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Pielo e Glomerulonefrite

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Universidade Paulista
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Biomedicina
DISTURBIOS RENAIS:
Pielonefrite e Glomerulonefrite
Orientadora: Prof Ms Peterson Menezes
 Aluna: Jessica Oliveira de Santis
Assis-SP
2016
PIELONEFRITE E GLOMERULONEFRITE
Pielonefrite
A pielonefrite é uma inflamação causada por infecção do trato urinário que envolve a pelve renal e o parênquima. Apresenta-se como uma infecção bacteriana, fúngica ou viral. Geralmente causada por bactérias vindas da bexiga, que alcança a pelve renal por via ascendente. Existe um segundo modo, que pode ser pela via hematógena, quando há alguma outra infecção no organismo, a bactéria pode viajar pela corrente sanguínea e acabar se alojando no rim. Ela pode levar a infecções sistêmicas graves e com risco de vida, como a urosepsis, e, se crônica, a cicatrizes permanentes do tecido renal.
Alguns fatores de predisposição nos casos de pelonefrite causam o aumento da chance do individuo ser infectado, como: gravidez; obstrução em qualquer nível, de forma mecânica ou funcional; anomalias renais ou do ureter; cálculos renais; diabetes melito, reflexo vesico-uretérico, bexiga neurogênica e instrumentação ou cateterização da bexiga.
Divide-se a pielonefrite em dois processos que caracterizam formas diferentes da infecção. Pielonefrite aguda, causada por infecção bacteriana proveniente de infecção do trato urinário, levando a lesão renal, e pielonefrite crônica, uma infecção bacteriana propiciada por outras patologias, como obstrução ureteral ou refluxo vesico-ureteral. Esta infecção na maior parte dos casos é causada por bacilos Gram negativos, E. coli principalmente, caracterizado o agente etiológico mais comum nas infecções de trato urinário inferior, seguida por Proteus, Klebsiella e Enterobacter. Streptococcus faecalis, de origem entérica, Staphilococcus, fungos e vírus, estes quase que exclusivamente em imunodeficientes, também podem causar a pielonefrite.
Se um exame de urina tipo I é realizado em um individuo com infecção do trato urinário (ITU), ele encontra-se alterado em cerca de 80% dos casos nos primeiros surtos. Os resultados encontrados como leucocitúria, hematúria e cilindrúria são só sugestivas de ITU, mas não permitem seu diagnóstico definitivo, sendo que os valores encontrados são, habitualmente, proporcionais à intensidade da infecção. Essas mesmas alterações podem ocorrer na presença de processos infecciosos ou inflamatórios não associados a ITU, como corrimentos, vulvovaginite, balanopostite, glomerulonefrite, litíase, entre outros. Assim sendo, a coleta de urocultura é imprescindível para confirmação da pielonefrite.
Glomerulonefrite
Glomerulonefrite é um termo utilizado para indicar inflamação glomerular, a qual pode ocorrer de modo secundário a diversos processos. As glomerulonefrites são ditas primárias se aparecem isoladamente e secundárias quando são consequência de doenças sistêmicas, como hipertensão arterial, lúpus ou diabetes, por exemplo, ou do uso de determinadas medicações. A doença decorre de uma reação anormal do sistema de defesa do organismo, que tanto pode se caracterizar pela produção de anticorpos que se voltam contra os glomérulos quanto pela deposição indevida de complexos imunológicos nessa porção dos rins.
À medida que os glomérulos são lesados, vão perdendo a capacidade de executar uma boa filtração. Com isso, deixam escapar sangue e proteínas pela urina, desequilibram o nível de líquidos e de sais minerais no organismo e levam as toxinas resultantes do processo de morte e renovação de células sangüíneas a se acumular na circulação. A evolução da doença varia muito, desde a remissão espontânea até uma evolução rápida, agressiva, que acaba por levar à insuficiência renal e exigir diálise peritoneal ou transplante de rins.
Vários fatores interferem no prognóstico. A glomerulonefrite lúpica e as glomerulonefrites secundárias geralmente evoluem mal, se não tratadas a tempo.
O padrão específico de inflamação determina os principais sinais e sintomas, o que pode incluir hematúria microscópica ou macroscópica, proteinúria, hipertensão, edema e insuficiência renal. O exame de urina tipo I pode revelar hemácias dismórficas e cilindros hemáticos, proteínas, algumas vezes nefróticas, ou outra anormalidade. A urina apresenta-se escura, acastanhada ou com cor de ferrugem, e com aspecto espumoso. Para quantificação da quantidade de proteína perdida, no entanto, é necessária a coleta de urina do dia inteiro (urina de 24h). A quantidade de urina eliminada no dia ajuda a classificar a doença em questão nos diferentes subgrupos de glomerulonefrites.
REFERÊNCIAS
KELLY, C.R; LANDMAN, J. Sistema urinário, volume 5. 2.ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2014.
LOPES, A.C. Diagnóstico e tratamento, volume 3. 1. ed. Barueri: Manole, 2007.
LOPES, H.V; TAVARES, W. Diagnóstico das infecções do trato urinário. Rev. Assoc. Med. Bras.,  São Paulo ,  v. 51, n. 6, p. 306-308,  Dec.  2005.
PAGANA, K.D. Guia de exames laboratoriais e de imagem para a enfermagem. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
SOBRINHA, E.L.R et al. Protocolo de assistência médico-hospitalar: Infecções urinárias. Hospital Municipal Infantil Menino Jesus – PMSP, [07 telas], 2003.
TAMBORINO, A.P. Glomerulonefrite. Casos reais de doenças renais. Jan 2011. Disponível em <http://www.casos.listenbeforeyoudie.com/2011/ 01/glomerulonefrite/> Acesso em 26/03/2016.

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