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CRÍTICA - O professor deve ser um abridor de caminhos Democracia na história é isso.

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CRÍTICA – “O Professor deve ser um abridor de caminhos: Democracia na História é isso.”
Revista 100Fronteiras em sua 4ª Edição, lançada dia 06 de setembro de 2013, que teve como matéria principal a entrevista com historiador paraibano José Octávio de Arruda Mello. 
“Uma entrevista breve, mas de conteúdo importantíssimo.” Seriam minhas palavras de apresentação para esta matéria. Afinal, o conteúdo da entrevista é de fácil entendimento. Perguntas claras e objetivas, com respostas muito bem colocadas da parte de um profissional que tem propriedade para expor sua opinião sobre o assunto. 
O Professor José Octávio de Arruda Mello – Bacharel em Direito, Licenciado em História e Mestre pela UFPB, Doutor em História Social pela USP – não encontrou condições fáceis e bem estruturadas para lecionar, mas foi um dos “construtores” desta estrutura tão sonhada pelo corpo docente paraibano. Por tal experiência, compreendemos que suas palavras têm peso e são de grande importância em debates e discursos sobre a democracia no ensino. Com pérolas sobre como o professor deve portar-se diante de seus alunos e diante dos “donos do poder” (como diz J.O) educacional brasileiro.
Destarte, levamos em conta as sábias palavras do Doutor José Octávio ao dizer que o professor “não deve proclamar respostas infalíveis” e acrescento que o debate, a relação próxima e desmistificada entre o docente e o discente é o sucesso desta transmissão entre a ‘mente capacitada’ e a ‘mente em capacitação’.
Engessar o sistema de ensino como uma forma de atrair militantes para sua causa pessoal não deve, em hipótese alguma, ser o objetivo do professor. Não tratamos aqui de vertentes políticas, mas de abrir a mente e o caminho para que o discente tenha a capacidade de compreender os dois lados da moeda (digo isto para todas as ciências) e cheguem as suas próprias conclusões. Aí sim, o docente cumprirá o seu objetivo real e contribuiu para a construção de mais uma “mente pensante” capaz de enxergar o mundo e a sociedade de todos os ângulos com um olhar crítico, cheio de opiniões e soluções em potencial.
Quando o sistema educacional brasileiro chegar a este entendimento e nível de consciência intelectual, o Brasil deixará de ser conhecido por tanta corrupção e futilidade. O corpo docente brasileiro necessita de um “UP GRADE” no entendimento sobre os poderes da educação, pois quando este compreender que o seu dever social que excede o magistério, mas é formar pessoas que exercitam e utilizam suas mentes para fins maiores do que simplesmente alcançar a tão sonhada profissão. Neste momento chegaremos ao discurso expresso nesta matéria, digno de capa, da Revista 100Fronteiras: 
“Em suma, o professor deve representar um abridor de caminho. Rigorosamente, não é para lecionar nada, mas para abrir caminho para todas as formas de conhecimento.” 
- José Octávio de Arruda Mello.
E nós, corpo discente paraibano, estamos de acordo com esta chave de ouro citada acima.

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