Buscar

Do procedimento do Tribunal do Júri

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Instituído no brasil em 28 de junho de 1922.
Tem competência para julgar os crimes dolosos cometidos conta a vida.
Do procedimento do Tribunal do Júri (Arts. 406 a 497 do CPP)
Tribunal do Júri
O art. 5º, XXXVIII, da CF diz que:
	é reconhecida a instituição do júri, com a 	organização que lhe der a lei, assegurados:
	a) a plenitude de defesa;
	b) o sigilo das votações;
	c) a soberania dos veredictos;
	d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Obs.: A soberania dos veredictos não é absoluta, visto ser possível a revisão criminal.
Obs2.: O Brasil optou por um modelo oposto ao anglo-americano (Ex.: 12 homens e uma sentença). O sigilo da votações segue a regra da incomunicabilidade, a fim de que ninguém possa influir nos demais.
Obs3.: Em caso de conexão com outros delitos, o júri terá prevalência em julgar as demais infrações conexas.
Tribunal do Júri
Sua composição é feita para fins de julgamento por:
Juiz Presidente (juiz togado) – Responsável pela condução de todo o procedimento, bem como a lavratura da sentença final.
Conselho de Sentença (formado por 7 jurados leigos) – Responsáveis pela decisão da lide, por intermédio de respostas a quesitos formulados sobre questões de fato e de direito.
Há quem entenda o Tribunal do Júri como uma das mais democráticas instituições do Poder Judiciário, pela sua composição.
Porém há quem entenda o oposto, em razão da inexistência do dever de motivação. 
Tribunal do Júri
Da acusação e da instrução preliminar
O procedimento no Tribunal do Júri é bifásico.
1º fase) Instrução preliminar (Iudicium Accusationis) – Destinada a formação da culpa (sumário de culpa);
2º fase) Julgamento propriamente dito ou acusação em plenário (Iudicium Causae).
A legislação fez por bem criar uma 1ª fase para fazer um juízo prévio acerca da natureza dos fatos em apuração, evitando que pessoas com causas de justificação fossem encaminhadas ao Júri, correndo o risco de serem condenadas.
Tribunal do Júri
1ª fase – Instrução preliminar
Trata-se de um juízo de admissibilidade - Reservado para a definição da competência do Tribunal do Júri, examinando a (provável) existência de um crime doloso contra a vida;
Desenvolve-se perante juiz singular. Em grande comarcas as duas fases podem ser dirigidas por juízes distintos.
Tribunal do Júri
O procedimento é praticamente o mesmo do rito ordinário, com sutis diferenças:
Não havendo rejeição liminar da denúncia ou queixa, o juiz a receberá, determinando citação do réu para resposta escrita em 10 dias;
Não apresentando a resposta, será nomeado defensor;
Abertura de vista à acusação sobre as questões preliminares e juntada de documentos, em 5 dias;
Designação de audiência para a produção de provas (diligências, perícias, etc.), intimações, alegações finais e prolação da decisão, no prazo de 10 dias;
Audiência segue igual ao rito ordinário (inquirição do ofendido, testemunhas de acusação e defesa, esclarecimento dos peritos, acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, interrogatório do acusado, alegações finais orais pela acusação e defesa, decisão na audiência)
Não sendo possível a sentença em audiência, juiz deverá apresentá-la em 10 dias;
Intimação da decisão de pronúncia;
Preclusão da decisão da pronúncia, encaminhamento dos autos ao presidente do Tribunal do Júri.
Todo procedimento deve ser concluído em até 90 dias.
Tribunal do Júri
Observações:
Acusação e defesa deverão arrolar as testemunhas nas peças de ingresso (denúncia e defesa prévia), até o máximo de 8 pessoas, bem como especificar a provas que quer ver produzidas e opor eventuais exceções;
Em tese, o juiz não tem 10 dias para designar a audiência, mas sim para inquirição de testemunhas e realização de diligências, na prática, ele fica vinculado ao prazo de 90 dias;
Alegações finais (20 min. prorrogáveis por mais 10) e decisão deve ser orais. Apenas a decisão há possibilidade de ser escrita caso adie para 10 dias;
Após a instrução é possível a mutatio libelli. Ex.: Mudança de infanticídio para homicídio; inclusão de qualificadora, etc;
Na pronúncia pode o juiz dar ao fato definição jurídica diversa da acusação.
Na decisão pode gerar hipóteses de: a) absolvição sumária; b) desclassificação; c) impronúncia; d) pronúncia.
Tribunal do Júri
A) Absolvição sumária
Art. 415.  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando: 
I – provada a inexistência do fato; 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
III – o fato não constituir infração penal; 
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
É uma decisão excepcional, por isso exige fundamentação.
Sendo verificada alguma dessas hipóteses, é necessário a absolvição sumária, visto que na 2ª fase (júri propriamente dito), o Conselho de Sentença (leigos) pode condenar o réu mesmo com tais fatos. 
Tribunal do Júri
Análise de matérias de fato e matérias de direitos pela Instrução Preliminar
Matérias de fato (inovações da Lei 11.689/08)
I – provada a inexistência do fato; 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
Matérias de direito
III – o fato não constituir infração penal; 
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
Obs.: Quando a absolvição sumária envolver conexão ou continência, prossegue-se o julgamento da demais infrações.
Tribunal do Júri
B) Desclassificação
Art. 419. Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos no § 1º do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.
Afirmada, inicialmente, pela acusação a competência do Tribunal do Júri, pode este juízo não reconhecê-la, entendendo pertencer a competência (ou classificação) diversa. 
Pode subdividir-se em:
1) Desclassificação própria – Juiz reconhece a existência de crime diverso dos crimes dolosos contra a vida.
Obs.: Seguindo o princípio da identidade física do juiz, deverá o juiz renovar os atos de instrução.
2) Desclassificação imprópria – A competência permanece no Tribunal do Júri. A desclassificação se dá de um crime doloso contra a vida para outro. Ex.: Homicídio para infanticídio.
Tribunal do Júri
Caso esse juiz discorde do juiz que declinou a competência, poderá suscitar conflito negativo de competência (Art. 113, CPP)
Desclassificação própria pelo próprio Tribunal do Júri (funciona como juiz singular)
Se em único processo – O julgamento se dará pelo Juiz-Presidente do Tribunal do Júri (aproveita toda instrução já realizada);
Se em conexão com crimes distintos – Será julgado pelo Juiz-Presidente do Tribunal do Júri.
CUIDADO! – Na desclassificação imprópria, o Tribunal do Júri decide (Conselho de Sentença), nos casos acima o Juiz-Presidente atua como uma espécie de juiz singular.
1ª Fase – Instrução preliminar – Desclassificação – Encaminha ao juízo competente
2ª Fase – Julgamento propriamente dito:
Desclassificação própria – O Juiz-Presidente decide sem participação do Conselho de Sentença;
Desclassificação imprópria – O Juiz-Presidente lavra sentença proferida pelo Conselho de Sentença
Tribunal do Júri
C) Impronúncia
Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Trata-se de uma decisão interlocutória mista (encerra o processo, sem julgar a pretensão punitiva – nem condena, nem absolve), cabendo dela apelação (Art. 416, CPP). Justamente o que a difere da absolvição sumária.
Não pode o juiz singular afastar a apreciação do Tribunal do Júri, impronunciando acusado quando entender ausentes dolo e culpa.
Quando a decisão da impronúncia é obtida em grau de recurso (contra pronúncia em primeira instância), a doutrina a chama de despronúncia, que gera os mesmo efeitos da pronúncia.
Tribunal do Júri
Possível inconstitucionalidade do Art. 414, parágrafo único
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção
da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.
Inconstitucionalidade - Para Pacelli e outros autores, há uma clara violação ao princípio da revisão pro societate, pois uma coisa é a rejeição da denúncia por ausência de lastro probatório mínimo, ou ausência de condição da ação (justa causa), outra é a impronúncia, que ocorre após instrução probatória, não devendo ser revista a lide.
Constitucionalidade – Para Feitoza e maioria, há que se entender que a impronúncia, mesmo ocorrendo após instrução probatória, não faz coisa julgada (como na absolvição sumária). Sendo assim, havendo novas provas, poderá ocorrer nova denúncia.
Tribunal do Júri
D) Pronúncia
Pronuncia-se alguém, quando após o exame do material probatório se verifica a provável existência de um crime doloso contra vida, bem como respectiva autoria.
Obs.: Temos um juízo de probabilidade e não de certeza. Por isso o processo se inicia in dubio pro societate.
Materialidade do fato – A prova deve ser segura.
Autoria – Basta a presença de elementos indicativos.
Tribunal do Júri
Na prática ocorre apenas o encaminhamento regular do processo ao órgão competente, quando não houver hipóteses de absolvição sumária ou desclassificação.
Não persiste mais a prisão decorrente da pronúncia.
Para se manter uma prisão, ou decretar prisão, ambas devem ser fundamentadas, podendo o magistrado substituir por uma cautelar suficiente.
Com a pronúncia é possível mutatio (modificação da imputação) e a emendatio libelli (correção da acusação).
Tribunal do Júri
Cuida-se de uma decisão interlocutória mista, não tendo eficácia de coisa julgada, visto que não vincula nem o Tribunal do Júri, que pode desclassificar o crime.
Se o juiz entender, diante dos elementos probatórios, que existem outros autores ou participes não incluídos na denúncia, encaminha ao MP para aditar em 15 dias. Nesse caso todas as diligências devem ser repetidas.
Intimação da pronúncia
Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita:
I - pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público; 
II - ao defensor constituído, ao querelante e ao assistente do Ministério Público, na forma do disposto no § 1º do art. 370 deste Código (Imprensa Oficial). 
Parágrafo único. Será intimado por edital o acusado solto que não for encontrado
Tribunal do Júri
Da fase de julgamento
Preclusa a pronúncia, os autos serão encaminhados ao Juiz-Presidente do Tribunal do Júri. 
Obs.: Não cabe mais contestação.
Intimadas as partes (acusação e defesa), apresentarão rol de testemunhas (5 no máximo), que irão depor em plenário;
Indicarão os meios de prova que pretendem produzir;
Havendo assistente de acusação, deverá ser intimado, se o MP não arrolar o número máximo de testemunhas, poderá completar a lista;
As testemunhas devem ser repetidas. Contudo, a prova pericial obtida anteriormente, em regra, dispensa novo laudo, o que não afasta esclarecimentos por parte dos peritos;
As testemunhas valem-se da causa de imprescindibilidade, ou seja, se intimada e não comparecer, será conduzida coercitivamente. Não sendo encontrada após diversas diligências, o processo segue sem ela;
O saneamento do processo ocorre quando o Juiz-Presidente resolve todas as irregularidades e pendências, fazendo relatório sucinto, enviando para inclusão em pauta da reunião do Tribunal do Júri;
Na pronúncia, para fins de dosimetria, a decisão especifica as qualificadoras e causas de aumento de pena. As privilegiadoras e causas de diminuição serão objeto de quesitação, e as agravantes e atenuantes das alegações nos debates.
Tribunal do Júri
Do desaforamento
Trata-se da alteração do local de julgamento para outra comarca da mesma região em virtude de:
Interesse da ordem pública;
Dúvida sobre a imparcialidade do júri;
Garantir da segurança pessoal do réu;
Assim, o Tribunal de 2ª instância, a requerimento das partes, pode determinar esse desaforamento em local o mais próximo, onde não persistem esses motivos.
O relator (Tribunal), suspende motivadamente o julgamento, ouvindo o Juiz-Presidente acerca da providência.
Obs.: Não pode haver desaforamento na pendência de recurso contra pronúncia, nem quando já realizado o julgamento.
Pode haver desaforamento, quando houver atraso superior a 6 meses do trânsito em julgado da decisão de pronúncia, não se computando nesse prazo diligências, adiamentos ou incidentes de interesse da defesa.
STF Súmula nº 712 - Nulidade - Decisão de Desaforamento Sem Audiência da Defesa
É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do Júri sem audiência da defesa.
Tribunal do Júri
Dos jurados
São sorteados 25 pessoas dentre os alistados, onde devem estar presentes no mínimo 15 para se instalar a sessão, sendo sorteados 7 para compor o Conselho de Sentença.
A função de jurado é obrigatória, não podendo ser recusada sem motivo, sob pena de multa de 1 a 10 salários mínimos;
Essa função constitui serviço público relevante que oferece benefícios, quando em condições de igualdade, como: a) preferência em licitações públicas; b) preferência no provimento de cargo ou função pública; c) promoção funcional; d) remoção voluntária.
Por exercerem função jurisdicional, seguem o compromisso de imparcialidade, assim estão aptos de sofrerem impedimento, suspeição e incompatibilidade, igualmente aos juiz togados (arts. 112, 252, 253, 254 e 448 do CPP);
Apontados tais vícios, devem ser reconhecidos de ofício pelos jurados, ou após exposição oral das partes (recusa motivada), reconhecida pelo Juiz-Presidente;
Essa exclusão não impedirá que eles sejam contabilizados para constituição do número legal;
De acordo com o art. 449, também não poderão ser jurados, quem atuou em julgamento anterior sobre a mesma lide ou crime conexo, ou manifestou previamente disposição a absolver ou condenar o acusado;
As partes podem recusar imotivadamente (recusa imotivada ou peremptória) até 3 jurados cada um. Contudo, havendo dois ou mais réus, pode ocorrer de não atingir o número mínimo para sessão (15 pessoas), devendo haver cisão dos julgamentos, sendo julgado logo em relação aquele a qual tenha sido imputado a autoria do crime. Ex.: Digamos que tenham 15 pessoas, o MP exclui 3, o advogado de um réu exclui 3, o do outro mais 3, restariam 6, não havendo como compor o Conselho de Sentença (7 pessoas).
Tribunal do Júri
Da reunião e sessões do Tribunal do Júri
Até o início dos trabalhos o Juiz-Presidente deverá decidir sobre isenção e dispensa de jurados, bem como pedidos de adiamento;
Não comparecendo o MP, defensor técnico ou o réu preso (salvo quando solicitou não comparecer), bem como o mínimo de 15 jurados, o julgamento será adiado. No caso do MP, comunica as instâncias correcionais, não podendo substituí-lo. Já para o defensor, o juiz adia apenas uma vez, e intima Defensoria com antecedência mínima de 10 dias para o próximo julgamento;
Não havendo nenhum dos óbices acima, estarão declarados iniciados os trabalhos;
A partir do sorteio dos jurados, estes deverão permanecer incomunicáveis, sob pena de exclusão e multa;
Obs.: Não se considera ofensa a incomunicabilidade, o jurado que ao saber do sorteio, utilizar telefone na presença de todos, para comunicar terceiro do respectivo sorteio (Ação Originária 1.047-1/RR, Rel. Min. Joaquim Barbosa)
Tribunal do Júri
Da quesitação
O procedimento de quesitação é de fundamental importância por dois motivos: 1) os jurados são leigos; 2) não precisam motivar suas decisões.
Serão formulados quesitos onde a resposta será necessariamente “sim” ou “não”;
Os quesitos devem abranger toda a matéria alegada pela defesa, e imputada pela acusação, devendo seguir a seguinte ordem:
A) Materialidade do fato – “houve o resultado indagado?”
B) Autoria e participação – “o acusado cometeu a conduta?” (dolo ou culpa)
C) Se o acusado deve ser absolvido – Sentimento pessoal do jurado.
D) Se existe a causa de diminuição de pena alegada pela defesa – Mesmo não trazido pela defesa (pois
são obrigatórias). “o réu agiu sob violenta emoção logo após injusta provocação da vítima?”
E) Se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecida da pronúncia ou em decisões – “o crime foi cometido por motivo fútil? Devido a não vender fiado?”
Teremos:
Absolvição – a) resposta negativa por maioria em qualquer dos dois primeiros quesitos; b) resposta positiva no 3º quesito, mesmo que positiva nos 2 anteriores;
Condenação – Passado o 3º quesito com resposta negativa.
Obs.: Se houver divergência sobre a tipificação, será formulado quesito extra logo após o quesito nº 3. Podendo gerar, inclusive, a desclassificação do delito.
Tribunal do Júri
Da instrução em plenário
A instrução difere da lógica do procedimento comum. Enquanto neste, as partes iniciam a inquirição, encerrando o juiz, no Júri a ordem é inversa: Juiz-Presidente; MP; assistente (se houver); querelante (Ação Privada subsidiária); defensor do acusado.
As perguntas por qualquer destes são feitas diretamente as testemunhas, se por parte dos jurados, por intermédio do Juiz-Presidente (Sistema Presidencial);
O interrogatório também segue lógica diversa (MP; assistente; querelante; defensor, nessa ordem), formular perguntas diretamente ao acusado e ao ofendido. Podendo o juiz complementa-los. Testemunhas de defesa, são inquiridas primeiramente pelo defensor.
Tribunal do Júri
As partes poderão requerer o esclarecimento de prova pericial, desde que feita com antecedência mínima de 10 dias;
No julgamento, poderão requerer acareação de testemunhas, reconhecimento de pessoas e coisas;
Havendo necessidade de comprovação de fato essencial ao julgamento, e a diligência não puder ser realizada imediatamente, o juiz dissolverá o conselho, ordenando sua realização assim que constituir tal prova pericial;
A apresentação de documentos deve ser feita com antecedência mínima de 3 dias úteis;
Não se permitirá o uso de algemas durante a realização do julgamento em plenário, salvo quando necessário a preservação da segurança dos presentes. (Súmula Vinculante nº 11)
Tribunal do Júri
Após a instrução, seguem os debates, com previsão de sustentação da acusação e defesa (1 hora e 30), e réplica e tréplica (1 hora);
Havendo mais de um acusador ou defensor, o tempo será dividido;
Havendo mais de um acusado, eleva-se tempo em mais 1 hora (2 horas e 30), e réplica e tréplica (2 horas);
É vedado constar nos debates orais: a) referência aos termos da pronúncia (salvo questão de direito); b) o silêncio ou ausência do acusado em plenário;
Não haverá suspensão da sessão, salvo para alimentação ou repouso dos jurados;
Os jurados podem consultar os autos do processo e examinar os instrumentos do crime;
Concluídos os debates, estando os jurados habilitados, o juiz lerá os quesitos, explicando sua finalidade. Havendo contradição nas respostas, deverá o juiz repetir o procedimento;
A seguir o juiz lavrará a sentença;
Em caso de absolvição, deve o réu ser posto imediatamente em liberdade, independentemente de ser crime inafiançável;
Em caso de desclassificação, para crime não doloso contra a vida, deverá o Juiz-Presidente proferir a sentença, como espécie de juiz singular, aproveitando toda instrução;
Contra sentença proferida pelo Tribunal do Júri caberá apelação.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando