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atps contabilidade e orçamento publico vladimir ra 427732

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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
POLO DE PORTO ALEGRE – RS 
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Disciplina: Contabilidade e Orçamento Público 
Período: 6º Semestre
Tutor EAD: Prof. Alexandre O. Ferreira
Tutor Presencial: Prof. Gabriel Medeiros
Josiane Canofe - RA 439001 
Michele Ornellas - RA 9369320502
Vladimir de Oliveira Moreira – RA 427732 
ATPS DE CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO
17
PORTO ALEGRE
 Novembro de 2015
ÍNDICE
1. Introdução	3
2. Contabilidade Pública	3
3. Prefeitura de Canoas	4
4. Leis Orçamentárias	5
4.1. Receitas e Despesas Públicas	6
4.2. Receitas e despesas do municipio de Canoas/RS	....................8
4.3 Orçamento do Equipamento	8
4.4. Licitações	....................10
4.5. Despesas pelo orçamento público	11
5. Responsabilidade Fiscal e seu funcionamento no governo	13
6. Conclusão	14
 Referencias	16
 
INTRODUÇÃO.
O orçamento público, de maneira simplificada, pode ser entendido como um conjunto de ferramentas de planejamento da alocação dos recursos públicos, isto é, conhecer as receitas e despesas que serão realizadas em determinado período (em geral, um prazo de 1 ano).Como os recursos financeiros são escassos, prever o que se pode gastar, dentro do período de um ano, minimiza os riscos de endividamento e incerteza sobre como utilizar esse recurso, o que, também, potencializa obras que beneficiam a população em geral (saneamento, estradas, escolas, hospitais). Para coibir os governantes de aplicar atos ilícitos em seus governos, foram instituídas algumas leis, tais como a Lei do Orçamento e a de Responsabilidade Fiscal, que normatizam os governantes a preverem e demonstrarem os seus gastos públicos, além de apresentar as fontes de receitas. Com o surgimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, veio o impacto que proporcionou um melhor aproveitamento do controle, que verifica e avalia o desempenho da execução orçamentária do profissional contábil, tornando mais fácil o entendimento pelo usuário e proporcionando ao gestor publico modelos de avaliação de desempenho mais amplos, atingindo aspectos muito importantes como custos, qualidade, adequação, eficiência, eficácia, e acima de tudo a satisfação do cliente.
Nesta tarefa como foi proposto, apresentaremos o orçamento de 2011 da cidade de Canoas/RS destacando as receitas e despesas deste ano, junto o orçamento para aquisição de equipamentos para os postos de saúde da cidade, e os reflexos das leis incidentes nesta aquisição.
CONTABILIDADE PÚBLICA.
Conforme Angélico, apud Silva, Adériton Bueno (2012), a Contabilidade Pública é uma dos ramos da contabilidade que possui seu campo de atuação centrado nas pessoas jurídicas de direito público, que são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que incluem também suas respectivas autarquias, suas fundações públicas e empresas públicas. Por ser um instrumento importante de controle financeiro, econômico e patrimonial de bens públicos, que pertence à coletividade de modo geral, não pertencendo a um determinado grupo de pessoas, ele são como empresas comerciais, em que a contabilidade pública é alvo não só de controle dos próprios órgãos de contabilidade e de controle interno da administração pública, mas também se submete ao controle externo que, em resumo é o controle da própria sociedade comum sobre o seu uso que é dado aos bens públicos, e além de submeter ao controle interno, que seja da própria administração pública e ao externo, que é a sociedade, a contabilidade pública se submete também ao regramento Jurídico, antes mesmo que a própria teoria contábil.
 Enquanto a contabilidade societária tem como foco principal o patrimônio e as suas avaliações, de tal forma que a principal peça é o balanço patrimonial, já na contabilidade pública, o mais relevante é o balanço de resultados, que trata da despesa e da receita, ou seja, de que forma foi arrecadado o dinheiro e como foi aplicado. 
PREFEITURA DE CANOAS
Canoas é o município mais populoso da Região Metropolitana, com 329.174 habitantes, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Rio Grande do Sul, a cidade só fica atrás de Porto Alegre, Pelotas - zona sul do Estado - e Caxias do Sul, na Serra.
O crescimento econômico de Canoas deu-se, principalmente, a partir de 1945, depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Além de numerosas indústrias, instalam-se no município a Base Militar da V Zona Aérea e a Refap, impulsionando o desenvolvimento da cidade.
As ações, avanços e conquistas de Canoas, no desenvolvimento da cidade e na qualidade de vida da população, têm sido reconhecidos com prêmios, em nível nacional e internacional. Veja algumas dessas distinções:
•	2º concurso de Boas Práticas em Prevenção do Delito na América Latina e Caribe - Na categoria Qualidade da Gestão promovido do Instituto de Assuntos Públicos da Universidade do Chile pelo projeto Território de Paz Guajuviras.
•	Prêmio Direitos Humanos/2011 - Para a Agência da Boa Notícia Guajuviras, na categoria Mídia e Direitos Humanos, em solenidade realizada em Brasília com presença da presidenta Dilma Rousseff.
•	Concurso Cidades Ativas, Cidades Saudáveis - 1º lugar na categoria Espaço Público com Projeto Prefeitura na Rua, concedido durante o Congresso de Transporte Sustentável e Mobilidade Urbana, no México. O primeiro prêmio internacional da cidade é o único projeto brasileiro premiado entre os 51 inscritos, de 14 países da América Latina e Caribe.
Canoas em 2011:
Tabela 1:
Fonte: Prefeitura Municipal de Canoas.
LEIS ORÇAMENTÁRIAS.
A Administração pública federal, estadual ou municipal, tem que ter suas finanças organizadas e planejadas corretamente. O que pode ser arrecadado (impostos, taxas, contribuições) está definido na Constituição Federal e nas Leis específicas dos Estados e Municípios.
A previsão do que vai ser arrecadado e as autorizações para gastar, ou seja, a RECEITA e a DESPESA compõem o ORÇAMENTO PÚBLICO, cujas normas padronizadas de elaboração estão definidas na Lei Federal nº 4320 de 1964.
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 165, inciso I, II, III, define como competência do Poder Executiva (da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios) a elaboração do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). É através destas três LEIS ORÇAMENTÁRIAS que o poder público planeja a execução orçamentária. Execução que passa pelos trâmites das licitações e pagamentos dos serviços e obras prestados ao poder público.
Na prefeitura de Canoas, por exemplo, para atender às demandas de suas populações por serviços públicos o município conta com a arrecadação dos tributos de sua competência (como ISS e IPTU) e das originárias de seu patrimônio (aluguéis de imóveis de sua propriedade e outros), com as transferências de recursos estaduais e federais. Os repasses de recursos federais a Municípios são efetuados por meio de transferências constitucionais que são os recursos arrecadados pelo Governo Federal e repassados diretamente aos municípios.
Tabela 2:
Fonte: própria.
 Receitas e Despesas Públicas.
De acordo com principio da legalidade, segundo Moura e Prado (1997, p.5), a administração pública só poderá exercer suas funções dentro do que determina a Lei.Segundo Moura e Prado (1997, p.5), a Receita, antes de consignada no orçamento, é objeto de Lei na Constituição Federal, ou seja, não há tributos sem lei, portanto existe a legislação que determine e autorize a despesa pública.
A necessidade da Lei é para a criação do valor da alíquota e a base de cálculo na criação do tributo e aos possíveis aumentos, ou seja, qualquer instituição de tributos, alteração ou fixação de alíquotas dependerá da lei tributária, que traz em seu artigo 150 e 152, o limite de tributar do Estado, procurando evitar abusos que possa causar excesso no sentido de retirar do patrimônio e da população parcelas abusivo de contribuições tributárias,segundo Moura e Prado (1997, p.5).
A Despesa Pública como a utilização dos impostos para objetivos públicos classificados em “despesa corrente: utilizado para manter serviços anteriormente instituídos, ou seja, despesa de custo; e despesa capital: investimentos para execução de obras, inversões financeiras para aquisição de imóveis”. (MOURA e PRADO, 1997, p.4). E é representada pelo aumento patrimonial, denominada Receita Originária. A aquisição de receita mediante o exercício financeiro é denominada Receita Derivada e obriga a comunidade efetuar pagamentos compulsórios tendo como meta a satisfação das despesas. E, ambas tem o objetivo de satisfação sobre as despesas, segundo Moura e Prado (1997, p.4).
De acordo com Alberto (s.d., p.1) obter e dispor de recursos públicos são a realização da receita e despesa orçamental, e está legalmente consagrada.
Para Platt Neto, (2013, p.55) as Despesas Públicas são os desembolsos efetuados no atendimento de serviços e encargos assumidos em interesse da comunidade. Onde, segundo Silva apud Platt Neto (2013, p.55) é classificada da seguinte forma: natureza, competência politico-institucional, afetação patrimonial e regularidade.
Segundo Platt Neto (2013, p.55) a despesa quanto à natureza pode ser classificada como orçamentária, cujo e aquela que para ser realizada depende de autorização do Poder Legislativo e não pode ocorrer sem crédito orçamentário equilavente. Esta por sua vez, segundo Alberto (s.d., p.1) apresenta as seguintes classificações:
Econômica: de acordo com Alberto (s.d. p.1) as despesas correntes distinguem do capital, e são indicados por grupos, subgrupos e rubricas. De acordo com Platt Neto (2013, p. 55) esta distinção se dá conforme as funções e objetivos do Governo em relação aos programas da administração.
Orgânica: para Alberto (s.d., p.1) são aquelas que repartidas por departamentos e serviços da Administração.
Funcional: segundo Platt Neto (2013, p.55) são agrupadas de acordo com as funções exercidas.
Por programas: de acordo com Alberto (s.d., p.2) são as que resultam em um conjunto de verbas destinadas a projetos e operações especiais.
A Lei 4.320/64, em seu art. 12 e 13 as despesas estão classificadas em forma de categoria econômica conforme sua a natureza econômica. E, segundo Platt Neto (2013, p.57), as despesas estão dividas em dois tipos da qual irá permitir a distinção por tipo de gasto e os elementos que compõe a o orçamento.
Despesa de natureza corrente: de acordo com Platt Neto (2013, p.59) estão às despesas que diretamente não contribuem para a composição do capital, entre elas estão os encargos sociais, as despesas com pessoal, juros e encargos da dívida, outras despesas corriqueira.
Despesa de natureza capital: segundo Platt Neto (2013, p.59) são as que influenciam diretamente na formação de capital, entre elas investimentos, alterações financeiras e pagamento da divida.
“As Receitas são todos os recursos obtidos durante um dado período financeiro para a satisfação das despesas públicas a cargo de um ente público.” (ALBERTO, s.d., p.2).Mello (s.d. p.1) define a Receita Pública como recursos prenunciados na legislação e estas por sua vez, são arrecadados com a finalidade de atender as diligências necessárias da sociedade.
Segundo Platt Neto (2013, p.53) as Receitas Públicas econômicas possuem duas classificações:
Receitas correntes: segundo Melo (s.d., p.7) são as receitas oriundas das atividades operacionais, visando os objetivos e ações do Governo. De acordo com a Lei 4.320/64, art. 11, § 1º, é receitas correntes a receitas de origens de contribuição patrimonial, tributárias, industrial, agropecuária.
As receitas correntes, de acordo com Melo (s.d., p.3) as receitas correntes pode ser classificadas como originárias, da qual o Estado detém o resultado de seu patrimônio colocando a disposição da sociedade por meio de cessão remunerada; derivadas da qual a receita pública é obtida pelo Estado por meio de sua autoridade através de arrecadação de tributos e multas.
Receitas de Capital: para Melo (s.d., p.7) são as que provêm de recursos não operacionais.
 Receitas e despesas do município de Canoas/RS.
Ano de 2011:
 Orçamento do equipamento.
Dentre as despesas orçamentárias para o ano de 2011 da Prefeitura de Canoas, foram destinados recursos ao Hospital Público da Cidade. Sendo assim, a seguir apresentaremos a aquisição de um equipamento médico.
Dados e demonstrativos Orçamentários
A aquisição justifica-se, visto que os aparelhos são essenciais nas ações de saúde, aprimorando assim os serviços de atendimentos dentro das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e demais setores do SUS de canoas.A necessidade de aquisição do equipamento surgiu pelo aumento no número de exames mais complexos, sendo assim foi enviado a prefeitura o orçamento para a compra.
Modelo de Licitação, utilizada a carta convite valido até valores de 80mil. 
PRAZO E LOCAL DE ENTREGA
 O contrato terá vigência por 12 (doze) meses tendo seu início a partir de sua assinatura, podendo ser renovado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de sessenta meses, conforme a Lei 8666/1993, a interesse da Administração.
 A entrega dos equipamentos ocorrerá no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis após solicitação da Secretaria Municipal de Saúde com os seguintes documentos anexo: 
Ordem de Fornecimento e Nota de Empenho enviado pelo Gestor do Contrato.
Tabela 4:
Fonte: Prefeitura Municipal de Canoas.
Quanto a despesa a presente proposta de lei orçamentária oferece distribuição de receita e despesa proporcional e adequada a realidade.
Incluindo no total da secretaria municipal de saúde o montante de R$ 27.600.00,00 para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas.
Tabela 5:
 Fonte: própria.
 Licitações.
Segundo Sayagues Laso, “licitação pode ser definida como um procedimento relativo ao modo de celebrar determinados contratos, cuja finalidade é a determinação da pessoa que ofereça à Administração condições mais vantajosas, após um convite a eventuais interessados para que formulem propostas, as quais serão submetidas a uma seleção”. (SAYAGUES LASO, La Licitaciónpública, 1978. p. 9.).
O procedimento licitatório deve observar os seguintes princípios:
Moralidade: comportamento escorreito, liso e honesto da Administração.
Impessoalidade: proibição de qualquer critério subjetivo, tratamento diferenciado ou preferência, durante o processo licitatório para que não seja frustrado o caráter competitivo desta.
Legalidade: disciplina a licitação como uma atividade vinculada, ou seja, prevista pela lei, não havendo subjetividade do administrador.
Probidade: estrita obediência às pautas de moralidade, incluindo não só a correção defensiva dos interesses de quem a promove, bem como as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.
Publicidade: transparência dos atos da Administração Pública.
Julgamento objetivo: vedação da utilização de qualquer critério ou fator sigiloso, subjetivo, secreto ou reservado no julgamento das propostas que possa elidir a igualdade entre os licitantes. Artigo 44, da Lei 8666/93.
Vinculação ao Instrumento Convocatório: respeito às regras estabelecidas no edital ou na carta-convite – artigo 41, Lei 8666/93.
Sigilo das propostas: é um pressuposto de igualdade entre os licitantes. O conteúdo das propostas não é público, nem acessível até o momento previsto para sua abertura, para que nenhum concorrente se encontre em situação vantajosa em relação aos demais.
Competitividade: o procedimento de licitação deve buscar o melhor serviço pelo menor preço.
As licitações possuem seis modalidades: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.
A Concorrência exige requisitos de habilitação (exigidos no edital), na fase inicial, comprovados documentalmente. Esta modalidade ocorre quando se trata de concessão de direito real de uso, de obras ou serviços públicos – de engenharia ou não -, na compra e venda de imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A Lei 8666/93em seu art. 23 define os limites de valores para esta modalidade: Acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.
A Tomada de preços é a espécie que necessita de um certificado do registro cadastral (CRC), ou seja, necessita comprovar os requisitos para participar da licitação até o terceiro dia anterior ao término do período de proposta.
O Convite não requer publicação de edital. Trata-se de uma contratação mais célere. Os interessados sejam cadastrados ou não, são escolhidos e convidados em número mínimo de três licitantes. Os demais interessados que não forem convidados, poderão comparecer e demonstrar interesse com vinte e quatro horas de antecedência à apresentação das propostas.
No Concurso, ocorrerá a escolha de trabalho científico, artístico, ou técnico com prêmio ou remuneração aos vencedores, conforme o edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de quarenta e cinco dias. A escolha do vencedor será feita por uma comissão julgadora especializada na área.
A modalidade de licitação denominada Leilão não se confunde com o leilão mencionado no Código de Processo Civil. Esta espécie licitatória versa sobre a venda de bens inservíveis para a Administração Pública, de mercadorias legalmente apreendidas, de bens penhorados (dados em penhor – direito real constituído ao bem) e de imóveis adquiridos pela Administração por dação em pagamento ou por medida judicial.
O Pregão foi instituído pela lei 10520/02, e versa sobre a aquisição de bens e serviços comuns (serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital).
Na aquisição de equipamento médico feito pela prefeitura de Canoas foi utilizado o modelo de licitação Convite.
 Despesas pelo orçamento público.
Na lei do orçamento as contas denominam-se créditos orçamentários, aos quais são designadas dotações.Esses créditos (autorização de gasto) provêm de recursos próprios, de recursos de outras fontes ou de recursos transferidos de outros órgãos.
Etapas:
Tabela 6:
Fonte: própria
PPA – O Plano Plurianual está previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.
LDO – A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual.
LOA – A Lei Orçamentária Anual estima receita e fixa a despesa para o exercício seguinte, obedecendo ao disposto no PPA, LDO e demais dispositivos legais existentes, isto é o Planejamento operacional.
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA – É o valor total da despesa estabelecida na LOA, ou seja, verificar junto à contabilidade a existência de recursos orçamentários.
LICITAÇÃO¬ – A Licitação é um processo administrativo que visa assegurar igualdade de condições a todos que queiram realizar um contrato com o Poder Público. A Licitação é disciplinada por lei (Lei 8666 de 1993). Esta estabelece critérios objetivos de seleção das propostas de contratação mais vantajosas para o interesse público.
EMPRENHO - Segundo o artigo 58 da Lei nº 4.320/64, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento ou de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
LIQUIDAÇÃO – Conforme dispõe o artigo 63 da Lei nº 4.320/1964 a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar.
PAGAMENTO – É a efetiva saída de numerário da conta em favor do credor. Despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga, ou seja, quando o prestador de serviço tenha efetivado o contrato, neste caso mensalmente.
RESPONSABILIDADE FISCAL E SEU FUNCIONAMENTO NO GOVERNO.
A era da informação, de acordo com Platt Neto (2013, p.23) representa um momento histórico, tendo inicio com a Lei de Responsabilidade Fiscal, e/ou Lei Complementar 101/2000, que associa normas e o esclarecimento com inclusão dos cidadãos. Pois foi a evolução do Estado e da Administração Pública a motivação para que fosse criada a Lei. A vista disso houve a necessidade de uma administração eficácia, com capacidade gerencial de lidar com problemas cada vez mais complexo devido o anseio crescente da população e o cenário internacional.
O Estado brasileiro é composto de três esferas de poder, a União, os estados e os municípios, cada um com sua competência própria, seu próprio campo de atuação e algumas competências comuns. 
Estas três esferas possuem poderes diferentes, sendo que alguns são específicos de cada uma, ou seja, exclusivos, outros são comuns às três esferas (União, estados e municípios). Para tanto, estas competências devem estar claramente definidas, evitando assim que uma esfera invada a competência da outra, como no caso de reforma agrária em que só a União pode fazer, cabendo as outras esferas colaborar, realizar parcerias etc. 
Portanto, não existe hierarquia entre as três esferas, uma não é superior a outra, todas são autônomas, embora os seus espaços sejam diferentes e tenham abrangência diversa. 
Direito Financeiro na elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estado, Municípios e Distrito Federal.
A Lei 4.320/1964 institui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal de acordo com o disposto no art. 5º inciso XV letra b da Constituição Federal. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos aos princípios de unidade universalidade e anualidade. Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5º, inciso XV, letra b, da Constituição.
CONCLUSÃO.
Com a conclusão do trabalho temos um bom conhecimento sobre todo o orçamento público, pois este é garantidor de distribuição de bens e serviços à sociedade em geral, gerando com isso melhorias e renda, melhorando assim a vida social das futuras gerações.
Enfatizamos a importância da PPA, LDO e LOA, sem essas leis seria impossível o entendimento do orçamento público, o que acontece com os recursos recolhidos e as despesas realizadas. Devido a implantação desses programas orçamentários, foi possível estimar melhor as receitas e fixar as despesas, e ainda melhorou a fiscalização após a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal. A criação dessa lei Complementar nº 101/2000, de 04 de maio de 2010, teve como principal objetivo estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e pressupões a ação planejada e transparente, em que se previne riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia. A Lei Federal nº 4.320/1964, de 17 de março de 1964, estabelece normais gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos ebalanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, e também que a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecida os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Portanto a contabilidade pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecidas no Orçamento Público aprovado para o exercício, escritura a execução orçamentária da receita e da despesa, faz a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas, controla as operações de crédito, a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do patrimônio. Sendo assim, a contabilidade pública também está interessada em todos os atos praticados pelo administrador, sejam de natureza orçamentária, ou meramente administrativos que poderão afetas o patrimônio no futuro. Ela não está interessada só no patrimônio e suas variações, mas também no orçamento e sua execução. Sendo assim, o seu objetivo é fornecer aos gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da legislação e às instituições governamentais e particulares informações estatísticas e outras de interesses dessas instituições. 
Um exemplo disso tudo foi o que está sendo feito em São Paulo, onde o Tribunal de Contas do Estado fez um projeto Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos (AUDESP), onde esse irá aprimorar os procedimentos de coleta de dados e informações dos órgão fiscalizados, aumentando a qualidade dos dados e fazendo com que assim cumpra a fiscalização. Isso possibilita a transparência dos órgãos fiscalizados, pois toda a informação dos órgãos, em especial toda a contabilidade, estará disponível para os envolvidos no processo de fiscalização e também para todo o público, pois este será disponibilizado na internet para toda a população.
Isso é uma forma que o governo está tentando para controlar as contas públicas paulistas com o máximo grau de eficiência e eficácia, em benefício da sociedade.
Assim como disse Marcus Tavares: A Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma mudança institucional e cultural no trato como dinheiro público, dinheiro da sociedade. Estamos gerando uma ruptura na história político-administrativa do país. A sociedade não tolera mais conviver com administradores irresponsáveis e hoje cada vez mais conscientes de que quem paga a conta com o mau uso do dinheiro público é o cidadão, o contribuinte. A irresponsabilidade praticada hoje, em qualquer nível de governo, resultará amanhã em mais impostos, menos investimentos ou mais inflação, que é o mais perverso dos impostos pois incide sobre os mais pobres. O governo não fabrica dinheiro. Esta afirmação parece óbvia para alguns, mas não para aqueles que administram contas públicas gastando mais do que arrecadam. Deixando dívidas para seus sucessores e assumindo compromissos que sabem, de antemão, que não poderão honrar. É este tipo de postura danosa para o País, que é coibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ter uma conduta responsável é dever de cada governante. Por isso a Lei de Responsabilidade Fiscal pode ser considerada de fundamental importância, reforçando assim, os alicerces do desenvolvimento econômico sustentável, sem inflação para financiar o descontrole de gastos do setor público, sem endividamento excessivo e sem a criação de artifícios para cobrir os buracos de uma má gestão fiscal.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.
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