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A QUESTÃO DA INTOLERANCIA RELIGIOSA

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Arapirca 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEDITO PEDROZA DE CARVALHO JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SERVIÇO SOCIAL 
 
A QUESTÃO DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA 
 
Arapiraca 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A QUESTÃO DA INTOLERANCIA RELIGIOSA 
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade 
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para 
a obtenção de média bimestral. 
 
Orientador: Prof. José Adir, Mariana de Oliveira, Sergio 
Goes e Rosane Ap. Belieiro Malvezzi. 
 
BENEDITO PEDROZA DE CARVALHO JUNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 
3 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 6 
4 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 7 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Diante do problema citado, a intolerância religiosa cresce constantemente, 
produto de uma sociedade na qual os valores humanos tais como: o respeito, o 
amor, a compreensão, a fraternidade, e a valorização da família e diversos outros 
foram ignorados. 
A intolerância religiosa tem sido um grave problema, sobretudo, na sociedade 
em vigência, gerando situações de conflitos. Nota-se que a sociedade por não 
saber, ao certo, como lidar com a complexidade do problema, muitas vezes opta por 
posicionamentos que acabam ampliando ainda mais o clima antagônico entre as 
partes. 
Atualmente, os grupos sociais precisam rever sua postura, isto é, seus 
conceitos com relação à ética e aos valores morais, que tanto a sociedade como a 
família abriram mão, os limites foram ultrapassados, consequentemente, o 
sectarismo tomou conta da maioria das esferas sociais. 
Não se trata de tradicionalismo, mas uma política social nova baseada em 
princípios, valores morais, éticos, adequadas para as crianças, jovens e 
adolescentes da atualidade, pois estes estão sendo obrigados a conviver com o 
fenômeno da intolerância advinda de vários campos sociais. 
 
 
 
 
 
 
 4 
2 DESENVOLVIMENTO 
Apesar da grande diversidade cultural existente em nossa nação, nos tempos 
atuais, ainda passamos por grandes desafios e, um fator agravante é o do 
sectarismo religioso, efetuado em todos os níveis da sociedade e em múltiplos 
aspectos. Percebe-se também que esse comportamento sectário acarreta 
consequências negativas no âmbito social. 
Na hodiernidade o Brasil tem passado por uma metamorfose no âmbito 
religioso, porém é sabido que esse novo senário traz em si reflexo de rivalidade e 
confrontações, impostas pelos colonizadores, estabelecendo a educação jesuítica 
como prioritária, não respeitando a religiosidade dos indígenas e africanos que 
foram increpados de realizar suas práticas religiosas pois as mesmas eram 
consideradas “erradas”. 
Para Cunha (2009), aos filhos dos colonizadores era proporcionado o ensino, 
enquanto que para os africanos e indígenas lhes era determinado a catequese. Esse 
fato também é encontrado na afirmação de Gadotti. 
 
Os jesuítas desprezaram a educação popular. Por força das 
circunstâncias tinham de atuar no mundo colonial em duas frentes: a 
formação burguesa dos dirigentes e a formação catequética das 
populações indígenas. Isso significava: a ciência do governo para uns 
e a catequese e a servidão para outros. Para o povo sobrou o ensino 
dos princípios da religião cristã (Gadotti, 2004, p. 65). 
 
Sabe-se que o tema abordado é de grande complexidade e amplitude, pois se 
trata de um fenômeno que está presente nas relações sociais, contudo é preciso 
reconhecer a importância e relevância do mesmo, de forma que nos leve a refletir 
que vivemos em uma sociedade diversificada e que a individualidade do semelhante 
deve ser respeitada, reconhecida e aceita, tendo em vista que comprovadamente 
somos diferentes uns dos outros. Neste contexto, cabe ao assistente social entender 
o seu papel de mediador, sendo essa mediação desprovida de preconceito, 
discriminação e exclusão. 
Vale ressaltar que não deve ser o intuito do assistente social, transformar o 
âmbito religioso em um serviço de assistência social, desconsiderando o papel da 
religião de ligar a humanidade ao transcendente e de promotora de princípios que 
 5 
norteiam uma sociedade, para o exercício da cidadania consciente, uma vez que a 
doutrinação religiosa tem sido uma ferramenta de transformação social. Mas atuar 
de forma a destacar que o direito de administrar suas crenças e de todos, devendo 
este profissional subsidiar alternativas que atinjam os diferentes grupos que compõe 
a sociedade, evitando assim a exclusão e consequentemente a discriminação. 
 A questão da intolerância religiosa, acompanha toda história da humanidade. 
Portanto se sabe que nos dias atuais os paradigmas religiosos passaram a ser um 
objeto de pesquisa. O assistente social, devem sempre estar na posição de um 
profissional reflexivo, pensando sempre no trabalho do dia a dia, tentando buscar 
melhorias para a coletividade. 
 Percebe-se que grande parte dos profissionais e da sociedade se dedicam em 
buscar respostas as angustias e queixas vivenciadas em seu cotidiano, ao tempo 
que se sentem impotentes e sem saber como lidar com os conflitos que surgem 
constantemente no dia-a-dia. Observa-se que na sociedade o que se procura, na 
maioria das vezes, é uma solução mágica que possa extinguir a intolerância 
religiosa, por meio de normas estabelecidas para manutenção da tão almejada “paz” 
e “ordem” social. Contudo, pode-se compreender que, do modo como muitos vem 
agindo na tentativa de reverter o problema, acaba por agravá-lo. 
 É preciso assumir a realidade, acreditar na possibilidade de mudança de 
comportamento, de postura, na transformação de uma realidade. Mudar o que 
precisa ser mudado, viabilizar a compreensão do respeito mútuo, do exercício de 
direitos e deveres e buscar de todas as formas a participação de todos quem 
compõe a sociedade, que grande contribuição pode dar para a construção de uma 
sociedade livre, que possa professar seus dogmas sem que haja discriminação. 
 Precisa-se, a partir da dialética ação-reflexão-ação, buscar a conscientização 
do novo sentido de “tolerância” e refletindo sobre a “intolerância”, projetar para onde 
queremos ir e, a partir do desejo, do comprometimento, da vontade política de se 
construir algo novo, construir uma teoria que possa contribuir para o enfrentamento 
desta questão: a intolerância religiosa. 
 
 
 
 
 
 6 
3 CONCLUSÃO 
A realidade contemporânea expõe a sociedade como o palco da diversidade, 
pois nela encontram-se cidadãos de diferentes grupos. A diferença entre os grupos é 
visível e o trabalho do assistente social precisa voltar-se à diferença, oportunizando 
o direito de igualdade para todos. 
 Vale ressaltar que o trabalho com a diversidade religiosa está ligado à 
proposta de inclusão, que emerge como um grande desafio para toda a sociedade, 
pois, pensar em inclusão pressupõe uma série de fatores, principalmente os que 
dizem respeito ao direito de expressar suas crenças. Assim, pensar em inclusão, 
não é só dirigir o olhar para pessoas com necessidades especiais, mas sim, para 
todos aquelesque muitas vezes estão sofrendo preconceitos e discriminações por 
pertencer a este ou aquele grupo religioso. 
 O sectarismo religioso representa no cotidiano da sociedade um causador de 
grandes dificuldades, no que diz respeito a diferença entre grupos. Esse fenômeno 
vem se alargando de maneira que nem as autoridades e nem a sociedade 
conseguem lidar com o problema. 
 É incontestável que a sociedade deve romper algumas barreiras com 
mudanças em sua forma de pensar, permitindo que novas propostas sejam 
construídas e aceitas pela coletividade. Para tanto a mesma precisa ser um espaço 
aberto a sugestões positivas que possam conter o confronto dos conflitos e a base 
dessas ações seja o diálogo, para que cresça a solidariedade, tolerância entre os 
diferentes grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
4 REFERÊNCIAS 
CINTRA JUNIOR, Weller Jorge - A questão atual da Intolerância religiosa 
CUNHA, Luiz Antônio da, Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de 
Janeiro: F. Alves, 1977. 
GADOTTI, Moacir, História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2004.

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