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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
COMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO 
 
Competência: repartição de poder; 
 
Competência Material: matérias afetas a justiça do trabalho; 
 
 
 Competência Material = ABSOLUTA e IMPRORROGÁVEL. 
 
Ou seja, juiz incompetente será sempre incompetente. 
 
Deve ser arguida de ofício, pelo juízo ou pelo tribunal. 
 
 
 Artigo 114 CRFB/88. 
 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
 
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de 
direito público externo e da administração pública direta e indireta 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;1 
 
EC 45/2004: substituição da expressão “emprego” por “trabalho” = sendo, 
portanto, ampliativa. 
 
Atraindo, portanto, os contratos civilistas (mandato remunerado, corretagem, 
prestação de serviços, empreitada) para a justiça do trabalho. 
 
Ex.: 
Ações de advogado em face do seu cliente (cobrança de honorários). 
Inadimplemento dentro da corretagem. 
 
 
Relação híbrida: Ex.: corretor  cliente (trabalho) / cliente  corretor (CDC). 
 
 CONTUDO STJ a partir de 2004: conflito de competência entre TRT e 
TJ = contratos civilistas = excluídos da justiça do trabalho. Não possui a 
visão híbrida. São de competência da Justiça Comum. 
 
Obs.: Empreitada continua na competência da Justiça do Trabalho, pois possui 
permissivo no artigo 652, III, da CLT. Não foi afetado pelo julgamento do STJ. 
 
Justiça do trabalho ainda julga: 
 
- Representação comercial; 
- Estagiário; 
- Trabalhador temporário/avulso; 
- Dissídio individual típico; 
 
 
 
1 Liminar na ADIN nº 3395-6: suspendeu a interpretação. 
 
Estatutário Municipal/Estadual = Justiça Comum Estadual; 
 
Estatutário Federal = Justiça Federal; 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre 
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
 
IV os mandados de segurança, habeas corpus2 e habeas data, quando 
o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
 
Ex.: ato arbitrário de oficial de justiça. 
 
 
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição 
trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
 
 
 
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, 
decorrentes da relação de trabalho; 
 
O critério para manter ou remeter os autos da justiça comum para a justiça do 
trabalho = sentença prolatada nos autos. 
 
Sentença já prolatada = permanece na justiça comum. 
Sentença não prolatada = remete para justiça do trabalho. 
 
 
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos 
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
 
Penalidades aplicadas pelo Auditor Fiscal do Trabalho. 
 
A competência das Ações Anulatórias de Autos de Infração era anteriormente 
da Justiça Federal. Com a EC 45 a competência passou a ser da Justiça do 
Trabalho. 
 
 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 
195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que 
proferir; 
 
Competência para executar as contribuições previdenciárias, nos próprios 
autos da ação trabalhista; 
 
 
 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma 
da lei. 
 
Abertura para inserir modificações nas competências materiais. 
 
 
 
2 ADIN nº 3.684: Justiça do Trabalho não tem competência para julgar ação penal. 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 Competência Territorial = RELATIVA e PRORROGÁVEL. 
 
Ou seja, juiz incompetente poderá se tornar competente. 
 
 
1º. Local da prestação / execução dos serviços. (regra geral) 
 
∟ Reclamante ou reclamado = empregado autor ou empregado réu. 
 
Art. 651 CLT - A competência das Juntas de Conciliação e 
Julgamento3 é determinada pela localidade onde o empregado, 
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que 
tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 
 
 
2º. Localidade em que a empresa tenha agência ou filial E haja 
subordinação OU no seu domicílio ou localidade mais próxima. 
 
-- Existe filial do empregador? O vendedor é subordinado a essa filial? 
 
Requisitos = concomitantes (existência de filial + subordinação a filial). 
 
**** Se não houver filial.... **** 
 
-- Aplica-se a segunda parte da regra: ajuizamento em seu domicílio ou 
localidade mais próxima. 
 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a 
competência será da Junta4 da localidade em que a empresa tenha 
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, 
será competente a Junta da localização em que o empregado tenha 
domicílio ou a localidade mais próxima. 
 
 
3º. Competência Internacional. 
 
 Requisitos: 
 
Ser Brasileiro 
Pressupõe a existência de subsidiária brasileira. 
 
-- Existe tratado internacional? 
 
Se sim: jurisdição brasileira não pode atuar. 
 
Se não: justiça do trabalho será competente para apreciar a demanda. 
 
 
3 Foram extintas em 1999. 
 
4 Não existe mais. Foi substituído por VARA DO TRABALHO. 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 Direito material e processual aplicável: 
 
Aplicação da norma mais benéfica. 
 
TST  Teoria do conglobamento mitigado! 
 
(Ex.: se a legislação nacional for mais favorável a fundamentação da inicial será com 
base na legislação nacional; não pode fracionar e fundamentar um pouco com a 
legislação nacional e outra parte com a legislação estrangeira). 
 
Pode utilizar legislação brasileira para período laborado em território 
estrangeiro. 
 
CONTUDO NÃO pode usar legislação estrangeira em período laborado em 
território nacional. 
 
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, 
estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em 
agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja 
brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 
 
 
 
4º. Atividade Itinerante. 
 
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de 
atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao 
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato 
ou no da prestação dos respectivos serviços. 
 
 
Ex.: Construção Civil / Atividade Circense / Empresas de Reflorestamento. 
 
Pintor contratado em Curitiba, e que prestou serviços em Paranaguá, Londrina, 
Pato Branco. É permitido demandar tanto em Curitiba quanto em Paranaguá, 
quanto em Londrina, quanto em Pato Branco. --- Qualquer uma das 
localidades. 
 
 
 
 
 
 EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA: 
 
- Territorial: autos apartados; 
 
- Material: preliminar na contestação. 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
- Procedimento Sumaríssimo (até 40 SM): 
 
Audiência una (somente); 
 
 
- Procedimento Ordinário (> 40 SM): 
 
Inicial (conciliatória)  Instrução. 
ou 
Audiência una (concentrada). 
 
 
 
 
 Competência Funcional. 
 
 
--- Estrutura da Justiça do Trabalho; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Julgamento de Dissídio Individual E executa suas próprias decisões; 
 
2 Duplo Grau de Jurisdição OU Competência Originária (Ex.: ação rescisória; 
mandado de segurança; dissídio coletivo). 
 
 
 
Art. 115. OsTribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no 
mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva 
região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros 
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
 
 
JUIZ 1 
 
TRT 2 
 
TST 2 
 
STF 
Execução 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva 
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho 
com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no 
art. 94; 
II os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por 
antiguidade e merecimento, alternadamente. 
 
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um 
juiz singular. 
 
 
PRINCÍPIOS E CARACTERES 
DO PROCESSO TRABALHISTA 
 
 
1. ORALIDADE: 
 
Prevalência da palavra falada sobre a escrita; 
 
Exs: 
Art. 840 CLT = reclamação pode ser escrita ou verbal. 
Art. 847 CLT = prazo para oferecimento da defesa – 20 min. 
Art. 850 CLT = razões finais – 10 min. 
 
 
2. CELERIDADE: 
 
Razoável duração do processo (cláusula constitucional); 
 
Direito material trabalhista possui natureza alimentar. 
 
Elementos para demonstrar a celeridade: 
 
- Oralidade; 
- Estrutura das audiências5; 
- Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias; 
 
Não é atacável de forma imediata. Deve se esperar a sentença, e no 
corpo do recurso ordinário, recorre-se da decisão interlocutória. 
 
Impede que o processo torne-se protelatório. 
 
- Efeito dos recursos trabalhistas; 
 
Via de regra terão prazo de 8 dias, e possuem somente efeito 
devolutivo6. 
 
- Preparo dos recursos trabalhistas7; 
- Na execução: existe impulso ex oficio; 
 
Com o trânsito em julgado o juiz irá determinar a baixa dos autos para o 
contador elaborar os cálculos de liquidação. 
 
5 Proc. Sumaríssimo (até 40 SM) = somente audiência UNA; 
Proc. Ordinário (acima de 40 SM) = UNA ou INICIAL. 
6 Permite a execução provisória, que irá ate a fase da penhora; Para buscar o efeito 
suspensivo, no corpo do RO, deve demonstrar o periculum in mora e fumus boni iuris. 
7 Preparo alto valor: Impede os recursos protelatórios. 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
3. CONCILIAÇÃO: 
 
Art. 114 CF. 
 
Natureza da justiça do trabalho = conciliatória; 
 
No proc. ordinário o juiz deverá, sob pena de nulidade, propor a conciliação. 
 
Primeira tentativa = Art. 846 CLT. 
Segunda tentativa = Art. 850 CLT. 
 
No proc. sumaríssimo = somente uma tentativa. 
 
Existem também núcleos de conciliação dentro dos TRT’s. 
 
Para as partes não existe limite para tentar o acordo em qualquer fase do 
processo. Desde que não lese prejuízo a terceiros. 
 
 
 
4. GRATUIDADE DA JUSTIÇA: 
 
“Justiça do desempregado”; 
 
Mecanismo de acesso do trabalhador à justiça. 
 
 
 
5. EXERCÍCIO DO JUS POSTULANDI: 
 
A justiça do trabalho mantém o jus postulandi tanto ao reclamante quanto ao 
reclamado. 
 
Art. 791 CLT - Os empregados e os empregadores poderão reclamar 
pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas 
reclamações até o final. 
 
Súmula nº 425 do TST. JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO 
TRABALHO. ALCANCE. 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-
se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não 
alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de 
segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do 
Trabalho. 
 
- Sem advogado: 
 
Ação trabalhista; defesa; instrução; sentença; embargos de declaração; recurso 
ordinário; embargos de declaração; 
 
- Jus postulandi não alcança: ação rescisória; cautelares; MS; recursos de 
competência ao TST; 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
PETIÇÃO INICIAL 
TRABALHISTA 
 
 
 Art. 840 CLT - A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 
 
§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do 
Presidente da Junta8, ou do juiz de direito9 a quem for dirigida, a 
qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos 
fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do 
reclamante ou de seu representante. 
 
Aplicação subsidiária do art. 282 do CPC. 
 
Não há acostamento de rol de testemunhas. 
 
No proc. Sumaríssimo, ao contrário do proc. Ordinário, os valores devem ser, 
obrigatoriamente, indicados no pedido. 
 
 
§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias 
datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que 
couber, o disposto no parágrafo anterior. 
 
 
 Processo eletrônico: 
 
Processamento e distribuição da inicial: 
 
Art. 841 CLT - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou 
secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda 
via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo 
tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a 
primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias. 
 
Réu é notificado via correio da realização da audiência. 
 
Ainda dentro do PJE é lançada uma publicação destinada ao autor e ao réu, 
contendo as informações da audiência. 
 
 
No processo do trabalho existe uma presunção de que no prazo de 48 horas a 
notificação chegou ao seu destino. A parte deverá fazer a prova em contrário 
(que não recebeu). 
 
O prazo mínimo para o réu elaborar a defesa = 5 dias, a contar da assinatura 
do recebimento da notificação, e não da juntada aos autos. Também não 
precisa ser pessoal. 
 
 
8 Não existe mais. Juiz do Trabalho ou Juiz Federal do Trabalho. 
9 Antigamente a justiça do trabalho era uma justiça administrativa, que era submetida a uma 
homologação pela justiça cível. 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
Pessoas jurídicas de direito público = prazo é o quadruplo (20 dias) para 
contestar e dobro para recorrer. 
 
Diante da inobservância do prazo = peticionar nos autos suscitando à 
inobservância do prazo e redesignando a audiência. 
 
 
CITAÇÃO 
 
É impessoal e praticada pelo correio. Visando economizar custos à justiça do 
trabalho. 
 
Se a área não for abrangida pelo correio, a parte poderá postular a citação via 
oficial de justiça. 
 
 
Na fase da execução a lei impõe (regra geral) que a prática do ato seja por 
oficial de justiça. 
 
A fase de execução, mesmo sendo através de oficial de justiça, também é 
impessoal. 
 
 
 
CITAÇÃO POR EDITAL 
 
É admitida, em aplicação subsidiária do CPC, porém excepcional – deve 
esgotar todas as formas de citação. 
 
Art. 841 CLT 
§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o 
reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for 
encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial 
ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede 
da Junta ou Juízo. 
 
 
 
 
 
RECLAMAÇÕES PLÚRIMAS 
 
Art. 842 CLT- Sendo várias as reclamações e havendo identidade de 
matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de 
empregados da mesma empresa ou estabelecimento. 
 
“Litisconsórcio ativo” quando houver identidade de matéria. 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
AUDIÊNCIA TRABALHISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reclamação 
Verbal ou 
Escrita 
 
Citação 
 
Audiência 
 
INICIAL / INAUGURAL 
 
UNA1. Proposta conciliatória – art. 846 CLT. 
 
2. Apresentação da defesa impugnação à 
contestação (escrita). 
 
 
1. Proposta conciliatória. 
 
2. Apresentação da defesa impugnação à 
contestação (oralmente 20 minutos – art. 847 CLT). 
 
3. Depoimento pessoal das partes – art. 848 CLT 
(primeiro o autor e depois o réu). 
 
4. Inquirição de testemunhas. 
 
5. Razões finais – art. 850 CLT. 
 
6. Segunda proposta conciliatória. 
 
7. Sentença. 
DE INSTRUÇÃO / EM 
SEGUIMENTO 
caso a conciliação não 
seja frutífera. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
Obs.: Processo Civil: 
 
- Revelia: ausência de defesa. 
- Confissão: ausência de depoimento pessoal da parte. 
 
 
3. 
 
O depoimento pessoal do réu / reclamante ocorre sem a presença do autor na 
sala de audiência. Assim, o juiz formulará perguntas à parte autora e também o 
advogado da ré. 
 
 
Após o esgotamento do depoimento pessoal da parte autora, o réu ou seu 
preposto será chamado para adentrar a sala de audiência. O juiz formulará as 
perguntas ao réu e também o advogado do autor. 
 
 
Quando o juiz indefere uma pergunta: o advogado deverá protestar em 
audiência para evitar a preclusão. 
 
 
 AUSÊNCIA DAS PARTES (tanto na Inicial quanto na Una) 
 
Autor = arquiva-se o processo (extinção sem julgamento do mérito10). 
 
Réu = revelia e confissão. 
 
 
 
 
 
Processo do Trabalho: 
 
- Mesmo o advogado apresentando a defesa, mas se a parte ré não 
comparecer à audiência = revelia e confissão ficta. 
 
- Se o autor falta injustificadamente, e o advogado apresenta defesa = 
arquivamento. 
 
 
Se ambos (autor e réu) faltarem = prevalecerá o arquivamento. 
 
 
 
 
Art. 843 CLT - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o 
reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de 
seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou 
Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se 
representar pelo Sindicato de sua categoria. 
 
- Admite-se a possibilidade da figura do preposto. 
 
 
10 Se não for beneficiário de AJG: pode ser condenado ao pagamento das custas. 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
- Carta de preposição = menciona que a ré está constituindo tal pessoa para 
atuar como preposto naquela audiência. 
 
Contudo, para tentar evitar a figura do preposto profissional foi editada a 
súmula 377 do TST: 
 
Súmula nº 377 do TST. PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO 
DE EMPREGADO. Exceto quanto à reclamação de empregado 
doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve 
ser necessariamente empregado do reclamado. 
 
Regra geral: preposto deve ser um empregado da empresa. 
 
Exceções: poderia, por exemplo, chamar um contador ou qualquer 
membro da família, respectivamente = micro e pequena empresa e lides 
que envolvam empregado doméstico. 
 
- Preposto não é testemunha. 
 
 
 
§ 1º - É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou 
qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas 
declarações obrigarão o proponente. 
 
Preposto pode incidir em confissão. 
 
 
 
§ 2º - Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente 
comprovado, não for possível ao empregado comparecer 
pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que 
pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato. 
 
Poderoso = fortuito ou força maior (fato invencível). 
 
Cria, aparentemente, o que seria um preposto para o autor. Porém, que possui 
somente uma única finalidade = evitar o arquivamento. 
 
∟ Compareceria a audiência para informar a falta justificada do reclamante. 
 
Falta justificada quando se tratar de doença = exige que seja acompanhada do 
CID. (Pois a doença deve impedir a locomoção). 
 
 
 
Art. 844 - O não comparecimento do reclamante à audiência importa 
o arquivamento da reclamação, e o não comparecimento do 
reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de 
fato. 
 
Consequência da ausência das partes (audiência inicial e una). 
 
Súmulas 9, 74 e 122 TST. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 AUSÊNCIA DAS PARTES (audiência de instrução) 
 
Autor presente réu ausente = confissão ficta (presumida). 
 
Réu presente autor ausente = confissão ficta (presumida). 
 
 
 
Se ambas as partes faltarem = não há como aplicar confissão  juiz julga 
de acordo com o ônus probatório. 
 
Aplica-se o art. 333 CPC. 
 
 
 
Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o 
presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. 
 
 
Art. 845 - O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência 
acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as 
demais provas. 
 
- Com a apresentação do rol de testemunhas: 
 
Intimação das testemunhas 
 
Na falta das testemunhas = redesignação da audiência. 
 
 
- Sem o rol de testemunhas: assume o risco da prova. 
 
 
Obs.: Procedimento sumaríssimo = NÃO há rol de testemunhas. Mas sim, 
Carta Convite. 
 
 
 
Art. 846 CLT - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a 
conciliação. 
 
Procedimento ordinário = duas tentativas de conciliação obrigatórias. 
 
 
Art. 847 CLT- Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos 
para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta 
não for dispensada por ambas as partes. 
 
Audiência inicial = contestação e impugnação, escritas. 
 
Audiência una = contestação escrita, impugnação oral. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
Art. 848 CLT- Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do 
processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de 
qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
 
 
 
PROVAS 
 
Art. 818 a 830 CLT. 
 
 
 
 
Provas: 
 
 
 
 
 
 
 
O fato de a testemunha também estar litigando contra a empresa não traz a 
sua suspeição. 
 
 
 
PERÍCIA 
 
Na ata o juiz indica o perito e concede prazo para elaborar quesitos e 
apresentar assistente técnico. 
 
A parte sucumbente no objeto da pericia pagará a perícia. 
 
Na audiência de instrução o juiz designa a data para perícia. 
 
Após a entrega do laudo, abre-se prazo comum para manifestação das partes. 
 
Concluso para Sentença. 
 
 
Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for 
possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz 
ou presidente marcará a sua continuação para a primeira 
desimpedida, independentemente de nova notificação. 
 
 
Encerrando a instrução: 
 
Art. 850 CLT- Terminada a instrução, poderão as partes aduzir 
razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada 
uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de 
conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. 
 
Testem. autor 
Testem. réu 
1. Juiz 
2. Adv. Autor 
3. Adv. réu 
1. Juiz 
2. Adv. réu 
3. Adv. autor 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
Razões finais = orais (10 min. para cada parte). 
 
No procedimento ordinário = 2ª proposta conciliatória. 
As partes já saem da audiência, intimadas da data da sentença. 
 
Consignação de data para publicação da sentença. Porém, o magistrado tem 
uma tolerância de 48 horas para publicação da sentença. 
 
Se passar das 48 horas, o juiz deverá lançar uma publicação intimando as 
partes. Dessa intimação começará a fluir o prazo recursal. 
 
 
 
 
Art. 851 - Os tramites de instrução e julgamento da reclamação serão 
resumidos em ata, de que constará, na íntegra,a decisão. 
 
§ 1º - Nos processos de exclusiva alçada das Juntas, será dispensável, 
a juízo do presidente, o resumo dos depoimentos, devendo constar da 
ata a conclusão do Tribunal quanto à matéria de fato. 
 
§ 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo, 
devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e 
oito) horas, contado da audiência de julgamento, e assinada pelos 
juízes classistas presentes à mesma audiência. 
 
Art. 852 - Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, 
ou por seu representante, na própria audiência. No caso de revelia, a 
notificação far-se-á pela forma estabelecida no § 1º do art. 841. 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
 
Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta 
vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação 
ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. 
 
Valor atribuído de alçada = 40 Salários Mínimos Federais. 
 
Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as 
demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica 
e fundacional. 
 
Ex.: valor da causa 5 mil reais: 
Réu: Banco Privado = sumaríssimo. 
Réu: Prefeitura = ordinário. 
Réu: Empresa de vigilância e Fazenda Nacional = ordinário. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento 
sumaríssimo: 
 
I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor 
correspondente; 
 
Pedido deverá ser líquido. 
 
Inobservância = extinção sem julgamento do mérito. Contudo, na prática, o 
magistrado determina a parte emendar a inicial. 
 
 
 
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta 
indicação do nome e endereço do reclamado; 
 
Procedimento ordinário = pode citação edital. 
 
 
 
III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de 
quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se 
necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de 
Conciliação e Julgamento. 
 
Este prazo não é observado na prática. 
 
 
 
§ 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e 
II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e 
condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa. 
 
Arquivamento = extinção sem resolução do mérito. 
 
 
 
§ 2º As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças de 
endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as 
intimações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência de 
comunicação. 
 
Dever de manter o endereço atualizado. 
 
 
 
Art. 852-C. As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas 
e julgadas em AUDIÊNCIA ÚNICA, sob a direção de juiz presidente 
ou substituto, que poderá ser convocado para atuar simultaneamente 
com o titular. 
 
Forma da audiência é definida por lei. 
 
No ordinário é o juiz quem define (inicial ou una). 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
Art. 852-D. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar 
as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada 
litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, 
impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar 
especial valor às regras de experiência comum ou técnica. 
 
Princípio informativo. 
 
Juiz como sendo destinatário da prova. 
 
 
Art. 852-E. Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes 
sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de 
persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da 
audiência. 
 
Ordinário: 2 propostas de conciliação. 
 
Sumaríssimo: 1 proposta, porém fica aberto ao magistrado a possibilidade de 
tentar mais conciliações durante o processo. 
 
 
Art. 852-F. Na ata de audiência serão registrados resumidamente os 
atos essenciais, as afirmações fundamentais das partes e as 
informações úteis à solução da causa trazidas pela prova 
testemunhal. 
 
 
Art. 852-G. Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções 
que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. 
As demais questões serão decididas na sentença. 
 
Juiz deverá julgar os incidentes de plano (Arguição de falsidade documental, 
etc.). 
 
 
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de 
instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. 
 
Não há despacho saneador. 
 
 
§ 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes 
manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da 
audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz. 
 
Audiência concentrada. 
 
Contestação escrita e impugnação oral (20 min.). 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação. 
 
2 testemunhas por parte! 
 
Não há depósito de rol. Mas sim carta convite. 
 
 
§ 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente 
convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha 
intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva. 
 
 
§ 4º Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente 
imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, 
fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito. 
 
Quando existir prova técnica deverá ter prova pericial. 
 
- Prova do fato o exigir = Ex.: incapacidade laborativa. 
 
- Legalmente imposta = Ex.: periculosidade ou insalubridade. 
∟ Art. 195, §2º CLT. 
 
 
§ 5º (VETADO) 
 
 
§ 6º As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no 
prazo comum de cinco dias. 
 
Prazo comum: ambas as partes devem se manifestar no mesmo prazo. 
 
 
§ 7º Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do 
processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo 
relevante justificado nos autos pelo juiz da causa. 
 
Art. 852-I. A sentença mencionará os elementos de convicção do 
juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, 
dispensado o relatório. 
 
§ 1º O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e 
equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigências do bem 
comum. 
 
 
§ 2º (VETADO) 
 
§ 3º As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em 
que prolatada. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
GRU = CUSTAS. 
GFIP = DEPÓSITOS RECURSAIS. 
 
TETO: 
RO: 8 mil 
RR: 16 MIL 
 
 
 
 
 
1. Sentença R$ 10.000,00 – preparo do RO. 
Acordão do RO – majoração para R$ 100.000,00. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 10 mil = R$ 200. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
Subtrai diferença de 100 pra 10. 
 
GRU RR = 2% x 90 mil = R$ 1.800. 
 
GFIP RR = R$ 16 mil. 
 
 
2. Sentença R$ 20.000,00 – preparo do RO. 
Acórdão do RO – R$ 24.000,00 para interpor RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 20 mil = R$ 400. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
Subtrai diferença de 24 pra 20. 
 
GRU RR = 2% x 4 mil = R$ 80. 
 
GFIP RR = R$ 16 mil. 
 
 
3. Sentença R$ 100.000,00 – preparo do RO. 
Acórdão do RO – R$ 1000.000,00 – preparo do RR; 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 100 mil = R$ 2.000 reais. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
Subtrai diferença de 100 pra 100. 
 
GRU RR = R$ 0. 
 
GFIP RR = R$ 16 mil. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
 
4. Sentença 8.000,00 – preparo do RO. 
Acórdão 24 mil – preparo do RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 8 mil = R$ 160. 
 
GFIP RO = 8 mil 
 
Subtrai diferença de 24 pra 8.GRU RR = 2% x 16 mil = R$ 320. 
 
GFIP RR = R$ 16 mil. 
 
 
 
5. Sentença 4 mil – preparo do RO. 
Acórdão 20 mil – preparo do RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 4 mil = R$ 80. 
 
GFIP RO = 4 mil. 
 
Subtrai diferença de 20 pra 4. 
 
GRU RR = R$ 320. 
 
GFIP RR = R$ 16 mil. 
 
 
 
6. Sentença 30 mil – preparo do RO. 
Acórdão 10 mil – preparo do RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 30 mil = R$ 600. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
GRU RR = R$ 0. 
 
GFIP RR = R$ 2 mil (diferença dos 10 mil – 8 mil já recolhidos). 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
7. Sentença 8 mil – preparo do RO. 
Acórdão 8 mil – preparo do RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 8 mil = R$ 160. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
Subtrai diferença de 8 pra 8. 
 
GRU RR = R$ 0. 
 
GFIP RR = R$ 0. 
 
 
8. Sentença 10 mil – preparo do RO. 
Trancamento do RO – preparo pro Agravo de Instrumento. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 10 mil = R$ 200. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
Agravo = 50% recurso que quer destrancar. 
 
Ex.: TETO: 
RO = 4 mil. 
RR = 8 mil. 
 
GFIP Agravo = 50% x 4 mil = 2 mil. 
 
 
9. Sentença 20 mil – preparo do RO. 
Trancamento do RO – preparo pro Agravo de Instrumento. 
Acórdão 20 mil – preparo do RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 20 mil = R$ 400. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
 
Agravo = 50% recurso que quer destrancar. 
 
GFIP Agravo = 50% x 8 mil = 4 mil. 
 
 
GRU RR = R$ 0. 
 
GFIP RR = 8.000 (20 mil - 8 mil + 4 mil). 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
10. Sentença 2 mil – preparo do RO. 
Acórdão 20 mil– preparo do RR. 
Trancamento RR – agravo de instrumento RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 2 mil = R$ 40. 
 
GFIP RO = 2 mil. 
 
 
GRU RR = 2% x 18 mil = R$ 360. 
 
GFIP RR = 16 mil (20 mil - 2 mil + 4 mil). 
 
 
Agravo = 50% recurso que quer destrancar. 
 
GFIP Agravo = 50% x 4 mil = 2 mil (pois o máximo é 20 mil –>16 mil + 2 mil). 
 
 
 
 
TRABALHO 
 
 
1) Sentença 30 mil – preparo do RO. 
Trancamento do RO – agravo de instrumento RO. 
Destrancamento. 
Acórdão RO 30 mil – preparo RR. 
Trancamento RR – agravo de instrumento RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 30 mil = R$ 600,00. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
 
GFIP Agravo RO = 50% x 8 mil = 4 mil. 
 
 
GRU RR = 2% x 0 = R$ 0. 
 
GFIP RR = 16 mil. 
 
 
GFIP Agravo = R$ 2 mil. 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
2) Sentença 50 mil – preparo do RO. 
Acórdão 20 mil – preparo RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 50 mil = R$ 1.000. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
 
GRU RR = R$ 0. 
 
GFIP RR = 12 mil. 
 
 
 
3) Sentença 40 mil – preparo do RO. 
Acórdão 30 mil – preparo RR. 
Trancamento – agravo de instrumento RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 40 mil = R$ 800,00. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
 
GRU RR = R$ 0. 
 
GFIP RR = 16 mil. 
 
 
GFIP Agravo RR = 50% x 16 = 8 mil (teto) = R$ 6 mil. 
 
 
 
4) Sentença 5 mil – preparo do RO. 
Acórdão 20 mil – preparo RR. 
Trancamento – agravo de instrumento RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 5 mil = R$ 100,00. 
 
GFIP RO = 5 mil. 
 
 
GRU RR = 2% x 15 = R$ 300,00. 
 
GFIP RR = 15 mil. 
 
 
GFIP Agravo RR = R$ 0 (20 mil – 15 mil – 5 mil). 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
5) Sentença 30 mil – preparo do RO. 
Trancamento – agravo de instrumento RO. 
Acórdão 40 mil – preparo RR. 
Trancamento – agravo de instrumento RR. 
 
GRU RO (Custas) 2% sobre 30 mil = R$ 600,00. 
 
GFIP RO = 8 mil. 
 
GFIP Agravo RO = 50% x 8 mil = 4 mil. 
 
GRU RR = 2% x 10 mil = R$ 200,00. 
 
GFIP RR = 16 mil. 
 
GFIP Agravo RR = 50% x 16 = 8 mil (teto) = R$ 8 mil. 
 
 
 
 Multa (condenação) por embargos protelatórios: 
 
É recolhida, de forma autônoma, por meio da guia GFIP (tendo em vista que é 
revertida em prol da parte). 
 
 
 
 
RECURSOS EM ESPÉCIE 
 
1. RECURSO ORDINÁRIO 
 
Art. 895 CLT - Cabe recurso ordinário para a instância superior: 
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no 
prazo de 8 (oito) dias; e 
 
Sentença proferida pelo juiz do trabalho (dissídio individual) (a quo) ----> TRT 
(ad quem). 
 
 Decisões definitivas = com resolução de mérito. 
 
 Decisões terminativas = sem resolução de mérito. 
 
 
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais 
Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 
8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios 
coletivos. 
 
Decisão proferida pelo TRT (dissídio individual ou coletivo) (a quo) ----> TST 
(ad quem). 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
- Prazo de interposição = 8 dias. Contrarrazões = 8 dias. 
 
 
- É sujeito ao preparo. Exceto para o beneficiário da justiça gratuita. 
 
-- Totalmente improcedente ao autor = e não for beneficiário de justiça 
gratuita = somente GRU, não junta GFIP. 
 
-- Quem recolherá GRU e GFIP = empregador (pois o réu deve fazer a 
garantia futura da execução). 
 
-- Sucumbência recíproca = custas = empregador. 
 
 
 
§ 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o 
recurso ordinário: 
 
Difere do procedimento ordinário. 
 
I - (VETADO). 
 
II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, 
devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a 
Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta 
para julgamento, sem revisor; 
 
Não há revisor no procedimento sumaríssimo. Somente relator. 
 
III - terá parecer oral do representante do Ministério Público 
presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o 
parecer, com registro na certidão; 
 
Se houver necessidade de parecer do MP = deverá ser oral. 
 
IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, 
com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das 
razões de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada 
pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando 
tal circunstância, servirá de acórdão. 
 
 
§ 2º Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar 
Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos das 
sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento 
sumaríssimo. 
 
No Paraná não há essa divisão. 
 
 
 
- Efeito do RO = via de regra, somente devolutivo. 
 
Para obter o efeito suspensivo = processo cautelar. 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
Equivale, no processo civil, à Apelação. 
 
 
- Comporta adesividade. 
 
É possível interpor recurso ordinário adesivo. 
 
Não há previsão na CLT. Mas aplica-se subsidiariamente o CPC. 
 
 
 
 
 
 
2. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
Art. 897-A. 
 
- Não está sujeito a preparo. 
 
- Opostos = 5 dias. 
 
Art. 897-A CLT. Caberão embargos de declaração da sentença ou 
acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na 
primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, 
registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos 
casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no 
exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. 
 
Manifesto erro de pressuposto externo (objetivo / extrínseco) = diz respeito ao 
processo = tempestividade, preparo, adequação, etc. = embargos. 
 
Obs.: pressuposto interno = diz respeito às partes (legitimidade, etc.) = agravo. 
 
 
§ 1º Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a 
requerimento de qualquer das partes. 
 
Não precisa ser através de embargos, e sim por simples petição. 
 
 
§ 2º Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração 
somente poderá ocorrer em virtude da correção de vício na decisão 
embargada e desde que ouvida a parte contrária,no prazo de 5 
(cinco) dias. 
 
Via de regra, embargos de declaração não tem contrarrazões. 
 
Mas se o juiz vislumbrar que poderá modificar a decisão (art. 897-A) = deve 
intimar a outra parte para se manifestar nos autos. 
 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
 
 
 9º PERÍODO 
 
§ 3º Os embargos de declaração interrompem o prazo para 
interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo 
quando intempestivos, irregular a representação da parte ou ausente 
a sua assinatura. 
 
 
 
TRABALHO: 
 
Citar teoria geral - pressupostos objetivos e subjetivos e caracterização no 
processo do trabalho. 
 
 
 
 
REVISÃO:

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