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Corpo e Antropologia: Uma reflexão Introdução O Corpo segundo René Descartes (1596 – 1650) e Andreas Versalius (1514 – 1564). O corpo nos processos de cuidar em saúde e enfermagem. Historiando o corpo humano A historia do corpo é, sem duvida, a própria historia do homem em sociedade e a expressão das relações sociais entre os indivíduos dos diversos grupos humanos. Na antiguidade O corpo era um microcosmo no seio de um macrocosmo. Isto é evidente na medicina hipocrática medica estava voltada para uma relação dialética entre ecologia e organismo humano. Ainda na idade antiga, esse corpo, que está em associação com a natureza, com o universo e com o homem, sofre uma cisão da qual não poderá reconstituir-se totalmente. A Ruptura do homem e o corpo René Descartes cita a metáfora cientificista do mundo/máquina e a tradução metafórica do corpo como uma máquina. Na modernidade É na modernidade que o corpo passar a ser o locus privilegiado de estudos, para onde convergem o interesse e as atenções dos cientistas no intuito de desvendar a “maquina humana”. Mas sobre qual corpo estamos falando? Feita a breve incursão na historia do corpo considerando essas nuances que premeiam sua relação com a sociedade, será abordada questão relativa ao corpo que não se trata, unicamente, do corpo físico ou psicológico, mas sim do corpo que também é cultura. O Corpo na antropologia e a antropologia do corpo: visão geral Franz Boas publicou, em 1911, o Relatório sobre as mudanças na forma dos descendentes de imigrantes, sendo um dos primeiros estudos antropológicos a discutir as relações entre “natureza” e o ambiente social dos indivíduos. Robert Hertz trouxe importantes contribuições aos estudos em antropologia do corpo ao publicar em 1909 a obra Preeminência da mão direita. Em outro estudo, intitulado Contribuição para um estudo sobre as representações sociais da morte. Marcel Mauss, fortemente influenciado pelas ideias de Robert Hertz, publica posteriormente dois estudos que também trouxeram contribuições ao campo da antropologia do corpo. Escreveu A expressão obrigatória dos sentimentos Em 1926 Mauss publica a pesquisa denominada Efeito físico no indivíduo da ideia de morte sugerida pela coletividade. Cultural Social Psicológica Biológica Corpo e cultura ou a cultura dos corpos Seguindo o fluxo dos acontecimentos iniciados no século XVII, o corpo tem sido objeto de controversas e campo de todas as experiências possíveis. Nesse contexto, estando sob os holofotes do capitalismo, o corpo é (re) descoberto como elemento de um conjunto de signos de uma nova moralidade, pregando a conformidade a determinado padrão estético, convencionalmente chamado de “cultura da boa forma”. Obrigado!
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