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Prova TGP

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Com relação aos meios alternativos de solução de conflitos temos que tais meios buscam também ruptura com o formalismo processual, que diz respeito ao fato de o processo ser necessariamente formal, relaciona-se à duração do processo e até mesmo seu custo. Com fundamento no texto acima responda os itens abaixo:
a) Aponte quais os meios alternativos de solução de conflitos que temos atualmente. Explique sucintamente cada um deles.
- Mediação: não há heterocomposição - aqui há relações de convivência entre as partes por exemplo: vizinhos com desentendimento sobre determinada coisa comum.
-Conciliação: aqui não há relação entre as partes, por exemplo: acidente de carro, que lesiona somente o patrimônio, usa-se uma concordância entre as partes. Há possibilidade da presença de um terceiro como mediador.
-Arbitragem: aqui não há o envolvimento das partes. Há interferência de terceiro como juiz imparcial, escolhido pelas partes com poder de decisão sobre o conflito, porém sem poder jurisdicional estatal.
b) Com relação à autocomposição, indique quais as suas modalidades e discorra sobre cada uma delas:
Submissão: nesta umas das partes abre mão da sua vontade, submetendo-se à vontade da outra parte.
Transação/Conciliação: ocorrerá quando as partes conseguirem fazer um ao outro concessões recíprocas, cada um cede ao outro um pouco e chegam a um acordo.
Desistência/ Renúncia: consiste em dar inicio à proteção do direito lesado ou ameaçado de lesão, e desiste de protegê-lo (renúncia à pretensão). O autor desiste de seu fim contra o réu.
O princípio da exigência da motivação das decisões judiciais (expresso no artigo 93, IX da Constituição Federal) serve como garantia das partes com vistas a possibilidade de impugnação das decisões para efeito de reforma. Com tudo tal princípio também tem uma função política/social. Explique:
Esse princípio garante controle do povo sobre as decisões judiciais, limitando a atuação do magistrado quanto ao seu poder de decisão, fazendo assim, com que este não decida uma causa com base na sua vontade, mas com base em normas. Constitui ferramenta fundamental para que se consiga uma decisão mais justa e coerente.
Pedro Paulo ingressou com uma ação de reparação por danos morais em desfavor de Joaquim. Distribuída a ação e restando presente todos os requisitos legais para sua existência o juiz determinou a citação de Joaquim. Devidamente citado Joaquim ignorou o fato de existir uma ação ajuizada contra si e decidiu não apresentar qualquer defesa. Qual princípio processual foi observado neste caso? Explique:
Princípio da disponibilidade segundo o qual as pessoas têm a faculdade de apresentar ou não sua pretensão em juízo, bem como de apresentá-la da maneira que lhes aprouver e de renunciar a ela ou a certas situações processuais.
A forma de interpretação de uma normal processual pode ser entendida como busca do seu conteúdo e alcance. Há diversos meios de interpretação da norma jurídica , que também podem ser estendidos à norma processual, sendo eles literal ou gramatical, sistemático , histórico, teleológico e comparativo. Explique o método comparativo de interpretação da normal processual. Coloquei todos hahaha 
Método gramatical: como as leis se expressam por meio de palavras, o intérprete de analisá-las, tanto individualmente como na sua sintaxe.
Método lógico sistemático: exame em suas relações com as demais normas que compõem o ordenamento e à luz dos princípios gerais que o informam.
Método histórico: análise das vicissitudes sociais de que resultou e das aspirações a que correspondeu.
Método comparativo: os ordenamentos jurídicos, além de enfrentarem problemas idênticos ou análogos, avizinham-se e se influenciam mutuamente.
Segundo o princípio da igualdade (art.5º, caput, da CF) as partes e os procuradores devem merecer tratamento igualitário, para que tenham as mesmas oportunidades de fazer valer em juízo suas razões. A igualdade formal (também chamada de negativa, civil ou jurídica), para doutrina clássica, consiste na máxima de que todos são iguais perante a lei, segundo a qual a lei não deve estabelecer qualquer diferença entre indivíduos; almeja submeter todas as pessoas ao império da lei e do direito, sem discriminação quanto a credos, raças, ideologias e características socioeconômicas. Contudo essa visão adotada pela doutrina clássica foi superada pela chamada doutrina moderna. Tendo em vista a visão clássica acima apontada discorra sobre a igualdade formal segundo a visão da doutrina moderna.
O princípio da isonomia nos traz que todos são iguais perante a lei e esta não pode fazer distinção entre os indivíduos, porém a doutrina moderna traz que a verdadeira igualdade consiste em tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades, por isso idoso, deficientes, os incapazes, crianças e outros exemplos são tratados conforme a medida de suas desigualdades perante os outros, sendo tutelados por legislações um pouco mais específicas. 
Afirma-se que o principio do contraditório e ampla defesa (art.5º, LV, CF) é o direito a participação no processo. Decorre de tais princípios a necessidade de que se dê ciência a cada litigante dos atos praticados pelo juiz e pelo adversário. Somente conhecendo-os, poderá ele efetivar o contraditório. Esse direito a participação no processo se traduz em duas dimensões: firmal e substancial (material). Explique cada uma das dimensões.
Dimensão FORMAL – o princípio do contraditório é aquele que garante a todos o direito de participar do processo que lhe diga respeito, que possa afetar o seu interesse. Essa é a dimensão formal do contraditório: o direito à participação. Há uma tendência muito clara de que a atividade estatal que afete o interesse de alguém (seja administrativa, seja jurisdicional) tem que se realizar através do contraditório. É por isso que a Constituição de 88 garantiu o contraditório, não só pelo lado jurisdicional, mas também no âmbito administrativo. O Estado não pode agir contra alguém sem lhe dar o direito de participar do processo que afete seu interesse. A dimensão formal do contraditório é muito importante, mas não esgota a garantia do contraditório. Não exaure o conteúdo normativo do princípio do contraditório porque é preciso dominar o aspecto substancial. 
Dimensão SUBSTANCIAL – não é qualquer contraditório que é garantido. O cidadão tem o direito de participar do contraditório que, na dimensão substancial, é o poder de influenciar o conteúdo da decisão. A dimensão substancial do contraditório é o poder de influência. A minha participação, que é garantida pelo aspecto formal, tem que ser uma participação apta, ao menos teoricamente, a influenciar naquilo que o juiz vai dizer. Tem que ter condições de intervir, de influenciar o convencimento do juiz. É por isso que o direito ao contraditório gera o direito à prova que é consequência do contraditório. O direito de produzir provas em juízo nada mais é do que uma consequência da dimensão substancial do contraditório porque de nada adiantaria um contraditório meramente formal, sem dar à parte o poder de interferir na decisão. O contraditório devido tem que ter o formalmente devido (de participar) e substancialmente devido (dar à parte a oportunidade de influenciar).

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