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DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS E2

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DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS 
 NBR - NM 248
OBJETIVO DO ENSAIO:
Determinação da composição granulométrica
de agregados miúdos e graúdos para concreto.
A partir da composição granulométrica,
conhecimento do módulo de finura e da
dimensão máxima característica do agregado.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 
NECESSÁRIOS AO ENSAIO:
Balança com resolução de 0,1 % da massa da amostra de ensaio
Estufa para secagem
Peneiras das séries normal e intermediária, tampa e fundo
peneiras da série normal :
 76 mm; 38 mm; 19 mm; 9,5 mm; 4,8 mm; 
2,4 mm; 1,2 mm; 0,60 mm; 0,30 mm; 0,15 mm
 peneiras da série intermediária :
 64 mm; 50 mm; 32 mm; 25 mm; 12,5 mm; 6,3 mm
Agitador mecânico de peneiras
Bandejas e escova ou pincel de cerdas macias
ANDAMENTO DO ENSAIO:
A amostra remetida ao laboratório deve ter sido coletada de acordo com a norma NBR NM 26 da ABNT.
Formar duas amostras para ensaio ( M1 e M2 ), com a massa mínima por amostra de ensaio de acordo com a tabela a seguir
DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA DO AGREGADO
MASSA MÍNIMA POR AMOSTRA DE ENSAIO ( Kg )
≤ 4,8 mm
0,5
6,3 mm
3
≥ 9,5 mm e ≤ 25 mm
5
32 mm e 38 mm
10
50 mm
20
64 mm e 76 mm
30
Secar as amostras de ensaio em estufa ( 105° C – 110°C ), deixar esfriar à temperatura ambiente e determinar suas massa ( M1 e M2 ). Tomar a amostra M1 e reservar a outra.
Arrumar as peneiras de baixo para cima, na ordem crescente das aberturas de malha, intercalando as da série normal e intermediária.
Promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável para permitir a separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grãos da amostra.
Proceder o destacamento e agitar manualmente cada peneira até que a agitação contínua por um minuto resulte em material passante inferior a 1% da massa do material retido
Remover o material retido na peneira para uma bandeja, devidamente identificada. O material removido pelo lado interno é considerado retido e o desprendido na parte inferior como passante.
Proceder a verificação da próxima peneira, depois de ter acrescido o material passante na peneira superior, até que todas as peneiras do conjunto tenham sido verificadas.
Determinar a massa de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. A somatória de todas as massas não deve diferir mais de 0,3 % da massa seca inicial da amostra.
Proceder ao peneiramento da amostra ( M2 ), conforme descrito anteriormente.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Para cada amostra, calcular a porcentagem retida, em cada peneira, com aproximação de 0,1 %. Os valores de porcentagem retida em uma mesma peneira não devem diferir mais que 4% entre si. Caso isso ocorra, repetir o peneiramento para outras amostras de ensaio até atender a esta exigência.
Calcular as porcentagens médias e retida e acumulada, em cada peneira, com aproximação de 1%.
Determinar o módulo de finura, com aproximação de 0,01%
O certificado de ensaio deve considerar:
	a) a porcentagem média retida em cada peneira;
	b) a porcentagem média retida acumulada em cada peneira;
	c) a dimensão máxima característica e o módulo de finura;
	d) a classificação do agregado, conforme NBR 7211, ou indicação das zonas graduações entre as quais se situa.
MÓDULO DE FINURA : denomina-se módulo de finura a somatória das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal divida por 100
DIMENSÃO MÁXIMA : corresponde a abertura em milímetros da primeira maior peneira onde se tem porcentagem retida acumulada menor ou igual a 5%
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COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA AGREGADO MIÚDO (NBR NM 248)
# peneira
massa retida (g)
porcentagem retida (%)
( mm )
1ª det.
2ª det.
média
individual
acumulada
4,80
2,40
1,20
0,60
0,30
0,15
fundo
total
DIMENSÃO MÁXIMA =
 mm
 
 
 
MÓDULO DE FINURA =
 
 
 
TABELA 1 – Limites granulométricos de agregado miúdo
Peneira
ABNT
(mm)
 0
 0 a 3 
 0 a 5(a) 
 0 a 5(a)
 0 a 10(a)
 0 a 20 
 50 a 85(b)
 85(b) a 100
 0
 0 a 7 
 0 a 10
 0 a 15(a)
 0 a 25(a)
 21 a 40 
 60(a) a 88(a)
 90(b) a 100
 0
 0 a 7 
 0 a 11
 0 a 25(a)
 10(a) a 45(a) 
 41 a 65 
 70(a) a 92(a)
 90(b) a 100
 0
 0 a 7 
 0 a 22
 5(a) a 40
 30(a) a 70
 66 a 85 
 80(a) a 95
 90(b) a 100
 Porcentagem em massa retida acumulada na peneira ABNT, para a
ZONA 1
(muito fina)
9,50
6,30
4,80
2,40
1,20
0,60
0,30
0,15
ZONA 2
(fina)
ZONA 3
(média)
ZONA 4
(grossa)
 
Pode haver uma tolerância de até um máximo de 05 unidades de porcento em um só dos limites marcados com a letra (a) ou distribuídos em vários deles.
Para agregado miúdo resultante de britamento este limite poderá ser 80.

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