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Engenharia Econômica apostila aula 2

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AULA 2 
 
Tema 
Demonstrações Contábeis 
 
Olá, caros alunos! 
Nesta aula, vamos aprender conceitos básicos sobre as 
demonstrações produzidas pela Contabilidade. As 
informações contábeis podem auxiliar no processo de 
análise de investimentos, desde a fase de planejamento, 
elaboração de orçamentos, controle das atividades até a 
análise dos resultados. Para isso, precisamos conhecer 
alguns conceitos inerentes à Contabilidade, além das 
demonstrações elaboradas pela mesma. 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: A Contabilidade, de acordo com Franco 
(1990, p. 21), é a ciência que estuda, controla e interpreta 
os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o 
registro, a demonstração expositiva e a revelação desses 
fatos, com o fim de fornecer informações sobre a 
composição do patrimônio, suas variações e o resultado 
econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. 
Esse conceito nos indica que todas as operações da 
empresa são registradas, demonstrando a situação 
patrimonial e o resultado econômico da entidade. Por meio 
das demonstrações contábeis, a Contabilidade objetiva 
fornecer informações, que auxiliem os diversos usuários na 
tomada de decisões. 
 
As demonstrações contábeis obrigatórias de acordo com a 
Lei 6.404/76, no seu art.176, são: 
I. Balanço patrimonial; 
II. Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; 
III. Demonstração do resultado do exercício; 
IV. Demonstração dos resultados abrangentes; 
V. Demonstração dos fluxos de caixa; 
VI. Se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
OBSERVAÇÃO: Adicionalmente devem ser 
preparadas Notas Explicativas, para auxiliar na 
compreensão das informações das demonstrações. 
 
Iremos analisar a estrutura e as informações dos dois 
principais demonstrativos: Balanço Patrimonial e a 
Demonstração do Resultado do Exercício. 
 
Balanço Patrimonial (BP) 
É a demonstração que evidencia a posição patrimonial e 
financeira de uma entidade, em um determinado momento. 
O Balanço Patrimonial é uma posição estática, em 
determinada data, que objetiva demonstrar os bens, 
direitos e obrigações da empresa. 
O registro das operações da empresa é realizado pelo 
Regime de Competência, ou seja, o registro ocorre quando 
a operação (compra ou venda) é realizada, 
independentemente de ter havido o pagamento ou o 
recebimento. Uma venda realizada a prazo, por exemplo, é 
registrada no momento em que ocorre a operação, e não 
quando o cliente efetua o pagamento. 
 
O BP é dividido em: 
I. Ativo: representa os bens (os ativos que a empresa 
possui) e direitos (valores que a empresa tem a receber); 
II. Passivo e Patrimônio Líquido: representam as obrigações 
com terceiros (as dívidas que a empresa tem com 
terceiros, conhecidos como capital de terceiros) e 
obrigações com sócios (conhecidos como capital próprio). 
 
 
a sequência, é apresentada uma estrutura básica de um 
Balanço 
Patrimonial
 
O total do Ativo será sempre igual ao total do Passivo, 
representando a equação: 
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido 
A seguir, vamos estudar os principais grupos e as 
características dos mesmos. 
 
Ativo Circulante 
No Circulante, são classificados: os bens e direitos que se 
espera que sejam realizados, vendidos ou consumidos no 
ciclo operacional da entidade; os bens e direitos que são 
mantidos com o propósito de serem negociados; os que 
sejam realizáveis até doze meses após a data do balanço. 
São os itens de curto prazo e sua ordem segue a liquidez 
com que são transformados em dinheiro. São os bens e 
direitos com maior giro dentro da empresa, como por 
exemplo (clique nos botões): 
 
 
Caixa e Equivalentes de Caixa 
Recursos em dinheiro ou rapidamente transformáveis em 
dinheiro, como valores em Contas Bancárias ou Aplicações 
Financeiras. 
Estoques 
Bens da empresa que serão comercializados (mercadorias) 
ou farão parte do processo produtivo (matéria-prima) para a 
fabricação de produtos (produtos acabados). 
Duplicatas a Receber 
Também chamadas de contas a receber, pois são os 
direitos a receber oriundos das vendas a prazo. As vendas 
a prazo, quando realizadas, configuram-se receitas, mas 
como não há o recebimento imediato, o registro ocorre 
como um direito a receber, na conta de Duplicatas a 
Receber. 
Despesas do Exercício Seguinte 
Constituem-se despesas pagas e que a empresa irá se 
beneficiar em períodos futuros. Ex: seguro de máquinas, 
que é contratado por 12 meses. Em função do regime de 
competência, o registro como despesa será feito nos 12 
meses em que o serviço do seguro estará disponível para a 
empresa. 
 
Ativo Não Circulante 
Registra os bens e direitos cuja realização será no prazo 
superior a doze meses. Neste grupo são registrados: os 
bens e direitos utilizados para as atividades da empresa e 
bens que permanecem na empresa e são destinados ao 
funcionamento normal da entidade. Divide-se em (clique 
nos botões): 
 
 
Realizável à Longo Prazo 
Registram-se nesse grupo os bens e direitos com 
características de Ativo Circulante, mas que serão 
realizados (transformados em dinheiro) após 12 meses do 
encerramento do balanço. Ex: uma venda a prazo, com 
recebimento previsto para 24 meses, deve ser registrada 
no Ativo Não Circulante. 
 
Investimentos 
Neste grupo, registram-se as participações e investimentos 
de caráter permanente que a empresa mantem para 
valorização econômica ou para renda. Ex: empresas que 
compõem um grupo econômico podem possuir participação 
em outras empresas, denominadas de coligadas e 
controladas. 
 
 
Imobilizado 
Destina-se à manutenção das atividades da empresa e 
possui caráter permanente. São ativos fixos utilizados pela 
empresa para a realização de suas atividades. Os bens do 
ativo imobilizado sofrem com o desgaste, obsolescência, 
perda tecnológica, etc., e o registro da diminuição de sua 
capacidade é feito nas contas de depreciação acumulada, 
exaustão acumulada e amortização acumulada. 
 
Intangível 
Representa os bens incorpóreos, sem substância física, 
mas destinados à manutenção das atividades da empresa. 
Ex: direitos de exploração de uma marca. 
 
Passivo Circulante 
No Passivo Circulante, são classificadas: as obrigações 
que se espera que sejam liquidads durante o ciclo 
operacional normal da entidade; obrigações mantidas 
essencialmente para a finalidade de ser negociado; e que 
devem ser liquidadas no período de até doze meses após a 
data do balanço. São as obrigações de curto prazo, como 
por exemplo: 
 
 
 
Fornecedores 
Registram as compras a prazo de mercadorias, matéria-
prima e serviços. Também chamados de duplicatas a 
pagar. 
 
Empréstimos 
Valores captados junto a instituições financeiras, no qual a 
empresa necessita devolver o principal com acréscimos de 
juros. 
 
ObrigaçõesTrabalhistas 
Representam os valores de salários a pagar, férias, 13º 
salário, bem como encargos incidentes sobre a folha de 
pagamento. 
 
Obrigações Tributárias 
 
Registram os valores que a empresa tem que pagar como 
impostos e contribuições, para entes governamentais 
federais, estaduais e municipais. 
 
Provisões 
Representam valores e despesas que serão pagos 
futuramente, provêm de eventos que já ocorreram, mas 
que irão requerer a saída de recursos no futuro. Exemplo: 
provisões trabalhistas. 
 
Passivo Não Circulante 
São obrigações com terceiros assumidas pela empresa e 
que serão pagas no longo prazo, superior a 12 meses. 
Exemplos: fornecedores, empréstimos e financiamentosque possuem a data de vencimento superior a 12 meses. 
 
Patrimônio Líquido 
Registram-se as obrigações para com sócios da empresa. 
Evidencia os capitais próprios disponibilizados pelos sócios 
para a entidade. Também registram-se nesse grupo os 
acréscimos de patrimônio da empresa, fonte da sua 
atividade, na forma dos lucros gerados na atividades e não 
distribuídos, permanecendo na empresa sob a forma de 
reservas. 
 
Origens e Aplicações de Recursos 
O Ativo, Passivo e o Patrimônio Líquido também se 
constituem nas origens e aplicações dos recursos da 
empresa. A origem dos recursos provém de duas fontes de 
capitais registradas no Patrimônio Líquido e no Passivo, 
respectivamente: 
 Próprios; 
 De Terceiros. 
 
 
Os capitais próprios correspondem aos valores colocados 
na empresa pelos sócios ou ainda os recursos das próprias 
operações da empresa (lucro): 
a. Sócios ou acionistas: quando uma empresa é constituída, 
existe a entrega de recursos por parte dos sócios ou 
acionistas, na forma de dinheiro, bens ou direitos. Este 
valor é registrado no Patrimônio Líquido da entidade, 
sendo o Capital Social da mesma. Posteriormente, pode 
ocorrer um novo aporte de capital por parte dos sócios, 
que aumentará o capital social; 
b. Lucros gerados pela empresa: quando as receitas 
superam os custos e despesas de um período, a empresa 
obtém lucro. O lucro é registrado no Patrimônio Líquido e, 
não havendo a distribuição do mesmo aos sócios e 
acionistas, esse recurso é utilizado nas operações da 
empresa. 
 
 
 
Os capitais de terceiros correspondem aos recursos 
disponibilizados à empresa por terceiros. Pode-se citar os: 
a. Empréstimos; 
b. Financiamentos; 
c. Debêntures; 
d. Arrendamento Mercantil; 
e. Outros. 
 
 
Os capitais próprios distinguem-se dos capitais de terceiros 
pelo: 
I. Grau de prioridade na liquidação: os capitais de terceiros 
devem necessariamente ser quitados antes; 
II. Grau de certeza quanto ao valor: os recursos 
emprestados por terceiros são regidos por contratos com 
valores determinados, ao contrário dos capitais próprios, 
que serão remunerados (sob a forma do lucro) se a 
empresa obtiver resultado positivo. 
III. Grau de certeza quanto à data: os mesmos contratos que 
determinam os valores também determinam as datas que 
os empréstimos e financiamentos devem ser quitados. O 
sócio ou acionista não tem uma data, dependerá dos 
resultados da empresa (se a mesma tiver resultado 
positivo = lucro). 
 
Os bens e direitos registrados no Ativo representam as 
aplicações dos recursos. O Passivo e o Patrimônio Líquido 
originam os recursos (de terceiros e próprios) e os mesmos 
são aplicados na forma de bens, estoques, direitos, caixa 
etc. no Ativo da Companhia. 
 
Tema 
Demonstração do Resultado (DR) 
 
Demonstração do Resultado (DR) 
A Demonstração do Resultado evidencia o resultado 
econômico da empresa em um determinado período de 
tempo, normalmente 12 meses. Evidencia se a empresa 
apresentou lucro ou prejuízo após a realização de suas 
atividades, pois confronta as receitas com os 
custos/despesas necessários para a realização das 
receitas. Se as receitas forem maiores que os 
custos/despesas, a empresa apresenta lucro no exercício. 
Se as receitas forem menores que os custos/despesas, a 
empresa apresenta prejuízo no período. 
 
 
Os registros efetuados na Demonstração de Resultado são 
realizados seguindo o princípio de competência, que, como 
já foi visto, evidencia as operações mesmo que não tenha 
ocorrido ainda o recebimento (nas vendas) ou pagamentos 
(nos custos e despesas). 
A estrutura de uma Demonstração do Resultado está 
apresentada na sequência e depois detalhada, com base 
na Lei nº 6.404/76 e normas da CVM. 
 
(+) Receita Operacional Bruta 
Venda de Produtos, Mercadorias e Serviços 
(-) Deduções de Vendas 
Devoluções / Abatimentos / Impostos Sobre Vendas 
(=) Receita Líquida 
(-) Custos dos Produtos Vendidos, Mercadorias ou Serviços 
(=) Lucro Bruto 
(+/-) Receitas e Despesas Operacionais 
(-) Despesas com Vendas 
(-) Despesas Administrativas 
(-) Outras Despesas Operacionais 
(+) Outras Receitas Operacionais 
(+) Resultado de Equivalência Patrimonial 
(=) Resultado antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 
(+/-) Resultado Financeiro 
(=) Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 
(=) Resultado Líquido das Operações Continuadas 
(+/-) Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 
(=) Lucro/Prejuízo do Período 
 
A seguir, vamos dividir em tópicos e olhar as características 
de cada grupo. 
 
 Receita Operacional Bruta 
Neste grupo, são registradas todas as vendas efetuadas 
pela empresa, pelo princípio de competência, ou seja, 
registram-se tanto as vendas à vista, quanto as vendas a 
prazo, dentro de um determinado período de tempo, o 
exercício social da empresa. 
 Vendas das empresas indústrias = Vendas de Produtos; 
 Vendas das empresas comerciais = Vendas de 
Mercadorias; 
 Vendas de empresas prestadoras de serviços = 
Prestação de Serviços. 
 
Deduções das Vendas 
As deduções das vendas são operações que reduzem 
diretamente das vendas, como: 
I. Vendas Canceladas; 
II. Devoluções de Vendas; 
III. Abatimentos Sobre Vendas; 
IV. Descontos Incondicionais; 
V. Impostos Sobre Vendas. 
Os impostos sobre vendas incidem diretamente sobre a 
receita operacional bruta, e citamos os seguintes ( 
 
Federal 
 
Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI); Programa de 
Integração Social (PIS); Contribuição para Financiamento 
da Seguridade Social (COFINS). 
 
 
Estadual 
Imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS). 
 
Municipal 
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). 
 
A incidência do imposto dependerá do tipo de empresa. 
Sobre as vendas das empresas industriais, incidirá o IPI, 
PIS, COFINS e ICMS. As empresas comerciais recolhem 
PIS, COFINS e ICMS. Nas vendas das empresas 
prestadoras de serviços incide o PIS, COFINS e o ISS. 
OBSERVAÇÃO: Dependendo do tipo de prestação de 
serviço realizadas pelas empresas prestadoras de serviços, 
incidirá também ICMS. 
Receita Líquida 
É o resultado das receitas brutas menos as deduções, 
descritas no tópico anterior. Corresponde ao valor que a 
empresa recebe pelas vendas de seus produtos, após as 
deduções, e que será confrontado com os custos e 
despesas, para a apuração do resultado do período. 
 
Custo dos Produtos Vendidos, 
Mercadorias Vendidas e Serviços 
Prestados 
Em uma empresa industrial, corresponde aos gastos 
realizados pela empresa para a fabricação de um produto, 
desde os insumos diretos, como a matéria-prima e mão de 
obra direta, até os gastos indiretos de fabricação, como 
aluguel da fábrica, mão de obra indireta, depreciação dos 
equipamentos, entre outros. Já em uma empresa 
comercial, corresponde basicamente ao custo de aquisição 
da mercadoria para revenda. As prestadoras de serviços 
apresentam seus custos principalmente de mão de obra, 
mas podem também ter custos de materiais, se fornecerem 
os mesmos na prestação de serviço. 
Os produtos e mercadorias são registrados inicialmente no 
estoque da empresa e, por ocasião da venda, baixados do 
estoque e transferidos para as contas de custo da DR. Nas 
próximas aulas, vamos explorar mais os gastos, custos e 
despesas. 
 
Lucro Bruto 
É o resultadoda Receita Líquida menos os custos 
(CPV/CMV ou CSP). Demonstra o lucro da empresa após 
deduzidos os custos, mas, antes das despesas e receitas 
operacionais. Demonstra quanto de lucro a empresa tem 
para o pagamento das despesas. 
 
Receitas e Despesas Operacionais 
Neste item, são considerados todos os valores referentes 
às despesas, necessárias para a empresa desenvolver 
suas atividades, mas não diretamente relacionadas ao 
produto vendido. Como exemplos de despesas, temos as 
administrativas, com vendas, marketing, dentre outras. 
Nesse grupo, também figuram as outras receitas 
operacionais, que não são as receitas das atividades 
principais da empresa, como a venda de produtos, 
mercadorias ou prestação de serviços. Como outras 
receitas podemos citar: as vendas dos ativos imobilizados, 
investimentos e intangíveis; os resultados da Equivalência 
Patrimonial (investimento em outras empresas); e receitas 
eventuais. 
Resultado Antes do Resultado Financeiro 
e dos Tributos 
Corresponde ao resultado do lucro bruto menos as 
receitas/despesas operacionais. É o resultado da empresa 
antes das receitas/despesas financeiras e o valor dos 
impostos sobre o resultado da empresa (imposto de renda 
e contribuição social). 
 
 
 
Resultado Financeiro 
Compreende as receitas financeiras, como receitas com 
juros, descontos obtidos, variações cambiais, variações 
monetárias, dentre outros; e as despesas financeiras, como 
os pagamentos de juros, descontos concedidos, variações 
cambiais passivas, variações monetárias passivas. Esse 
grupo objetiva demonstrar as operações financeiras 
realizadas pelas empresas. 
 
Imposto de Renda e Contribuição Social 
sobre o Lucro 
São impostos federais que incidem sobre o lucro do 
exercício. O lucro tributado é denominado de lucro fiscal. 
 
Resultado Líquido das Operações 
Continuadas 
Compreende o resultado (lucro ou prejuízo) das operações 
que a empresa pretende continuar nos próximos períodos. 
A divisão entre operações continuadas e descontinuadas 
permite que o usuário da informação contábil identifique 
operações que a empresa não manterá, ou ainda, aquelas 
que ela já não mantém. 
Resultado Líquido das Operações 
Descontinuadas 
Uma operação descontinuada é um componente da 
entidade que foi baixado ou está classificado como mantido 
para venda. Pode ser uma linha separada de negócios, 
uma área geográfica de operações, uma controlada que foi 
adquirida com objetivo de revenda, entre outras. 
Compreende as receitas e despesas das operações que a 
entidade determinou como descontinuadas, ou seja, que 
não permanecerão sob controle da entidade. 
 
Lucro ou Prejuízo do Período 
É o resultado contábil do período analisado. O lucro ou 
prejuízo é o ganho destinado aos sócios ou acionistas. A 
sua destinação é determinada pela lei, pelo estatuto ou 
contrato social da empresa. Para as empresas Sociedades 
Anônimas, a DR demonstra o lucro ou prejuízo por ação. 
Para saber mais: 
Aprofunde seus conhecimentos sobre a Demonstração do 
Resultado do Exercício e seu relacionamento com o 
Balanço Patrimonial, assista ao vídeo abaixo. Em seguida, 
veja outro modelo de Demonstração do Resultado 
 
Tema 
Sacrifícios Empresariais 
 
Gastos 
É a aquisição de um bem, produto, mercadoria ou serviço, 
mediante o sacrifício da troca. Os gastos implicam em 
saídas de recursos da empresa, e os pagamentos 
realizados para a aquisição de um bem ou serviço 
representam os desembolsos. Os desembolsos podem 
ocorrer antes, durante ou, ainda, após o bem ou serviço ser 
adquirido. Gastos podem ser: 
I. Investimentos; 
II. Custos; 
III. Despesas. 
 
 
Investimentos 
É um gasto que é ativado pela empresa, representando 
bens, direitos, estoques, dentre outros. Os investimentos 
compreendem os ativos fixos da empresa, que são 
adquiridos para geração de renda, permanecendo na 
empresa durante a sua vida útil (exemplo: Ativo 
Imobilizado), ou em função dos benefícios futuros que os 
mesmos proporcionarão à empresa (exemplo: matérias-
primas). 
 
Custos 
É um gasto reconhecido como custo no momento em que 
há o efetivo consumo dos fatores produtivos no processo 
de produção. 
Uma matéria-prima, ao ser adquirida e permanecer no 
estoque, é um investimento realizado pela empresa. 
Quando a matéria-prima é consumida no processo de 
fabricação de um novo produto, torna-se nesse momento 
um custo para a fabricação do bem. Os custos não são 
somente os bens tangíveis (corpóreos) utilizados no 
processo de produção, mas tudo o que é necessário à 
fabricação do produto. Como exemplo, temos a mão de 
obra direta, a energia elétrica, a depreciação, dentre outros. 
Quando o produto fabricado estiver concluído, passa 
novamente a ser um investimento para a empresa, com o 
objetivo de gerar resultados futuros. 
 
Despesas 
É um gasto que a empresa tem que representa um 
sacrifício com o objetivo de gerar renda, e não um produto. 
São gastos necessários para que a empresa consiga 
vender e distribuir os produtos, mercadorias ou serviços. As 
despesas não estão diretamente relacionadas com a 
fabricação dos produtos da empresa, mas, são gastos 
necessários para que se consiga gerar renda com a venda 
do item. 
Perdas 
A perda é um evento de natureza anormal, involuntária e 
imprevisível, que uma empresa sofre em relação aos seus 
recursos produtivos/investimentos que, por sua vez, lhe 
prejudica de alguma forma; por exemplo: incêndios, furtos, 
greves etc. Não é um sacrifício realizado com o objetivo de 
obter renda, portanto, não é considerado custo ou despesa. 
 
Se a empresa tiver desperdícios no seu processo 
produtivo, por exemplo sobras ou rebarbas de matéria-
prima, consideradas necessárias e “normais” no processo 
de fabricação, as mesmas não são consideradas perdas, 
mas integrantes do processo de produção. 
 
Custos e suas nomenclaturas 
Vamos, agora, analisar os custos e suas classificações. As 
principais classificações dos custos são em: (i) Diretos ou 
Indiretos; e (ii) Variáveis ou Fixos. 
Custos Diretos 
São gastos facilmente identificados quanto aos produtos a 
que pertencem, como por exemplo a matéria-prima e a 
mão de obra direta. Relacionam-se com os produtos 
fabricados, sendo facilmente alocados direta e 
objetivamente. 
 
Custos Indiretos 
São os custos de natureza mais gerais dentro da empresa, 
não sendo elementos que participam diretamente na 
produção de um ou mais de um produto. Não é possível 
alocá-los de modo direto ou objetivamente aos produtos 
fabricados pela empresa. 
Nesse caso, a atribuição de tais custos aos produtos deve 
ser feita com a utilização de critérios de alocação ou 
rateios. Algumas vezes, os critérios tornam-se arbitrários, 
mas existe a necessidade de adotar critérios que não 
distorçam a divisão dos custos entre os produtos ou linhas 
de produtos. Como exemplo, pode-se citar a mão de obra 
da supervisão da fábrica ou linha de montagem. 
Esses custos não são ligados diretamente a um 
determinado produto, mas, sim, ao conjunto completo de 
produtos. Nesse caso, precisa ser alocado utilizando 
critérios de rateio. 
 
Exemplos de Custos Diretos e Indiretos: 
a. Custos Diretos: 
 Matéria-prima direta; 
 Mão de obra direta; 
 Materiais consumidos diretamente no processo 
produtivo; 
 Materiais de embalagem; 
 Componentes do processo de produção; 
 Energia elétrica que possa ter seu consumo 
mensurado no processo de produção etc. 
b. Custos Indiretos: 
 Mão de obra indireta;; 
 Supervisão da Fábrica; 
 Manutenção dosEquipamentos; 
 Depreciação dos Equipamentos; 
 Energia gasta na iluminação da fábrica; 
 Água; 
 Material de expediente; 
 Aluguel etc. 
 
 
Custos Variáveis 
Os custos variáveis variam na medida em que 
ocorrem alterações nos volumes de produção. Esses 
custos apresentam correlação entre suas quantidades 
consumidas na produção e as quantidades fabricadas 
de produto. Quando ocorre um aumento na 
quantidade produzida, ocorre o aumento do recurso 
produtivo, utilizado no processo de fabricação do 
mesmo. Como exemplo principal, temos a matéria-
prima. 
 
 
Custos Fixos 
São os gastos que não se alteram em virtude de 
modificações na quantidade produzida, permanecendo 
constante, desde que não ocorra um aumento da 
capacidade instalada da fábrica, o que produzirá um 
aumento dos custos fixos. Embora sejam custos fixos, os 
mesmos podem alterar-se. O custo fixo não se altera em 
função da quantidade produzida, mas seus valores podem 
alterar-se. Um exemplo que podemos citar é o do aluguel 
da fábrica, que é um custo fixo, mas pode alterar-se em 
função de reajustes nos alugueis. 
O custo fixo pode ser repetitivo (quando é constante em um 
determinado período) ou não repetitivo (o valor não é o 
mesmo em todos os períodos). 
 
Outras Classificações: 
Custos Primários ou de Transformação; Controlável e Não 
Controlável; Meta e Padrão. 
 
Tema 
Custo da Produção 
 
Custo dos Produtos Vendidos 
Como vimos, a matéria-prima é um custo utilizado no 
processo de fabricação de um produto final, chamado de 
produto acabado. O produto acabado enquanto 
permanecer no estoque da empresa, é um investimento 
realizado pela companhia. 
Quando o produto é vendido, o mesmo deve ser baixado 
do estoque e transferido para a Demonstração do 
Resultado, no Grupo de Custos dos Produtos Vendidos. O 
Custo dos Produtos Vendidos compõe-se de custos diretos 
e indiretos, utilizados na fase de produção. 
 
 
Se for uma empresa comercial, o termo é Custo das 
Mercadorias Vendidas e se for uma prestadora de serviços, 
é Custo dos Serviços Prestados. Para a determinação dos 
custos dos produtos vendidos (ou mercadorias ou 
serviços), são necessárias três etapas. Envolve encontrar o 
que foi gasto na produção em determinado período. 
Utilizaremos a fórmula: 
CP = MD + MOD + CIF 
Na qual: 
CP = Custos de Produção 
MD = Materiais Diretos 
MOD = Mão de Obra Direta 
CIF = Custo Indiretos de Fabricação 
 
 
Os materiais diretos são os insumos aplicados diretamente 
nos produtos, como matéria prima, embalagens, materiais 
de consumo, etc. A mão de obra direta é aquela utilizada 
diretamente na transformação do produto. 
Os custos indiretos são os demais custos, não aplicáveis 
diretamente ao produto e que necessitam de uma alocação 
com o uso de critérios específicos para dividir os custos 
pelos produtos ou linhas de produtos. Por exemplo, para 
fabricação de móveis, precisamos dos seguintes materiais 
em determinado período (clique no botão): 
 
‘BOTAO’ 
a) Materiais Diretos 
Madeira R$ 1.000,00 
Tinta R$ 200,00 
Colas R$ 100,00 
Parafusos R$ 50,00 
b) Mão de Obra Direta 
Mão de Obra Direta R$ 900,00 
c) Custos Indiretos 
Mão de Obra Supervisão R$ 500,00 
Ferramentas R$ 100,00 
Depreciação R$ 200,00 
CP = MD + MOD + CIF 
CP = 1.350,00 + 900,00 + 800,00 
CP = R$3.050,00 
 
Custo da Produção Acabada (CPA) 
O custo da produção acabada é o valor total que saiu da 
produção e foi compor o estoque da empresa, como 
produto pronto. Ele é obtido considerando quanto a 
empresa já tinha de gasto no período anterior na forma de 
estoque inicial de produto em processo (EIPP) mais o que 
foi adicionado no período, isto é, o CP que foi calculado 
anteriormente menos o que sobrou na produção no final do 
período (EFPP): 
CPA = EIPP + CP - EFPP 
Na qual: 
EIPP = Estoque Inicial de Produto em Processo 
CP = Custo de Produção 
EFPP = Estoque Final de Produto em Processo 
 
 
Exemplo: 
Utilizando os mesmos valores anteriores, vamos supor que 
o saldo anterior era de R$ 1.200,00 e o saldo final foi de R$ 
1.450,00, em determinado período: 
CPA = EIPP + CP - EFPP 
CPA = 1.200,00 + 3.050,00 – 1.450,00 
CPA = R$ 2.800,00 
OBSERVAÇÃO: No período, foram concluídos 
(terminados ou acabados) produtos no valor de R$ 
2.800,00. 
 
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 
Corresponde ao custo do produto que foi comercializado no 
período. É o valor do estoque inicial somado com o custo 
da produção acabada menos o estoque final de produção 
acabada. É o valor efetivamente vendido dos produtos no 
período. 
CPV = EIPA + CPA - EFPA 
Na qual: 
CPV = Custos dos Produtos Vendidos 
EIPA = Estoque Inicial dos Produtos Acabados 
CPA = Custo dos Produtos Acabados 
EFPA = Estoque Final dos Produtos Acabados 
 
 
Exemplo: 
 
Utilizando os mesmos valores anteriores, vamos supor que 
o saldo anterior era de R$ 1.000,00 e o saldo final foi de R$ 
1.200,00, em determinado período: 
CPV = EIPA + CPA - EFPA 
CPV = 1.000,00 + 2.800,00 – 1.200,00 
CPV = R$ 2.600,00 
OBSERVAÇÃO: No período foram vendidos bens e o 
custo dos produtos vendidos foi de R$ 2.600,00. 
 
Tema 
Vida Útil dos Equipamentos 
 
 
Como vimos, os gastos em bens como prédios, máquinas e 
equipamentos, dentre outros, são registrados como um 
Imobilizado da companhia, e serão utilizados para a 
geração de renda para a empresa, compondo os 
investimentos da empresa. 
Mas os bens, com o passar do tempo, tem sua capacidade 
produtiva diminuída, em função de desgaste pelo uso, 
desgaste pela ação do tempo ou ainda pela própria 
obsolescência tecnológica. O registro dessa perda no valor 
dos bens é denominado de depreciação, amortização ou 
exaustão. 
 
 
Depreciação 
É a diminuição do valor dos bens de uso da empresa, pelo 
desgaste, ação da natureza ou obsolescência. A 
depreciação é calculada sobre os bens materiais, 
corpóreos ou tangíveis, classificados no Ativo imobilizado. 
O registro é feito periodicamente, diminuindo-se o valor do 
bem (por meio da criação de uma conta redutora) e 
contabilizando-se como Custo ou Despesa, dependendo do 
uso do bem, se no processo produtivo, para a geração dos 
produtos, ou utilizados nos processos administrativos, de 
vendas, dentre outros, necessários à empresa, mas não 
diretamente ligados à fabricação dos produtos. 
 
Amortização 
Corresponde à diminuição de valor de um ativo intangível, 
ao longo da sua vida útil. 
Os bens que possuem existência ou duração limitada 
possuem o registro da diminuição do valor do capital 
aplicado ao longo do prazo legal ou contratualmente 
limitado. 
Como exemplo, se a empresa tem uma determinada marca 
ou patente e pode utilizar por um período de tempo 
determinado, o valor amortizável desse item será calculado 
em função do prazo legal ou contratual que poderá utilizar. 
 
Exaustão 
Exaustão está relacionada com a redução da capacidade 
de um recurso mineral ou florestal. Os recursos minerais ou 
florestais possuem sua capacidade física exaurida, à 
medida que ocorre a extração dos referidos recursos. 
Se uma determinada jazida tem seu prazo de uso 
determinado em contrato (o prazo de concessão), os 
valores gastos para sua aquisição devem sofrer exaustão 
no período do contrato. Se a mesma jazida não tem um 
prazo de extração, mas sabe-se a quantidade possível de 
minério a ser extraído, o valor da exaustão corresponderá 
ao percentual extraído do total em determinado período. 
Ex: se uma mina de carvão tem capacidadede 10.000 
toneladas e em determinado período foram extraídas 1.000 
toneladas, a quota de exaustão corresponde a 10% do 
valor de aquisição da mina. 
 
Métodos de Cálculo da Depreciação 
 
A partir de 2008, com a adoção das Normas Internacionais 
de Contabilidade, existe a depreciação para fins fiscais, 
com taxas de depreciação determinadas pela Receita 
Federal e a depreciação com base na vida útil do bem. A 
vida útil econômica do bem é determinado pela empresa, 
com base em estudos e na real capacidade de produção do 
bem. 
As empresas devem utilizar a depreciação fiscal para o 
atendimento ao fisco e a depreciação com base na vida útil 
para a contabilização da Despesa com Depreciação, que, 
dependendo da utilização do bem, será um custo dos 
produtos fabricados ou uma despesa. O cálculo da 
depreciação é realizado mensalmente e o valor a ser 
depreciado é chamado de Valor Depreciável, que 
corresponde ao valor original de aquisição menos o valor 
residual. O valor residual é o valor que a empresa estima 
que irá conseguir com a venda do bem no final da vida útil 
para a empresa. Veremos os principais métodos a seguir. 
 
Método Linear ou Constante 
São aplicadas taxas constantes durante o tempo de vida 
útil estimada para o bem. É o método mais utilizado. A 
depreciação por esse método é calculada dividindo-se o 
valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem, e é 
representado pela seguinte fórmula: 
Depreciação = (Valor Custo - Valor Residual) / Vida útil 
Clique no botão a seguir para ver um exemplo! 
 
Valor do Bem = R$10.000,00 
Valor Residual = R$ 2.320,00 
Valor a ser depreciado = R$ 7.680,00 
Vida útil estimada = 4 anos 
Depreciação Anual = 7.680,00 / 4 = 1.920,00 
Depreciação Mensal = 7.680,00 / 48 = 160,00 
Método da Soma dos Dígitos ou soma dos 
algarismos dos anos 
Neste método as taxas são variáveis, determinadas pela 
soma dos algarismos que formam o tempo de vida útil do 
bem, que representam o denominador da fração. A 
depreciação é maior no início e menor no final, 
representando a maior produtividade no início do período e 
menor produtividade nos anos seguintes. 
Clique no botão a seguir para ver um exemplo! 
 
Valor do Bem = R$10.000,00 
Valor Residual = R$ 2.320,00 
Valor a ser depreciado = R$ 7.680,00 
Vida útil estimada = 4 anos 
Soma dos dígitos = 1 + 2 + 3 + 4 = 10 
1º ano = (4 / 10) x 7.680,00 = 0,4 x 7.680,00 = 3.072,00 
2º ano = (3 / 10) x 7.680,00 = 0,3 x 7.680,00 = 2.304,00 
3º ano = (2 / 10) x 7.680,00 = 0,2 x 7.680,00 = 1.536,00 
4º ano = (1 / 10) x 7.680,00 = 0,1 x 7.680,00 = 768,00 
 
Método das Horas de Trabalho / Utilizadas 
Existem equipamentos que tem a vida útil estimada em 
horas de trabalho e nesse caso a depreciação pode ser 
calculada com base nas horas trabalhadas. A quota anual 
de depreciação é expressa pela seguinte fórmula: 
 
Clique no botão a seguir para ver um exemplo! 
 
Valor do Bem = R$10.000,00 
Valor Residual = R$ 2.320,00 
Valor a ser depreciado = R$ 7.680,00 
Quota de depreciação anual (1º período) = 800 / 10.000 
horas = 0,08 ou 8% 
Depreciação 1º período = 7.680,00 x 0,08 = 614,40 
Quota de depreciação anual (2º período) = 1.200 / 10.000 
horas = 0,12 ou 12% 
Depreciação 2º período = 7.680,00 x 0,12 = 921,60 
E assim sucessivamente até depreciar todas as 10.000 
horas disponíveis para uso da máquina. 
 
Método das Unidades Produzidas 
 
Esse método determina a taxa de depreciação com base 
no número de unidades produzidas. É utilizado para o 
cálculo da depreciação de equipamentos que possuem sua 
limitação em relação ao total de unidades produzidas. A 
quota anual de depreciação é expressa pela seguinte 
fórmula: 
 
Clique no botão a seguir para ver um exemplo! 
 
Valor do Bem = R$10.000,00 
Valor Residual = R$ 2.320,00 
Valor a ser depreciado = R$ 7.680,00 
Quota de depreciação anual (1º período) = 60.000 / 
600.000 unidades = 0,10 ou 10% 
Depreciação 1º período = 7.680,00 x 0,10 = 768,00 
Quota de depreciação anual (2º período) = 80.000 / 
6000.000 unidades = 0,13333 ou 13,33% 
Depreciação 2º período = 7.680,00 x 0,13333 = 1.024,00 
E assim sucessivamente até depreciar todas as 600.000 
unidades que forem produzidas.

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