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Controle Químico II

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ENTOMOLOGIA FLORESTAL/2011 pg. 31 
4.7.3. FORMULAÇÕES 
 
A formulação é a conversão da forma bruta em forma utilizável, pois o 
inseticida em sua forma técnica precisa ser transformado em uma forma adequada de 
uso. Os mais variados artifícios para obtenção de um produto mercantilizável trazem as 
mais diversificadas formulações. 
No mercado, as formulações mais comumente encontradas são: 
A) Pó Seco (P) - constituído de inseticida técnico + inerte. Utilizado em 
polvilhamento, contendo geralmente de 1-10% de ingrediente ativo, pois uma maior 
concentração acarretaria em um maior perigo para o aplicador. 
B) Pó Molhável (PM) - constituído de pó seco + agente molhante. O 
produto é aplicado em suspensão aquosa e o veículo é a água. Não deve ser empregado 
em banheiros carrapaticidas, devido ao problema de estratificação. No aplicador o 
produto deverá permanecer em constante agitação. 
C) Pó Solúvel (PS) - é o inseticida solúvel em água (ingrediente sólido 
solúvel em água). Essa formulação é considerada a ideal, devido a grande 
homogeneização da calda. Poucos são os produtos que apresentam essa propriedade. 
Ex.: cartap, metomil e triclorfom. 
D) Concentrado Emulsionável, Emulsões ou Dispersões Aquosas (CE, E) - é 
constituído por inseticida + solvente + emulsificante + agente antiespumante (às vezes). É 
a formulação líquida mais antiga e quando misturada com água forma a emulsão, 
geralmente, de coloração branca leitosa. 
E) Soluções Concentradas - têm em sua formação inseticida + solvente. Há 
dois tipos de soluções concentradas: 
1ª) Para ser diluída em água ou óleo; muitos inseticidas sistêmicos são 
soluções para diluição em água. As diluições em óleo, geralmente, são para herbicidas, 
porém o dimetoato pode ser diluído em água ou óleo. 
2ª) Soluções em ultra baixo volume (UBV); normalmente recebem diluições 
no campo e são aplicadas em concentrações elevadas, no máximo 8 l/ha. Devido a sua 
alta concentração os riscos de intoxicação são elevados e por isso poucos são os 
inseticidas autorizados para esse processo, especialmente, quando destinados à aplicação 
aérea. Ex.: malatiom, dimetoato, carbaril, fenitrotiom etc. 
 Uma formulação mais recente, denominada de ED (eletrodinâmica) de 
base oleosa é preparada para aplicação com pulverizadores especiais 
que dão descargas elétricas ao serem aplicadas no alvo. 
F) Suspensões Concentradas (SC) - é o único representante do mercado, 
atua como adulticida. É composto de carbaril (inseticida) + melaço + água, atuando nos 
adultos por ingestão. 
G) Aerossol (AS) - é constituído por inseticida + gases propulsores + base 
oleosa + solvente + sinergista. Essa formulação, geralmente, é empregada para combater 
insetos domiciliares, desenvolvida nos EUA durante a 2ª Guerra Mundial com o propósito 
de combater moscas e mosquitos nas áreas do Pacífico. 
H) Gases - são encontrados no comércio sob a forma líquida ou sólida 
(pastilha), acondicionados em embalagens hermeticamente fechadas, gaseificando 
quando em contato com o ar. Devem ser empregados em ambientes fechados ou no solo, 
como as pastilhas de fosfina. 
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I) Granulados (GR, G) - apresentam-se na forma de pequenos grânulos. São 
empregados no combate de pragas do solo, pragas da parte aérea. A absorção é feita pela 
raiz (sistêmicos) ou, ainda, com aplicações na parte aérea, isto é, quando a arquitetura da 
planta permitir. São empregados, também, como isca pára formigas cortadeiras. 
J) Suspensão Líquida ou “Flowable” (FW) - o ingrediente ativo aparece na 
forma de partículas sólidas micronizadas, dispersas em meio líquido. Para aplicação, essa 
formulação deverá ser diluída em água ou em emulsão de óleo em água. Se o veículo 
dispersante for a água, a formulação é designada de “flowable”, se o dispersante for um 
óleo ela passará a se chamar de suspensão oleosa ou preparação oleosa. 
L) Pasta (PT) - o ingrediente ativo vem na forma pastosa pronto para ser 
utilizado. Ex.: pasta de fosfina para controle de coleobrocas. 
M) Microgrânulos - destinados ao tratamento da parte aérea das plantas e 
nesse caso as plantas devem apresentar as folhas aderentes ao caule, de modo a reterem 
os microgrânulos. Não apresenta problemas com deriva como na aplicação com pó seco. 
Essa formulação não é encontrada no mercado brasileiro. 
N) Microencapsulado - as partículas do inseticida são envolvidas por uma 
parede fina e porosa (polímeros). Esse revestimento é chamado de microcápsula e 
possibilita a liberação mais lenta do produto e com maior segurança para o operador. 
O) Grânulos Dispersivos em Água (GDA, WG) - ingrediente ativo e outros 
componentes na forma granular que deverão ser misturados em água. Ex.: Fipronil 
(“Regent”). 
P) Espalhante Adesivo - substâncias utilizadas para possibilitar maior 
aderência do inseticida na planta, no caso de chuva ou se o vegetal apresentar a 
superfície lisa e de difícil retenção do produto. O espalhante adesivo diminui a tensão 
superficial das gotículas, produzindo gotas de menor ângulo de contato com a superfície, 
consequentemente, promovendo um melhor espalhamento e adesão dos solutos. 
 
4.7.4. MÉTODOS DE APLICAÇÕES DE INSETICIDAS 
 
Não é propósito da disciplina estabelecer um conhecimento profundo 
sobre a metodologia de aplicação, uma vez que esse assunto está mais estreitamente 
relacionado à mecanização. Serão abordados de que forma os inseticidas podem ser 
aplicados. De acordo com a via de aplicação tem-se: 
 POLVILHAMENTO 
 VIA SECA PÓS SECOS 
 APLICAÇÃO NO SOLO 
 GRANULADOS 
 
 AV (ALTO VOLUME) 
 ENERGIA HIDRÁULICA 
 BV (BAIXO VOLUME) 
 
 ENERGIA GASOSA UBV OU ATOMIZAÇÃO 
 
MÉTODOS DE ENERGIA CENTRÍFUGA CDA (APLICAÇÃO CONTROLADA DE GOTAS). 
APLICAÇÃO VIA LÍQUIDA 
 ENERGIA TÉRMICA NEBULIZAÇÃO 
 
 ENERGIA ELÉTRICA ED (APLICAÇÃO ELETROSTÁTICA). 
 
 AEROSSOLIZAÇÃO 
 IMERSÃO 
 LAVAGEM 
 INJEÇÃO 
 REGA 
 
 VIA GASOSA GASES 
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A) Polvilhamento: empregam-se pós secos e para essa operação 
empregam-se máquinas denominadas de polvilhadeiras. Trata-se de um método 
empregado em regiões pobres, devido ao baixo custo do inseticida, simplicidade 
operacional e custo não muito elevado das máquinas. 
Vantagens: 
 mão de obra não especializada; 
 fácil operacionalização; 
 maior rendimento do serviço; 
 pó seco não é absorvido através da pele. 
 
Desvantagens: 
 maior gasto de inseticida; 
 influência do vento contaminando áreas adjacentes (deriva); 
 baixa adesividade do produto na planta. 
 
B) Granulados: são aplicados por máquinas denominadas de granuladeiras 
(Figura 12) que funcionam por gravidade. As iscas granuladas e os granulados sistêmicos, 
quando em pequena escala, não empregam as granuladeiras. Os granulados podem ser 
aplicados por via aérea. 
 
FIGURA 12 – GRANULADEIRA TRATORIZADA PARA APLICAÇÃO EM SULCO. A – APICADORES DE 
GRANULADOS EM COVA; B – GRANULADORA PARA APLICAÇÃO EM SULCO. 
 
 A B 
 
 
 
 
Vantagens: 
 maior segurança para o operador; 
 liberação lenta dos produtos altamente voláteis; 
 distribuição pode ser muito precisa; 
 partículas sólidas podem ser colocadas com maior exatidão no solo ou 
na folhagem; 
 menor risco de deriva; 
 maior rendimento por aplicação (menor volume e sem diluição); 
 calibração mais fácil e exata. 
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Desvantagens: 
 a aplicação na parte aérea depende da arquitetura da planta; 
 não pode ser aplicado em qualquer fase do desenvolvimento da planta 
(fechamento do dossel); 
 granulados sistêmicos não são eficientes para árvores,exceto mudas e 
arbustos. 
 
 C) Energia Hidráulica: o líquido sob pressão é forçado através de uma 
pequena abertura que se espalha formando uma lâmina, vindo a sofrer desintegração em 
forma de gotas de tamanhos diferentes. As gotas são formadas por bicos (Figura 13) e os 
aparelhos que se utilizam da energia hidráulica são denominados de pulverizadores. Os 
bicos são classificados de acordo com o diâmetro e a forma de distribuição das gotas, 
sendo: 
 
 
 
 
 
BICOS 
 
 
 
CÔNICO 
Alto volume ( médio = 300 microns) 
 
 X – solução e emulsão 
 Baixo volume ( médio = 150 microns) 
 D – solução em suspensão 
 
 
LEQUE 
Faixa contínua 
 
Faixa descontínua 
 
OBSERVAÇÃO: as vazões dos bicos são fornecidas pelas numerações (X1, X2,X3 e X4) ou 
combinações no D (pastilhas externas e internas). Os bicos em leques são empregados, 
geralmente, para aplicação de herbicidas. Para mudança de aplicação alto volume para 
baixo volume basta trocar o bico para baixo volume. 
 
 PULVERIZAÇÃO ALTO VOLUME (AV) X BAIXO VOLUME (BV) 
 
ALTO VOLUME: 
 má cobertura de calda sobre a planta; 
 exige grande quantidade de água; 
 perda do produto (escorrimento); 
 indicada para a fruticultura. 
 
BAIXO VOLUME: 
 menor consumo de água; 
 maior rendimento de trabalho; 
 maior eficácia gotas (mais concentradas); 
 melhor cobertura das plantas (maior penetração); 
 melhor adesividade (gotas menores); 
 maior risco de intoxicação do operador (maior concentração da calda); 
 exigência de pessoal treinado e cuidadoso. 
 
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FIGURA 13 – TIPOS DE BICOS HIDRÁULICOS. A – CONE VAZIO DE CERÂMICA; B – JATO PLANO DEFLETOR 
(LEQUE) DE KEMATAL; C – JATO PLANO (LEQUE) BAIXA DERIVA DE KEMATAL; D – PARA GOTAS GRANDES 
BAIXA DERIVA DE KEMATAL. 
A 
 
 
B 
 
 
C 
 
 
D 
 
 
D)Energia Gasosa: o líquido é fragmentado por uma corrente de ar (Figura 
14). Os aparelhos destinados a este tipo de aplicação são denominados de atomizadores 
e são providos de bicos pneumáticos denominados de turbinas. As gotas apresentam 
diâmetro ao redor de 90 a 100. A vazão varia de 10-15 l/ha, inseticida diluído em água, e 
2-10 l/ha, para inseticida com formulação em óleo para UBV. 
 
 
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Atomização x Pulverização BV: 
 fácil aplicação; 
 pouco desgaste do material. 
 
FIGURA 14 – A - BOMBA DE FLIT; B - ATOMIZADOR COSTAL MOTORIZADO; C -“CANHÃO” 
 
 A B C 
 
 
 
 E) Energia Centrífuga: quando se joga um líquido em um disco em rotação, 
ocorrerá a formação de gotas em sua periferia e se isto ocorrer dentro de uma rotação 
não excessiva haverá a formação de gotas com um espectro bem homogêneo. Este 
princípio é aplicado em diferentes equipamentos de aplicação de inseticidas e são 
denominados de ULVA (Figura 15), HERBI, MICRONAIR etc. Sendo que os bicos 
centrífugos podem ser discos, copos, gaiolas (Figura 16) ou escovas rotativas. 
 
FIGURA 15 – BICO ROTATIVO ULVA. 
 
 
 
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FIGURA 16 – AERONAVE PARA PULVERIZAÇÃO FLORESTAL (ACIMA) E UM BICO ROTATIVO DE GAIOLA 
MICRONAIR (ABAIXO). 
 
 
 
F) Energia Térmica: a ação do calor promove a expansão do líquido oleoso, 
produzindo gotas de tamanho pequeno, ao redor de 50. O veículo de arraste é um gás 
quente originário do escape do motor ou por outros meios (queima de gás). Os 
equipamentos utilizados para este tipo de aplicação são denominados de nebulizadores 
(Figura 17). Essa aplicação é recomendada para ambientes fechados (armazéns, 
formigueiros, navios, esgotos (baratas) etc.) em florestas (seringal) ou na saúde pública 
no combate aos pernilongos (“fumacê”), especialmente em galerias de água pluviais, pois 
as gotas ficam flutuantes e são coletadas pelas asas dos pernilongos em movimento. 
 As vantagens e desvantagens são as mesmas da atomização, porém com o 
agravamento do arraste das partículas pelo vento em campo aberto. 
 
FIGURA 17 – TERMONEBULIZADOR UTILIZADO PARA CONTROLE DE CUPINZEIROS E SAUVEIROS. 
 
 
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Energia Elétrica: o líquido de baixa condutividade elétrica escapa por uma fresta estreita, 
neste local aplica-se uma carga elétrica de corrente contínua de alta voltagem, cerca de 
20.000 volts. Como decorrência da alta tensão e do intenso campo elétrico formado, o 
líquido sai da fresta como ligamentos, que se rompem em pequenas gotas projetadas em 
direção da terra ou da planta (objetos próximos). A vazão é de 0,2-2 l/ha. No Brasil, o 
aplicador recebe o nome de Electrodyn (Figura 18). 
 OBSERVAÇÃO: A aplicação pelo processo eletrodinâmico não funciona para 
as coníferas, pois as acículas provocam o acúmulo do produto em sua parte distal. 
 H) Aerossolização: empregam-se bombas com inseticidas sob a pressão de 
um gás propulsor. Normalmente, essa aplicação é domiciliar . 
 
FIGURA 18 – PULVERIZADOR ELETROSTÁTICO “ELECTRODYN”. D = RECIPIENTE “BOZZLE”; E = BICO; G = 
SUPORTE DO “BOZZLE”; K = BOTÃO DE ACIONAMENTO. 
 
 
 
 
I) Imersão: prepara-se o líquido (suspensão, emulsão ou solução) e 
mergulha-se a parte da planta a ser tratada como raízes, sementes, tubérculos, postes, 
dormentes etc. 
J) Lavagem: método muito pouco utilizado, consistindo em pegar uma 
escova, algodão ou pano impregnado de inseticida e aplica-lo sobre o vegetal, arrastando 
os pulgões, cochonilhas etc. Esse processo é viável para plantas raras em vasos. 
 L) Injeção: empregado para preservação de madeira. A madeira cortada é 
colocada em autoclave e submetida a fortes pressões. Dessa forma, ocorre a penetração 
do preservativo no interior da madeira. 
 M) Rega: utilizada para combater insetos subterrâneos. Faz-se a rega com 
um líquido contendo inseticida, de maneira tal que venha molhar os primeiros 
centímetros da superfície do solo. Esse método pode ser empregado em viveiros 
florestais. 
 
 
 
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4.7.4.1. PULVERIZAÇÃO 
 
A aplicação do produto é uma das etapas fundamentais para se obter 
sucesso no controle de pragas. É importante que faça a distribuição exata da quantidade 
do produto, veiculado na forma de gotas distribuídas de forma relativamente uniforme 
sobre o “alvo” (= praga). 
 
A)Volume de Pulverização 
É a quantidade de mistura (água + produto) distribuída por unidade de 
área e expressa normalmente em litros por hectare (l/ha). O volume de pulverização 
depende: 
 tipo do equipamento; 
 tipo do produto químico; 
 estágio de desenvolvimento da cultura; 
 formulação do produto químico; 
 condições climáticas. 
 
Dependendo do volume empregado na pulverização pode-se classificar os 
diferentes tipos de pulverizações, conforme na Quadro 1. 
 
Quadro 1 - Denominação dos volumes de pulverização. (JACTO, s.d.) 
 
DENOMINAÇÃO SÍMBOLO VOLUME DE PULVERIZAÇÃO (l/ha) 
Ultra-Ultra Baixo Volume UUBV menos que 0,5 
Ultra Baixo Volume UBV 0,5 a 5,0 
Baixo Volume BV 5,0 a 50,0 
Médio Volume MV 50,0 a 150,0 
Alto Volume AV maior que150,0 
 
B) Faixa de Pulverização: é a largura da faixa tratada por um bico ou bocal 
atomizador a cada passada do pulverizador, medida no solo. A sua determinação 
depende do tipo de pulverizador que está sendo empregado. 
Pulverizador de barras: a faixa tratada por bico é igual ao espaçamento 
entre bicos. 
Atomizador tipo canhão de ar: a faixa tratada é igual a distância entre cada 
passada do atomizador. Os limites da faixa de aplicação são em geral indicados pelo 
fabricante do equipamento. 
f (faixa tratada) = distância entre as passadas do atomizador (metros) 
Atomizador tipo cortina de ar (turbo atomizador): a faixa tratada é igual 
ao espaçamento entre linhas da cultura. 
f (faixa tratada) = espaçamento entre linhas (metros) 
Pulverizador costal manual: a faixa tratada é igual a largura tratada pelo 
bico. No caso de aplicação de herbicidas, inseticidas, fungicidas e adubos foliares em 
culturas anuais. 
f (faixa tratada) = largura tratada pelo bico (metros) 
No caso de aplicação de inseticidas, fungicidas e adubos foliares em 
culturas perenes, a faixa tratada é igual a metade do espaço entre linhas. 
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f (faixa tratada) = espaçamento entre linhas (metros) 
 2 
Pulverizador costal motorizado: quando o caso é o da aplicação de 
defensivos em culturas anuais, tem-se que a faixa tratada é determinada da mesma 
forma que para o atomizador canhão de ar: é igual a distância entre cada passada do 
pulverizador. 
f (faixa tratada) = distância entre passadas do pulverizador (metros) 
No caso da aplicação de defensivos em culturas perenes, a faixa tratada é 
determinada da mesma forma que para o pulverizador costal manual: é igual a metade do 
espaçamento entre linhas. 
f (faixa tratada) = espaçamento entre linhas (metros) 
 2 
 
 
RESUMO DOS MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE INSETICIDAS 
 
Método de 
aplicação 
Quantidade/unidade de 
área 
Tamanho da gota Tipo de equipamento 
Pós secos 40-80 Kg/ha --- Polvilhadeira 
Granulados 40 Kg/ha --- Granuladeira 
Pulverização AV > 150 l/ha 300 µ Pulverizador 
Pulverização BV 5-50 l/ha 150 µ Pulverizador 
Atomização (UBV) 10-15 l/ha (diluição em água) 
2-10 l/ha (diluição em óleo) 
90-100 µ Atomizador 
Energia centrífuga Micronair, Ulva, Herbi 
Energia térmica varia de acordo com o 
volume 
ao redor de 50 µ Termonebulizador 
Energia elétrica 0,2-2,0 l/ha Electrodyn

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