Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pêndulo Simples Experimento realizado dia 12/03/2016 Colaboradores: Edvando da Rocha Morgado Gustavo Gonçalves da Costa Objetivo do Experimento O objetivo deste experimento é obter a aceleração da gravidade fazendo-se uso de um pêndulo simples. Será visto que, basta realizar apenas as medidas do tempo de oscilação deste pêndulo para o cálculo da aceleração da gravidade. A seguir é apresentada a teoria correlata ao experimento do pêndulo simples. Introdução Teórica Resumida Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade. Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes o descrevem como um objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços tecnológicos, alguns deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Mas o modelo mais simples, e que tem maior utilização é o Pêndulo Simples. Este pêndulo consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma de suas extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma: Quando afastamos a massa da posição de repouso e a soltamos, o pêndulo realiza oscilações. Ao desconsiderarmos a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o pêndulo são a tensão com o fio e o peso da massa m. Desta forma: A componente da força Peso que é dado por P.cosθ se anulará com a força de Tensão do fio, sendo assim, a única causa do movimento oscilatório é a P.senθ. Então: No entanto, o ângulo θ, expresso em radianos que por definição é dado pelo quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo é x e o raio de aplicação do mesmo, no caso, dado por ℓ, assim: Onde ao substituirmos em F: Assim é possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve um MHS, já que a força não é proporcional à elongação e sim ao seno dela. No entanto, para ângulos pequenos, , o valor do seno do ângulo é aproximadamente igual a este ângulo. Então, ao considerarmos os caso de pequenos ângulos de oscilação: Como P=mg, e m, g e ℓ são constantes neste sistema, podemos considerar que: Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como: Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS. Como para qualquer MHS, o período é dado por: e como Então o período de um pêndulo simples pode ser expresso por: Circuito ou esquema Experimental A fim de minimizar erros aleatórios na medição do período do pêndulo, o experimento foi realizado em um grupo com dois integrantes. Onde um integrante movia a esfera de forma que o cordão ficasse paralelo à haste do pêndulo e formasse um ângulo θ = 5° com a vertical, em seguida a esfera era solta, fazendo o pêndulo oscilar. Então, outro integrante cronometrava e registrava o tempo que o pêndulo levava para realizar os períodos (movimento de vai-e-vem). Esse Procedimento foi realizado por 8 vezes para cada um dos integrantes do grupo, sendo 4 vezes registrados os tempos de 5períodos consecutivos. FIGURAS: Figura 1. Tripé para suporte, vista frontal Procedimento Experimental Nesse experimento foram utilizados os seguintes materiais: 01 Kit de pêndulo simples; 01 Cronômetro digital 01 Régua 01 Transferidor 01 Cilindro de massa m. Análise dos Dados Comprimento 12 cm (0,12 m): Média T1 + T2 + T3 + T4 + T5 = Ttotal 10,37 + 10,44 + 10,39 + 10,40 + 10,42 = 52,02 = 10,4 s (média dos 5 períodos) = 0,69 (média por período) T1 10,37 s T2 10,39 s T3 10,39 s T4 10,40 s T5 10,42 s Média 0,69 Comprimento 17 cm (0,17 m): Média T1 + T2 + T3 + T4 + T5 = Ttotal 12,38 + 12,40 + 12,41 + 12,39 + 10,43 = 62,01 = 12,4 s (média dos 5 períodos) = 0,82 (média por período) T1 12,38 s T2 12,40 s T3 12,41 s T4 12,39 s T5 10,43 s Média 0,82 Comprimento 22 cm (0,22 m): Média T1 + T2 + T3 + T4 + T5 = Ttotal 14,10 + 14,11 + 14,18 + 14,08 + 14,15 = 70,62 = 14,12 s (média dos 5 períodos) = 0,94 (média por período) T1 14,10 s T2 14,11 s T3 14,18 s T4 14,08 s T5 14,15 s Média 0,94 Comprimento 27 cm (0,27 m): Média T1 + T2 + T3 + T4 + T5 = Ttotal 15,81 + 15,91 + 15,88 + 15,86 + 15,89 = 79,39 = 15,88 s (média dos 5 períodos) = 1,06 (média por período) T1 15,81 s T2 15,91 s T3 15,88 s T4 15,86 s T5 15,89 s Média 1,06 1° - Gravidade Experimental para cada Comprimento: G = Comprimento 1 (0,12 m):= = 9,85 Comprimento 2 (0,17 m): = =10,01 Comprimento 3 (0,22 m): = = 9,87 Comprimento 4 (0,27 m): = = 9,52 2° - Cálculo do Erro Percentual para cada Comprimento: Є% = Comprimento 1 (0,12 m): Є% = = 0,4 % Comprimento 2 (0,17 m): Є% = = 2 % Comprimento 3 (0,22 m): Є% = = 0,6 % Comprimento 4 (0,27 m): Є% = = 3 % 3° - Cálculo do Desvio Padrão: Ϭx = Ϭx = Ϭx= = = 0,56 Ϭy = Ϭy = Ϭy= = = 0,24 4° - Cálculo do coeficiente angular: A = = = = = 3,83 5° - Cálculo da Gravidade Experimental: = = = 10,308 m/s² 6° - Cálculo do Erro de A: δA = ; Єy = Єy = Єy = = = = 0,029 δA = = = = 0,026 7° - Cálculo do Erro de G: δG = = = 0,0068 8° - Cálculo do Erro Percentual entre as Gravidades Experimental e Teórica Finais: Є% = Є% = = = 5 % Resultados Finais: A = (3,83 ±0,026) = (10,308 ± 0,0068) m/s² Resultados e Discussões O resultado final da aceleração da gravidade obtido no experimento pode ser consideradopróximo do valor verdadeiro, e os erro percentuais de 0.4, 0.6, 2 e 3 %se deve as condições as quais oexperimento foi realizado, assim como, a imprecisão nas medições dos períodos e do comprimentodo fio, a resistência do ar, o erro na visualização do ângulo entre outros. Sendo assim, o pêndulosimples, quando seu ângulo de inclinação é relativamente pequeno, realiza de fato um MHS, e aaceleração da gravidade pode ser medida e comprovada através do mesmo. Referências http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfldYAL/relatorio-movimento-harmonico-simples www.fisica.net/mecanicaclassica/mhs_movimento_harmonico_simples.pdf www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/forcanomhs.php
Compartilhar