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AN02FREV001/REV 4.0 100 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE ESCRITURAÇÃO FISCAL E CONTÁBIL Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 101 CURSO DE ESCRITURAÇÃO FISCAL E CONTÁBIL MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 102 MÓDULO IV 4 CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1 EMPRESAS DISPENSADAS DE ESCRITURAÇÃO PELA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Algumas empresas são dispensadas de realizar toda a escrituração contábil e fiscal. Dessa forma, as micro e pequenas empresas conseguem receber esse privilégio, ou seja, essas empresas que estão caracterizadas pelo regime de tributação SIMPLES ficam dispensadas de cumprir a escrituração completa exigida pela legislação. No entanto, precisam manter em dia, em ordem e com informações atualizadas, o livro caixa, que passa a ser o principal documento da microempresa. Dessa maneira, segundo o artigo 29 da Lei das Microempresas (LC123/2006): “A exclusão de ofício das empresas optantes pelo Simples Nacional dar-se-á quando houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária”. 4.2 REGRAS GERAIS DE ESCRITURAÇÃO A escrituração deve ser realizada de acordo com as normas e regras determinadas pela legislação vigente quanto ao regime de opção que as empresas adotam, ou em relação a como devem ser realizados os cálculos dos diversos tributos que são incidentes, com todas as particularidades de cada tipo, além de se considerar as isenções, imunidade ou não incidência. Também deve ser observado o preenchimento dos livros que são exigidos pela legislação, como o livro de registro de entradas, saídas, de lançamento de impostos, LALUR, etc. AN02FREV001/REV 4.0 103 Além disso, tudo e de todos esses cuidados, a empresa deve realizar a escrituração obedecendo outras regras gerais para que essa importante fase do processo contábil e empresarial seja feita de forma correta e atenda aos objetivos a que se propõe. Assim sendo, dentro dos aspectos gerais da escrituração, tem-se o fato de que a mesma sempre deve ser realizada por profissional qualificado, ou seja, a escrituração fiscal e contábil deve ser feita por pessoas competentes, experientes e que tenham o conhecimento real e específico para desempenhar tal procedimento. Nesse aspecto, a escrituração sempre ficará sob a responsabilidade de um profissional, que deve ser a pessoa especializada nesse processo, visto que é esta pessoa que será responsável por tudo que deve estar registrado na escrita. Dessa maneira, sempre que ocorrer algum erro, ou estiver escrita alguma informação que não seja verdadeira, ou não se possa comprovar, a responsabilidade cairá sobre este profissional que é o responsável por tal escrita. Em alguns casos, em que não seja possível que a escrituração seja feita por profissionais especializados nesse campo, é permitido que o próprio contribuinte, ou seja, o empresário ou sócio, realize a escrita fiscal, sendo responsável pela mesma. Em contrapartida, se a escrituração for realizada por profissionais que não sejam qualificados e capacitados para tal função, a responsabilidade será do próprio contribuinte, que arcará com as consequências da escrituração. Outro aspecto da escrituração que se torna pertinente nesse processo é que a mesma deverá ser completa, ou seja, não é possível realizar a escrituração de forma parcial, ou emitindo períodos de tempo, de valores, etc. Além disso, a escrituração deve ser feita em idioma e moeda correntes no Brasil. Também é necessário que a escrituração seja escrita com clareza e desenvolvida por ordem cronológica de dia, mês e ano. Também não se deve deixar espaços em branco, nem entrelinhas, nem borraduras, nem rasuras, emendas e transporte das informações para além das margens (Decreto-lei 486/69. art. 2). É possível utilizar-se do uso de códigos e abreviaturas. No entanto, esses devem constar em livro próprio e feitos com as formalidades que estão previstas na lei. Todos os erros que forem cometidos deverão ser corrigidos por meio do lançamento de estornos, transferências ou complementação (Decreto-lei 486/69. AN02FREV001/REV 4.0 104 Artigo 2). Todos os registros relativos à determinação do lucro real deverão ser feitos exclusivamente no LALUR (Decreto-lei 1.598/77, art. 8, § 2°) O regime de escrituração deve ser o de competência contábil, ou seja, as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em análise, independente do pagamento. Dessa forma, a receita só acontecerá, por exemplo, quando a entrega de um bem solicitado for feito, com o devido faturamento, independente do pagamento financeiro pelo produto, que pode acontecer em momento futuro. Por exemplo, a empresa CALOLO realizou a prestação de serviços em janeiro de 2013 no valor total de R$ 5.000,00. O lançamento será: Débito: Contas a receber – Cliente. Crédito: Receita de Serviços Prestados. Valor: R$ 5.000,00 Além do exposto acima, também deverão ser feitos os lançamentos relacionados aos tributos, como PIS/COFINS/CSLL/ISS, etc. Outro aspecto a ser considerado na escrituração é a possibilidade de ser realizada de forma eletrônica, por meio da chamada Escrituração Fiscal Digital (EFD) De acordo com o Ajuste SINIEF nº. 2, de 03 de abril de 2009, a EFD: [...] compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Dessa maneira, o contribuinte poderá fazer em meio eletrônico digital a escrituração dos principais livros fiscais a que está sujeito, como o Livro de Registro de Entradas, Livro de Registro de Saídas, Livro de Inventário e Livro de Registro de Impostos (ICMS e IPI). Essa escrituração deve ser composta de todas as informações necessárias à apuração dos impostos que estão relacionados às operações e prestações a que está sujeita a empresa contribuinte, bem como outras que se fizerem necessárias à Receita Federal do Brasil. AN02FREV001/REV 4.0 105 Para a grande maioria das empresas, a EFD já é obrigatória, desde 2009, como é exposto pelo Protocolo do ICMS nº 77/08. No Estado de São Paulo, outras empresas contribuintes estão obrigadas a realizar a EFD, a partir de janeiro de 2011, conforme Comunicado DEAT nº 05/2010. Além da Escrita Fiscal Digital para o ICMS e IPI, também é possível realizar esse tipo de escrituração para os tributos PIS e COFINS, por meio do sistema chamado de EFD-PIS/COFINS. Esse sistema consta de um arquivo digital instituído no Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, e que pode ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, tanto nos regimes de tributação pelo lucro presumido ou pelo lucro real. Assim sendo, além da escrituração específica para a apuração do PIS e COFINS, também é necessário que todos os documentos e operações da escrituração representativos de receitas auferidas e outras aquisições, além de custos, despesas e encargos incorridos, sejam relacionados no mesmo arquivo da EFD-PIS/COFINS em relação a cada estabelecimento empresa que é contribuinte dos mesmos. Porém, não é necessário que sejam informados na EFD-PIS/COFINS os demais documentos que não se refiram a operações que produzam receitas ou de créditos de PIS/PASEP e de COFINS. Após ser realizado o preenchimento do arquivo digital da escrituração, o mesmo deve ser validado, assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente SPED, impreterivelmente até o 10º dia útil do 2º (segundo) mês subsequente a que se refira a escrituração. A partir do ano de 2012, a Receita Federal do Brasil iniciou o processo de obrigatoriedade da entrega da EFD – PIS/COFINS, de acordo com alguns aspectos: Todas as empresas optantes pelo regime do Lucro Real deverão realizar a EFD –PIS/COFINS a partir de janeiro de 2012. Todas as empresas optantes pelo regime do Lucro Presumido ou Arbitrado deverão realizar a EFD –PIS/COFINS a partir de julho de 2012. AN02FREV001/REV 4.0 106 Outro aspecto que ocorre na escrituração é a ocorrência de situações em que o tributo, e seu respectivo valor, não aparecem destacados nos documentos fiscais, geralmente beneficiado por algum tipo de isenção, suspensão, diferimento ou a não incidência. Quando isso acontece, a circunstância ocorrida deve ser mencionada no documento fiscal, com a indicação do dispositivo que a regulamente na legislação (Artigo 186 do RICMS/SP). Assim sendo, existem algumas situações em que ocorrem esses benefícios, com a descrição desses benefícios e a citação da legislação que a regulamente. Assim sendo, são demonstradas abaixo, pela Tabela 22 algumas situações de acordo com a legislação e ocorrência do ICMS: TABELA 22 - ALGUMAS SITUAÇÕES DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO E OCORRÊNCIA DO ICMS Situação ICMS Legislação Remessa para conserto Não incide Artigo 7º, Inciso IX, Decreto 45.490/00 Retorno de conserto Não incide Artigo 7º, Inciso X, Decreto 45.490/00 Demonstração (operação interna) Suspenso Artigo 319, Decreto 45.490/00 Retorno de demonstração (operação interna) Suspenso Artigo 319, Parágrafo 2º do Decreto 45.490/00 Empréstimo de material de ativo fixo (operação interna) Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto 45.490/00 Retorno de empréstimo de material de ativo fixo (operação interna) Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto 45.490/00 Empréstimo de material de ativo fixo (operação interestadual) Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto 45.490/00 Retorno de empréstimo de ativo fixo (interestadual) Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto 45.490/00 Remessa para industrialização (operação interna) Suspenso Artigo 402, Parágrafo 1º, Item 2 do Decreto 45.490/00 AN02FREV001/REV 4.0 107 Remessa de moldes (ou modelos) para uso fora do estabelecimento (operação interestadual) Suspenso Artigo 327 do Decreto 45.490/00 e Convênio 6/99 Remessa para industrialização (operação interestadual) Suspenso Convênio no 34/90 Exportação Não incidência Artigo 7º, Inciso V do Decreto 45.490/00 Remessa para locação Não incidência Artigo 7º, Inciso IX do Decreto 45.490/00 Retorno de locação Não incidência Artigo 7º, Inciso X do Decreto 45.490/00 Remessa para armazenagem (operação interna) Não incidência Artigo 7º, Inciso I do Decreto 45.490/00 Retorno de mercadoria depositada (operação interna) Não incidência Artigo 7º, Inciso III do Decreto 45.490/00 Remessa e retorno para exposição feira Isento Artigo 33, Anexo I, do Decreto 45.490/00 Venda de ativo-imobilizado Não incidência Artigo 7º, inciso XIV do Decreto 45.490/00 Remessa de moldes (ou modelos) para uso fora do estabelecimento. (operação estadual) Suspenso Artigo 327, do Decreto 45.490/00 Sucata - operação de venda Diferido Artigo 392 do Decreto 45.490/2000 Remessa e retorno de vasilhame Isento Artigo 82, Inciso I e II do Anexo I, do Decreto 45.490/00 Retorno de industrialização (operação interna) Suspenso Artigo 402, Parágrafo 1º, Item 2 Decreto 45.490/00 Retorno de industrialização (operação interestadual) Suspenso Convênio no 34/90 Locação de bens do ativo fixo Não incide Artigo 7º, Inciso IX Decreto 45.490/00 FONTE: o autor. AN02FREV001/REV 4.0 108 Da mesma forma, são demonstradas na Tabela 23 algumas situações de acordo com a legislação e ocorrência do IPI: TABELA 23 - ALGUMAS SITUAÇÕES DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO E OCORRÊNCIA DO IPI Situação IPI Legislação Remessa para conserto Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10 Retorno de conserto Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10 Empréstimo de material de ativo fixo (operação interna) Não incide Artigo 5º, Inciso XI , Decreto 7.212/10 Retorno de empréstimo de material de ativo fixo (operação interna) Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10 Empréstimo de material de ativo fixo (operação interestadual) Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10 Retorno de empréstimo de ativo fixo (interestadual) Não incide Artigo 5º, Inciso XI Decreto 7.212/10 Remessa para industrialização (operação interna) Suspenso Artigo 43, Inciso VI Decreto 7.212/10 Remessa de moldes (ou modelos) para uso fora do estabelecimento (operação interestadual) Suspenso Artigo 43, Item XII, Decreto 7.212/10 Remessa para industrialização (operação interestadual) Suspenso Artigo 43, Inciso VI, Decreto 7.212/10 Retorno de industrialização (operação interna) Suspenso Artigo 42, Inciso VII, alínea “b” Decreto 7.212/10 Retorno de industrialização (operação interestadual) Suspenso Artigo 43, Inciso VII, alínea “b” Decreto 7.212/10 Locação de bens do ativo fixo Não constitui fato gerador Artigo 38, Inciso II, alínea “a” Decreto 7.212/10 Remessa de moldes (ou modelos) para uso fora do estabelecimento. (operação estadual) Suspenso Artigo 43, Item XII, Decreto 7.212/10 Sucata - operação de venda Não tributado Decreto 6.006/06 Remessa e retorno de vasilhame Não tributado Artigo 6º, Inciso I do Decreto 7.212/10 AN02FREV001/REV 4.0 109 Exportação Imunidade Tributária Artigo 18, Inciso II do Decreto 7.212/10 Remessa para locação Não tributado Artigo 37, Inciso II, alínea “a” do Decreto 7.212/10 Retorno de locação Não tributado Artigo 37, Inciso II, Letra “a” do Decreto 7.212/10 Remessa para armazenagem (operação interna) Suspenso Artigo 43, Inciso III do Decreto 7.212/10 Remessa para armazenagem (operação interestadual) Suspenso Artigo 43, Inciso III do Decreto 7.212/10 Retorno de mercadoria depositada (operação interna) Suspenso Artigo 43, Inciso III do Decreto 7.212/10 Retorno de mercadoria depositada (operação interestadual) Suspenso Artigo 43, Inciso III do Decreto 7.212/10 Remessa e retorno para exposição e feira Suspenso Artigo 43, Inciso II do Decreto 7.212/10 FONTE: o autor. O SINTEGRA/ICMS (Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços) é um sistema de intercâmbio de informações sobre todas as operações que acontecem com mercadorias e serviços, em todos os estados da federação do Brasil, tanto internamente quanto entre os estados, e que são feitas pelos contribuintes do ICMS. Esse intercâmbio de informações é tanto de interesse das Administrações Tributárias de cada estado da federação quanto da Secretaria da Receita Federal. O contribuinte dos tributos é obrigado a entregar as informações pertinentes ao sistema. Essa entrega faz parte das obrigações acessórias que a empresa contribuinte já realiza. No entanto, no caso do SINTEGRA, a empresa necessita apenas gerar arquivos com as informações fiscais referentes a todas as entradas e saídas de mercadorias do seu estabelecimento e enviar para o sistema por meio do envio digital em website específico para tal finalidade. Dessa maneira, o fisco consegue cruzar todas as informações relacionadas à circulação de mercadorias no território nacional, por meio do cruzamento das informações recebidas por todas as empresas, sejam remetentes da informação, no AN02FREV001/REV 4.0 110 caso de empresas vendedoras e revendedoras, ou destinatários, que são as empresas ou pessoas físicas que adquirem a mercadoria. O arquivo com os registros fiscais da empresa e que deverá ser entregue, deve possuir as seguintes informações: a) Tipo do registro; b) Data de lançamento; c) CNPJ do emitente, do remetente e do destinatário; d) Inscrição Estadual do emitente, do remetente e do destinatário; e) A unidade da Federação do emitente, do remetente e do destinatário; f) Identificação do documento fiscal, contendo a série, subsérie e número de ordem; g) Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP); h) Valores que foram descritos nos livros Registro de Entradas ou Registro de Saídas; i) Código da Situação Tributária Federal. Na Figura 6 pode-se visualizar o website do SINTEGRA, e a sua página inicial, o qual todas as empresas e pessoas físicas podem utilizar para fazer a obrigação acessória e a entrega dos registros digitais relacionados. AN02FREV001/REV 4.0 111 FIGURA 6 - PÁGINA INICIAL DO SITE SINTEGRA FONTE: Disponível em: <http://www.sintegra.gov.br/>. Acesso em: 25 jan. 2013. AN02FREV001/REV 4.0 112 A Figura 7 mostra o endereço eletrônico do sistema verificador do SINTEGRA. FIGURA 7 - SISTEMA VERIFICADOR DO SINTEGRA FONTE: Disponível em: <http://www.sintegra.gov.br/>. Acesso em: 25 jan. 2013. 4.3 AUTENTICAÇÃO DOS LIVROS Todos os livros que a empresa necessita utilizar para fazer a escrituração contábil e fiscal necessitam ser autenticados para que possam ter valor junto ao governo brasileiro, sendo que em caso de fiscalização pelos órgãos competentes a empresa não seja prejudicada pelo não cumprimento dessa obrigação. A autenticação deverá ser realizada pelo departamento competente do governo autorizado para realizar essa tarefa. Geralmente, a autenticação é feita na Junta Comercial, mas pode ser realizada em outro órgão governamental, como Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou Cartório de Registro de Títulos e Documentos (Lei nº 3.470, de 1958, art. 71, e Decreto-Lei nº 486, de 1969, art. 5º, § 2º). A autenticação pode acontecer antes ou depois do preenchimento do livro. Porém, existem algumas regras, pois somente os livros e fichas utilizados para se fazer a escrituração de forma manual podem ser autenticados antes do preenchimento. Somente os livros preenchidos informatizados poderão ser autenticados posteriormente ao preenchimento, após o processo de impressão e encadernação do livro (Art. 1.181 do Código Civil/2002). Os livros obrigatórios de autenticação são: Os livros ou fichas do Diário, de acordo com o § 4º, do artigo 258, do Decreto 3.000/99. Os livros de registro de inventário e livro de registro de entradas, de acordo com o § 2º, do art. 260, do Decreto 3.000/99. AN02FREV001/REV 4.0 113 Alguns livros não precisam ser autenticados, como o LALUR, o livro Razão e os livros auxiliares. Como exceção, os livros fiscais que são preenchidos como atendimento à legislação do ICMS e IPI poderão ser autenticados na Secretaria de Estado da Fazenda. No momento da autenticação dos livros, alguns detalhes são observados, e a empresa necessita atentar-se para deixar o livro perfeitamente correto e em condições de ser autenticado. Os principais aspectos são: Termo de abertura e encerramento do livro, no qual deverá ser feito o registro, e a descrição do mesmo e a rubrica em todas as páginas. § 4º, do artigo 258, do Decreto 3.000/99. Sequência numérica dos livros: ao término de um livro, o próximo deverá ser iniciado com a numeração sequencial e assim por diante. No entanto, para o registro do novo livro, deve-se apresentar o anterior. § 3º, do artigo 260, do Decreto 3.000/99. FIM DO MÓDULO IV
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