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Influenza: Agente Etiológico, Transmissão e Manifestações Clínicas

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INFLUENZA
Doenças Infecciosas
UNIBH
 Prof. Jader Bernardo Campomizzi
2016
DESCRIÇÃO
• Infecção viral aguda do sistema 
respiratório
–elevada transmissibilidade; distribuição global
• Pode ser contraída várias vezes ao longo 
da vida. 
• Em geral, tem evolução autolimitada
–pode apresentar-se de forma grave.
SINONÍMIA
• Gripe
• Influenza humana
AGENTE ETIOLÓGICO
• Vírus influenza
l pertencente a familia Ortomixiviridae;
l possui RNA de hélice única
• Subdivide em três tipos antigenicamente 
distintos: 
l A, B e C.
VÍRUS A
 O vírus tipo A é mais suscetível as variações antigênicas
 periodicamente sofre alterações em sua estrutura genômica
 o que contribui para a existência de diversos subtipos.
 Responsáveis pela maioria das epidemias de influenza
 Classificados de acordo com tipos de proteínas localizadas 
na superfície
 hemaglutinina (H)
 neuraminidase (N). 
 Proteína H
 associada a infecção do trato respiratório superior, onde o vírus se 
multiplica;
 Proteína N:
 facilita a saída das partículas virais do interior das células 
infectadas. 
AGENTE ETIOLÓGICO
• O vírus influenza tipo A infecta:
– homem, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves; 
• O tipo B infecta exclusivamente humanos;
• O tipo C, humanos e suínos.
• Vírus tipo B:
– sofre menos variações antigênicas
– está associado com epidemias mais localizadas.
• Vírus tipo C:
– antigenicamente estável, 
– provoca doença subclínica
– não ocasiona epidemias
– menos destaque em saúde publica.
RESERVATÓRIO
• O homem, suínos, equinos, focas e aves:
–principais reservatórios. 
• Aves migratórias (aquáticas e silvestres):
–importante papel na disseminação natural da 
doença entre distintos pontos do globo 
terrestre.
MODO DE TRANSMISSÃO
• Em geral, a transmissão ocorre dentro da 
mesma espécie.
• Exceto entre os suínos
–possuem receptores para os vírus humanos e 
aviários.
MODO DE TRANSMISSÃO
• Transmissão direta (pessoa a pessoa) é a mais comum
• Por meio de gotículas, expelidas pelo individuo infectado:
– ao falar, espirrar e tossir. 
• Pode ocorrer transmissão pelo ar
– pela inalação de partículas residuais,
– podem ser levadas a distancias maiores que 1 metro.
• Transmissão indireta; contato com secreções de outros 
doentes. 
– as mãos são o principal veiculo; propiciam a introdução de 
partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. 
– a transmissão depende da carga viral e do tempo transcorrido 
entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
• Em geral, de 1 a 4 dias.
PERÍODO DE 
TRANSMISSIBILIDADE
• Indivíduos adultos saudáveis infectados:
– transmitem o vírus entre 24 e 48 h. antes do início de sintomas
– quantidades mais baixas do que durante o período sintomático. 
• Período sintomático
– pico da excreção viral
• entre as primeiras 24 ate 72 horas do inicio da doença
– declina a níveis por volta do 5º dia, após o inicio dos sintomas.
• Pessoas com alto grau de imunodepressão
– podem excretar vírus por semanas ou meses.
• As crianças, comparadas aos adultos:
– excretam vírus mais precocemente
– com maior carga viral e por longos períodos (10 a 12 dias)
SUSCETIBILIDADE E 
IMUNIDADE
• A suscetibilidade é geral.
• A imunidade aos vírus influenza é adquirida:
– infecção natural
– por meio de vacinação
• garante imunidade aos vírus homólogos da sua composição
• Infecção com determinada cepa
– pouca ou nenhuma imunidade contra uma nova 
infecção por uma cepa variante do mesmo vírus. 
• Explica a grande capacidade deste vírus em 
causar frequentes epidemias
– e a necessidade de atualização constante da 
composição da vacina com as cepas circulantes.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Inicio abrupto
• Sintomas de síndrome gripal (SG):
–febre, tosse seca, dor de garganta, mialgia, 
cefaleia e prostração. 
• Geralmente, tem resolução espontânea em 
aproximadamente 7 dias
–tosse, mal-estar e fadiga podem permanecer 
por algumas semanas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Indivíduos com fatores e/ou condições de risco:
– pode evoluir para síndrome respiratória aguda grave 
(SRAG). 
• Crianças com menos de 2 anos de idade, 
considera-se também como caso de SG: 
– febre de inicio súbito (mesmo que referida)
– sintomas respiratórios (tosse, coriza e obstrução nasal), 
– na ausência de outro diagnostico especifico.
COMPLICAÇÕES
• Indivíduos com doença crônica, idosos e crianças menores de 
2 anos
 elevados níveis de morbimortalidade.
• As mais comuns são:
 pneumonia bacteriana e por outros vírus;
 sinusite;
 otite;
 desidratação;
 piora das doenças crônicas;
 pneumonia primária por influenza
• predominante pessoas com doenças cardiovasculares ou em mulheres grávidas.
• A principal complicação são as pneumonias:
– responsáveis por um grande número de internações hospitalares.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Quadro clínico inicial da doença
l caracterizado como SG. 
• O diagnóstico depende:
–investigação clínico-epidemiológica
–exame físico.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Amostra clínica preferencial: secreção da nasofaringe (SNF). 
• Período para coleta:
 preferencialmente até o 7o dia de início dos sintomas.
• Diagnostico laboratorial pela pesquisa de vírus da influenza:
 um dos componentes da vigilância de influenza, 
 vigilância sentinela de SG, SRAG em unidade de terapia intensiva (UTI) e 
vigilância universal da SRAG.
• Nas unidades de saúde sentinelas de SG:
– coleta de cinco amostras de SNF e/ou orofaringe por semana 
epidemiológica (SE).
• Vigilância universal de SRAG:
– coleta de amostras deve ocorrer em todos os casos hospitalizados.
• As amostras são processadas por biologia molecular
– técnica de reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa (RT-
PCR em tempo real).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Características clínicas não são específicas.
• Similares a causadas por outros vírus respiratórios
– também ocorrem sob a forma de surtos
– circulam ao mesmo tempo
– rinovírus, parainfluenza, vírus sincicial respiratório, 
adenovírus e coronavírus.
• Sintomas sistêmicos são mais intensos na influenza
– demais infecções virais cursam com quadro clínico 
semelhante
– denominação de síndrome gripal
– difícil o diagnóstico diferencial apenas pelo exame clínico.
TRATAMENTO
• Antivirais
– fosfato de oseltamivir (Tamiflu)
– zanamivir (Relenza)
– medicamentos de escolha
• Antiviral precoce:
– pode reduzir a duração dos sintomas
– principalmente em pacientes com imunossupressão.
• Ministério da Saúde disponibiliza estes 
medicamentos no Sistema Único de Saúde
– uso do receituário simples.
TRATAMENTO DE INFLUENZA
• Droga Faixa etária Tratamento
• Fosfato de oseltamivir (Tamiflu®)
• Adulto 
• 75mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• Criança maior de 1 ano
• ≤15kg 30mg, 12/12 h por 5 dias
• >15kg a 23kg 45mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• >23kg a 40kg 60mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• >40kg 75mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• Criança menor de 1 ano 
•<3 meses 12mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• 3 a 5 meses 20mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• 6 a 11 meses 25mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• Zanamivir (Relenza®)
• Adulto 
• 10mg: duas inalações de 5mg, 12 em 12 horas por 5 dias
• 
• Criança a partir de 7 anos 
• 10mg: duas inalações de 5mg, 12 em 12 horas por 5 dias
TRATAMENTO
• Tratados imediatamente com oseltamivir (Tamiflu) :
– SRAG – indivíduo com SG e dispneia ou sinais de gravidade:
• saturação de SpO2 <95% em ar ambiente;
• desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória;
• piora nas condições clinicas de doença de base;
• hipotensão em relação a pressão arterial habitual do paciente.
– SG – indivíduos com condições de risco para complicações:
• grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas 
semanas após o parto (incluindo aborto ou perda fetal);
• adultos ≥60 anos; crianças <2 anos;
• população indígena aldeada; menores de 19 anos em uso 
prolongado de ácido acetilsalicílico (risco de síndrome de Reye);
TRATAMENTO COM 
OSELTAMIVIR
• SG – indivíduos com condições de risco para complicações: 
– pneumopatias (incluindo asma); 
– cardiovasculopatias; 
– nefropatias; hepatopatias; doenças hematológicas (anemia 
falciforme)
– distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); 
– transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem 
comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de 
aspiração:
• disfunção cognitiva, lesão medular, paralisia cerebral, síndrome de Down, 
acidente vascular cerebral – AVC 
– imunossupressão a medicamentos, neoplasias, HIV/aids ou outros; 
– obesidade (índice de massa corporal – IMC ≥40 em adultos).
• Indivíduos sem condições de risco para complicações
– se o critério médico considerar necessário.
TRATAMENTO ADJUNTO DE 
ANTIBIÓTICO COM ANTIVIRAL
• Seguir protocolos/consensos das 
sociedades de especialidades médicas
QUIMIOPROFILAXIA
• Eficácia:
 os antivirais apresentam de 70 a 90% de 
eficácia na prevenção da influenza
• Ferramenta adjuvante da vacinação.
• Quimioprofilaxia indiscriminada não é 
recomendável:
–pode promover a resistência viral.
QUIMIOPROFILAXIA
• Não é recomendada:
–período após a última exposição maior que 48 
horas
–pessoa exposta: teve contato com caso 
suspeito ou confirmado para influenza.
ESQUEMAS PARA 
QUIMIOPROFILAXIA
• Droga Faixa etária Tratamento
• Fosfato de
• oseltamivir
• Adulto 75mg/dia por 10 dias
• Criança maior de 1
• ano de idade ≤15kg 30mg/dia por 10 dias
• >15kg a 23kg 45 mg/dia por 10 dias
• >23kg a 40kg 60mg/dia por 10 dias
• >40kg 75mg/dia por 10 dias
• Criança menor de 1
• ano de idade <3 meses Sob juízo clínico
• 3 a 11 meses 20mg, 24 em 24 horas, 10 dias
INDICAÇÕES DA 
QUIMIOPROFILAXIA
• Pessoas com risco elevado de complicações:
– não vacinadas ou vacinadas há menos de duas 
semanas.
• Pessoas com graves deficiências imunológicas.
• Trabalhadores de saúde:
– não vacinados ou vacinados há menos de 15 dias, 
– envolvidos em procedimentos invasivos geradores de 
aerossóis
– sem o uso adequado de EPI.
• Residentes de alto risco em instituições fechadas 
e hospitais de longa permanência
– durante surtos na instituição.
CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS
• Doença sazonal, de ocorrência anual; 
• Regiões de clima temperado
 epidemias ocorrem quase que exclusivamente 
nos meses de inverno.
 Padrão de sazonalidade no Brasil:
 varia entre as regiões
 mais marcado naquelas com estações 
climáticas bem definidas,
 maior frequência nos meses mais frios, em 
locais de clima temperado.
CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS
• No século XX, ocorreram três importantes 
pandemias de influenza, 
–a gripe espanhola (1918-20), 
–a gripe asiática (1957-60) 
–Hong Kong (1968-72),
• Juntas, resultaram em altas taxas de 
mortalidade
CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS
• Característica importante das pandemias:
l substituição da cepa atual por uma nova cepa 
pandêmica. 
• Constitui uma das grandes preocupações 
das autoridades sanitárias mundiais
–impacto na morbimortalidade decorrente das 
variações antigênicas cíclicas sazonais. 
CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS
 Possibilidade de haver pandemias:
 alta capacidade de mutação antigênica do vírus 
influenza A, 
 troca genética com vírus não humanos, 
 rápida disseminação
 impacto entre os suscetíveis não imunes, 
 grande repercussão social e econômica.
CARACTERÍSTICAS 
EPIDEMIOLÓGICAS
• A influenza como questão de saúde 
pública cresceu após o ano de 2009:
–a primeira pandemia do século XXI, 
–devido ao vírus influenza A (H1N1)
–mais de 190 países notificando milhares de 
casos e óbitos pela doença.
–maior gravidade em idosos, crianças, pessoas 
com comprometimento imunológico, 
cardiopatias e pneumopatias.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E 
CONTROLE
• Imunização: 
 Vacina influenza (fracionada, inativada)
• Realizada anualmente.
• Administrada antes da exposição ao vírus:
–capaz de promover imunidade efetiva e segura 
durante o período de circulação do vírus
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E 
CONTROLE
l Composição e concentração de antígenos 
hemaglutinina (HA):
l atualizadas a cada ano; tipo e cepa do vírus 
predominante nos hemisférios Norte e Sul.
l Estratégia de vacinação no país:
l grupos prioritários com predisposição para 
complicações. 
l Recomenda: 
l uma dose da vacina em primovacinados e uma 
dose nos anos subsequentes.
INDICAÇÃO
• Crianças com idades de 6 meses a menos 
de 2 anos.
• Gestantes.
• Puérperas até 45 dias após o parto.
• Trabalhador de saúde
Indicação
 Povos indígenas: 
 para toda a população indígena, a partir dos 6 
meses de idade.
 Indivíduos com 60 anos ou mais de idade.
 População privada de liberdade.
COMORBIDADES
• transplantados de órgãos sólidos e medula 
óssea;
• doadores de órgãos sólidos e medula 
óssea cadastrados nos programas de 
doação;
• imunodeficiências congênitas;
• imunodepressão devido a câncer ou 
imunossupressão terapêutica;
COMORBIDADES
 cardiopatias crônicas;
 pneumopatias crônicas;
 asplenia anatômica ou funcional;
 diabetes mellitus;
 fibrose cística;
 doenças neurológicas crônicas;
 nefropatia crônica/síndrome nefrótica;
 asma moderada ou grave;
 hepatopatias crônicas
CONTRAINDICAÇÃO
• Menores de 6 meses de idade.
• História de reação anafilática prévia 
• Alergia grave relacionada ao ovo e seus 
derivados.
• Hipersensibilidade imediata após o 
recebimento de qualquer dose anterior 
(reação anafilática).
VACINA
• Via de administração
–preferencialmente, por via intramuscular.
EVENTOS ADVERSOS PÓS-
VACINAÇÃO
• A vacina influenza é constituída por vírus 
inativados:
–significa que contém somente vírus mortos
–não podem causar a doença
–perfil de segurança excelente e bons níveis de 
tolerância. 
• Processos agudos respiratórios(gripe e 
resfriado) após a administração
–processos coincidentes e não relacionados com 
a vacina. 
MANIFESTAÇÕES LOCAIS
• Dor e sensibilidade no local da injeção, 
eritema e enduração:
–ocorrem em 10 a 64% dos pacientes, 
–benignas e autolimitadas, 
–geralmente resolvidas em 48 horas. 
–recuperação espontânea e não se requer 
atenção médica. 
• Abscessos:
–associados com infecção secundária
–erros na técnica de aplicação.
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS
• Manifestações gerais,
–leves como febre, mal-estar e mialgia, 
–entre 6 e 12 horas após a vacinação
–persiste por 1 a 2 dias. 
• Mais frequentes em quem não teve contato 
anterior com os antígenos da vacina:
–crianças.
MANIFESTAÇÕES DE 
HIPERSENSIBILIDADE
• Reações anafiláticas são raras
–podem ocorrer devido à hipersensibilidade a 
qualquer componente da vacina.
• Reações anafiláticas graves
–relacionadas doses anteriores
–contraindicam doses subsequentes.
PRECAUÇÕES PADRÃO
• Principais medidas de prevenção da 
transmissão entre pacientes e profissionais 
de saúde
–devem ser adotadas no cuidado de todos os 
pacientes, 
–independentemente dos fatores de risco ou 
doença de base. 
PRECAUÇÕES PADRÃO
 Compreendem:
 higienização das mãos antes e após contato 
com o paciente;
 uso de Equipamentos de Proteção Individual – 
EPI (avental e luvas, no contato com sangue e 
secreções);
 uso de óculos e máscara se houver risco de 
respingos;
 descarte adequado de resíduos.
PRECAUÇÕES PARA GOTÍCULAS
 máscara cirúrgica ao entrar no quarto, com 
permanência a menos de 1 metro do paciente;
 higienização das mãos antes e depois de cada 
contato com o paciente (água e sabão ou álcool);
 máscara cirúrgica no paciente durante transporte;
 limitar procedimentos indutores de aerossóis 
(intubação, sucção, nebulização);
 uso de dispositivos de sucção fechados.
OUTRAS MEDIDAS
• Frequente higienização das mãos, antes 
de consumir algum alimento.
• Lenço descartável para higiene nasal.
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou 
tossir.
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; 
água e sabão ou álcool gel.
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e 
boca.
OUTRAS MEDIDAS
 Não compartilhar objetos de uso pessoal.
 Manter os ambientes bem ventilados.
 Evitar contato próximo a pessoas que 
apresentem sintomas de influenza.
 Evitar sair de casa em período de 
transmissão da doença.
 Evitar aglomerações e ambientes fechados.
 Hábitos saudáveis, alimentação balanceada
 Ingestão de líquidos. 
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