dedica sua vida a família, até que seus filhos se casam e seu esposo morre, ela passa a se sentir 
incompleta, sente que se fez um buraco (fragmentação) em si.
- O mecanismo em si é a aposta no objeto para evitar a fragmentação.
- A vivência mais comum é na síndrome do pânico
- Não se trata da importância real do objeto em si (pode ser desde um filho a um objeto pessoal), mas trata-se da 
modalidade de laço que eu utilizo pra criar vínculos com esses objetos.
- Este mecanismo está inevitavelmente associado a mecanismos de ID
- Tem como conseqüência a desorganização do ego e do objeto
- Vivência de esvaziamento e despersonalização
01) MECANISMOS ESQUIZÓIDES: (mais primitivo)
1) Mecanismos de dissociação : Indivíduo não consegue perceber que um objeto pode ser bom e ruim ao mesmo 
tempo, ele separa os dois, o bom do ruim, experiências de frustração e de satisfação (O meu objeto é todo bom, 
se existir alguma coisa de ruim, isso não é dele). Ex: quando julgamos alguém, não nos permitimos nos 
relacionar com outras coisas que essa pessoa pode ser. 
2) Mecanismo de idealização: Está unido ao de dissociação, mas trata-se de uma “negação mágica onipotente”, 
onde as características ruins são negadas e as boas ressaltadas. As características boas se sobressaem sobre as 
ruins, se tem algo ruim, transformo ela em boa. A pessoa vai dizer que seu objeto é perfeito.
3) Negação e controle onipotente: Não vê, ou não reconhece partes do objeto, pois se a pessoa deixa de ver a 
parte ruim, essa parte não vai representar perigo a ela.
02) DEFESAS MANÍACAS: (mais depressivo)
- Inclui defesas da etapa esquizo-paranóide, nos apresentam características mais estáveis.
- São defesas movidas por sentimentos agressivos, culpa e separação – ligados à ambivalência.
- O ego reconhece que existe a parte boa e a ruim, só que horas ele ama a parte boa e depois agride a parte ruim, e com 
isso as vezes ele pode atingir também a parte boa, então ele tenta reparar essa agressão e se frustra.
- Formam três tipos de vínculo:
01) Controle: Tenta exercer o controle sobre seu objeto para negar o fato de que depende desse objeto.
02) Triunfo: Desvaloriza seu objeto com medo de perde-lo – “Eu não quero controlar você porque eu nem me importo 
com você, se quiser pode ir embora que eu arrumo outro”.
03) Desprezo: Nega completamente o valor que o objeto tem pra você pra se defender contra perdas ou a culpa. Ego diz 
que seu objeto não significa nada de nada pra ele.
03) DEFESA DE CONTROLE OBSESSIVO: 
- Tem a fantasia que seu objeto vai sofrer algum dano, está em perigo.
- Pretende preservar o objeto de agressões que o próprio ego faz em fantasia
- Se subdivide em: 
03-a) FORMAÇÃO REATIVA: Reage formando um vínculo exagerado com seu objeto.
03-b) ISOLAMENTO: Para as características ruins não incomodarem o ego, esse ego deixa de mão esse objeto e se 
priva de fazer vínculo afetivo. Cria mecanismo de forma que esse ego não o afete. Ex: trabalho chato, vou só pra 
ganhar dinheiro.
03-c) ANULAÇÃO: Pretende desfazer uma agressão feita em fantasia ao objeto. A pessoa imagina que o objeto, se 
souber dessa fantasia, pode perseguir essa pessoa, então essa pessoa tem atitudes pra anular essa agressão. Ex: 
desejo que meu chefe morra, mas se ele descobrir isso vai me demitir, então eu começo a tentar reparar isso de 
alguma forma. Acha que um ato bom pode anular um ruim, em sua forma mais adequada pode pedir desculpas.
MECANISMOS DE REGRESSÃO
- Tentativa de fazer novos vínculos porque os atuais estão uma bosta.
- O ego funciona de forma regressiva para se atualizar novamente devido à desestruturação causada por traumas, perdas.
- Tem pessoas que vêm para essa regressão e não volta mais, vive um luto pra sempre, tem alucinações, passa a se 
comportar de forma primitiva.
- No cotidiano se expressa em sonhos, chistes e devaneios.
MECANISMO DE DESLOCAMENTO
- As características de um objeto são deslocadas para outro
- Percebemos isso em casos de fobia.
- É através do deslocamento que todos nós formamos nossas redes de relações sociais, quem não desloca mantém um 
único vínculo, não consegue generalizar.
MECANISMO DE INIBIÇÃO
- Impotência de alguma função do ego
- Quer evitar situações aversivas para proteger o ego, mas fazendo isso o “empobrece”
- Uma evitação do ego em lidar com o agressivo
- Ex: Não estudei então não vou fazer a prova. 
MECANISMO DE SUBLIMAÇÃO
- Mais nobre e mais produtiva defesa, causa menos sofrimento, pois gera uma produção socialmente aceita.
A HORA DOJOGO DIAGNÓSTICO
- A criança é avaliada através das brincadeiras, o brincar permite que a criança fale o que deseja sem cortar os laços 
com a sociedade, é só falar na brincadeira (chistes), porque dessa forma não causa angústia.
- A sala de jogos e materiais não deve ter muitos brinquedos, senão não temos como avaliar se ela se distrai com 
facilidade.
- Os brinquedos devem estar colocados de forma organizada mas não categorizada, pois crianças psicóticas não 
conseguem se organizar simbolicamente, só mecanicamente.
- Pode-se usar brinquedos estruturados (induz a criança a algo, como os vídeo-games), ou não estruturados (criança usa 
criatividade, como o lego, ela da a interpretação simbólica dela)
- O psicólogo não deve se infantilizar pra falar com a criança, deve falar olhando em seus olhos, pra ver se ela sustenta 
isso. 
- Deve informar a ela onde vai ser a sessão e quanto tempo isso vai durar.
- É importante transmitir a regra de que a criança não pode se machucar ou machucar o psicólogo.
- O papel do psicólogo pode ser de passivo-observador, ativo investigador (psicólogo sugere outras formas de 
interação), ou complementor-participativo (brinca junto com a criança, sem fingir mas também sem competir).
- Deve se avaliar a transferência e contratransferência, pois só o que os pais disseram não basta
- O que observar:
- A escolha dos brinquedos: criança psicótica não tem muita regra, já a criança neurótica tem intenção 
na escolha do brinquedo.
- A modalidade das brincadeiras: crianças psicóticas tem brincadeira caótica, sem lógica, ou pode repetir 
uma brincadeira estereotipada, como jogar bolinha na parede (não tem plasticidade)
- A personificação: Se ela consegue assumir papéis teatrais, porque ela precisa deixar o eu de lado pra 
assumir um personagem e depois vai sair dele para assumir seu eu – precisa ter plasticidade.
- Motricidade: Se tem algum problema de equilíbrio, se ficou muito tempo no berço, se demorou para ir 
à escola. Um problema motriz pode ser por falta de estímulos, problemas neurológicos ou psicose.
- Criatividade: Relacionar brinquedos diferentes para diferentes funções – plasticidade.
- Tolerância e frustração: A criança consegue aceitar suas limitações?
- Capacidade simbólica: forma de se expressar, intelecto.
O BRINCAR DA CRIANÇA PSICÓTICA
- Brincadeira que não simboliza, é tudo muito concreto.
- Predomina rigidez e estereotipia
- Não há plasticidade simbólica.
O BRINCAR DA CRIANÇA NEURÓTICA
- Há plasticidade e capacidade de simbolizar também os conflitos.
- Há delimitação entre fantasia e realidade.

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