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DESENHO TÉCNICO – RESUMO - CALIGRÁFIA TÉCNICA - - COTAGEM - - HACHURAS - - ESCALAS - - VISTAS ORTOGRÁFICAS - - VISTAS AUXILIARES - DESENHO TÉCNICO TRAÇOS CALIGRÁFIA TÉCNICA COTAGEM Nenhuma estrutura ou peça pode ser fabricada, a menos que o desenho indique todas as dimensões e dados auxiliares, tais como, tipo do material a ser utilizado, tratamento térmico ou acabamento superficial. Ao colocar no desenho as cotas relativas às dimensões da peça, o engenheiro deve ter sempre em mente que é impossível para o operário medir e reproduzir as dimensões com exatidão. Devem-se permitir certas variações de tamanho, conhecidas como tolerância, quando da confecção das peças mecânicas. No caso de peças que devem ser associadas a outras dentro de especificações muito rígidas, as tolerâncias são indicadas no próprio desenho. Cotar, significa dimensionar, indicar dimensões dos elementos de um desenho. A cota deve conter informações sobre as dimensões do objeto representado. As dimensões irão definir as características geométricas do objeto, dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial A forma mais utilizada em desenho técnico é definir as dimensões pormeio de cotas que são constituídas de linhas de chamada, linha de cota,setas e do valor numérico em uma determinada unidade de medida,conforme mostra a figura abaixo Mais exemplos HACHURAS Hachuras são uma espécie de pintura que serve para salientar a parte onde a peça efetivamente foi cortada. Pode também acrescentar informações sobre o tipo de material constituinte da peça que está sendo representada... Pode se classificar as hachuras em: genéricas e específicas. As hachuras genéricas são compostas de linhas estreitas, eqüidistantes e paralelas entre si e inclinadas a 45° com os contornos principais da peça. Para representar as hachuras adotam-se os seguintes métodos: • manualmente – com o esquadro de 45°: • faz-se uma marca distante da borda do esquadro a distância que se deseja ter entre as linhas das hachuras; • posiciona-se o esquadro sobre a régua paralela e traça-se a primeira linha da hachura; • desloca-se o esquadro em direção a linha traçada de forma que a marca feita no primeiro passo fique sobre a referida linha; • traça-se a segunda linha da hachura; • desloca-se novamente o esquadro de forma que a marca fique sobre a última linha traçada e repete-se estes dois últimos passos para a representação das demais linhas da hachura As Hachuras Específicas servem para representar os materiais constituintes de cada peça que está sendo cortada. São regidas pela norma NBR 122.98/1995 no caso dos desenhos em geral e pela norma NBR 6492/1994 no caso de desenhos específicos para edificações ou projetos de arquitetura. São utilizadas principalmente em representações onde se tem mais de um tipo de material sendo utilizado ao mesmo tempo e desde que a escala do desenho permita sua adequada visualização. Fig. 5.1.8 - Hachuras específicas - (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO - Hoelscher, R.P. & Springer, C.H. & Dobrovolny, J.S.) ESCALAS Escalas Como o desenho técnico é utilizado para representação de máquinas, equipamentos, prédios e até unidades inteiras de processamento industrial, é fácil concluir que nem sempre será possível representar os objetos em suas verdadeiras grandezas. Assim, para viabilizar a execução dos desenhos, os objetos grandes precisam ser representados com suas dimensões reduzidas, enquanto os objetos, ou detalhes, muito pequenos necessitarão de uma representação ampliada. Para evitar distorções e manter a proporcionalidade entre o desenho e o tamanho real do objeto representado, foi normalizado que as reduções ou ampliações devem ser feitas respeitando uma razão constante entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto representado. Escalas A razão existente entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto é chamada de escala do desenho. É importante ressaltar que, sendo o desenho técnico uma linguagem gráfica, a ordem da razão nunca pode ser invertida, e a escala do desenho sempre será definida pela relação existente entre as dimensões lineares de um desenho com as respectivas dimensões reais do objeto desenhado. Para facilitar a interpretação da relação existente entre o tamanho do desenho e o tamanho real do objeto, pelo menos um dos lados da razão sempre terá valor unitário, que resulta nas seguintes possibilidades: • 1 : 1 para desenhos em tamanho natural – Escala Natural • 1 : n > 1 para desenhos reduzidos – Escala de Redução • n > 1 : 1 para desenhos ampliados – Escala de Ampliação A norma NBR 8196 da ABNT recomenda, para o Desenho Técnico, a utilização das seguintes escalas: VISTAS ORTOGRÁFICAS VISTA ORTOGONAL Vistas ortográficas principais No desenho técnico as representações gráficas obtidas através da projeção ortogonal do objeto nos planos de projeção, corres-ponderão às três vistas ortográficas principais. > A projeção no plano vertical corresponde à vista de frente ou frontal. > A projeção no plano horizontal corresponde à vista de cima ou superior. > A projeção no plano de perfil corresponde à vista lateral esquerda. Observação: A localização ao plano de perfil é arbitrária, mas., geralmente. em desenho técnico, ele fica situado a direita do objeto, sendo o sentido de observação esquerda para a direita, sendo assim . nós temos a projeção da lateral esquerda do objeto. VISTAS AUXILIARES -- PRIMEIRO DIEDRO O rebatimento dos planos de projeção no 1º diedro, é realizado mantendo fixo o Plano Frontal e girando os planos Horizontal e de Perfil da frente para trás, como se nos cantos existissem dobradiças. TERCEIRO DIEDRO