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Aula 03 Capacidade, Inscrição, Registro, Escrituração

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CAPACIDADE (art. 972 a 980) 
 
 
Art. 972. Podem exercer a atividade de 
empresário os que estiverem em pleno gozo da 
capacidade civil e não forem legalmente 
impedidos. 
 
LEGALMENTE IMPEDIDOS 
• Art. 117, X, da L ei 8.112/1990, relativo aos 
servidores públicos federais; 
• Art. 36, I, da LC 35/1979 – Lei Orgânica da 
Magistratura Nacional –, relativo aos 
magistrados; 
• Art. 44, III, da Lei 8.625/1993, relativo aos 
membros do Ministério Público; 
• Art. 29 da Lei 6.880/1980, relativo aos 
militares. 
LEGALMENTE IMPEDIDOS 
• os Chefes do Poder Executivo, nacional, estadual ou municipal; 
• os membros do Poder Legislativo, como Senadores, Deputados Federais e Estaduais e Vereadores, se a empresa “goze de favor 
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada”; 
• os Magistrados; 
• os membros do Ministério Público Federal; 
• os empresários falidos, enquanto não forem reabilitados; 
• as pessoas condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de 
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas 
de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação; 
• os leiloeiros; 
• os cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados; 
• os médicos, para o exercício simultâneo da farmácia; os farmacêuticos, para o exercício simultâneo da medicina; 
• os servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive Ministros de Estado e ocupantes de cargos públicos comissionados em geral). Em 
relação aos servidores estaduais e municipais observar a legislação respectiva; 
• os servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares; 
• estrangeiros (sem visto permanente); 
• estrangeiros naturais de países limítrofes, domiciliados em cidade contígua ao território nacional; 
• estrangeiro (com visto permanente), para o exercício das seguintes atividades: -pesquisa ou lavra de recursos minerais ou de 
aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica; -atividade jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens; serem 
proprietários ou armadores de embarcação nacional, inclusive nos serviços de navegação fluvial e lacustre, exceto embarcação de pesca; 
serem proprietários ou exploradores de aeronave brasileira, ressalvado o disposto na legislação específica; 
Observação: 
• portugueses, no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, comprovado mediante Portaria do Ministério da 
Justiça, podem requerer inscrição como Empresários, exceto na hipótese de atividade jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e 
imagens; 
brasileiros naturalizados há menos de dez anos, para o exercício de atividade jornalística e de radiodifusão de sons e de sons e imagens. 
 
Observação: A capacidade dos índios será regulada por lei especial 
 
 
LEGALMENTE IMPEDIDOS 
 
 
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de 
exercer atividade própria de empresário, se a 
exercer, responderá pelas obrigações contraídas. 
 
CAPACIDADE (art. 972 a 980) 
 
• Enunciado 203 do CJF, aprovado na III 
Jornada de Direito Civil: 
“o exercício de empresa por empresário incapaz, 
representado ou assistido, somente é possível 
nos casos de incapacidade superveniente OU 
incapacidade do sucessor na sucessão por 
morte”. 
 
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente 
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por 
seus pais ou pelo autor de herança. 
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame 
das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em 
continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, 
tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo 
dos direitos adquiridos por terceiros. 
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já 
possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao 
acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a 
autorização. 
§ 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas 
Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de 
sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma 
conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente 
incapaz deve ser representado por seus representantes legais. 
 
NÃO PODEM SER EMPRESÁRIOS 
a) as pessoas absolutamente incapazes (exceto quando autorizadas 
judicialmente para continuação da empresa): 
• os menores de 16 (dezesseis) anos; 
• os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos; 
• os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade; 
 
b) as pessoas relativamente incapazes (exceto quando autorizadas 
judicialmente para continuação da empresa): 
• os maiores de 16 (dezesseis) e menores de 18 (dezoito) anos; 
• os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência 
mental, tenham o discernimento reduzido; 
• os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
• os pródigos; 
 
EMANCIPADO 
• Enunciado 197 do CJF, aprovado na III 
Jornada de Direito Civil: 
“A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 
anos, é reputada empresário regular se satisfizer 
os requisitos dos arts. 966 e 967; todavia, não 
tem direito a concordata preventiva, por não 
exercer regularmente a atividade por mais de 
dois anos”. 
 
EMPRESÁRIO CASADO 
Art. 978 – O empresário casado pode, sem 
necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja 
o regime de bens, alienar os imóveis que integram 
o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
 X 
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, 
nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do 
outro, exceto no regime da separação absoluta: 
 
I- alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; 
REGISTRO 
Enunciado 198 do CJF: “A inscrição do empresário na Junta 
Comercial não é requisito para a sua caracterização, 
admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O 
empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, 
sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação 
comercial, salvo naquilo em que for em incompatíveis com a 
sua condição ou diante de expressa disposição em contrário”. 
 
Enunciado 199 do CJF, aprovado na III Jornada de Direito 
Civil: “a inscrição do empresário ou sociedade empresária é 
requisito delineador de sua regularidade, e não da sua 
caracterização”. 
 
 
Art. 968. A inscrição do empresário 
far-se-á mediante requerimento que 
contenha: 
 
I - o seu nome, nacionalidade, 
domicílio, estado civil e, se casado, o 
regime de bens; 
 
II - a firma, com a respectiva 
assinatura autógrafa que poderá ser 
substituída pela assinatura 
autenticada com certificação digital 
ou meio equivalente que comprove a 
sua autenticidade, ressalvado o 
disposto no inciso I do § 1o do art. 4o 
da Lei Complementar no 123, de 14 
de dezembro de 2006; 
 
III - o capital; 
 
IV - o objeto e a sede da empresa. 
 
REGISTRO 
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial 
ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro 
Registro Público de Empresas Mercantis, neste 
deverá também inscrevê-la, com a prova da 
inscrição originária. 
 
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição 
do estabelecimento secundário deveráser 
averbada no Registro Público de Empresas 
Mercantis da respectiva sede. 
 
Lei 8.934/1994 – Lei de Registros Públicos 
de Empresas Mercantis e Atividades Afins 
 
Art. 32 - Competência das juntas comerciais 
I- matrícula – leiloeiro; tradutor juramentado; 
titular do armazém geral. 
II- arquivamento – contratos sociais; estatutos 
III – autenticação – livros e escrituração do 
empresário 
 
A EFICÁCIA 
PROBATÓRIA DOS 
LIVROS 
A FAVOR DO 
EMPRESÁRIO 
APENAS SE ESTIVER 
REGULAR E SE O 
LITÍGIO FOR ENTRE 
EMPRESÁRIOS 
CONTRA O 
EMPRESÁRIO 
SE NÃO ESTIVER 
REGULAR 
SE FOR EXIGIDA A SUA 
APRESENTAÇÃO PELO 
JUIZ E NÃO FOR 
APRESENTADO 
EXIBIÇÃO DOS 
LIVROS 
JUDICIAL 
A REGRA É A 
EXIBIÇÃO 
PARCIAL 
ADMINISTRATIVA 
A REGRA É A 
EXIBIÇÃO 
PARCIAL 
SÚMULA 439 DO 
STF 
LIVROS 
OBRIGATÓRIOS 
TODOS OS 
EMPRESÁRIOS 
LIVRO DIÁRIO 
NÃO PRECISA TER 
ESCRITURAÇÃO 
PEQUENO 
EMPRESÁRIO! 
Art. 68 da LC 123/06 
Ramos, André Luiz Santa Cruz - Direito empresarial esquematizado/ André Luiz Santa Cruz Ramos . 
– 4. ed. rev . , atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014. 
Ramos, André Luiz Santa Cruz - Direito empresarial esquematizado/ André Luiz Santa Cruz Ramos . 
– 4. ed. rev . , atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014.

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