Buscar

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Organização Sindical:
Sindicato é a associação de pessoas físicas ou jurídicas que exercem atividade profissional ou econômica, para a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.
Art. 511. É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas.
a) Natureza Jurídica: atualmente o sindicato é pessoa jurídica de direito privado, uma vez que não há possibilidade de nele haver interferência estatal.
b) Princípios:
P. da liberdade de associação: assegura a liberdade de reunião e associação pacífica de um grupo de pessoas, agregadas por objetivos comuns. Esse direito de reunião deve ser pacífico e sem caráter paramilitar.
Art. 5° - XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
P. da liberdade sindical: consiste na faculdade que possuem os empregadores e obreiros de organizarem livremente seus sindicatos sem que sofram qualquer interferência. Esse princípio atua de 2 maneiras:
Liberdade sindical individual ( faculdade do empregado ou empregador possui para, individual e livremente, filiar-se e manter-se filiado ao sindicato representativo da categoria.
Art. 8° V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
Liberdade sindical coletiva ( possibilidade que possuem os empresários e trabalhadores agrupados, unidos por uma atividade comum, similar ou conexa, de constituir livremente o sindicato representante de seus interesses.
P. da Autonomia sindical: os sindicatos possuem poderes de auto-gestão e administração, sem qualquer intervenção ou controle do Estado. Decorre desse princípio a liberdade dos associados encerrarem livremente as atividades do sindicato – por ato externo para extinguir o sindicato só se aceita por decisão judicial transitada em julgado.
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
Art. 5° XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
c) Criação e registro do sindicato: são 2 registros necessários para sua criação:
Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas ( confere ao sindicato a personalidade jurídica
Registro no Ministério do Trabalho ( confere ao sindicato a “personalidade sindical”. Deve-se ressaltar que tal ato é vinculado, subordinado apenas à verificação dos pressupostos legais. Isso decorre do art. 8º I da CF:
Art. 8º I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
Ainda nesse sentido, eis julgado recente do STJ:
É pressuposto o registro no MTE a aquisição de personalidade jurídica de sindicato.
A questão consiste em saber se a aquisição de personalidade jurídica por parte da entidade sindical tem como pressuposto indispensável seu registro no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Min. Relator, no mesmo sentido do acórdão recorrido, entende indispensável tal registro, pois ele é ato vinculado que complementa e aperfeiçoa a existência legal da entidade sindical. Sem esse registro, o sindicato não é sujeito de direito e não lhe assiste o direito de ação em juízo por não ter representatividade da categoria. Ressalta que o inciso I do art. 8º da CF/1988, ao vedar a existência de autorização estatal para a fundação do sindicato, pôs a salvo a obrigatoriedade do registro em órgão competente, que é o MTE, de acordo com o art. 558 da CLT. Dessa forma, o efeito constitutivo do registro naquele ministério resulta em induvidosa condição legal da existência jurídica dos sindicatos, consoante o art. 18 do CC/1916. Além disso, a imprescindibilidade desse registro constitui meio eficaz para verificação da observância da unicidade sindical, uma vez que é o MTE detentor dessas informações. Ressalta que a Corte Especial já se pronunciou, também, no sentido da indispensabilidade do registro do sindicato no MTE. Outrossim, o STF, ao interpretar o art. 8º, I, CF/1988, afirmou que não ofende o texto constitucional a exigência do registro do sindicato no MTE. REsp 711.624-MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 15/4/2008.
Cespe (V): A partir da CF, o registro sindical no Ministério do Trabalho e Emprego subsiste como ato declaratório da capacidade da associação de representar a categoria, sem poder intervir ou interferir na organização interna ou na delimitação da representação sindical. Sendo assim, o mero registro em cartório da associação sindical, antes do registro sindical, permite apenas os atos próprios das pessoas jurídicas, sem autorizar aqueles peculiares às entidades sindicais.
Esse registro no MT tem como principal finalidade a verificação da base territorial do sindicato, a qual é limitada:
Art. 8° II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
OBS: esse artigo trata da “unicidade sindical” (≠ de unidade sindical)
OBS: isso se aplica aos sindicatos, federações e confederações.
	
OBS: conflito entre sindicatos com base em disputa territorial é dirimida pela justiça do trabalho – art. 114 III CF.
d) Categoria Econômica e profissional:
Art. 570. Os sindicatos constituir-se-ão, normalmente, por categorias econômicas ou profissionais, específicas, na conformidade da discriminação do quadro das atividades e profissões a que se refere o art. 577 ou segundo as subdivisões que, sob proposta da Comissão do Enquadramento Sindical, de que trata o art. 576, forem criadas pelo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.
- categoria econômica ou patronal: Art. 511 § 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social básico que se denomina categoria econômica.
- categoria profissional ou dos trabalhadores: art. 511§ 2º A similitude de condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida como categoria profissional.
Deve-se destacar que a empresa que não tiver uma única atividade, mas várias, o empregado será enquadrado de acordo com a atividade preponderante lá desenvolvida;
Art. 581 § 1º Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas, sem que nenhuma delas seja preponderante, cada uma dessas atividades será incorporada à respectiva categoria econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade sindical representativa da mesma categoria, procedendo-se, em relação às correspondentes sucursais, agências ou filiais, na forma do presente artigo. 
        § 2º Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexãofuncional. 
- categoria diferenciada: art. 511 § 3º Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto profissional especial ou em conseqüência de condições de vida singulares.
Ex: categorias dos astronautas, professores, motoristas de ônibus, ascensoristas, secretárias,...
e) Federação, Confederação e central sindical: a estrutura sindical brasileira é formada pelos sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais (lei 11648/2008).
(V) Cespe 2007: As entidades sindicais são hierarquizadas, segundo o âmbito da representação, em sindicatos, federações e confederações.
- federações: entidades sindicais de grau superior, organizadas nos Estados.
Art. 534 - É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação. 
        § 1º - Se já existir federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser constituída a nova entidade, a criação desta não poderá reduzir a menos de 5 (cinco) o número de Sindicatos que àquela devam continuar filiados. 
Art. 857 Parágrafo único. Quando não houver sindicato representativo da categoria econômica ou profissional, poderá a representação ser instaurada pelas federações correspondentes e, na falta destas, pelas confederações respectivas, no âmbito de sua representação.
- confederações: entidades sindicais de grau superior, organizadas em âmbito nacional, sendo constituídas por pelos menos 3 federações, tendo sede em Brasília. As confederações são formadas por ramo de atividade (Ex: comércio, transporte, indústria,...).
OBS: quando as categorias não forem organizadas em sindicatos, nem em federações, as confederações poderão celebrar acordo e negociação coletiva.
- centrais sindicais: Vale ressaltar que a recente Lei 11.648, de 31 de marco de 2008, reconheceu as centrais sindicais como entidades de representação geral dos trabalhadores, constituídas em âmbito nacional, com as atribuições e prerrogativas de coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a elas filiadas e participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
As centrais sindicais eram consideradas associações civis de âmbito nacional, sem regulamentação formal e, por conseqüência, sem personalidade sindical.
Podemos mencionar algumas centrais sindicais, dente elas a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Forca Sindical etc.
Todavia, conforme já mencionado, a recente Lei 11.648, de 31 de marco de 2008, reconheceu, formalmente, as centrais sindicais como entidades de representação geral dos trabalhadores, constituídas em âmbito nacional, com as atribuições e prerrogativas de coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a elas filiadas e participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores. É provável que com essa previsão passaram a ter legitimidade para ADI.
Portanto, a partir da Lei 11.648/2008, as Centrais Sindicais foram reconhecidas formalmente como entidades associativas de direito privado compostas por organizações sindicais de trabalhadores, doadas doravante de personalidade sindical, e participando, inclusive, do rateio da contribuição sindical arrecadada dos trabalhadores, no percentual de 10% (dez por cento).
Principais artigos da Lei 11.648/2008:
Art. 1o  A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores, constituída em âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas: 
I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela filiadas; e 
II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores. 
Parágrafo único.  Considera-se central sindical, para os efeitos do disposto nesta Lei, a entidade associativa de direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores. 
Art. 2o  Para o exercício das atribuições e prerrogativas a que se refere o inciso II do caput do art. 1o desta Lei, a central sindical deverá cumprir os seguintes requisitos: 
I - filiação de, no mínimo, 100 (cem) sindicatos distribuídos nas 5 (cinco) regiões do País; 
II - filiação em pelo menos 3 (três) regiões do País de, no mínimo, 20 (vinte) sindicatos em cada uma; 
III - filiação de sindicatos em, no mínimo, 5 (cinco) setores de atividade econômica; e
IV - filiação de sindicatos que representem, no mínimo, 7% (sete por cento) do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional. 
Parágrafo único.  O índice previsto no inciso IV do caput deste artigo será de 5% (cinco por cento) do total de empregados sindicalizados em âmbito nacional no período de 24 (vinte e quatro) meses a contar da publicação desta Lei.
f) Sistema de custeio do Sindicato: o custeio abrange diversos meios para a sustentação:
- Sistema Legal: trata-se de uma contribuição compulsória, pagando todos que pertencem a categoria. Em razão da compulsoriedade tem natureza tributária. Prevista na parte final do inciso IV:
Art. 8° IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Art. 580. A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: 
        I - Na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração; 
        Il - para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais, numa importância correspondente a 30% (trinta por cento) do maior valor-de-referência fixado pelo Poder Executivo, vigente à época em que é devida a contribuição sindical, arredondada para Cr$ 1,00 (um cruzeiro) a fração porventura existente; 
       III - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme a seguinte tabela progressiva: 
Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos.
Art. 583 - O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro.
Art. 587. O recolhimento da contribuição sindical dos empregadores efetuar-se-á no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a estabelecer-se após aquele mês, na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade.
- Sistema assistencial: também chamada de taxa ou desconto assistencial e consiste num valor fixado por convenção ou acordo coletivo em favor do respectivo sindicato, em função dos custos decorrentes do processo de negociação. O TST firmou entendimento que tal taxa só pode ser cobrada dos associados.
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos : 
        e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.- Sistema Confederativo: Previsto na parte inicial do art. 8° IV. É facultativa!
S. 666 STF:A CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DE QUE TRATA O ART. 8º, IV, DA CONSTITUIÇÃO, SÓ É EXIGÍVEL DOS FILIADOS AO SINDICATO RESPECTIVO.
g) proteção ao dirigente sindical: o dirigente de sindicato tem garantia da estabilidade. Contudo, se não exerce na empresa a atividade da categoria profissional a qual representa, não terá direito à estabilidade.
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. 
        § 1º - O empregado perderá o mandato se a transferência for por ele solicitada ou voluntàriamente aceita.  
        § 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo.  
        § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
        § 4º - Considera-se cargo de direção ou de representação sindical aquele cujo exercício ou indicação decorre de eleição prevista em lei. 
        § 5º - Para os fins deste artigo, a entidade sindical comunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, o dia e a hora do registro da candidatura do seu empregado e, em igual prazo, sua eleição e posse, fornecendo, outrossim, a este, comprovante no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho e Previdência Social fará no mesmo prazo a comunicação no caso da designação referida no final do § 4º.  
        § 6º - A empresa que, por qualquer modo, procurar impedi que o empregado se associe a sindicato, organize associação profissional ou sindical ou exerça os direitos inerentes à condição de sindicalizado fica sujeita à penalidade prevista na letra a do art. 553, sem prejuízo da reparação a que tiver direito o empregado.
S 369 TST – DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA
I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 5º do art. 543 da CLT. 
II - O art. 522 da CLT (LER), que limita a sete o número de dirigentes sindicais, foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. 
III- O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. 
S 379 TST – DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQUÉRITO JUDICIAL. NECESSIDADE: O dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, §3º, da CLT.
h) Sindicatos nos processos: os sindicatos são legitimados extraordinários (atua em nome próprio, pleiteando direitos alheios), que atuam no processo mediante substituição processual.
Podem os sindicatos transigir, renunciar ou reconhecer o pedido de direito que não lhe pertence?
TST – Não é possível, somente tendo tal direito o sujeito da lide (substituído).
OBS: Não há necessidade de arrolar na petição inicial todos os substituídos.
OBS: ler Art. 521( sindicato não pode ter função econômica e nem política.
2. Convenção e Acordo Coletivo do Trabalho:
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.  
        § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. 
        § 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, não organizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações.
A convenção coletiva é instrumento normativo pactuado entre sindicato da categoria profissional (trabalhadores), com o sindicato da categoria econômica (patronal). Já o acordo coletivo é instrumento normativo pactuado entre o sindicato da categoria profissional (trabalhadores) diretamente com uma ou mais empresas. Tanto a convenção coletiva, quanto o acordo coletivo possuem natureza jurídica, segundo a teoria mista, contratual e normativa:
Contratual ( é fruto de um acordo de vontades entre os celebrantes do instrumento normativo
Normativa ( pois tem efeito erga omnes, gerando direitos e obrigações para todos os integrantes das categorias profissionais e econômicas, mesmo aos não associados.
a) Requisitos de validade e formalidades:
Convenção coletiva é ato formal, devendo ser celebrado por escrito – art. 613 Parágrafo único. As convenções e os Acordos serão celebrados por escrito, sem emendas nem rasuras, em tantas vias quantos forem os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes, além de uma destinada a registro.
A legitimidade para celebrar convenção ou acordo coletivo pressupõe capacidade sindical, adquirida com o registro sindical no Ministério do Trabalho e Emprego.
Quorum de votação para celebrar convenção ou acordo coletivo: Art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo, e, em segunda, de 1/3 (um terço) dos mesmos. 
Parágrafo único. O "quorum" de comparecimento e votação será de 1/8 (um oitavo) dos associados em segunda convocação, nas entidades sindicais que tenham mais de 5.000 (cinco mil) associados.
Depósito e registro na DRT – Delegacia Regional do Trabalho: Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acordo, o depósito de uma via do mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho (atualmente Secretaria de Emprego e Salário), em se tratando de instrumento de caráter nacional ou interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, nos demais casos. 
§ 1º As Convenções e os Acordos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão referido neste artigo.
Prazo de validade – não será permitido estipular duração de convenção ou acordo por prazo superior a 2 anos (art. 614 §3° CLT). Pela OJ abaixo, é inadmissível cláusula de termo aditivo que prorrogue a vigência por tempo indeterminado. A prorrogação deve se limitar ao prazo máximo de vigência do artigo em baila.
OJ 322 da SDI-I do TST – ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. CLÁUSULADE TERMO ADITIVO PRORROGANDO O ACORDO PARA PRAZO INDETERMINADO. INVÁLIDA: Nos termos do art. 614, § 3º, da CLT, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções coletivas. Assim sendo, é inválida, naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo aditivo que prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por prazo indeterminado.
O que fazer se empregados tiverem a iniciativa no acordo coletivo?
Art. 617 - Os empregados de uma ou mais empresas que decidirem celebrar Acordo Coletivo de Trabalho com as respectivas empresas darão ciência de sua resolução, por escrito, ao Sindicato representativo da categoria profissional, que terá o prazo de 8 (oito) dias para assumir a direção dos entendimentos entre os interessados, devendo igual procedimento ser observado pelas empresas interessadas com relação ao Sindicato da respectiva categoria econômica. 
        § 1º Expirado o prazo de 8 (oito) dias sem que o Sindicato tenha se desincumbido do encargo recebido, poderão os interessados dar conhecimento do fato à Federarão a que estiver vinculado o Sindicato e, em falta dessa, à correspondente Confederação, para que, no mesmo prazo, assuma a direção dos entendimentos. Esgotado esse prazo, poderão os interessados prosseguir diretamente na negociação coletiva até final. 
        § 2º Para o fim de deliberar sobre o Acordo, a entidade sindical convocará assembléia geral dos diretamente interessados, sindicalizados ou não, nos termos do art. 612.
Art. 616 § 3º - Havendo convenção, acordo ou sentença normativa em vigor, o dissídio coletivo deverá ser instaurado dentro dos 60 (sessenta) dias anteriores ao respectivo termo final, para que o novo instrumento possa ter vigência no dia imediato a esse termo.
Apesar do art. 60 da CLT necessitar da prévia inspeção do Ministério do Trabalho para validade do acordo coletivo. Essa não é a posição do TST:
S 349 TST – ACORDO DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO EM ATIVIDADE INSALUBRE, CELEBRADO POR ACORDO COLETIVO. VALIDADE: A validade de acordo coletivo ou convenção coletiva de compensação de jornada de trabalho em atividade insalubre prescinde da inspeção prévia da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho (art. 7º, XIII, da CF/1988; art. 60 da CLT).
b) Teorias acerca dos acordos e convenções coletivas: com base no artigo 620 da CLT, busca-se analisar qual instrumento (Acordo ou convenção) será aplicado no caso de existirem regras sobre os mesmos direitos.
Art. 620. As condições estabelecidas em Convenção quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo.
Deve-se ter em mente qual vai prevalecer! Existem 2 teorias:
Teoria do Conglobamento (majoritário) ( define a aplicação do instrumento que no conjunto de normas fosse mais favorável ao trabalhador, sem fracionar os institutos jurídicos.
Teoria da Acumulação ou Atomização ( é possível a aplicação conjunta dos dois instrumentos jurídicos, extraindo de cada norma as cláusulas mais favoráveis ao trabalhador. É como se ambos os instrumentos fossem um só.
c) Incorporação das cláusulas normativas de AC e CC no contrato de trabalho:
S 277 TST – SENTENÇA NORMATIVA. VIGÊNCIA. REPERCUSSÃO NOS CONTRATOS DE TRABALHO: As condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos.
d) CC e AC no setor público:
Empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica ( é perfeitamente possível a existência de CC e AC para tais setores, devendo ser aplicadas aos respectivos empregados públicos (art. 173 §1° II da CF).
Servidores públicos estatuários ( a CF no art. 39 §3° não assegurou o direito de CC e AC aos servidores públicos. 
Empregados públicos da administração direta e os demais entes da administração indireta ( NÃO é possível a aplicação de tais instrumentos, pois os vencimentos são fixados por lei de iniciativa do presidente da república. Além do mais, não pode celebrar CC por não ser “categoria econômica”, nem celebrar AC por não ter força de lei tal instrumento para vincular a Administração Pública.
3. Mediação e Arbitragem:
Mediação é intervenção realizada por um terceiro estranho à relação negocial, sem poder decisório, com o objetivo de aproximar as partes na busca de uma solução conciliatória por meio de assinatura do instrumento de CC ou AC.
A arbitragem é forma de solução de conflito coletivo realizado por um terceiro estranho à relação negocial (árbitro), livremente escolhido pelos interessados e com pode decisório sobre o impasse.
Art. 114 CF – § 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do  Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
Na esfera trabalhista o campo de atuação da arbitragem e da mediação são restritos aos conflitos coletivos de trabalho, não podendo ser utilizada nos conflitos individuais.
4. Greve:
Regulado pela lei 7783/89, greve é a paralisação coletiva e temporária do trabalho a fim de obter, pela pressão exercida em função do movimento, as reivindicações da categoria, ou mesmo a fixação de melhores condições de trabalho.
Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.
a) Algumas regras da lei:
Frustração de negociação coletiva como requisito para a greve: Art. 3º Frustrada a negociação ou verificada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação coletiva do trabalho.
Necessidade de realização de assembléia prévia: Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
Aviso prévio de 48h ao sindicato patronal e empresa: art. 3° Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão notificados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
Contudo, sendo atividade essencial esse valor é superior, deve-se avisar com 72hs de antecedência o empregador e os usuários do serviço. Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Direito e deveres dos grevistas: artigo abaixo:
Art. 6º São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
        I - o emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
        II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
        § 1º Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
        § 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
        § 3º As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
OBS: trata-se do direito de livre adesão à greve.
Os trabalhadores que quiserem continuar trabalhando durante a greve não poderão ser impedidos nem sofrer privação da sua liberdade, da mesma forma que é garantido aos grevistas o emprego de meio pacífico para o convencimento daqueles que não participam da greve.
Atividades essenciais:
Art. 10 São consideradosserviços ou atividades essenciais:
        I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
        II - assistência médica e hospitalar;
        III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
        IV - funerários;
        V - transporte coletivo;
        VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
        VII - telecomunicações;
        VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
        IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
        X - controle de tráfego aéreo;
        XI compensação bancária.
É justamente em relação a essas atividades essenciais que deve haver algum atendimento para a comunidade, não sendo possível a paralisação total. A lei não coloca um percentual da atividade que deve ser mantida, todavia alguns doutrinadores apontam para o mínimo de 30% da atividade. Se tal regra não for atendida, caberá ao poder público garantir a prestação mínima:
Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.
Abuso do direito de greve: 
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
        Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a paralisação que:
        I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
        II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modifique substancialmente a relação de trabalho.
Suspensão do contrato de trabalho: a regra é que o contrato de trabalho seja suspenso durante a greve, todavia é possível converter em interrupção se nesse sentido for acordado no AC ou CC. Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
OBS: O servidor público não pode fazer greve nem sindicalizar-se (art.142, IV CR). Contudo, a questão do direito de greve foi aceita pelo STF, de forma a aplicar a lei 7783/99 até que uma outra seja criada. Greve de servidor público é da justiça federal e se de âmbito nacional do STJ – Julgado da corte especial:
	QO. COMPETÊNCIA. DISSÍDIO COLETIVO. GREVE.
	Após o STF reconhecer que o STJ é competente para julgar o dissídio coletivo referente à greve de servidor público toda vez que ela extrapolar o âmbito de uma das regiões da Justiça Federal, pela relevância da matéria, a Terceira Seção submeteu à Corte Especial, em questão de ordem, a medida cautelar sobre greve da Advocacia-Geral da União para decidir qual órgão judicante interno teria competência para julgar uma ação de dissídio coletivo. A Corte Especial reconheceu a competência da Terceira Seção, que já decide questões relativas à greve de servidor público, e determinou que caberá àquela própria Seção dirimir as demais regras e os meios judiciais para julgar esses casos. QO na MC 14.101-DF, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 7/5/2008.
b) Outros casos de direito de greve:
Servidor público ( STF determinou aplicação provisória da lei de greve dos trabalhadores
Militar ( art. 142 §3° IV – não pode fazer greve, nem sindicalizar.
Art. 142 § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
c) Lockout: consiste na paralisação do trabalho ordenada pelo empregador, seja para frustrar ou dificultar o atendimento das reivindicações dos trabalhadores, ou ainda para exercer pressão perante autoridades em busca de alguma vantagem econômica.
Ex: greve dos transportes coletivos determinado pelas empresas, buscando pressionar o Estado a conceder reajuste das tarifas.
O lockout gera a interrupção do contrato de trabalho.
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
        Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação.

Outros materiais