Coloração GRAM

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA (UNICEUB)
FACULDADE DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO E SAÚDE (FACES)
FACULDADE DE ENFERMAGEM
Disciplina: Microbiologia 
Turno: Noturno 
Professor (a): Anabele Lima 
Relatório da Aula Prática II
Coloração GRAM
Bruna Rodrigues Negres RA: 21506175
Izabel Maria Braz Oliveira RA: 21506644
Brasília DF
2016
Sumário 
Introdução
Uma coloração simples e uma solução aquosa ou alcoólica de um único corante básico. Embora diferentes corantes se liguem especificamente a diferentes partes das células, o objetivo primário de uma coloração simples e destacar todo o micro-organismo, para que as formas celulares e as estruturas básicas fiquem visíveis. (TORTORA, FUNKE e CASE 2012).
Segundo TORTORA, FUNKE e CASE (2012), a coloração GRAM foi desenvolvida em 1884, pelo bacteriologista Hans Cristian Gram, o qual deu seu nome à técnica. A coloração GRAM é um dos procedimentos mais úteis, pois é capaz de caracterizar as bactérias em dois grupos:
- GRAM positivas 
- GRAM negativas
O método de Gram e uma das mais importantes técnicas de coloração na microbiologia médica. Porem, os resultados da coloração de Gram não é universalmente aplicável, pois algumas células bacterianas coram-se fracamente ou não adquirem cor. A reação de Gram e mais consistente quando utilizada em bactérias jovens, em crescimento.
O método da coloração de Gram consiste em diferenciar bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. O princípio da técnica está baseado na diferença de composição da parede de diferentes bactérias e na capacidade que elas apresentam de reter os corantes utilizados. 
Com a coloração de Gram, podemos ver claramente a diferença entre os dois tipos de bactérias já citados. Essa diferenciação acontece porque a parede celular das bactérias Gram-positivas tem a capacidade de absorver o cristal violeta, corante utilizado no processo que deixa as bactérias com uma cor arroxeada, enquanto a parede celular das bactérias Gram-negativas não o faz, e por isso deixa as bactérias com a cor rosada. 
A coloração de Gram é muito importante na medicina para determinar o tipo de antibiótico que deve ser utilizado em diferentes infecções.
Disponível em: <http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Colora%C3%A7%C3%A3o-De-Gram-Relat%C3%B3rio/925079.html>.
Objetivo
Utilizar essa coloração diferencial como um dos critérios definidores da espécie de bactéria encontrada em amostras analisadas.
Materiais
- Lâmina 
- Gaze
- Swab 
- Álcool cetona 
- Lugol forte 
- Fucsina básica 
- Cristal de violeta 
- Óleo de imersão 
- Álcool isopropilico 
Métodos
Preparo do esfregaço: 
Primeiramente, aplicou-se uma gota de água destilada sobre uma lâmina de microscópio. Com o swab esterilizado, colheu-se material da cavidade bucal incluindo a garganta. Espalhou-se os microrganismos com o swab sobre a lâmina. Deixou-se o material secar e, em seguida, fixá-lo com calor, aquecendo rapidamente a lâmina acima das chamas da lamparina.
Aplicação do corante primário:
Gotejou-se o corante violeta cristal sobre a lâmina e esperar por um minuto. Enxugou-se a lâmina sob um fio de água de torneira para remover o excesso de corante.
Aplicação do fixador: 
Despejou-se o lugol sobre a lâmina cobrindo toda a amostra e esperou por 30 segundos. Enxugou-se a lâmina sob um fio de água da torneira para remover o excesso de fixador.
 
Descoloração: 
Com a lâmina inclinada despejou-se algumas gotas de álcool para remover a violeta cristal das bactérias Gram negativas. Enxugou-se a lâmina sob um fio de água de torneira para remover o excesso de solvente.
Deixar secar.
Aplicação do corante secundário:
Despejou-se o corante Fucsina básica sobre a lâmina cobrindo toda a amostra e esperar 30 segundos. Enxugou-se a lâmina sob um fio de água de torneira para remover o excesso de corante.
Deixar secar.
Resultados
Com a análise da lâmina através do microscópio, foi possível observar a lâmina ao maior aumento. 
Observou-se que na lâmina estavam presentes células da mucosa e o núcleo de cada uma delas e as bactérias ao seu redor. 
As bactérias contidas na lâmina eram de cor arroxeadas, o que significa que eram bactérias GRAM positivas.
FIGURA 1: Matérias utilizadas na técnica de coloração GRAM. 
Figura 2: Lâmina para esfregaço. 
 
FIGURA 3: Observação e identificação das bactérias GRAM positivas. 
Lentes 100x
FIGURA 4: É possível ver as células da mucosa e seus núcleos, juntamente com as bactérias ao redor. 
Lentes 4x.
FIGURA 5: Amostra de bactérias GRAM negativas. 
Discussão
A técnica de coloração das bactérias ajuda a reconhecer as características de cada caso de infecção e determinar os tratamentos mais convenientes. Cerca de 90 a 95% das bactérias Gram-negativas são patogênicas e muitas Gram-positivas são não patogênicas e algumas, inclusive, são úteis. 
FONTE: http://www.abc.med.br/p/587007/bacterias+gram+positivas+e+gram+negativas+o+que+sao+como+e+a+tecnica+de+gram+quais+as+vantagens+de+diferenciar+as+bacterias+gram+negativas+e+gram+positivas.htm
Os resultados foram alcançados com êxito, podemos observar a coloração de cada bactéria, caracterizando-as como Gram positivas ou Gram negativas. 
A técnica da coloração Gram mostrou-se muito eficiente, pois foi possível chegar a uma conclusão sobre a forma e a coloração das bactérias que nos foi proposto analisar.
FONTE:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfZc0AA/relatorio-coloracao-gram
 
Referências Bibliográficas
Bactérias Gram-positivas e Gram-negativas: o que são? Como é a técnica de Gram? Quais as vantagens de diferenciar as bactérias Gram-negativas e Gram-positivas?
Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/587007/bacterias+gram+positivas+e+gram+negativas+o+que+sao+como+e+a+tecnica+de+gram+quais+as+vantagens+de+diferenciar+as+bacterias+gram+negativas+e+gram+positivas.htm>. 
Acesso em: 25 de Mar. de 2016. 
Protocolo Experimental – Coloração GRAM. Disponível em: <https://www.espacoaluno.uniceub.br/comunicacao/arquivos/default.aspx>. Acesso em: 25 de Mar. De 2016. 
FREITAS, V. R.; PICOLI, S. U. A Coloração de Gram e as Variações na sua Execução. Newslab, 2007. Disponível em: <http://www.newslab.com.br/ed_anteriores/82/art02/art02.pdf>. 
Acesso em: 25 de Mar. De 2016. 
Ministério da Saúde, Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS. Técnica de Coloração de Gram. Brasília, 1997. Disponível em: <htt p://bvsms.saude.gov.br/bvs/ publicacoes/115_03gram.pdf>. Acesso em 29 de Mar. 2016.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
Coloração de gram. Disponível em: <http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Colora%C3%A7%C3%A3o-De-Gram-Relat%C3%B3rio/925079.html>. Acesso em: 31 de Mar. 2016.