Buscar

TCC de tecnólogo em gestão pública

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande 
do Sul 
 
DACEC – Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, 
Econômicas e da Comunicação 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOCAL 
Ivani Schuster 
 
 
 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL: 
 
PORTO ALEGRE - RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ijuí (RS) 
2015 
 
2 
Ivani Schuster 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho teórico-prático apresentado 
como requisito para aprovação no 
Componente Curricular Planejamento 
Estratégico Local do Curso Superior de 
Tecnologia em Gestão Pública da Unijuí, 
modalidade EAD 
 
 
Orientador: Prof. Ms. Ivanildo Scheuer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ijuí 2° Semestre de 2015 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A humanidade integrada em uma Sociedade, é quando todo os indivíduos tem interesses iguais 
e tendem para um mesmo destino, que são as famílias, a igreja e a comunidade local, mas não 
existe apenas esta sociedade e sim a sociedade equidistante que são todos os humanos que 
fazem parte e vivem na organização social, que são os comerciantes e a as instituições etc. que 
fazem parte da comunidade em termos diferenciados pois, ajudam mas recebem em troca, pelo 
produto apresentado assim são feitas as sociedades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ivani Schuster 
 
4 
 AGRADECIMENTOS 
 
 
Meus agradecimentos são para as pessoas que fizeram e farão parte da minha vida. Aos 
Meus filhos CLAUDIO SCHUSTER LOPES JUNIOR e MELISSA SCHUSTER, que 
sempre me apoiaram, nas horas fáceis e difíceis da minha vida, e quando resolvi voltar a 
estudar deram o maior apoio e continuam até hoje e sempre que penso em desistir eles 
me dizem, quem chegou até aqui, não pode desistir agora. 
 
 
 
 
Agradecimento especial aos Professores e Tutores da Unijuí, que sempre me 
apoiaram, em horas de quase desistir, deixando bem claro que nada na vida é fácil, 
todos com o mesmo entusiasmo no ensinamento cada uma sua especialidade, mas 
nenhum foi menos importante para que chegasse até esta etapa. Muitas 
dificuldades, mas com bom resultado no aprendizado. 
 
 
 
Em especial ao Professor e Orientador IVANILDO SCHUER, que está sendo primordial 
em meus conhecimentos e minha vida, Acadêmica e Profissional. 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Município de Porto Alegre, situado 
no Rio Grande do Sul. Os argumentos elaborados, foram seguidos por um 
conjunto de etapas subsequentes com o diagnóstico Técnico, e localização de 
Porto Alegre localiza-se na porção nordeste do território do Rio Grande do Sul, 
e estende-se ao norte da Laguna dos Patos, ocupando 3,48% da superfície total 
do Estado. 
 
A Lei Complementar n° 14, de 08 de junho de 1973, definiu e regulamentou a 
Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), na época composta por quatorze 
municípios, e hoje totalizando 31 municípios, como pode ser visto na Figura 4. , 
sendo estes: Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Estância Velha, 
Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, 
Sapiranga, Sapucaia do Sul, Viamão, Eldorado do Sul, Glorinha, Nova Hartz, 
 
5 
Dois Irmãos, Ivoti, Parobé, Portão, Triunfo, Charqueadas, Nova Santa Rita, Arari 
cá, Montenegro, Taquara, São Jerônimo, Santo Antônio da Patrulha, Arroio dos 
Ratos e Capela de Santana. 
 
Palavras chave: planejamento estratégico de desenvolvimento Urbano, 
planejamento Municipal; planejamento participativo. 
 
RESUME 
 
The Strategic Development Plan of the Municipality of Porto Alegre located in Rio 
Grande do Sul. The elaborate arguments were followed by a series of subsequent 
steps with the diagnosis Technical and location of Porto Alegre is located in the 
northeastern portion of the Rio territory Grande do Sul, and extends north of the 
Patos Lagoon, occupying 3.48% of the total area of the state. 
 
Complementary Law No. 14 of June 8, 1973, defined and regulated the 
metropolitan area of Porto Alegre (MAPA), then composed of fourteen 
municipalities, and today a total of 31 municipalities, as can be seen in Figure 4, 
and these: Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Estância Velha, 
Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, 
Sapiranga, Sapucaia do Sul, Viamão, Eldorado do Sul, Glorinha, Nova Hartz, 
Dois Irmãos, Ivoti, Parobé, Portão, Triunfo, Charqueadas, Nova Santa Rita, Arari 
cá, Montenegro, Taquara, São Jerônimo, Santo Antônio da Patrulha, Arroio dos 
Ratos e Capela de Santana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Mapa de Localização de Porto Alegre.............................................. 12 
Figura 2 - Inicio da emancipação de Porto Alegre............................................ 12 
Figura 3 - Mercado Público de Porto Alegre na Emancipação e Inauguração: 13 
Figura 4 - Mapa de Porto alegre por regiões.................................................... 14 
Figura 5 - Planta de Porto Alegre em 1772....................................................... 15 
Figura 6 – Processo de Gestão do Programa................................................... 16 
Figura 7 - Macro objetivo 6............................................................................... 51 
Figura 8 - Macro objetivo 8............................................................................... 51 
Figura 9 - Macro objetivo 9............................................................................... 52 
Figura 10 - Macro objetivo 1............................................................................. 52 
Figura 11 - Macro objetivo 2............................................................................. 53 
Figura 12 - Macro objetivo 3............................................................................. 53 
Figura 13 - Macro objetivo 4............................................................................. 53 
Figura 14 - Macro objetivo 5............................................................................. 54 
Figura 15 - Macro objetivo 7............................................................................. 54 
Figura 16 - Macro objetivo 10........................................................................... 55 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Dados Gerais 22 
Tabela 2 - Áreas Protegidas 30 
Tabela 3 - População 32 
Tabela 4 - Estabelecimentos de saúde 33 
Tabela 5 - Morbidade hospitalar 33 
Tabela 6 - Docentes por nível 33 
Tabela 7 - Números de escolas por nível 33 
Tabela 8 - Matrículas por nível 33 
Tabela 9 - Transportes 36 
Tabela 10 - Consumo domiciliar médio por área do INPC e IPCA (Unidade de medida: 
kwh) 36 
Tabela 11 - Setor de Comércio e Serviços 40 
Tabela 12 - A Matriz Fofa Econômica 52 
Tabela 13 - A Matriz Fofa Social e Cultural 53 
Tabela 14 - A Matriz Fofa Infraestrutural 55 
Tabela 15 - A Matriz Fofa Institucional 60 
Tabela 16 - Macro objetivos 65 
 
 
7 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
Cacon – Centro de Alta Complexidade em Oncologia 
 
CadÚnico– Cadastro Único 
 
CEF – Caixa Econômica Federal 
 
Corede – Conselho Regional de Desenvolvimento 
 
FEE – Fundação de Economia e Estatística 
 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Idese – Índice de Desenvolvimento 
Sócio Econômico 
 
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano 
 
PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil 
 
PIB – Produto Interno Bruto 
 
Unijuí – Universidade Regional do noroeste do Estado do Rio Grande do Sul ETC.…. 
 
ETC.... 
 
ETC... 
 
ETC.... 
 
ETC... 
 
 
[A lista de abreviaturas e siglas deve conter todas as abreviaturas e siglas utilizadas ao 
longo do trabalho. No texto, quando se utiliza a primeira vez, deve-se colocar o nome 
por extenso e após, entre parênteses, a sigla ou abreviatura. A partir daí, ao longo do 
trabalho, não há necessidade de escrever por extenso, basta a sigla ou abreviatura] 
 o, na página 27: 
 
 
Os princípios e valores do município foram elaborados em seminário coordenado pelo 
 
Conselho Municipal de Desenvolvimento (Comede), durante o período 
 
 
8 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO..................................................................................................................................... 10 
1. O PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO....................................................................... 15 
1.1 OBJETIVOS DO PLANO.................................................................................................... 18 
1.2 ABRANGÊNCIA DO PLANO.............................................................................................. 19 
2. DIAGNOSTICO TÉCNICO.............................................................................................................22 
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO................................................................................ 22 
2.2 – DIMENSÃO HISTÓRICA................................................................................................. 25 
2.3 – DIMENSÃO AMBIENTAL............................................................................................... 28 
 2.3.1– ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO MEIO AMBIENTE............................................ 30 
 2.3.2– ÁREAS PROTEGIDAS.............................................................................................. 30 
2.3.2– PROBLEMAS AMBIENTAIS RELEVANTES................................................................ 30 
 2.4 – DIMENSÃO SOCIAL....................................................................................................... 31 
2.4.1– POPULAÇÃO......................................................................................................... 31 
2.4.2– EQUIDADE............................................................................................................ 31 
2.4.3– SAÚDE.................................................................................................................. 32 
2.4.4– EDUCAÇÃO............................................................................................................. 33 
2.5 – DIMENSÃO INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 33 
2.5.1– COMUNICAÇÕES................................................................................................... 33 
2.5.2– TRANSPORTE........................................................................................................ 33 
2.5.3– ENERGIA ELÉTRICA ............ .................................................................................. 34 
2.6 – DIMENSÃO ECONÔMICA.............................................................................................. 34 
2.6.1– SETOR AGROPECUÁRIO ........................................................................................ 34 
2.6.2– SETOR INDUSTRIAL.............................................................................................. 35 
2.6.3– SETOR DE COMÉRCIO E SERVIÇOS ........................................................................ 36 
2.7 – DIMENSÃO INSTITUCIONAL ......................................................................................... 37 
2.7.1– ESTRUTURA ORGANIZATIVA DO MUNICÍPIO ........................................................ 37 
2. 7.2–AS INSTITUIÇÕES QUE ATUAM NO MUNICÍPIO.....................................................38 
2.7.2.1– DENSIDADE INSTITUCIONAL....................................................................... 38 
 
9 
2.7.2.2– RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAL............................................................... 40 
2.7.2.3– ABRANGÊNCIA TERRITORIAL DAS INSTITUIÇÕES........................................41 
3. ANÁLISE SITUACIONAL.................................................................................................................. 41 
3.1– DIMENSÃO ECONÔMICA.............................................................................................. 41 
3.2– DIMENSÃO SOCIAL E CULTURAL................................................................................... 41 
3.3– DIMENSÃO INFRAESTRUTURAL.................................................................................... 42 
3.4– DIMENSÃO INSTITUCIONAL.......................................................................................... 42 
4. REFERENCIAIS ESTRATÉGICOS ....................................................................................................... 42 
4.1– VISÃO .......................................................................................................................... 42 
4.2– VOCAÇÃO..................................................................................................................... 43 
4.3– VALORES....................................................................................................................... 43 
5. A MATRIZ FOFA: POTENCIALIDADES, DESAFIOS, RISCOS E LIMITAÇÕES ......................................... 44 
5.1– DIMENSÃO ECONÔMICA............................................................................................... 47 
5.2– DIMENSÃO SOCIAL E CULTURAL.................................................................................... 48 
5.3– DIMENSÃO INFRAESTRUTURAL..................................................................................... 48 
5.4– DIMENSÃO INSTITUCIONAL........................................................................................... 48 
6. MACRO OBJETIVOS, PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES.................................................................. 49 
6.1– DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO................................................................................. 51 
6.2–DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CULTURAL....................................................................... 52 
6.3– GESTÃO PÚBLICA E INFRAESTRUTURA........................................................................... 53 
7 DEFINIÇÃO DO MODELO DE GESTÃO DO PEDM............................................................................... 55 
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................... 57 
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 59 
APÊNDICES 1– LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE....................................................... 60 
ANEXOS..............................................................................................................................................70 
 
 
 
 
 
 
 
 
10INTRODUÇÃO 
 
 
Conforme a Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município, o Plano 
Plurianual estabelece as metas da administração pública municipal direta e 
indireta para as despesas de capital e outras despesas correntes. O PPA É a 
ferramenta onde se viabiliza o planejamento estratégico da administração 
pública de médio e longo prazo. Est· estruturado no Município através de 
Programas Estratégicos estabelecidos no Modelo de Gesto implementado pela 
Prefeitura desde 2005 e que tem como objetivo a melhoria contínua da eficiência, 
qualidade e continuidade dos sérvios prestados aos 1.409.351 porto-alegrenses 
(CENSO IBGE, 2010). O PPA 2014 - 2017 que encaminhamos para apreciação 
do Legislativo Municipal cumpre, além das previsões legais da elaboração do 
peã, o papel de ser um registro histórico sobre um momento de grandes 
transformais pelo qual passa Porto Alegre. Com avanços no gesto, melhorias na 
forma de aplicar os recursos a partir de treze Programas Estratégicos e 
ampliação da transparência e da participação popular, a cidade se moderniza, 
construindo importantes obras para a qualidade de vida da população e o 
desenvolvimento econômico. Assim, julgamos importante considerar que 
estamos no limiar de um período inovador e enriquecedor em termos de gesto 
pública, uma vez que pela primeira vez temos oportunidade de associarmos o 
planejamento estratégico de governo e execução, isso significa que os 
compromissos assumidos pelo Município, seus programas vinculam-se 
diretamente com os recursos necessários a implementação de tais iniciativas, 
assegurando uma efetiva entrega a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Mapa de Localização de Porto Alegre 
 
 
 
 
Figura 2 - Inicio da emancipação de Porto Alegre 
 
 
 
 
 
12 
 Figura 3 - Mercado Público de Porto Alegre na Emancipação e Inauguração: 03.10.1869 
 
 
13 
Figura 4 - Mapa de Porto alegre por regiões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Figura 5 - Planta de Porto Alegre em 1772 
 
 
15 
 
1. O PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
 
A fim de facilitar o processo de gerenciamento do programa e garantir o 
foco dos Grupos de Trabalho, foi definido o fluxo de etapas necessárias para a 
estruturação, diagnóstico, planejamento, execução e implementação do 
programa, conforme descrito abaixo: 
 
Figura 6 – Processo de Gestão do Programa 
 
 
Estruturação do Grupo de Trabalho 
Responsabilidades 
 Identificar Secretarias envolvidas a partir do elenco de 
ações do Programa conforme apresentado no Portal de 
Gestão, de acordo com o PPA. 
 Buscar todas as informações relativas ao Programa junto 
às Secretarias/Órgãos, Secretaria Municipal de Gestão e 
Acompanhamento Estratégico (SMGAE) e Portal de 
Gestão. 
 Identificar no Portal de Gestão os representantes das 
Secretarias que participarão do GT. 
 Agendar a 1ª reunião do GT para fins de capacitação da 
equipe com o 
Apoio da SMGAE e acordar procedimentos de trabalho relativos ao respectivo 
GT. 
 
Produto 
 GT formatado e capacitado 
 
 
16 
Diagnóstico de Suficiência 
Responsabilidades 
 Analisar se as ações são suficientes para a implantação 
do Programa. 
 Propor, se necessário, melhorias e/ou novas ações. 
 
Produto 
 Conjunto suficiente de ações. 
 
Planejamento da Implementação 
Responsabilidades 
 Identificar a interdependência e/ou sombreamento de ações. 
 Priorizar as ações. 
 Submeter o novo elenco de ações à apreciação do Núcleo de 
Políticas para fins de validação. 
 Mapear restrições. 
 Elaborar o Plano de Ação com o respectivo cronograma físico 
financeiro. 
 Ajustar indicadores e metas associados às ações 
 
Produto 
 Ações priorizadas e validadas, cronograma físico-financeiro 
definido, indicadores de desempenho e metas definidos. 
 
Execução 
Responsabilidade 
 Atuar como facilitador e indutor da execução das atividades nas 
Secretarias garantindo sinergia, foco e velocidade. 
 
Produto 
 Ações executadas de forma coordenada e integrada 
 
Acompanhamento 
Responsabilidades 
 Conferir o andamento das ações prioritárias. 
 
17 
 Analisar os pontos críticos, promovendo e estimulando as 
soluções. 
 Definir e/ou revisar o cronograma de ações, etapas, além de 
prazos e responsáveis, se necessário. 
 
Produtos 
 Relatórios gerenciais 
 Propostas de melhoria 
 
 
 
 
1.1 Objetivos do Plano 
 
 
O objetivo do Plano Plurianual É a melhoria contínua da eficiência, e sua 
eficácia na qualidade e continuidade dos serviços prestados à população, de 
Porto Alegre, visando uma ação de médio e longo Prazo estabelecida através do 
Planejamento estratégico Local. O Plano Plurianual (PPA) 2014-2017. 
O Censo Escolar da Educação Básica é uma pesquisa declaratória 
realizada anualmente pelo MEC/INEP/DEEB em parceria com as Secretarias de 
Educação estaduais e municipais, que levanta informações estatístico-
educacionais sobre a educação básica brasileira. O informante do Censo Escolar 
é o Diretor ou pessoa responsável indicada. Nesta pesquisa são coletados dados 
educacionais, tanto sobre a infraestrutura da escola, como sobre o pessoal 
docente, matrículas, jornada escolar, rendimento e movimento escolar, por nível, 
etapa e modalidade de ensino, dentre outros. 
Os dados censitários permitem acompanhar e avaliar o desenvolvimento 
dos sistemas de ensino em todo o País e são essenciais para a realização de 
análises e estudos comparados, subsidiando a formulação de políticas públicas 
para distribuição dos recursos. Um exemplo da sua aplicabilidade está no Fundo 
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos 
Profissionais da Educação – Fundeb (Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007), 
quando é a base de dados oficial para o cálculo dos recursos a serem 
repassados aos estados e municípios. Os dados do Censo Escolar são a 
 
18 
principal referência para a gestão de programas federais, tais como: Programa 
Nacional do Livro Didático – PNLD, Programa Nacional de Alimentação Escolar 
– PNAE, Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNAT, 
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, Programa de Informatização das 
Escolas – Proinfo, dentre outros. 
Além disso, os resultados obtidos no Censo Escolar sobre o 
rendimento (Aprovação e reprovação) e movimento (abandono) escolar dos 
alunos do ensino Fundamental e Médio, juntamente com outras avaliações do 
Inep (Saeb e Prova Brasil), são utilizados para o cálculo do Índice de 
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador que serve de referência 
para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério 
da Educação. 
População Alvo: escola, aluno e professor da Educação Básica, 
referentes à Educação Infantil (Creche e Pré-Escola), Ensino Fundamental, 
Ensino Médio e Educação Profissional de nível técnico, nas modalidades 
Regular, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial, vinculados à rede 
pública (federal, estadual e municipal) e à rede privada. 
 
1.2 Abrangência do Plano 
 
 
Abrangência Geográfica: Brasil, Grandes Regiões, Unidade da 
Federação, Município. 
Metodologia: Pesquisa censitária realizada via Internet pelo Sistema 
Educacenso (www.educacenso.inep.gov.br). Essa ferramenta, utilizadana 
coleta, organização, transmissão e disseminação dos dados, apresenta 
capacidade média para atender, 14 mil usuários simultâneos e 800 mil alunos 
matriculados por dia, chegando a quase 4 milhões de páginas exibidas. 
O Sistema Educacenso do Inep funciona em parceria com os Estados e 
o Distrito Federal, permitindo cadastrar, por meio da ferramenta Cadastro de 
Alunos e Docentes – CADMEC, informações das unidades básicas da 
informação educacional, vinculando-as à escola. 
Os dados coletados são transmitidos diretamente ao Inep. A coleta dos 
dados está dividida em duas etapas: 1ª etapa: aplicação dos questionários de 
 
19 
cadastro da escola, da turma, do aluno e do docente, e 2ª etapa: informações de 
movimento e rendimento escolar. 
Quanto às verificações para aferição da qualidade das informações 
fornecidas, ressaltam-se as seguintes: 
a) Pesquisa de Avaliação e Verificação das Informações Declaradas 
ao Censo Escolar – Nos anos de 2004 e 2005, o Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizou, a partir da 
seleção de uma amostra representativa de escolas públicas 
(estaduais e municipais), a aplicação de questionários similares 
aos do Censo Escolar, por pesquisadores externos. Essa 
verificação abrangeu todas as etapas e modalidades de ensino 
da educação básica, a saber: educação infantil, ensino 
fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e 
educação especial. A análise ficou centrada no estudo das 
variações e distorções das informações prestadas ao censo e à 
pesquisa. Esses resultados contribuíram significativamente para 
a definição, por parte do Inep, de outras ações voltadas para a 
melhoria da qualidade dos dados do Censo Escolar, tanto por 
meio das críticas de consistências dos dados antes do 
fechamento do banco, como pela revisão do questionário, pela 
organização de rotinas para análise da qualidade das 
informações coletadas e pelo treinamento das equipes 
responsáveis pela realização da coleta dos dados nas Unidades 
da Federação. 
b) Controle de Qualidade dos Dados do Censo Escolar – É uma 
rotina de verificações via procedimentos estatísticos voltada para 
análise da qualidade das informações processadas. Ela envolve 
as equipes responsáveis pelo Censo nas Secretarias Estaduais 
de Educação. 
A implantação dessa sistemática, que teve início em 2006, implicou na 
adoção de procedimentos essenciais para a eficácia do processo, onde se 
destacam: (1) a reformulação do questionário do Censo Escolar, considerado 
muito extenso, com questões redundantes, pouco discriminantes, com baixa 
 
20 
frequência de respostas pelos usuários, e prescindindo de outras consideradas 
indispensáveis e (2) definição de rotinas para análise das informações voltadas 
para correção das possíveis inconsistências, com a participação dos gestores 
estaduais e municipais de educação. 
Deve-se ressaltar que o Inep vem fortalecendo a integração com as 
instâncias administrativas que participam da execução do Censo Escolar, por 
meio de encontros técnicos, assistência técnica às equipes estaduais e 
municipais envolvidas e, inclusive, pelo envio de recursos para modernização 
dos equipamentos, favorecendo o desenvolvimento do processo de coleta e 
controle da qualidade dos dados. 
A partir do Censo Escolar 2007, a coleta dos dados ocorre a partir dos 
seguintes procedimentos: pelo coletor – sistema de entrada de dados off-line, 
para as escolas que dispõem de computador, mas não dispõem de internet; pelo 
preenchimento on-line, no próprio sistema Educacenso, para as escolas que 
possuem acesso à internet; por migração de dados das Secretarias de Educação 
dos Estados e Municípios, e de escolas que possuem sistema próprio. Entre as 
grandes migrações, estão os dados dos Estados de SP, PR, BA e PE e dos 
municípios de Fortaleza, do Rio de Janeiro, de Belém e de Porto Alegre. 
Principais Variáveis: 
a) Escola: situação e local de funcionamento; 
Caracterização da infraestrutura (abastecimento de água, energia elétrica, 
etc.); 
Disponibilidade de equipamentos didático/pedagógicos; existência de 
dependências físicas; 
Fornecimento de alimentação escolar; oferta de atendimento 
educacional especializado; disponibilidade de materiais didáticos de 
atendimento à diversidade sociocultural. 
b) Turma: horário de funcionamento; tipo de atendimento; existência 
de atividade complementar; atendimento educacional 
especializado; tipo de disciplinas. 
c) Alunos idade; sexo; cor ou raça; uso de transporte escolar; 
necessidade educacional especial; rendimento escolar 
(aprovado/reprovado); 
 
21 
d) Docentes idade; sexo; cor ou raça; escolaridade; função que 
exerce na escola; turma que atua; disciplina que leciona; 
Documentação Operacional: 
Época da Coleta: A data de referência para as escolas informarem seus 
dados educacionais ao Censo Escolar constitui o Dia Nacional do Censo Escolar. 
Até o ano de 2006, a data de referência era a última quarta-feira do mês de 
março. A partir de 2007 essa data foi transferida para a última quarta-feira do 
mês de maio. Essa alteração foi efetivada porque no início do ano letivo muitos 
dados escolares ainda não estão consolidados, havendo matrículas duplicadas 
e frequentes, transferências de alunos de uma escola para outra. No final de 
maio, o sistema de ensino já está estabilizado e os dados verificados nessa data 
são considerados representativos e referenciais para o ano letivo. (Portaria nº 
1.496, de 6 de dezembro de 1995 e Portaria nº 264, de 26 de março de 2007). 
Tempo Previsto entre o Início da Coleta e a Liberação dos Dados: 
Aproximadamente 1 ano. 
Nível de Divulgação: Os resultados do Censo Escolar são divulgados 
para o Brasil, Regiões, Unidades da Federação e Municípios. No caso da escola, 
do aluno e professor a informação descaracteriza os dados que identifiquem o 
informante. Tais informações são disponibilizadas mediante assinatura de termo 
de responsabilidade e autorização da Direção do Inep. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
2. Diagnostico Técnico 
2.1 – Caracterização do Município 
A região metropolitana de Porto Alegre localiza-se na porção nordeste 
do território do Rio Grande do Sul, e estende-se ao norte da Laguna dos Patos, 
ocupando 3,48% da superfície total do Estado. 
A Lei Complementar n° 14, de 08 de junho de 1973, definiu e 
regulamentou a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), na época 
composta por quatorze municípios, e hoje totalizando 31 municípios, como pode 
ser visto na Figura 4, sendo estes: Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, 
Canoas, Estância Velha, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Porto 
Alegre, São Leopoldo, Sapiranga, 
Sapucaia do Sul, Viamão, Eldorado do Sul, Glorinha, Nova Hartz, Dois Irmãos, 
Ivoti, 
Parobé, Portão, Triunfo, Charqueadas, Nova Santa Rita, Arari cá, Montenegro, 
Taquara, São Jerônimo, Santo Antônio da Patrulha, Arroio dos Ratos e Capela 
de Santana. 
Resumidamente, a RMPA possui os seguintes dados gerais: 
 
Tabela 1 - Dados Gerais 
População estimada 2015 1.476,867 pessoas 
População 2010 1.409,351hab. 
Área: 496,682 km2 
IDH médio: 0,807ONU/2000 
PIB: R$ mil 33.882,78 reais 
Densidade demográfica hab./Km/km² 2837,53 
Taxa de urbanização em 2000: 95,92% da população dos 
31 municípios da RMPA vive em 
áreas urbanas (3.509. 384 hab.), 
correspondendo a 42,7%, da área 
total (IBGE, 2000). 
Área da unidade territorial 496,682 km² 
Estabelecimentos de Saúde SUS 201 estabelecimentos 
Índice de Desenvolvimento Humano 
Municipal - 2010 (IDHM 2010) 
0,805 
 
23 
Matrícula -Ensino fundamental - 2012 177.090 matrículas 
Matrícula - Ensino médio - 2012 48.214 matrículas 
Número de unidades locais 95.501 unidades 
Pessoal ocupado total 880.807 pessoas 
PIB per capita a preços correntes - 2012 33.882,78 reais 
População residente 1.409.35 pessoas 
População residente - Homens 653.787 pessoas 
População residente - Mulheres 755.564 pessoas 
População residente alfabetizada 1.277.572 pessoas 
População residente que frequentava 
creche ou escola 
408.415 pessoas 
População residente, religião católica 
apostólica romana 
897.416 pessoas 
População residente, religião espírita 96.701 pessoas 
População residente, religião 
evangélicas 
164.815 pessoas 
Valor do rendimento nominal mediano 
Mensal per capita dos domicílios particulares 
Permanentes - Urbana 
1.000,00 reais 
Valor do rendimento nominal médio 
mensal dos domicílios particulares permanentes 
com rendimento domiciliar, por situação do 
domicílio - Urbana 
4.879,95 reais 
 
Censo Escolar – Educação Básica 
Processo: Censo Escolar da Educação Básica 
Sigla: - Instituição Responsável: MEC/INEP/ Diretoria de Estatísticas 
Educacionais (DEED) 
Tema: Educação/Educação Básica 
Tipo do Processo: Censo 
Situação do Processo: Ativo 
Periodicidade: Anual 
Início:1931 
Unidade (s) de Investigação: Escola, Aluno e Docente. 
Unidade (s) de Análise: Matrícula, Função Docente, Turma. 
Técnica de Investigação: Censitária 
 
24 
 
Histórico: 
Após a criação do Ministério da Educação e Saúde, em 1931, realizou-
se a IV Conferência Nacional de Educação, que teve como um de seus produtos 
a assinatura de um Convênio Estatístico que adotaria normas para a 
padronização e aperfeiçoamento das estatísticas da Educação Brasileira. 
A cláusula inicial desse Convênio determinava, como objetivo, a 
coordenação de todos os trabalhos oficiais de estatística educacionais e 
conexas, de modo que fosse possível conhecer e divulgar, com rapidez e 
segurança, as condições gerais dos diversos níveis de ensino do Brasil e, em 
particular, de cada Estado, do Distrito Federal e do Território do Acre, em 
determinado ano. As primeiras estatísticas educacionais obtidas foram 
publicadas em 1939 com dados de 1932, em publicação denominada Ensino 
Brasil, que correspondeu ao embrião do que hoje denomina-se “Sinopse 
Estatística”. 
Em 1937, foi criado o Serviço de Estatística da Educação e Saúde pela 
Lei nº 378. Essa denominação foi alterada em 1956 pelo Decreto n° 38.661, para 
Serviço de Estatística da Educação e Cultura (Seec). Em 1980, o Seec foi 
transferido para Brasília ficando subordinado à Secretaria de Informática 
(Seinf/MEC). Em 1985 passou à subordinação da Secretária-Geral (SG/MEC) e, 
em 1987, passou para a Secretaria de Planejamento (Seplan/MEC). 
Essas alterações administrativas tinham o objetivo de intensificar a 
atenção às metas fixadas no regimento do Seec, decorrentes do Convênio de 
1931, no sentido de uma aproximação com as Unidades da Federação, o que 
resultou na implantação de centros de estatísticas em todas as Secretarias de 
Educação no País. Tais centros estariam voltados especificamente para a 
operação, em plano local, de rotinas relacionadas à obtenção de dados 
educacionais. 
Com a reforma administrativa do Governo Collor, em 1991, o Seec 
transformou-se em uma Coordenação vinculada à Coordenação-Geral de 
Planejamento Setorial, uma unidade da Secretaria de Assuntos Administrativo 
do MEC. De 1991 a 1994, o órgão passou por um período crítico, com o risco de 
ter suas atividades suspensas, devido ao rebaixamento hierárquico que sofreu 
 
25 
na estrutura organizacional do MEC. Mesmo assim, procedeu-se, naquele ano, 
a descentralização na apuração dos dados coletados pelo Censo Escolar, com 
a criação, nas Secretarias Estaduais de Educação, de sistema informatizado 
específico para essa finalidade. Esse sistema, desenvolvido sob a plataforma 
Paradox e implantado em microcomputadores Intel-286SX, foi a experiência 
precursora do Sistema Integrado de Informações Educacionais (SIEd). 
Em 1996 o Seec foi incorporado pela Secretaria de Avaliação e 
Informação Educacional (Sediae/MEC). Em 1997 a Sediae foi absorvida pelo 
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que passou a ser 
o órgão oficial, na esfera federal, encarregado pelos levantamentos estatísticos 
educacionais. 
Até o ano de 2006 a unidade básica da coleta de dados do Censo 
Escolar era a escola, e o levantamento das informações era feito por questionário 
padronizado, aplicado diretamente em todos os estabelecimentos de ensino 
públicos e privados. Este modelo correspondeu ao Sistema Integrado de 
Informações Educacionais (SIEd). 
A partir de 2007 o Censo Escolar adota um novo modelo, o Sistema 
“Educacenso”, que estabelece como unidade de investigação, além da escola, o 
aluno e o professor. O Sistema Educacenso incorpora tecnologias, sustentadas 
pela utilização de “ferramentas web” na coleta, organização, transmissão e 
disseminação dos dados. (Portaria nº 316, de 4 de abril de 2007). 
2.2 – Dimensão Histórica 
As terras que viriam a ser Porto Alegre foram ocupadas, em 1732, por 
sesmarias, as quais eram divididas em três estâncias que se estendiam, de norte 
a sul, desde o Rio Gravataí até o Arroio do Salso, tendo como limite ocidental o 
Lago Guaíba. No final de 1751 chegaram sessenta casais açorianos, que com 
seus filhos formavam um grupo de aproximadamente 300 pessoas, que 
desembarcaram no Porto do Dornelles em janeiro e foram se instalar no Morro 
Santana e adjacências. Como havia pouca água no local, eles se deslocaram 
para as margens da Lagoa do Viamão, estabelecendo chácaras próximas ao 
povoado e estâncias um pouco mais longe. Assim nascia Porto Alegre, de uma 
pequena colônia de imigrantes açorianos que se estabeleceram na Ponta de 
Pedra, dentro da Sesmaria de Santana, que era capitaneada por Jerônimo de 
 
26 
Ornellas Vasconcellos. A partir daí a localidade começou a ser chamada de Porto 
dos Casais. Neste período inicial, de ocupação territorial e formação do núcleo, 
verifica-se em Porto Alegre a formação de um núcleo com a “região” ocupada a 
leste, a oeste, ao sul e sudoeste, com uma economia incipiente que ressalta a 
qualidade do local de implantação do núcleo. Por causa do porto, com águas 
profundas e protegidas dos fortes ventos de sudoeste, o núcleo tomará a 
dianteira da capital sobrepondo-se pela função portuária que exerce. 
Entre 1772 e 1820, Porto Alegre passa a ser caracterizada pela 
crescente produção de trigo pelos açorianos na região do Jacuí. O trigo era 
escoado por Porto Alegre para ser exportado para outras regiões, criando 
condições de desenvolvimento portuário e desenvolvimento urbano. Em 1808, o 
Príncipe D. João elevou a localidade à categoria de Vila, e pela Carta de Lei, de 
14 de novembro de 1822, o Imperador D. Pedro I passou a Vila Nossa Senhora 
Madre de Deus de Porto Alegre à categoria de cidade. Nesta época Porto Alegre 
era uma vila colonial, com cerca de 12 mil habitantes, e ainda existiam os muros 
da cidade, construídos para defesa contra as incursões espanholas. Em meados 
de 1845 chegam os primeiros imigrantes alemães e italianos, instalando 
restaurantes, pensões, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos 
estabelecimentos comerciais. A atividade portuária inicial, juntamente com a 
coleta da produção regional – iniciada com o trigo – recebe um forte impulso, 
estabelecendo, assim, além da coleta de produção já citada, a sua exportação, 
a importação dos bens requeridos pelas novas populações e a sua via 
econômica e social.Neste período em que a cidade passa de 12 mil para 52 mil habitantes, 
as modificações físicas são consideráveis, resultando na evolução da estrutura 
urbana e da infraestrutura regional. Com o fim da Guerra dos Farrapos, em 1845, 
a expansão realmente começa a ocorrer e com ela surge a apresentação de 
equipamentos mais vigorosos e sofisticados, correspondentes ao rápido 
desenvolvimento da cidade. O traçado urbano caracteriza-se por uma ocupação 
intensiva em toda a área da península central, ficando rarefeito à medida que se 
afasta do centro em direção aos caminhos. A cidade se expande ao longo de 
seus eixos de acesso. Basicamente, a cidade se desenvolve em um xadrez 
bastante uniforme na zona do 4° Distrito (Bairro Navegantes) apresentando um 
 
27 
grande vazio urbano entre o Centro e o Bairro Navegantes, decorrentes da 
topografia muito íngreme. De 1889 a 1940, durante as administrações 
republicanas, foram instalados na cidade a eletricidade, a iluminação pública, a 
rede de esgoto, o transporte elétrico, a água encanada, as primeiras faculdades, 
os hospitais, as ambulâncias, a telefonia, as indústrias, o rádio e os primeiros 
planos diretores. No final do século, Porto Alegre apresentava a distribuição de 
suas habitações em três setores bastante definidos: Centro, Cidade Baixa e 
Voluntários da Pátria, e também ao longo dos principais eixos de acesso que 
desembocavam na península, o que deixava grandes vazios intermediários. As 
indústrias localizavam-se principalmente no centro da cidade, tendo como 
principais as fábricas de chapéus, de móveis, de funilaria, de coches e de 
produtos alimentares, com maior destaque para as fábricas de cerveja Bopp, 
Saíssem e Reter e a atual Brahma. A cidade apresenta equipamentos comerciais 
de relativa complexidade, cabendo até uma classificação por setores: cultura e 
lazer, administrativos e militares, educação e saúde, comércio e indústria, 
infraestrutura e religiosos. A península começou a ser aterrada a partir do século 
passado, prosseguindo até os dias de hoje, de tal forma que a área atual é 
praticamente o dobro da inicial. Em 1858 é feito o primeiro projeto de 
urbanização, pelo engenheiro Frederico Heydtmann, que já esboça uma primeira 
perimetral. Em 1940 o projeto foi reformulado, trocando a Rua Coronel Genuíno 
por um quarteirão a seguir, na Rua Avaí. Na planta de 1896 já apareciam projetos 
como o da Rua das Flores, em área ganha do curso do rio, correspondente à 
Rua Júlio de Castilhos e à Rua Siqueira Campos. Nesta época já se encontra o 
gérmen do desenvolvimento da estrutura urbana de Porto Alegre, que no século 
20 transformará a cidade e a levará a ampliar suas margens de maneira 
significativa. A partir de 1940 a cidade assume seu caráter de centro 
administrativo, comercial e financeiro do Estado. Os animais de carga, que 
dominavam o cenário urbano são substituídos pelos modernos automóveis. São 
os anos de ampliação das malhas viária da cidade, quando são abertas as 
grandes avenidas, como a Farrapos, a Borges de Medeiros e a Salgado Filho, 
enquanto outras são pavimentadas, como a Azenha e a João Pessoa. A partir 
de 1945 são elaborados os Planos de Governo, surgem os projetos energéticos 
nacionais e são criados os fundos de desenvolvimento urbano. 
 
28 
Nos anos de 1960 a 1970 outras grandes obras são feitas, entre as quais 
os viadutos da Borges de Medeiros (Figura 1.), da João Pessoa, o Oirice, o 
Tiradentes e o Ildo Meneghetti. Com a implantação do sistema rodoviário federal 
e do sistema rodoviário estadual ocorre o colapso da navegação fluvial e a 
estagnação das ferrovias. No fim do período ocorrem tentativas de recuperação 
e integração dos corredores de exportação. Na economia, a produção colonial 
inicialmente mantém o mercado consumidor, ocorrendo, posteriormente, a 
decadência da colônia velha devido à excessiva subdivisão das propriedades, 
ao baixo nível tecnológico e à baixa produtividade. Em decorrência disso, 
verifica-se a emigração dos elementos urbanos mais dinâmicos para centros 
urbanos e para fronteiras agrícolas. A polarização de Porto Alegre estende-se 
para todo o Estado. Mais tarde o setor primário adapta-se aos mercados externos 
e a agricultura é reativada, com a cultura da soja e do trigo. Com a implantação 
dos sistemas rodoviários antes citados, na região metropolitana e na cidade, 
ocorre uma expansão industrial e habitacional ao norte e a leste. Os fatores 
econômicos acentuam a função comercial da cidade e a produção industrial, 
fazendo com que a indústria tenha tendência a se estabelecer na região 
metropolitana, e o ritmo do crescimento industrial diminui. 
Hoje, em função da localização industrial (vias de acesso de longo 
curso), a zona norte/nordeste de Porto Alegre é a mais intensamente ocupada, 
caracterizada por uma população operária e comercial. A zona central 
permanece densamente habitada, e nota-se uma grande expansão para a zona 
sul por uma população de classe média e alta, ao longo da costa do rio. Através 
da Lei Complementar n° 14, de 08 de junho de 1973, foi definida e regulamentada 
a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) e o Corede (Conselho Regional 
de Desenvolvimento Delta do Jacuí), sendo a cidade de Porto Alegre a capital 
do Estado do Rio Grande do Sul. 
 
2.3 – Dimensão Ambiental 
O Código Florestal, instituído pela Lei nº 4771/65 disciplinas a proteção 
de florestas e formas de vegetação, definindo áreas de preservação permanente. 
Tem reflexos na política habitacional, pois que os projetos urbanos e a 
regularização fundiária devem levar em conta os parâmetros nele estabelecidos. 
 
29 
As APP’s – Áreas de Preservação Permanente – são aquelas descritas 
na lei, cobertas ou não por vegetação nativa, com função ambiental de preservar 
os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o 
fluxo gênico da fauna e flora, a fim de proteger o solo e o bem-estar das 
populações humanas. Dentre outras, destacamos as florestas e demais formas 
de vegetação situadas ao longo dos rios ou qualquer curso d’água, em faixa 
marginal de, no mínimo 30 metros, nos topos de morro ou de encostas. O 
PDDUA contempla as disposições do Código Florestal. 
O art. 4º do Código Florestal dispõe que a supressão de vegetação em 
área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso de 
utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e motivados 
em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e 
locacional ao empreendimento proposto. 
No art. 1º do Código está identificado, no inciso IV, o que pode ser 
considerado interesse social, e, no inciso V, utilidade pública. No art. 4º, § 3º, fica 
estabelecido que o órgão ambiental competente poderá autorizar a supressão 
eventual e de baixo impacto ambiental, assim definida em regulamento, de 
vegetação em área de preservação permanente. Veja-se que nas três hipóteses 
a lei estabelece a possibilidade de intervenção ou de supressão de APP, deste 
modo, a Resolução nº 369 do CONAMA encontra previsão na lei e estabelece 
algumas exceções. 
A Resolução 369/2006 – CONAMA define os casos excepcionais em que 
o órgão ambiental competente pode autorizar a intervenção ou supressão de 
vegetação em Área de Preservação Permanente – APP, para a implantação de 
obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou de interesse social, 
ou para a realização de ações consideradas eventuais e de baixo impacto 
ambiental: “A intervenção ou supressão de vegetação em APP para a 
regularização fundiária sustentável de área urbana poderá ser autorizada pelo 
órgão ambiental competente, em caso de ocupações de baixarenda 
predominantemente residencial em área urbana declarada como Zona Especial 
de Interesse Social pelo Município”. Esta área deverá possuir, no mínimo, três 
dos seguintes itens de infraestrutura urbana implantada: malha viária, captação 
de águas pluviais, esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos, rede de 
 
30 
abastecimento de água, rede de distribuição de energia e, ainda, apresentar 
densidade demográfica superior a cinquenta habitantes por hectare. 
Nas faixas de Apps deverá ser apresentado pelo Poder Público 
Municipal um Plano de regularização Fundiária Sustentável, atendendo os 
requisitos técnicos enumerados na Resolução 369. Destaca-se, dentre outros, 
que devem ser respeitadas faixas mínimas de 15 metros para cursos d’água de 
até 50 metros de largura e faixa mínima de 50 metros para os demais. O órgão 
ambiental competente, em decisão motivada, excepcionalmente poderá reduzir 
as restrições referentes às margens aqui referidas. São contempladas as 
regularizações para áreas consolidadas até a data de 10 de julho de 2001, 
quando passou a vigorar a Lei nº 
10.257 – Estatuto da Cidade. 
 
2.3.1– Estrutura Organizacional do Meio Ambiente 
2.3.2– Áreas Protegidas 
 
Tabela 2 - Áreas Protegidas 
Período Área total do 
município em 
quilômetros 
quadrados (km²) 
Número total, em 
quilômetros quadrados 
(km²), de área Destinada a 
conservação 
Valor da Fórmula 
2012 496,68 49,22 9,91 
2013 496,68 50,13 10,09 
2014 496,68 50,13 10,09 
2.3.2– Problemas Ambientais Relevantes 
O Risco Ambiental não compõe o Déficit nem a Inadequação 
Habitacional, pois pode participar de ambos, de acordo com a classificação do 
Risco. Segue abaixo a localização e classificação das áreas de acordo com o 
critério dado pela SMAM de Risco Ambiental, o qual pode vir a contribuir para a 
avaliação dos tipos e custos de intervenção em cada uma das Ocupações 
Irregulares. 
 
31 
Os dados sobre Risco Ambiental foram alimentados com base em 
informações de 2007, e retratam as situações onde existe possibilidade atual ou 
futura de ocorrer um evento natural ou provocado pelo homem, de natureza 
geológica (rochas) ou geotécnica, como deslizamentos, rolagem de rochas, 
desbarrancamentos e inundações. A avaliação é realizada e atualizada pelo 
Programa Áreas de Risco da SMAM. 
A classificação está dividida em cinco categorias, a saber: 
1) Inexistente: local ou área não sujeito a ocorrência de 
inundações, deslizamentos e rolagem de rochas. 
2) Menor risco: local ou área com possibilidades de 
deslizamentos, inundações e rolagem de blocos rochosos, restrito a uma 
pequena porção da área total. 
3) Risco localizado: locais restritos dentro de uma área maior 
onde existe risco de deslizamentos, inundações e rolagem de blocos 
rochosos. 
4) Risco parcial: locais ou áreas sujeitos a ocorrência de 
deslizamentos, inundações e rolagem de blocos rochosos, distribuídos e 
com abrangência em vários pontos ou locais de uma área maior. 
5) Risco generalizado: área onde há predominância de risco de 
deslizamentos, inundações e rolagem de blocos rochosos que se dá na 
maior parte do terreno ou acima de 50% da área total. 
As ROPS que possuem os maiores números de ocupações irregulares 
com problemas de Risco Ambiental Generalizado e Parcial são as ROPS 1 
(Humaitá), 3 (Leste), 7 (Parthenon), 10 (Cruzeiro), 11 (Cristal), e 9 (Glória), 
justamente as áreas localizadas em regiões frágeis ambientalmente, como é o 
caso da Ilhas (ROP 1), e proximidade com os morros (ROPS 3, 7 e 9); 
As Ocupações Irregulares que apresentam Risco Generalizado, e que 
possuem, portanto, grande potencial para reassentamento, contam com um total 
de 2.214 domicílios. Ressaltando-se que estes domicílios já foram contabilizados 
nos domicílios com necessidade de reassentamento. 
 
 
 
32 
2.4 – Dimensão Social 
2.4.1– População 
Tabela 3 - População 
Ano INDICADOR EVOLUÇÃO NO PERÍODO 
1991 1.263.403 ... 
2000 1.360.590 Aumentou 7,14% 
2010 1.409.351 Aumentou 3,46% 
 
2.4.2– Equidade 
Equidade é um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde 
(SUS) e tem relação direta com os conceitos de igualdade e de justiça. No âmbito 
do sistema nacional de saúde, se evidencia, por exemplo, no atendimento aos 
indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais 
precisa e menos a quem requer menos cuidados. Busca-se, com este princípio, 
reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e nas necessidades 
das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenciações 
sociais e deve atender a diversidade. 
Exemplos práticos de equidade ocorrem frequentemente nos hospitais, 
especialmente naqueles nos quais se implantou a classificação de risco, onde a 
prioridade no atendimento é definida por critérios combinados de ordem de 
chegada, urgência e gravidade. Por esse princípio, uma vítima de acidente grave 
passará na frente de quem necessita de um atendimento menos urgente, mesmo 
que esta pessoa tenha chegado mais cedo ao hospital. 
O princípio da equidade também norteia políticas de saúde, 
reconhecendo necessidades de grupos específicos e atuando para reduzir o 
impacto dos determinantes sociais da saúde aos quais estão submetidos. Neste 
sentido, no Brasil, existem programas de saúde em acordo com a pluralidade da 
população, contemplando as populações do campo e da floresta, negros, 
ciganos, pessoas em situação de rua, idosos, pessoas com deficiência, entre 
outros. 
 
 
33 
2.4.3– Saúde 
 
Tabela 4 - Estabelecimentos de saúde 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Federais 9 44 950 
Estaduais 4 16 1.318 
Municipais 115 2.641 49.753 
Privados 502 3.004 42.049 
 
Tabela 5 - Morbidade hospitalar 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Homens 2.539 19.089 242.238 
Mulheres 2.416 16.851 205.787 
 
2.4.4– Educação. 
 
Tabela 6 - Docentes por nível 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Pré-escolar 3.376 143,94 2.812,32 
Fundamental 8.629 872,59 15.412,47 
Médio 1.727 309,70 5.388,60 
 
Tabela 7 - Números de escolas por nível 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Pré-escolar 756 55,81 1.077,91 
Fundamental 369 64,00 1.447,05 
Médio 144 14,55 271,64 
 
 
Tabela 8 - Matrículas por nível 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Pré-escolar 22.721 1.796,55 47.547,21 
Fundamental 177.090 14.544,83 297.024,98 
Médio 48.214 4.022,09 83.768,52 
 
34 
2.5 – Dimensão Infraestrutura 
2.5.1– Comunicações 
 
 Podemos citar os meios de comunicação de massa mais 
comuns: Televisão, Rádio, Revistas, Internet, Livros, Cinema. 
Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de 
diferentes formas, com conteúdo selecionados e desenvolvidos para seus 
determinados públicos. No entanto, as pessoas passam maior parte do tempo 
ocupando-se com esses meios de comunicação, pois estes de certa forma 
proporcionam o prazer humano referente ao seu lazer, entretenimento, 
aprendizado, ensino, entre outros e a partir desses disseminam as informações 
que consideram relevantes e que de certa forma despertam interesses no 
público, ouvinte, leitor, telespectador ou internauta. 
Os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para 
fornecer informações úteis e importantes para a população, como para alienar, 
determinar um modo de pensar, induzindo certos comportamentos e aquisição 
de certos produtos, por exemplo. Cabe aos órgãos responsáveis fiscalizaremque tipo de informação está sendo veiculada por esses meios, como ao receptor 
das informações ser crítico, para selecionar e internalizar as informações que 
considerar úteis para si, denunciando os abusos aos órgãos competentes. O 
termo meio de comunicação refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo 
utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a 
comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, 
outros meios de comunicação, como o telefone, não são maciços e sim 
individuais ou interpessoais. 
Sonoro: telefone, rádio, Podcast. 
Escrita: jornais, diários e revistas. 
Audiovisual: televisão, cinema. 
Multimídia: diversos meios simultaneamente. 
 
35 
Hipermídia: NTICs, CD-ROM, TV digital e internet, que aplica a multimídia 
(diversos meios simultaneamente, como escrita e audiovisual) em conjunto com 
a hipertextualidade (caminhos não-lineares de leitura do texto. 
Comunicação de massa a disseminação de informações através de 
jornais, televisão, rádios, cinema e também pela Internet, os quais se reúnem 
em um sistema denominado mídia. A comunicação de massa tem a 
característica de chegar a uma grande quantidade de receptores ao mesmo 
tempo, partindo de um único emissor. As sociedades receptoras geralmente são 
urbanas e complexas e passam por processos múltiplos e dinâmicos em que há 
um grande poder da mídia sobre seus habitantes. A comunicação humana pode 
ser classificada em dois aspectos distintos, sendo desenvolvida em vários 
campos de naturezas diferentes: a comunicação em pequena escala e a 
comunicação de massa. Nos dois casos, o ser humano começou a lidar com 
utensílios para auxiliar e tornar potente o processo de produzir, enviar e receber 
mensagens. A tecnologia se tornou aliada de tal comunicação humana, além de 
passar a participar da rotina da humanidade ao longo de seu desenvolvimento 
Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns: 
Televisão, Rádio, Revistas, Internet, Livros, Cinema. Todos eles têm como 
principal função informar, educar e entreter de diferentes formas, com conteúdo 
selecionados e desenvolvidos para seus determinados públicos. No entanto, as 
pessoas passam maior parte do tempo ocupando-se com esses meios de 
comunicação, pois estes de certa forma proporcionam o prazer humano 
referente ao seu lazer, entretenimento, aprendizado, ensino, entre outros e a 
partir desses disseminam as informações que consideram relevantes e que de 
certa forma despertam interesses no público, ouvinte, leitor, telespectador ou 
internauta. Os meios de comunicação de massa podem ser usados tanto para 
fornecer informações úteis e importantes para a população, como para alienar, 
determinar um modo de pensar, induzindo certos comportamentos e aquisição 
de certos produtos, por exemplo. Cabe aos órgãos responsáveis fiscalizarem 
que tipo de informação está sendo veiculada por esses meios, como ao receptor 
das informações ser crítico, para selecionar e internalizar as informações que 
considerar úteis para si, denunciando os abusos aos órgãos competentes. 
 
36 
 
 
 
2.5.2– Transporte 
Tabela 9 - Transportes 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Automóveis 587.143 3.821.098 47.946.664 
Caminhões 16.350 214.611 2.588.984 
Caminhões-trator 2.463 53.599 578.765 
Caminhonetes 41.463 435.643 6.245.837 
Caminhonetas 46.757 205.544 2.732.871 
Micro-ônibus 2.380 19.506 361.501 
Motocicletas 87.216 992.150 19.242.916 
Motonetas 9.325 171.633 3.599.581 
Ônibus 5.166 38.269 574.125 
Tratores 1.360 7.245 29.516 
Utilitários 10.979 38.091 
 
2.5.3– Energia Elétrica 
 
Tabela 10 - Consumo domiciliar médio por área do INPC e IPCA (Unidade 
de medida: kwh) 
Área INPC IPCA 
Rio de Janeiro 116 210 
Porto Alegre 144 199 
Belo Horizonte 160 212 
Recife 109 151 
São Paulo 211 249 
Brasília 166 221 
Belém 181 222 
Fortaleza 104 143 
 
37 
Salvador 131 171 
Curitiba 137 196 
Goiânia 174 220 
 
2.5.4 Qualidade de Vida 
As condições de vida melhoraram na Região Metropolitana de Porto 
Alegre entre os anos de 2000 e 2010, mas isso não evitou que os gaúchos 
perdessem posições, nesse período, em um ranking de 16 áreas metropolitanas 
do país calculado pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). 
Os resultados fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano nas 
Regiões Metropolitanas Brasileiras, lançado em Brasília nesta terça-feira em 
uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João 
Pinheiro (FJP). 
O IDHM é um índice que afere a qualidade de vida em municípios, bairros 
e outras áreas combinando indicadores de longevidade, educação e renda. Ele 
é expresso por um número que varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, 
melhor. Em 2000, as 34 cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre 
ocupavam a quarta posição entre as 16 zonas analisadas, atrás de São Paulo, 
Curitiba e Rio de Janeiro, com um IDHM de 0, 685.O indicador subiu 
para 0,762, demonstrando uma melhoria nas condições para se viver. Porém, 
como outras regiões registraram avanços ainda mais expressivos, os gaúchos 
caíram para a nona posição no levantamento que toma por base as informações 
do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
 
2.6 – Dimensão Econômica 
2.6.1– Setor Agropecuário 
 
Agricultura 
O Rio Grande do Sul apresenta-se como um estado que se destaca pela 
sua produção agrícola e pecuária. O setor agropecuário apresentou, em 2004, 
 
38 
uma participação de 15,9% no produto interno bruto do estado. No entanto, sabe-
se que esta participação é ainda maior se considerada a repercussão na cadeia 
produtiva que o setor movimenta. 
Principais cultivos: Soja, arroz, milho, trigo, tabaco, mandioca, 
amendoim, erva-mate, batata, maçã, uva, laranja e pêssego. 
Pecuária 
A maior concentração do rebanho gaúcho está no oeste e sul do estado, 
junto à presença dos campos ou integrado com a produção de arroz. As quatro 
regiões que apresentam maior rebanho, correspondendo a 57,3% do rebanho 
gaúcho são: Fronteira Oeste, Sul, Central (10,8%), e Campanha. Destacam-se 
os municípios de Santana do Livramento com 593.601 cabeças, Alegrete com 
558.948, Dom Pedrito com 450.558 e São Gabriel com 414.414 cabeças. 
A pecuária gaúcha caracteriza-se por se desenvolver em sistemas 
extensivos de produção, tendo o campo nativo com base da alimentação dos 
animais. No estado, as principais criações são de bovinos, suínos, aves e ovinos 
2.6.2– Setor Industrial 
Indústria 
Os dados da estrutura do PIB do estado mostram que a indústria 
responde cerca de um terço (1/3) da economia do Rio Grande do Sul, sendo a 
maior fatia desta participação responsabilidade da indústria de transformação, já 
que a indústria extrativa mineral possui uma participação pouco expressiva 
dentro da economia gaúcha. O estado apresenta uma indústria diversificada que 
se desenvolveu a partir das agroindústrias e de outros segmentos ligados ao 
setor primário. 
A matriz industrial estruturou-se sobre quatro complexos básicos: o 
agroindustrial, que inclui as indústrias de alimentos, bebidas e as que utilizam 
insumos agrícolas; o complexo coureiro-calçadista; o complexo químico; e o 
complexo metalomecânico. A indústria de transformação gaúcha alcançou a 
segunda posição no parque nacional. 
Setores: Produtos alimentícios, Química, Semicondutores, Biotecnologia, 
Equipamentos, Médicos, Petroquímica, Material de transporte,Metalurgia, 
Tabaco, Vestuário, Mobiliário, Papel, Madeira, Têxtil, Couro, Borracha e 
Calçados 
 
39 
Setor metalomecânico 
O Rio Grande do Sul possui um dos parques automotivos mais 
completos de toda a América Latina. O setor automotivo responde por 13% do 
PIB industrial gaúcho. O polo de autopeças da região de Caxias do Sul é o 
segundo mais importante do país, composto por mais de 2.200 empresas, 
geradoras de cerca de 40 mil postos de trabalho, com faturamento de 
1.200.000.000 de dólares. 
Essa região, juntamente com a Grande Porto Alegre, produz ônibus, 
caminhões, implementos agrícolas, automóveis, motores e computadores de 
bordo para o mercado nacional e de exportação. O estado exporta partes 
mecânicas e elétricas, além de componentes de alta tecnologia, com qualidade 
desenvolvida por gaúchos. 
As maiores empresas da cadeia de automóveis e autopeças são tanto 
multinacionais quanto empresas gaúchas internacionalmente reconhecidas. 
Hoje, o Rio Grande do Sul produz cerca de 70% das colheitadeiras e mais de 
50% dos ônibus e tratores brasileiros. 
Alta Tecnologia 
Nos anos recentes vem sido notável a implementação de indústrias de 
alta tecnologia, em especial a de semicondutores no Rio Grande do Sul, com 
destaque para o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada em 
Porto Alegre. Existem também diversas outras empresas do ramo - Desde 
incubadas até mesmo multinacionais - no Vale dos Sinos. Há também o Parque 
Científico e Tecnológico da PUCRS onde existem diversas empresas 
multinacionais instaladas tais como Dell, HP, ThoughtWorks e outras. Há 
também presença de diversas empresas incubadas do ramo de eletrônica de 
precisão. É também previsto a criação de um Parque Tecnológico da UFRGS, 
onde é esperada grande atuação nos cenários da Fônica, Metrologia, 
Biotecnologia, Nanotecnologia e Tecnologia de Informação. 
 
 
 
 
40 
2.6.3– Setor de Comércio e Serviços 
Tabela 11 - Setor de Comércio e Serviços 
Variável Porto Alegre Rio Grande do Sul Brasil 
Agropecuária 23.810 8.764.507 105.163.000 
Indústria 5.315.472 37.475.448 539.315.998 
Serviços 34.440.223 77.628.594 1.197.774.001 
 
2.7 – Dimensão Institucional 
2.7.1– Estrutura Organizativa do Município 
Em 1979, a Coordenação de Modernização Administrativa, após a 
realização de criterioso levantamento, lançou a publicação do "Governo 
Municipal - Legislação Organizacional do Executivo Municipal de Porto Alegre" 
que, pela primeira vez, consolidava os textos legais referentes à organização 
estrutural desta Prefeitura Municipal. 
 A partir dos anos 80, diversas alterações ocorreram na estrutura 
das Repartições Municipais, em decorrência da necessidade de adaptar os 
órgãos do Executivo para atender às crescentes demandas da população por 
serviços públicos municipais. Como de costume e necessariamente acontece, 
no decorrer deste tempo, a estrutura organizacional da Prefeitura Municipal de 
Porto Alegre passou por contínuas adequações, adaptando-se a novas 
situações, como a ampliação destes serviços, seja por razões estratégicas ou 
por recursos tecnológicos disponíveis e adotados pela administração. 
 Ao publicar a segunda edição do "Governo Municipal", em 
setembro de 1985, a Secretaria Municipal de Administração procurou contribuir 
para uma apresentação que explanasse um melhor conhecimento e 
entendimento da organização do Executivo Municipal de Porto Alegre. 
 Como instrumento de apoio a essa organização administrativa e 
funcional, o Município baseou-se em variada legislação - suporte que abrange, 
entre outras, na área de pessoal, a Lei Complementar n° 10/74 (Estatuto dos 
Funcionários Públicos do Município) e as leis que dispõem sobre os Sistemas de 
Classificação de Cargos e Funções da Administração Centralizada e das 
Autarquias; nas áreas-fins destacam-se, por sua importância e abrangência, a 
Lei Complementar n° 43/79 (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), a Lei 
 
41 
Complementar n° 12/75 (Código de Posturas), a Lei Complementar n° 07/73 
(Código Tributário Municipal) e a Lei Complementar n° 65/81 (Lei do Impacto 
Ambiental). 
 Ao elaborar esta terceira edição, revisada e atualizada do 
"Governo Municipal" em 2015, a Secretaria Municipal de Administração, em 
particular a Coordenadoria-Geral de Modernização Administrativa, fez um 
 criterioso levantamento a partir de diversas alterações que ocorreram na 
estrutura das Repartições Municipais, além de criação de novas Secretarias ao 
longo deste período, gerando a necessidade de adaptar os órgãos do Executivo 
à atual conjuntura do município de Porto Alegre. 
 
 Consequentemente, tornou-se imperioso atualizar o conteúdo da 
referida publicação, de modo a possibilitar uma clara visão de conjunto, o exame 
acurado e a análise crítica do complexo organizacional - Prefeitura Municipal de 
Porto Alegre - não só aos seus dirigentes e servidores, mas também a outras 
esferas de governo, estudiosos e interessados na matéria, de forma sistemática 
e atualizada, face a importância desta ferramenta de visualização de estrutura 
organizacional e legal da PMPA mas também a possibilidade de registro 
imprescindível do histórico de mudanças que ao longo do tempo e demandas 
requeridas, vão se constituindo as diferentes faces e mobilidade de sistemas e 
processos para o melhor atendimento e contemplando as expectativas da 
população. 
 Ainda que abordando sinteticamente, é oportuno esclarecer que a 
organização administrativa do Executivo Municipal de Porto Alegre decorre das 
competências que lhe são atribuídas pela Lei Orgânica do Município e de leis 
específicas que dispõem sobre a criação, as finalidades, a estrutura e a 
organização das diversas Repartições Municipais, além de seus regimentos, de 
seus organogramas e de outras legislações importantes que envolvem os órgãos 
municipais. Cabe salientar que as cópias de tais legislações estão transcritas na 
forma como foram escritas e editadas na época de sua criação, com o intuito de 
preservar na íntegra o texto original da lei. 
 
 
42 
2.7.2–As instituições que atuam no município 
2.7.2.1– Densidade Institucional 
Instituições sociais são conjuntos de valores, crenças, normas, status 
(posições) e papéis referentes a campos específicos de atividade e necessidade 
humanas. Elas estabelecem o modo socialmente aceito de satisfazer 
determinadas necessidades e realizar certas atividades. 
Podemos observar que existem vários tipos de instituições sociais: 
Família e parentesco, economia, religião e educação. 
Família: 
A família é a primeira instituição social duradoura na história humana. Ela 
refere-se à orientação e à regulamentação das relações de parentesco, da 
procriação, das relações sexuais e da transmissão dos componentes intermetais 
básicos da sociedade”. Ela é “um grupo de pessoas unidas diretamente por laços 
de parentesco, no qual os adultos assumem a responsabilidade de cuidar das 
crianças. 
 
Economia 
A economia é a instituição social que organiza a produção, a distribuição 
e a circulação de bens e serviços. As atividades econômicas são 
institucionalizadas à medida que são explicadas por crenças, legitimadas por 
valores e reguladas por normas. Assim, em todas as sociedades, para a 
produção, a circulação e a troca de bens escassos, existem crenças, valores, 
normas posições e papéis determinados. 
O conceito tem sido largamente utilizado em Sociologia, com contornos 
diferentes conforme as escolas sociológicas. A título de exemplo, diga-se que o 
funcionalismo tem visto as instituições como respostasàs necessidades dos 
indivíduos ou das sociedades, enquanto a fenomenologia salienta o modo como 
os indivíduos criam ou adaptam as instituições. 
 
 
 
 
 
43 
Religião 
Diz respeito às relações que os humanos estabelecem com o domínio 
meta empírica (o intangível, o sobrenatural) da realidade, ou seja, com o que 
está para além da possibilidade de observação. A religião é uma instituição social 
que estabelece concepções, princípios éticos, normas de modo geral, formas de 
interpretar a realidade. 
 
Educação 
A educação é uma instituição universal encontrada em qualquer tipo de 
sociedade humana, não entenda que educação é apenas escolar ou formal. Este 
nível de educação é apenas uma manifestação da educação enquanto instituição 
axial, nesses termos podemos verificar que em uma sociedade indígena a 
educação ocorre no processo de socialização do indivíduo a partir do 
aprendizado da cultura, do trabalhar, da religião, dos conhecimentos e práticas 
tradicionais, independente de escola. 
 
Política 
É a instituição social que visa o controle social formal, representação 
política da população. Política não é concebida aqui, simplesmente, como as 
formas do jogo do poder, mas sim as normas, as regras, as organizações e 
legislações que regram e fundamentam o controle social (organização e 
ordenamento da sociedade). Desse modo, a polícia é uma instituição política, o 
INSS é uma instituição política, um pajé em uma tribo exerce uma função de 
controle e regramento social que é política. 
É possível observar a presença de várias intuições sociais no meu 
município, por exemplo: Igreja, Família, Escola, Clube de mães, Sindicato dos 
Trabalhadores, Associação de Pais e mestres. 
 
 
 
44 
2.7.2.2– Relações Interinstitucional 
Dentre as instituições mencionadas, será feita uma abordagem da 
instituição religiosa quanto a sua influência exercida sobre o povo capinzalense. 
A instituição religiosa exerce muita influência sobre o povo capinzalense, que vai 
desde os feriados até os grandes eventos realizados: como festejos, etc. ao 
observarmos grandes feriados tais como: natal. Semana santa, dia de nossa 
senhora aparecida, finados, etc. verifica-se a grande influência que a instituição 
religiosa exerce sobre a sociedade. Todas as instituições religiosas do município 
exercem um poder de levar seus membros a agir com indiferença com membros 
de outras religiões, por exemplo, um cristão não ver com bons olhos alguém que 
faz parte de um grupo de umbanda. Outros fatores são justificados segundo a 
religião, tais como: casamento que na igreja católica deve ser realizado segundo 
as orientações religiosas. Os ritos funerais são oriundos dos ensinamentos 
religiosos. Outro fator importante é inclusão do ensino religioso nas escolas, 
embora o estado seja laico. 
Igreja: Ações que estimulam as pessoas a seguir um caminho que para 
elas, vão ao encontro de Deus. 
Família: é uma relação dos indivíduos que formam uma comunidade 
interna e se expandem conforme o crescimento demográfico. 
Escola: É a relação em conjunto entre as famílias e a escola que estão 
desenvolvendo o conhecimento de e concordância de valores. 
Clube de Mães: Desenvolve habilidades entre as comunidades e as 
famílias, entendendo que essa relação é uma continuidade dos conhecimentos 
internos e externos da sociedade. 
Sindicatos dos trabalhadores: é uma união que torna possível um 
desenvolvimento de categorias semelhantes. 
Associações de pais e mestres: É uma relação que envolve as escolas 
e as famílias dos estudantes de uma escola e sua comunidade. 
 
 
 
 
45 
3. Análise situacional 
3.1– Dimensão Econômica 
Dimensão Econômica Propõe um planejamento participativo e de caráter 
permanente. Alicerçado em estratégias, de que uma cidade não se produz 
unicamente por normas e busca articular as dimensões econômica e social à 
dimensão territorial para a gestão do solo urbano. Com isto, avança como um 
indicador importante para o gerenciamento das políticas do Município. Também 
se propõe a tornar Porto Alegre viável economicamente e, sob certos aspectos, 
autossustentável. Para tal estabelece uma densidade adequada onde, ao invés 
de estimular a cidade a dispersar e espalhar-se, propõe maior concentração em 
áreas mais bem equipadas em termos de infraestrutura, mantendo uma 
ocupação rarefeita, mas ordenada, da parte do território que ainda não está 
consolidada como cidade. Além disto, as parcerias público/privado e os projetos 
especiais deverão ser impulsionadores de um trabalho conjunto de construção 
da cidade. 
3.2– Dimensão Social e Cultural 
Dimensão Social e Cultural afeta a qualidade de vida dos cidadãos pelo 
costume, em consequência de seus direitos e suas obrigações sociais, com a 
inclusão e fortalecendo da Sociedade com a melhoria dos aspectos fortalecem a 
cidadania desenvolvendo a democracia, mudando as práticas e crenças da 
comunidade em geral, constituindo um impacto sobre a cultura que repercute 
toda gama sócio cultural, implicando na eficácia e eficiência, resultando em 
benefício dos demais grupos, aumentando o seu conhecimento intelecto, 
facilitando a compreensão das novas tecnologias adaptáveis com a 
transmutação do social para o cultural, emergindo para a globalização 
alcançando o objetivo comum da comunidade. 
3.3– Dimensão Infraestrutural 
Dimensão Infraestrutural através do desenvolvimento precisa ser 
consolidado e absorvido pela administração pública, tornando a estrutura local 
um espaço de bem viver, na perspectiva de fortalecimento e efetiva 
implementação do Sistema de infraestrutura destinando os recursos para 
melhorias dos ambientes construído espaços adequados para que o 
 
46 
desenvolvimento chegue até os cidadãos, com a tecnologia e inovação, 
integrando valores históricos ao município. Qualquer mudança na estrutura do 
espaço do Município agrega valores econômico no patrimônio do Município. 
3.4– Dimensão Institucional 
Na integração do município e seus diversos órgãos institucional, a 
mobilidade de relação que dá o suporte técnico é relativa a suas equipes 
trabalharem em continuo exercício para que na sociedade torna-se indispensável 
a melhoria do quantitativo e qualitativo dos resultados, amparados por Lei que é 
a mobilidade dos cidadãos integrando o grupo em diversas camadas. Onde o 
município articula suas ações para que o desempenho e suas atitudes sejam 
providas de recursos bem empregados em desenvolvimento em benefício do 
cidadão no seu espaço tratando-se da forma de atuação dos Governantes em 
relação ao social, econômico educação, habitação e segurança pública. Sendo 
um conjunto de normas e regras determinadas pelo município. 
4. Os Referenciais estratégicos 
São a análise da situação atual das ações do município e o seu impacto 
nos objetivos estratégicos do eixo social e na visão da Prefeitura Municipal de 
Porto Alegre, trabalhando com mais eficiência, eficácia e efetividade visando 
prestar um melhor aos cidadãos e aumentando o acesso e a qualidade dos 
serviços e as ações de promoção e proteção alinhada para a sua missão e 
contribuição nos objetivos estratégicos. Verificando se as ações foram bem 
definidas, estruturadas, com prazos realistas, viáveis técnica e financeiramente, 
com metas físicas e indicadores atingíveis, se os líderes estão motivados, se 
existe o envolvimento de todos, a fim de atingir as metas propostas e impactar 
nos objetivos estratégicos do eixo social do atual modelo de gestão. 
 
 4.1 - Visão 
Porto Alegre é uma cidade referência em desenvolvimento sustentável 
local, construindo tecnologias sociais

Outros materiais